Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

22| Meu Nome é Problema

Os olhos castanhos da garota pálida de cabelos curtos seguiam o ponteiro do relógio pendurado na parede do Wonder's. Não esperava a hora de sair daquele lugar. Terminou de passar o pano com cheiro de lavanda sobre as mesas enquanto sem interesse algum escutava a conversa de um homem ao seu lado.

O sininho na porta chacoalhou, ela revirou os olhos jogando o pano agora encardido dentro do balde de metal cheio de água. O lugar estava muito vazio para um final de semana. Talvez todos estivessem sentados felizes em suas mesas conversando sobre onde passariam a próxima viagem em família.

Ergueu a sobrancelha para ver quem faria os pedidos. E para sua completa surpresa, quem entrou foi ali foi uma pessoa conhecida. Alison vasculhou em sua mente em busca de nomes.

Carlos? Clyde...não! Caleb! O cara do clube de lacrosse. Os cachos escuros de seu cabelo brilhava sob a luz que entrava das grandes janelas, ele tinha um braço pousado casualmente sobre os ombros de uma ruiva bonita e com um corpo magnífico. Ele namorava!

Alison apertou os lábios observando-os se sentarem nas cadeiras. Como ele teve coragem de ficar flertando com ela naquele dia? Será que não tinha exceção alguma entre os homens? E eles eram todos iguais? Alison tinha pensando por um momento que o sorriso dele era verdadeiro.

Agarrando o bloco de folhas encima do balcão e um lápis, Alison andou até a mesa onde estava Caleb e namorada dele.

— O que vão querer? — Perguntou com os olhos no bloco de folhas. Não iria ficar com rodeios e toda aquela modéstia ridícula de boa tarde.

Caleb ergueu os olhos ao reconhecer a voz que lhe deu um sermão sobre uso de toalhas. Devagar, ele deslizou o seu braço dos ombros de Dana.

— Duas panquecas com xarope de bordo e um mikshake de baunilha — Dana arrumou a longa franja ruiva de seus cabelos encaracolados.

— E você? — Alison perguntou um tanto irritada pelo olhar dele. Como tinha coragem? A namorada estava ao seu lado!

— O que tem no cardápio? — Caleb passou o dedo indicador pelo queixo fingindo estar pensando — Não sou muito bom com escolhas.

— Está brincando? — Alison gritou, apertando o bloco de folhas — Isso aqui não é um jogo. Alias, ninguém é um jogo. — Os dois se encararam.

— Não foi a minha intenção ser indiscreto. Quero uma porção de batatas fritas e um suco de pêssego!

Alison anotou rapidamente os pedidos e foi para a cozinha, onde entregaria a folha para o garoto magro de óculos.

Caleb inclinou o pescoço e aproveitou a oportunidade para passear os olhos pelo corpo magro da garota de cabelo curto, que vestia uma calça apertada e avental.

— Novos pedidos! — Alison amassou a folha e jogou como uma bolinha para o garoto esquisito de óculos.

                           ♡(•ө•)♡

Sentada na rampa para deficientes no estacionamento com um cigarro aceso entre os lábios ressecados, Alison deu uma olhada para o céu, afastou com a ponta da bota o resto de neve do chão e soltou a fumaça lentamente.

O rímel que tinha passado de manhã, agora era apenas um borrão abaixo de seus olhos. Ouve uma época em que o cigarro era o menor dos problemas.

Ela olhou para a mochila cheia de pílulas de anfetamina perto de seus pés e soltou um suspiro. Sentiu que deveria devolver toda essa droga e seguir com o trabalho no wonder's.

Estaria ganhando dinheiro honesto e não iria para a cadeia por besteira. Pois dessa vez a policia não seria benevolente e a iria jogar direto na penitenciária juvenil.

— Oi, garota das toalhas. — A voz de tom casual de Caleb, sussurrou acima da cabeça dela.

Ela apertou a mandíbula jogando o cigarro no chão o pisoteando com a bota para apagar a brasa. O que esse cretino queria agora? Ergueu os olhos e não encontrou a ruiva ao lado dele. Caleb tinha com as mãos enfiadas no bolso do short jeans, que deixava sua canela com pelos escuros a mostra.

O pensamento de que ele a deixou em casa só para vir da encima de outra, passa por sua mente e isso lhe causa um gosto ruim na boca. Ela agarrou a mochila se levantando. Caleb franziu as sobrancelhas assim que a viu lhe dar as costas com a mochila sobre os ombros.

— Não vai me responder? — Gritou ele, se apressando para alcança-la.

Alison revirou os olhos puxando o capuz para cobrir a cabeça. Como ele soube o horário de sua saída? O esquisito deve ter lhe contado. Ela faz uma anotação mental de encurrala-lo na próxima vez. Escutou os passos do garoto a seguindo e mordeu os lábios com um suspiro pesado.

— Sabe, você deve ser incansável, por que trabalhar em dois empregos em plena a adolescência é algo admirável —Ele abriu um sorriso — Eu ainda quero saber o seu nome! O que acha de me passar o seu numero?

Num movimento involuntário ela se virou com uma das mãos erguidas e lhe deu um tapa no rosto. A ação foi tão rápida que Caleb não teve tempo de processar o que acabou de ocorrer.

— Eu previa isso — Ele endireitou o pescoço enquanto passava a mão por cima da bochecha. — Costumo ser persistente, amor.  — Ele a olhou.

— Vai se foder — Ela disse erguendo o dedo do meio. Caleb cruzou os braços sem tirar os olhos da silhueta magra que corria para longe de sua vista.

Seria ela o seu primeiro desafio na nova cidadezinha?

                          ♡(•ө•)♡

Ela correu pelas estradas cheias de buracos até que chegou no bar moon house, um lugar asqueroso mais que animava as noites ardentes do lado sul. Com muita bebida, droga e uma boa música.

Ao entrar, Alison sentiu cheiro um cheiro de hortelã misturado com a música Off to the races. Uma garota vestida com saia curta e um sutiã de franjinha se enroscava de maneira sensual numa barra postada no chão ao ritmo da música.

— Venho para a entrevista? — Uma mulher negra com cabelos pintados de rosa perguntou apoiada sobre o balcão de bebidas.

Alison deixou de observar a garota no pole dance sensual para direcionar os olhos para a mulher. Os motoqueiros bateram palma e gritaram elogios para a dançarina.

— Não, eu quero falar com o Caputo. Ele está? — Respondeu, passando as mãos pelo rosto pálido.

— Nesse momento, acredito que ele esteja numa reunião — A mulher a olhou de cima para baixo.

— É importante! — Alison ergueu as sobrancelhas.

— Certo! — Discou o número para avisa-lo da chegada. Segundos depois recoloca-o no gancho — Pode entrar.

Alison seguiu um corredor estreito, a música ia ficando cada vez mais baixa a medida que ela ia se aproximando de uma porta de madeira. Ela abriu-a, interrompendo a conversa de quatro homens tatuados.

Caputo se ergueu da mesa apagando seu cigarro no cinzeiro. Alison fechou a porta e ouviu os homens falarem de sua presença ali.

— Venho para a entrevista? — Caputo abriu um sorriso, se aproximando do corpo dela. — Se colocasse uma roupa indecente ganharia muito dinheiro.

— Não! — Alison retirou a mochila do ombro a pousando sobre a mesa. — É, eu não posso mais vende-las. — Jogou o pacote de pílulas de anfetaminas sobre a mesa.

Ele levantou as sobrancelhas e Alison reparou na tatuagem que havia acima de seus olhos castanhos. Fez um gesto com as mãos.

— Esse não foi o combinado!

— Eu só quero devolver tudo.

Ele balançou a cabeça encurralando-a na parede. Alison percebeu que agora estava começando a ficar com medo. Caputo agarrou o pescoço de Alison com uma das mãos. E ela mexeu a cabeça para tentar escapar.

— Seu amiguinho Isaac vai adorar receber uma visita nossa. — Caputo apertou os lábios, apertando Alison contra a parede. Os homens logo atrás apenas observavam a cena. Como se ela fosse uma traidora.

— Ele não tem nada haver com isso.
— Sussurrou Alison, fazendo uma careta. — Ele nem sabe que eu peguei drogas com você! Não toque nele.

De repente as mãos dele estão em seu pescoço, apertando fortemente a sua garganta, deixando-a erguida do chão. Alison sentiu o coração bater forte no peito e as mãos suarem frio.

— Você...está...me...machucando.

— O que te fez mudar de ideia, sua puta? — Ele gritou cuspindo salivas no rosto dela.

Alison sentia que iria desmaiar a qualquer momento. Abriu a boca para falar mas não conseguiu pronunciar nenhuma palavra. Apenas tentava sem sucesso empurra-lo para longe.

— Senhor, acho melhor solta-la. Não queremos a polícia aqui. — Um dos homens se comoveu pelo desespero da garota.

Caputo a soltou, fazendo o corpo dela cair sentado no chão. Alison colocou a mão envolta do pescoço vermelho e tentou se levantar, mas de primeira não conseguiu.

— Fale, sua vadia! — Ele gritou.

— Eu não...não quero mais problemas com a policia — Sentia dificuldade em pronunciar as palavras. Massageou a garganta com cuidado. —  Eu estou fazendo trabalhos comunitários. Não vendi nada. Está tudo ai. Juro que não usei nada!

— Você acha que é só entrar e me dizer esse tanto de merda? — Ele se agachou na frente dela com as mãos na coxa — Não! Eu já tinha prometido ao meu chefe o dinheiro. — Ergueu a mão e tocou com os dedos o rosto de Alison. — Mas e agora? O que vou fazer? Eu preciso do dinheiro.

— Eu não sei. Isso não é problema meu!

— Não é problema seu? — Ele riu, descendo a mão para seus ombros. — Mas é claro que é. Você vai me dar a porra do dinheiro.

— Eu não tenho dinheiro — Disse ela, entre os dentes — Não recebo nada pelo que trabalho.

— Revista a mochila dela — Caputo se ergueu jogando uma cusparada no chão. — Não acredito nessa vadia.

Os homens rapidamente revistam a mochila dela, jogando as coisas no chão como se não tivesse nenhuma importância. A pulseira que Verônica lhe deu caiu sobre os outros pertences e a garota fechou os olhos frustrados.

— Olha o que temos aqui! — Caputo pegou a pulseira como um troféu em suas mãos — Quanto vale? Dois mil? Cinco mil? Dez mil? — Ele sorriu.

— É um presente da minha mãe. Ela me mataria se eu perdesse. — Gritou Alison, fazendo força para se erguer.

— Isso não é problema meu! — Ele repetiu suas palavras, colocando a pulseira no bolso.

                          ♡(•ө•)♡

Alison encarou a casa de dois andares com enormes vidraças, varandas e um lindo jardim.Aquela não parecia a sua casa. Ela enxugou o rosto molhado de lágrimas e entrou para dentro.

Alison andou desanimada e devagar até as escadas, sentindo um aperto vazio no peito. Hoje chorou e não sentiu vergonha ou medo. Só sentiu que queria ser ela mesma. Sem pais que traem, drogas e traficantes.

Verônica apareceu na sala usando um vestido cinza e terminando de colocar os brincos de diamante nas orelhas. Seu sorriso alegre se desmanchou ao ver a expressão triste da filha.

— Meu amor, o que aconteceu? — Ela perguntou calmamente.

Alison observou o belo rosto da mãe. Uma mulher linda e inteligente, com um gosto maravilhoso para músicas e flores. Seu pai era um monstro por trai-la. E se sentia ainda pior por está acobertando-o.

— Cadê o Darren? — Ela engoliu em seco.

— Ainda está no escritório — A mãe piscou os cílios claros — Eu estava lhe esperando para dizer que vamos a um restaurante. Está tudo bem querida?

— Se divirta, mãe — Alison sussurrou, lançando um fraco sorriso.

Verônica observou a filha subindo as escadas. Ela não estava bem, mas suas chances de tentar se aproximar já haviam se esgotado. O que aconteceu para ela mudar tanto? Não era mais aquela garotinha alegre.

Alison fechou a porta e desligou o abajur ao lado de sua cama. Se deitou sobre os lençóis apertando os olhos enquanto sentia as lágrimas quentes descerem de seus olhos, escorrerem por suas bochechas e molharem o travesseiro.

Encolheu as pernas em posição fetal e chorou como jamais chorou. Escutou seu celular tocar e o agarrou do bolso para olhar a tela. Enxugou o rosto com as costas das mãos e atendeu.

— Acho que precisamos conversar, certo? — Era Jessie do outro lado da linha.

— Sim! — Respondeu Alison, se virando de barriga para cima. Seus olhos encararam o teto escuro.

— Sim — Claire gritou de felicidade, parecia estar mexendo com alguma coisa perto do telefone. — Ah, vocês nem imaginam o que descobri!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro