2° Temp. Cap. 53 - Imagina dois
Os bebês vão se parecer mais com a Mia, ok!
Minha homenagem a ela..
Brunna POV
Foi muito difícil perder meu pai, minha mãe está visivelmente abalada, mas aos poucos nossas vidas estão entrando nos eixos novamente. Eu estava entrando no período final da gravidez, segundo a médica eu não passaria dos oito meses, meus bebês estavam loucos para sair e estava simplesmente imensa, minha barriga estava enorme, minha pele não tinha mais pra onde esticar, eu já havia entrado no oitavo mês e o parto estava marcado pra daqui duas semanas e meia, eu queria que fosse parto normal mas ia depender se meus filhos continuassem na posição que estão e se eu teria forças pra isso.
-Ai amor... Olha o meu tamanho - choraminguei na frente do espelho
-Mamãe, você está simplesmente maravilhosa, para com isso - Lorenzo falou
Estava Lorenzo, Jasmine e Ludmilla deitados na minha cama, todos esparramados na minha cama com seus celulares em mãos.
-Isso mesmo, ficam ai dando atenção pra outras pessoas enquanto eu to aqui imensa de gorda e triste e agora sem atenção... - resmunguei baixinho
-Eu estou te ouvindo meu amor - Ludmilla falou rindo
-Amoor... - choraminguei - Pior que a gente nem pode transar pra eu aliviar essa tensão toda - Falei me virando de frente pra Ludmilla na cama5
Eu usava apenas um shortinho de seda preto e um sutiã de renda também na cor preta. Ludmilla segurou o riso no momento em que eu Falei e Lorenzo e Jasmine gritaram juntos "eeewww"8
-Mamãe, a gente está aqui! - Lorenzo falou como se eu tivesse acabado de falar uma coisa absurda3
-E daí? Você transa também! - retruquei
-Eu não! - Jasmine respondeu baixinho
-E NEM VAI! - Ludmilla falou dando um tapinha na cabeça dela20
-Ai mama! Vou sim! - se levantou da cama e veio na minha direção e Ludmilla tacou uma almofada nela
Jasmine sempre que parava perto de mim colocava a mão na minha barriga e ficava acariciando, os bebês ficam inquietos quando escutam a voz dela e sentem os carinhos.
-VAMOS TODO MUNDO PRO SEU QUARTO! - Ludmilla se levantou da cama batendo palma expulsando nossos filhos do quarto
Ela foi até a porta e fechou e veio andando na minha direção com um sorrisinho que se eu pudesse transar eu teria certeza que ela iria me devorar. Ludmilla me abraçou por trás e eu senti seu pau um tanto quanto duro, rebolei me esfregando mais nela e senti minha intimidade se contrair contra o nada.
-Hey, isso é covardia, eu não posso transar - Falei jogando minha cabeça para trás e Ludmilla me apertando no corpo dela
-A médica falou que a gente não podia sexo com penetração, mas não disse nada sobre eu te chupar - Ludmilla sussurrou no meu ouvido
-Amor, eu não posso é gozar.. - resmunguei e Ludmilla bufou no meu ouvido me soltando e se jogando na cama de barriga pra cima7
Fiquei com um pouco de dó dela, já tinha mais de três semanas que não fazíamos nada a pedido da médica e nem sabíamos quando íamos voltar a fazer pois não sabia se ia ser parto normal ou cesariana. Fui até ela na cama e me sentei em cima do seu quadril fazendo um biquinho, Ludmilla passou as mãos na minha coxa cegamente, ela estava de olhos fechados.
-Ela disse que eu não podia gozar, mas não falou nada sobre você...7
-Se você não vai eu não vou fazer, é injusto só eu gozar - Ela falou e levantou o troco ficando apoiada pelos braços já que ela não conseguia sentar comigo em seu colo por causa da minha barriga.8
Acabou que fomos ver um filme e eu dormi na metade dele e acordei no dia seguinte, Ludmilla estava deitada atrás de mim me abraçando de conchinha com a mão em cima do meu umbigo, senti uma dorzinha e fechei os olhos respirando fundo, não eu não podia ter eles agora, não estava na hora ainda, a minha médica disse que seria daqui duas semanas, eu havia acabado de entrar no oitavo mês, era muito cedo. Respirei fundo e passei a mão onde eu sentia a dor e conversava mentalmente com meus filhos ali dentro pra eles ficarem quietinhos.3
Quando abri meus olhos, percebi que eu tremia muito, eu estava nervosa e com medo, a dor não tinha passado mas ela não era insuportável. Tentei ignorar e me levantei devagar, fui até o banheiro, liguei a banheira e me sentei dentro dela, os bebês gostavam quando eu entrava na água assim. A dor aos poucos foi amenizando e relaxei tanto na água quentinha que cochilei e acordei com Ludmilla beijando meu pescoço.
-Oi amor.. Acordei e você não estava na cama - percebi uma preocupação na voz dela, ainda era cedo e eu já estava de pé, uma coisa rara, ainda mais na banheira
-É, acordei cedo e perdi o sono, estava com muito calor e decidi entrar aqui - Falei e ela me deu um selinho, acho que não engoliu minha desculpa.2
Ludmilla tirou a roupa e entrou comigo na banheira, ela sentou atrás de mim e eu me apoiei no peito dela com a cabeça encostada no ombro forte e as mãos da morena ficaram fazendo um carinho bem onde eu sentia dor minutos antes, será que Ludmilla sabia? Não era possível, tudo bem que eu e Ludmilla tínhamos uma conexão do caralho, mas será possível que ela sabia que eu não estava bem?1
Deixei meus pensamentos pra lá e relaxei no colo de Ludmilla enquanto ela me fazia carinho, fiquei bastante sonolenta novamente e acordei com uma fincada um pouco mais forte que foi inevitável eu não soltar um "ai" pelo susto que eu havia tomado.3
-Hey... Que foi? - Ludmilla perguntou preocupada
-Estou sentindo umas dorzinhas.. Mas não é nada demais - Falei tentando passar tranquilidade pra minha esposa
Nos levantamos e fomos descer pra tomar café da manhã, Ludmilla me fez ligar pra Dr Leila pra saber se estava tudo bem e a médica ficou de vir até minha casa me examinar, comi umas frutas e tomei um copo de suco, meus filhos já tinham saído pra escola, agora eles iam de ônibus, já estavam bem grandinhos para ficar levando e buscando.
Em alguns minutos fui avisada pelo porteiro do condomínio que minha médica estava lá fora, ela tinha acesso fácil aqui dentro já que tinha mais de um paciente que mora no mesmo condomínio que eu, mas a gente sempre foi avisado de quando ela estava entrando.
Ludmilla abriu a porta e ela entrou com uma bolsa grande em mãos que deveria ser alguns equipamentos que ela usa. Nos cumprimentamos e sentei no sofá, a médica ligou o notebook e conectou um aparelho nele, não entendi nada como sempre e ela me olhou dando um sorrisinho.
-Vamos entrar em trabalho de parto agora.. - falou e senti meu coração acelerar14
Ludmilla correu e encheu a banheira do nosso quarto, eu subi as escadas e Leila passou algumas coisas na minha barriga e fez uma "leve massagem" e as dores simplesmente foram aumentando, entrei na banheira usando apenas um top, Ludmilla saiu de casa correndo e buscou seus pais e minha mãe, ligou pra Juliana que agora estava morando com minha mãe e a avisou que eu estava entrando em trabalho de parto.
Minha mãe assim que chegou sentou ao meu lado do lado de fora da banheira e eu sentindo dores que eu simplesmente não conseguia ficar parada, Leila ficou em pé no canto do banheiro me olhando e me orientando nas posições que facilitariam, ninguém falava nada pra me deixar um pouco mais confortável com a situação.
-Amor, coloca uma música, por favor.. - pedi com a voz baixinha
Ludmilla pegou a caixinha de música do Lorenzo e colocou no banheiro, "Que música você quer?" perguntou enquanto conectava o celular.
-Qualquer coisa - respondi12
Ela colocou uma música que eu estava ouvindo muito ultimamente, Fix You do Coldplay, os primeiros acordes foram tomando conta do ambiente, ela colocou baixinho mas o suficiente pra que eu possa fechar os olhos e tentar relaxar um pouco. Horas foram passado, as dores começaram a ser intensas e contínuas, já eram 2 horas da tarde, tinha mais ou menos 5 horas que eu estava ali em trabalho de parto, eu fui deitar na cama umas 4 vezes, Ludmilla não saiu de perto de mim hora nenhuma, 2 enfermeiras chegaram no local a pedido da Dr Leila, tudo estava pronto para receber meus gêmeos, eu sentia que não ia ter forças pra aguentar, era tanta dor.
-Brunna, você já tem dilatação suficiente, vamos começar a forçar a saída deles, ok? - Leila conversou comigo, eu estava agachada na cama.
Me levantei e fui novamente para a banheira, Ludmilla começou a fazer uma massagem de leve nos meus ombros, ouvi a voz do Lorenzo se aproximar e ele parou na porta do banheiro.
-Oi mamãe.. - falou carinhoso me deixando um beijo na testa
Senti minhas forças serem renovadas no mesmo momento em que tinha ele e Jasmine ali comigo. Jasmine sentou na beirada da banheira também e eu segurei a mão dela, comecei a fazer exercícios de respiração e Leila foi me guiando aos poucos, minutos se passaram e a dor aumentava, eu suava, chorava.
-Brunna, agora preciso que você faça força para empurrá-los, não grite pois enfraquece, apenas força e respira fundo - Leila estava agora de pé dentro da banheira segurando minhas pernas abertas
Respirei fundo e senti um beijo no topo da minha cabeça, era Ludmilla que estava sentada atrás de mim, respirei fundo pela segunda vez pra pegar fôlego e forcei o máximo que conseguia.
-Isso... ótimo, continua assim - Leila falou
Forcei mais um pouco e a médica me encorajou mais, sentia uma dor fora do normal que parecia que estava me rasgando por dentro.
-Isso, já estou vendo uma cabeça aqui, vamos mamãe! - A médica falou animada
Olhei pra Ludmilla me sentindo um pouco tonta pela força exagerada e vi aquele sorriso lindo dela que me deu tanta força, respirei fundo e forcei novamente, uma enfermeira ficou do lado de fora com uma toalha em mãos esperando pelo primeiro bebê. Forcei mais uma vez e escutei as vozes ao meu redor comemorar a chegada do primeiro.
-É o menino!! - Dr Leila falou animada, ela sabia diferenciar os bebês pelo peso deles e estatura, a menina seria bem menor que o menino segundo a médica
Comecei a sentir muita dor e Leila me apressou a forçar rápido a saída da menina, que em menos de 2 minutos estava nos meus braços, ela realmente era menor que o menino, seu choro forte fez meus olhos se encherem de lágrimas, todo mundo ao meu redor querendo ver ela, nossa princesa tão esperada. Quando o pessoal saiu de cima de mim percebi Jasmine com o menino no colo enrolado em um pano, ele estava calminho no colo dela, não aguentei segurar o choro, minha menina mais velha que era tão ciumenta ali carregando meu segundo filho homem nos braços.
-Ele é tão lindo mamãe! - ela falou baixinho se aproximando de mim1
Leila me tirou de dentro da banheira, fez os procedimentos finais e todos saíram do banheiro pra que eu pudesse tomar um banho já que estava toda suada pelas horas cansativas de dor. Ludmilla me ajudo a tomar banho, eu não sentia muita dor quanto era sentida depois de uma cesariana, estava apenas dolorida. Sai do banheiro andando enrolada no roupão e sentei na cama onde tinha dois esfomeados me esperando.
Ludmilla veio com a menina nos braços, ela estava com uma carinha tão feliz, Ludmilla entregou ela nos meus braços, a menina chorava forte com fome, tirei meu seio de dentro do roupão e levei na boquinha dela, no início a garotinha teve dificuldades em pegar o seio, mas logo depois ela mamava forte.
-Porque nossos filhos nascem tão cabeludos? - Ludmilla perguntou sorridente27
-Não sei.. - respondi rindo
-Ei filha.. Qual o nome amor? - Ludmilla olhou pra mim curiosa
Eu e ela deixamos pra escolher os nomes quando os visse pela primeira vez, fizemos isso com os primeiros e fizemos agora.
-Ei Manu.. - chamei baixinho
-Manu? - Ludmilla perguntou
-Sim, eu sonhei com esse nome, Manuella - Falei passando a mão nos cabelos lisos e pretinhos dela4
Haviam colocado um macacão rosa nela, estava a coisa mais linda desse mundo, depois de amamenta-la, peguei o meu menino, eles eram tão parecidos.10
-Amor, acho que vou rabiscar o pé dele pra eu saber diferenciar quem é quem - comentei com Ludmilla e ouvi as risadinhas ao meu redor6
Por um momento eu havia esquecido que tinha tanta gente ali dentro daquele quarto, meu mundo estava ali ao meu redor, Lorenzo e Jasmine sentados na cama babando na Manu, no meu colo agora o menino, olhei pra Ludmilla e dei aquele sorriso amarelo como quem diz "Eu não tenho ideia de nome".
-Alguém tem alguma sugestão? - Ludmilla brincou e o pessoal começou a rir
-Jorge... - falei baixinho pegando na mãozinha dele que apertou forte meu dedo17
Minha mãe apenas deixou uma lágrima escorrer pelos olhos, sorri pra ela que devolveu o gesto.
-Pode? - perguntei
-Fica a vontade - falou dando um sorriso no final
-Amor..? - Olhei pra Ludmilla que apenas confirmou com a cabeça.
Então ficaria assim, meu filho herdaria o nome do meu pai, minutos depois de mamar e eles ficarem bem calmos o pessoal me deu um pouco de espaço levando os bebês para o quarto ao lado que seria deles por enquanto.
Eu fiquei tão cansada que acabei pegando no sono sentada na cama, acordei com Ludmilla vindo com um pacotinho rosa aos berros.
-Fome já? - Falei um pouco sonolenta
-Já não! Já passou foi da hora - falou rindo
Peguei Manu no colo e coloquei ela no peito que sugava com força me fazendo até sentir dor. 40 minutos depois ela pareceu estar satisfeita e se entregou ao sono, Ludmilla deitou ela no Moisés ao meu lado e tirou uma foto dela pra mandar pras meninas que estavam longe e chegariam depois de amanhã.
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Grupo THE PIRANHAS
Ludmilla: Olha gente! Nossa princesa, a coisa mais linda dessa vida 😍
Daiane: Aahhh como eu queria estar aí pra encher eles de beijoooosss
Fernanda: Aiinnnn que lindezaaaaaaa, amor @Daiane vamos ter outra?
Patty: ahhh titia quer ver essa lindeza logooo
Lari: Oh meu Deeuusss 😍
Ludmilla: Vou tirar do Jorge tb, pera aí
Daiane: Vc sabe diferenciar eles? Estou perdida, que coisas mais lindaasssss
Fernanda: Pelo que conheço Brunna ela vai rabiscar um deles pra marcar e depois não vai mais saber quem é que ela marcou kkkkkkkkkkk
Eu: Estou vendo isso ai hein..
Daiane: KKKKKKKKKKKKKK
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Logo amamentei o Jorge e vesti um hobby cinza, desci até a cozinha e Lorenzo estava no sofá no celular.
-Mamãe, Ramana está vindo aqui, ok?
Lorenzo tinha realmente engatado um namoro com essa menina, fiquei feliz, porque pelo menos ele não fica transando com um tanto de menina e fica sossegado com uma só. Minha mãe iria ficar aqui na minha casa pra me ajudar já que no início é muito difícil com um, imagina com dois.
....
É ISSSSSS BEIJOS LINDOS.
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