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Capítulo 4 - Sem Saída

Renan Barreto e Roberto Montez passaram a noite em claro acompanhando o movimento dos dois garotos.

Roberto estava sem paciência queria ir lá e arrastar os dois moleques pela orelha e exigir respostas, mas Renan disse que eles poderiam levar eles a alguma informação importante.

Eles acompanhavam a localização graças ao GPS do celular do filho do policial da bope.

— Que tipo de informação importante você acha que vão dar aquele moleque? — perguntou Roberto Montez irritado.

— Kleber Viera deixou o chefe do morro tão irritado a ponto de fuzilar seu braço direito no rosto! Eles destruíram a casa dele, reviraram as malas. É óbvio que Kleber tinha algo muito valioso para o chefe do morro. — disse Renan sério — Ele fechou as escolas dentro da comunidade a procura desse garoto. E se ele não voltou para casa é esperto o suficiente para saber que ele está correndo perigoso. E se ele sabe que está correndo perigo...

Roberto torceu o nariz. — É porque tem algo a esconder.

— Não só da gente, mas também como dos traficantes. — disse Renan — Ele tá acuado. Não tem para onde ir... Se o Nicolas nos ajudasse a trazê-lo para o nosso lado...

— O Nicolas o ajudou a fugir. Sabemos o lado que ele esta. — respondeu Roberto claramente irritado e se virou para um dos policiais do departamento — Quero saber pra quem eles ligaram. Já identificaram?

— Estamos trabalhando nisso senhor. — respondeu um dos policiais e começou a apressar os outros.

Depois de algumas horas um policial voltou com uma pasta e entregou ao policial da bope.
Na pasta estava a última ligação por escrito. E a foto anexada do dono do outro celular.

Era uma mulher. De pele negra clara, cabelos ondulados e castanhos escuros, alta e esbelta.
Se chama Olívia Vieira.

A ligação estava toda transcrita no papel.

Olívia Vieira — Alô?

Augusto Viera — Mãe?! Mãe, você está bem? Onde você tá?

Olívia Vieira — Eu que pergunto garoto! Você desapareceu! Quer me matar?

Augusto Vieira — Onde a senhora está?

Olívia Vieira — Tô no hospital...

Augusto Vieira — Eles te machucaram?

Olívia Vieira — O que? Não filho. Só sentir umas contrações... Alarme falso... Você vai me explicar o que está acontecendo?

Augusto Vieira — A senhora não pode voltar pra casa. Meu pai fez uma grande merda e agora tá morto...

Olívia — Ai meu Deus!

Augusto Vieira — Se voltar eles vão machucar a senhora. Se afasta do morro, mãe.

Olívia Vieira — Tudo bem. Onde você está? Eu vou te buscar e a gente pega os meus trocados no banco e alugar uma quitinete, sei lá.

Augusto Vieira — Não dá...Tô fugindo da polícia.

Olívia Vieira — Augusto...

Augusto Vieira — Eu tô bem. Só vá para o mais longe possível. Por favor mãe.

Olívia Vieira — Eu vou. Mas assim que arrumar um lugar pra gente você vai me esclarecer toda essa história.

Augusto Vieira — Tá bom. Eu te amo mãe.

Olívia Vieira — Também te amo meu amor. Eu te imploro, toma cuidado.

— Já temos a localização dessa mulher? — perguntou Roberto Montez.

— Estamos trabalhando nisso senhor. — respondeu um dos agentes.
— Então trabalhe mais rápido! — rugiu o policial da bope.
— Calma Roberto! — disse Renan o encarando.

— Calma? — o capitão da bope se virou nervoso para policial civil — Meu filho está por ai, correndo perigo e você quer que eu fique calmo?

— Estamos com eles na mira. — disse Renan — Escuta, se você não pode agir profissionalmente nesse caso já que o seu filho...

— Não ouse terminar. — disse Roberto impaciente — Vou beber café. — ele deixou a sala.

***
Augusto

Na manhã seguinte fomos despertados pelos sem-teto para o café da mãe.
Uma igreja próxima distribua pão e café com leite para todos os moradores de rua.

Após pegarmos nossa refeição matinal nós nos sentamos no banco da praça.

— E ai? Qual é o nosso próximo passo? — me perguntou de boca cheia.

Tentei ignorar a nojeira do meu amigo, mastiguei e engoli o pão. — Você disse que estava gostando dessa vida de fora da lei, não é?— perguntei.

Nicolas parou de beber seu café e me encarou de testa franzida.
— Vamos invadir um cemitério e roubar um caixão. — informei.

— Como é que é?— Questionou ele.

— Precismos recuperar o dinheiro e virar o jogo. — dei um gole no café e me levantei — Vamos precisar de pás e algo para cobrir o rosto. Apesar irmos a noite não podemos dar bobeira.

— A noite?! — questionou Nicolas — Você realmente enlouqueceu.

— Você quer furtar um cemitério de dia?— zombei

— É loucura. — insistiu Nicolas — Como o dinheiro vai nos ajudar?

— O dinheiro é tudo que eles querem. E eles vão me perseguir para encontra-lo.

— E achar com você não é pior? — questionou Nicolas
E esse questionamento iluminou a minha cabeça! — Você é um gênio! — disse com um grande sorriso.

— anh?

— Você tem razão. Eles não podem encontrar o dinheiro comigo. Seria entregar pra eles de bandeja.

— Dã. — concordou Nicolas.
— É por isso que vai ficar com você. Você vai guardar esse dinheiro pra mim.
— O que?— questionou Nicolas surpreso.

— Sim! E eu vou voltar para o morro, como se não soubesse de nada a procura da minha mãe. E então eles vão me encontrar e perguntar do dinheiro. Dai eu conto toda a história, que fui fazer a entrega, fui preso. Dai eu finjo que não sei que meu pai está morto. Se eles perguntarem do dinheiro vou dizer que não sei de nada, só que meu pai veio com um papo estranho de recomeço e que voltaria hoje a noite para buscar minha mãe e eu.

— Acha que eles vão acreditar?

— Eu sou bom em manter a boca fechada. Eles podem tentar arrancar mais coisas de mim, mas...

— Não. — Nicolas me interrompeu — Você não vai se arriscar assim.

— Nicolas...

— NÃO! — gritou ele me fazendo arregalar os olhos — Escuta, eu não desafiei o meu pai para deixar você voltar para aquele morro e levar tiro!

— E o que você pretende fazer? — questionei — Viver fugindo?

Nicolas se sentou de novo — Sei lá cara. Você nunca viu filmes de ação. Podemos propor um troca. Metade pra ele e metade pra você. Assim você e sua mãe saem do morro.

Eu comecei a gargalhar.

— Você quer negociar com traficantes? — eu me ajeitei ainda rindo — Você é mais ingênuo do que eu pensava. Nick, isso aqui não é um filme de ação. Eles vão nos matar e pegar todo o dinheiro. Não há negócios com traficantes a não ser que você seja um deles com tanto poder de fogo.

— Que escolha nós temos então?

— Ou dizer o paradeiro do dinheiro e eles voltam me escravizar e me fazer pagar todas as dividas do meu pai. Ou a gente pega o dinheiro e se manda.

— Suponho que a segunda opção também está fora de cogitação. Você não vai a lugar nenhum sem sua mãe. E você sabe que eles provavelmente estão de olho nela, esperando você aparecer.

— Eu sei. — disse ficando desanimado — Legal, não temos opções.

— Temos sim.— Respondeu Nick me encarando e eu logo entendi do que ele falava.

— Seu pai me odeia. — disse o encarando — Deu para ver nos olhos dele.

— Meu pai te odeia e quer me matar. Nenhum de nós está bem na fita dele, mas é a nossa única e última esperança. — disse Nicolas me encarando.

Respirei fundo jogando a cabeça para trás. — Vamos pegar o dinheiro e depois a gente pensa em algo, ok?

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