Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

2° Temp. Cap. 33 - Aos poucos

Boa Leitura.

Ludmilla POV

A noite chegou a chegar, talvez pelo meu nervosismo de sair pra jantar com Brunna, eu tomei meu banho passei meu melhor perfume. Vesti uma calça jeans, uma camisa com um blazer azul por cima.

Sai de casa era 19:50, chegaria a tempo certinho, as 20 horas em ponto buzinei na porta e desci do carro com uma rosa em mãos. Brunna saiu com um vestido preto, uma meia calça por baixo usando um sapato preto de salto, com uma blusa de pelos brancos e as pontas azuis.

-Oi... - falei um pouco tímida entregando ela a rosa20

-Oi - respondeu com um sorriso simples

Abri a porta do carro pra ela e seguimos caminho para o restaurante que iríamos jantar, sentamos em uma mesa bem afastada como eu havia pedido, o local era iluminado apenas por velas, pedi uma garrafa de vinho, eu estava nervosa, Brunna olhava pros lados distraidamente, ela parecia tranquila, não saberia dizer se isso era um bom sinal.

-O que você vai querer comer? - perguntei tocando a mão dela que estava em cima da mesa, mas Brunna puxou a mão devagar e abriu o cardápio, senti uma pontada de decepção por esse ato.

-Hm.... Acho que vou querer um fettuccine - falou me entregando o cardápio e ficou mexendo no celular não me dando atenção, ok eu merecia isso.3

-Desliga esse celular, Brunna. Vamos conversar - pedi

Brunna colocou o celular no colo dela, e me encarou escorando a cabeça nas mãos que estavam apoiadas na mesa.

-Pode falar - riu pra mim

-Então, primeiramente eu queria te pedir desculpas por tudo, eu sei que você não merecia nada disso, você se entregou 100% pra mim, eu não estou confusa, eu nunca estive, eu também nunca gostei daquela menina. Eu estou me sentindo estranha, eu não sei o que está acontecendo comigo. Eu tenho me sentido sozinha por muitas vezes, até quando estou rodeada dos nossos filhos, mesmo com toda a atenção do mundo eu me sinto sozinha, eu me sinto rejeitada, eu me afastei sem perceber e a Tayla só queria minha amizade, ela me fez companhia, eu contei isso tudo a ela já, ela sabia como eu vinha me sentindo e ela até pediu que eu fosse a um psicólogo, ela me aconselhou a conversar com você, mas por muitas vezes eu tive medo, eu poderia estar com um início de depressão, mas isso não é possível, eu tenho tudo, eu tenho uma família incrível, não tem porque eu ter uma depressão. - soltei tudo de uma vez60

Brunna respirou fundo e se endireitou na cadeira. O garçom se aproximou e anotou nossos pedidos saindo em seguida.

-Ook, você está me dizendo que em momento algum você gostou da Tayla de outra forma? - perguntou

-Nunca tive nenhum outro sentimento por ela, eu te dou minha palavra, eu nunca a desejei de nenhuma forma. 3

-OK. Então você está me dizendo que só serviu pra você desabafar?

-Sim.

-Você tinha a mim pra conversar, porque não me procurou?

-Porque eu não estava entendendo o que eu estava sentindo, eu tinha medo de te contar que eu me sentia sozinha e você achar que eu estava te cobrando alguma coisa, mas não é, eu me sinto sozinha, sabe um vazio dentro de você, eu estou me sentindo assim a um bom tempo. - deixei as lágrimas caírem pelo meu rosto 11

-Então nós vamos atrás de um psicólogo pra você, antes de tudo. OK? - perguntou me olhando nos olhos 1

-Ok, eu aceito ir.

-Ótimo.

Jantamos em silêncio, eu queria mais que tudo um colo, um carinho, tirar aquela sensação de estar sendo perseguida e me sentindo sozinha, eu não conseguia entender como eu havia desenvolvido aquilo. Paguei a conta e quando saímos e entramos no carro eu perguntei.6

-Você vai dormir comigo?

-Não, eu tenho que ir pra casa - respondeu olhando pra janela

-Nossa casa - falei

-Minha casa, a casa dos meus pais. - respondeu seca

Eu não disse mais nada e seguimos pra casa de Mia, parei na porta e desliguei o carro mas não desci, Brunna também não desceu e ficou parada olhando pra sua mão. Levei minha mão na mecha de cabelo dela que cobria seu rosto.

-Ei, por favor não me deixa dormir sozinha hoje, eu não to te pedindo pra gente passar a noite transando nem nada do tipo, eu só estou com medo de voltar pra casa sozinha. - falei e comecei a chorar do nada, eu estava me odiando por não conseguir controlar as lágrimas5

Apoiei meu rosto nas mãos e encostei a testa no volante do carro e simplesmente desabei a chorar, Brunna passou a mão nas minhas costas e esperou que eu parasse.

-Desculpa, eu vou embora - falei enxugando as lágrimas

-Vai pra onde? - perguntou baixinho

-Pra casa dos meus pais, eu realmente não quero ficar sozinha - olhei pra ela que tinha um olhar de pena

-Ok, me manda mensagem quando você chegar lá. Quero saber se você chegou bem. 16

-Ta, eu aviso. Amanhã posso vim aqui ver os meninos?

-Claro que pode. Eu vou tentar marcar um psicólogo pra você o mais rápido possível. - falou levando a mão na fechadura da porta e abrindo, saiu do carro e acenou com a mão e entrou em casa.

Arranquei com o carro, eu sentia que estava sendo perseguida, parecia que tinha alguém no banco de trás do carro, toda hora eu virava pra trás pra olhar e não tinha ninguém no banco, acelerei e fui pra casa da minha mãe, estacionei o carro de qualquer jeito e saí correndo em direção a porta com aquela sensação de que tinha alguém atrás de mim, entrei em casa correndo e esbarrei na minha mãe que estava saindo da cozinha.14

-OPA! Que susto filha, o que faz aqui? - perguntou preocupada eu nada falei e a abracei desabando a chorar em seus braços

Minha mãe sentou comigo no sofá da sala me colocando em seu colo e me deixou chorar, chorei tudo que eu tinha vontade, depois de um tempo o telefone do fixo tocou e meu pai atendeu.

-Oi, ... está aqui sim... ah ta. Boa noite - desligou e eu olhei pra ele.

-Quem era? - perguntei

-Brunna, ela queria saber se você estava aqui, o que está acontecendo com você minha filha, desde que tudo aquilo aconteceu você só chora, está muito mais magra - falou sentando ao lado da minha mãe e passou a mão no meu cabelo

-Eu não sei o que está acontecendo comigo, eu sinto que tem alguém atrás de mim o tempo todo, eu tenho medo de tudo, eu me sinto sozinha, mesmo quando estava na minha casa com Brunna e os meninos. - falei

-Você esta com síndrome do pânico ou está em depressão. - minha mãe falou 4

-Mas eu tenho tudo, eu sou feliz, como que eu posso ter depressão? - falei me sentando e enxugando as lágrimas

-A depressão a pessoa desenvolve meu amor, muita das vezes ela é inevitável. - minha mãe falou passando a mão na minha cabeça.

-Brunna disse que vai marcar um psicólogo pra mim - falei me levantando

-Ela fez bem. - meu pai falou

-Mãe, fica comigo lá no quarto enquanto eu tomo banho? Eu não quero dormir sozinha - pedi fazendo um biquinho 1

-Sim, eu vou com você - ela se levantou e subiu comigo

Tirei minha roupa no quarto e entrei pro banheiro enquanto minha mãe ficou deitada na minha cama, tomei banho de porta aberta, eu ficava olhando pros lados, eu tinha medo de fechar os olhos e quando abrisse eu desse de cara com alguém que minha cabeça inventava. Saí do banheiro rapidamente, enxuguei e joguei a toalha em qualquer canto, vesti uma cueca e um blusão e corri pra deitar com minha mãe, ela me abraçou e ficou me fazendo carinho.3

-Como você dormiu lá esses dias todos assim? - perguntou derrepente

-Eu estava tomando remédio pra dormir, ou eu passava a noite toda com medo e chorando. - falei me apertando mais a ela

-Eu estou aqui meu amor, nada vai acontecer com você - ela me apertou mais e eu acabei dormindo nos braços da minha mãe.

Na manhã seguinte acordei assim que Silvana saiu da cama, me levantei e desci pra sala, olhei meu telefone e tinha umas mensagens de Brunna.

-Mãe! Brunna disse que eu tenho uma consulta com psicólogo 13:30 hoje. - falei pra minha mãe que estava na cozinha e veio andando pra sala

-Ok, eu te levo lá, pergunta se Brunna vai querer ir também.

Mandei uma mensagem e ela logo respondeu que iria comigo sim, me senti um pouco feliz com isso, estava mais aliviada em ter contado o que eu realmente sentia, eu tive muito medo de contar o que realmente acontecia, então eu preferi deixar ela acreditar que eu estava interessada em outra pessoa, mas na verdade isso nunca aconteceu. 5

As 13:15 passamos na casa de Brunna, ela entrou no carro e demos partida para a consulta, logo fui atendida e entrei na sala sozinha primeiro, o psicólogo me fez muitas perguntas e respondi todas elas, contei tudo que estava sentindo e logo depois me pediu licença pra conversar com Brunna sozinho, ela entrou na sala e ficou lá dentro cerca de 20 minutos e saiu de lá com os olhos inchados, ela havia chorado la dentro, abaixei a cabeça e ela se aproximou de mim e colocou as mãos nas minhas bochechas me fazendo olhar pra ela, sem eu perceber já estava chorando novamente, ela colocou sua testa na minha e falou bem baixinho.

-Eu estou aqui pra tudo que você precisar ok? Eu te amo muito, eu não vou te deixar sozinha nessa, agora vem que nós vamos entrar juntas. - estendeu a mão pra mim que peguei e entramos na sala novamente.

-Bom meninas, eu soube que vocês estão separadas porque essa moça aqui (apontou pra mim) preferiu deixar você (apontou pra Brunna) acreditar em uma coisa com medo do que ela realmente estava passando, vou explicar pra vocês aqui que o que Ludmilla tem é uma depressão, ela não precisa estar acontecendo alguma coisa de ruim pra ela se desenvolver, ela pode ser por causa de estresses do dia a dia que sabemos que Ludmilla passa por muitos, um cansaço em excesso e coisas que a gente nem percebe, então ela vai se desenvolvendo e com isso ela chega em um ponto crítico que foi o que aconteceu com Ludmilla. Os sintomas dela foram mais claros, então teremos que fazer um acompanhamento com um medicamento que irá te ajudar muito e consultas frequentes pra saber como você está indo, ok? - o médico falou 11

-Ok - respondi

-Ótimo, então vou te passar o remédio aqui e você vai tomar ele de manhã e a noite antes de dormir, esse da noite ele vai te ajudar a relaxar e dormir melhor. - ele falava enquanto escrevia na folha

Saímos da consulta e fomos direto pra farmácia comprar o remédio, passamos na casa de Mia e eu desci pra ver meus filhos, Lorenzo agarrado comigo como sempre, ele não me soltou pra nada, e eu acabei deitando no chão pra ficar com Jasmine também.

Ficamos lá um pouquinho e minha mãe chamou pra ir embora porque ela tinha que resolver algumas coisas ainda, Brunna nos acompanhou até a porta do carro e me abraçou.

-Fica bem tá? Qualquer coisa me liga - falou e deixou um selinho rápido nos meus lábios

-Vai pra casa comigo? - pedi

-Não, eu vou ficar por aqui por enquanto, depois a gente conversa. - falou e cruzou os braços na altura dos seios e se afastou8

Eu entrei no carro e minha mãe deu partida no automóvel.

(...)

Hoje completa 3 semanas do meu tratamento com o remédio, eu me sentia bem melhor, e poderia até dizer que eu e Brunna estamos nos dando bem, ela não voltou pra casa ainda, mas a gente se vê todo dia, porque eu vou na casa da mãe dela ver os meninos e quando eu vou embora ela me da uns beijinhos, ainda muito sem graças mas eu não podia reclamar, eu quebrei a confiança dela uma vez e agora eu tinha que conquistar novamente e estamos indo bem, aos poucos eu vou conseguindo melhorar e ela me ajuda muito. 3

Ela disse que não ficaria longe e realmente não está, claro que todos os dias eu peço Brunna pra voltar pra casa mas ela nega todas as vezes, eu vou levando, tenho consulta toda semana e ela sempre vai comigo, eu ainda não tinha voltado a trabalhar, eu comecei a fazer aulas de muay thai novamente e voltei a malhar, ocupando meu tempo e exercitando, isso melhorava e muito meu condicionamento físico e psicológico.

Quando entrei na casa dos meus pais que era onde eu estava ficando escutei a voz de Brunna na cozinha, corri até lá e ela conversava animadamente com Paula e Marta que estavam ficando na casa dos meus pais já que as outras empregadas estavam de férias.

-Oi! - falei com um sorriso animado ao ver ela ali

-Oii, como você está? - perguntou vindo me abraçar

-Ei, eu estou suada! - falei rindo quando ela me abraçou

-Não tem problema, vamos lá na casa pra eu pegar umas roupas do Lorenzo que estão lá? Minha chave ficou lá e eu não queria entrar sozinha - falou com um sorriso sem graça

-Ta, vamos.

Saímos andando e fomos até nossa casa, assim que entramos no quarto do Lorenzo eu tive saudade de ver ele ali brincando com suas coisas, Brunna pegou umas roupas dele que estavam lá ainda e ela seguiu pro nosso quarto, olhei em volta e fiquei lembrando de todos os nossos momentos íntimos naquele local.

-Ludmilla!! - Brunna chamou me tirando do devaneio

-Oi - respondi olhando pra ela

-Posse levar nessa mala aqui, eu te devolvo amanhã - estendeu a mala e eu só afirmei com a cabeça

Andei pelo quarto e parei de frente pra uma foto nossa que tinha ali, a gente se beijando, eu tinha tanta saudade dela, mas Brunna ainda estava muito resistente com a nossa volta, eu não forçava demais porque ela estava sendo uma ótima pessoa pra mim. 1

-O que você tá olhando aí? - ela perguntou parando atrás de mim

-Nossa foto - me virei pra ela e olhei em seus olhos e em seguida desci o olhar pra sua boca.

Brunna nada falou e me encarou de volta, levei minha mão na cintura dela e puxei Brunna pra perto de mim e ela virou o rosto de leve não deixando meus lábios chegar próximo do dela.

-Não resiste, por favor, eu te amo Brunna.. - sussurrei com nossas testas juntas e olhos fechados

Ela não resistiu e juntou nossos lábios, sua mão voou pro meu cabelo imediatamente, quando nossas línguas se encontraram meu corpo tremeu por inteiro, aquele frio correndo minha coluna, apertei os braços em volta dela aprofundando o beijo e comecei a empurrar Brunna em direção a cama mas ela me fez parar no meio do caminho.4

-Vamos com calma, pra cama ainda não. - falou mordendo meu lábio inferior e eu apenas afirmei com a cabeça, eu faria do jeito dela, eu queria ela de volta então eu iria fazer tudo que eu ela quisesse

Ficamos ali no meio do quarto apenas nos beijando, beijamos até perder o ar e voltamos a beijar novamente, minha boca já estava dormente e paramos ofegantes demais, ela me olhou nos olhos e riu de leve me fazendo derreter de amor por ela. 1

-Eu te amo amor, muito - falei passando minha mão no braço dela

-Eu também te amo muito - respondeu me dando mais um selinho

-Vamos? - chamei e Brunna afirmou com a cabeça

Deixei ela na casa da mãe e levei Lorenzo comigo pra casa dos meus pais, meu pai estava com saudade dele e ficamos lá brincando, passamos a tarde juntos e depois fiquei conversando com Brunna pelo whatsapp, nada demais, mas a conversa foi rendendo tão bem que eu me pegava com um sorriso bobo no rosto. Aos poucos eu a teria de volta.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro