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37. possessivo.



                        Henry entrou no apartamento espaçoso, os ecos de seus passos ecoando contra o mármore polido do hall de entrada. O lugar era impecável, decorado com móveis caros, uma vista deslumbrante da cidade e paredes adornadas com arte moderna — o tipo de moradia que seus pais consideravam um presente temporário, antes de trocá-lo por uma mansão para ele e Amélia. Tudo estava planejado: uma casa enorme, filhos perfeitos, uma vida invejável no bairro mais exclusivo da Califórnia.

Mas assim que Henry entrou, algo estava estranho. Ele sentiu uma presença antes de ver. As luzes estavam apagadas, e as sombras preenchiam os cantos do ambiente. Seu coração bateu mais rápido quando seus olhos se ajustaram à escuridão, e então ele o viu: uma figura imóvel, encostada na parede, com os braços cruzados. Quando a luz da lua refletiu pela janela, revelou o rosto de Nicholas.

Henry reconheceu o rapaz imediatamente. Já tinha ouvido rumores sobre ele ser o namorado de Amélia antes de tudo isso. Os boatos circulavam nas casas, mas Henry sempre achava que eram apenas conversas para desestabilizar seu relacionamento perfeito. Agora, o garoto estava ali, na sua frente, na sua casa.

Nicholas, com uma expressão sombria, parecia completamente à vontade naquele espaço que claramente não pertencia a ele. Ele não disse nada a princípio, deixando o silêncio prolongar-se, tornando a tensão quase palpável.

—— O que você está fazendo aqui? —— Henry finalmente quebrou o silêncio, a voz firme, mas com uma pitada de hesitação. Ele não estava acostumado a confrontações.

Nicholas descruzou os braços lentamente, dando um passo à frente, a postura imponente.

—— Vim ver o homem que vai se casar com Amélia —— disse ele, sua voz baixa e controlada, mas carregada de uma emoção que Henry não conseguiu identificar de imediato.

Henry forçou um sorriso de desprezo, embora sua confiança estivesse sendo testada.

— — Amélia fez sua escolha. Você, claramente, foi um erro.

Nicholas deu mais um passo adiante, os olhos fixos em Henry. —— O erro foi você achar que ela aceitaria viver uma vida toda desenhada por seu pai... com você — respondeu, o tom calmo, mas ameaçador. —— E o erro será seu, se achar que pode me afastar dela.

Nicholas deu mais um passo à frente, a tensão no ar ficando quase insuportável. O apartamento estava silencioso, exceto pelo som abafado do trânsito distante lá fora. O rosto de Nicholas estava parcialmente coberto pela sombra, mas seus olhos brilhavam com uma intensidade sombria.

—— Acabe com esse casamento, Henry —— disse Nicholas, a voz baixa e ameaçadora. —— Você sabe tão bem quanto eu que Amélia não merece isso. E você... você não merece ela.

Henry riu, mas era um riso forçado, a ansiedade evidente nos seus olhos. Ele balançou a cabeça lentamente. —— Você acha que vou jogar fora a melhor oportunidade da minha vida? —— Ele cruzou os braços, tentando parecer confiante. —— Não sou idiota. Meus pais estão esperando por isso, o alinhamento perfeito com os Harriman. Esse casamento é a chave para um futuro que nenhum de nós pode ignorar. Não vou perder essa chance por causa de... você.

Nicholas permaneceu em silêncio por um momento, deixando as palavras de Henry pairarem no ar. Então, com um movimento lento e calculado, ele retirou um pequeno envelope do bolso de sua jaqueta e o jogou na mesa de centro à frente de Henry. O som do papel deslizando sobre o vidro ecoou pela sala.

—— É uma pena —— disse Nicholas, a voz gélida. —— Porque seus pais talvez não vejam as coisas do mesmo jeito... quando isso chegar às mãos deles.

Henry franziu a testa, confuso, mas pegou o envelope. Quando o abriu, seu rosto ficou pálido. Eram fotos. Fotos suas com outro rapaz. Momentos capturados em segredo — os dois se beijando discretamente em um canto, entrando no carro um do outro, compartilhando intimidades que Henry jamais havia revelado a ninguém, muito menos à sua família.

—— Isso... —— Henry gaguejou, suas mãos tremendo ligeiramente. —— Você não pode... —— Ele respirou fundo, sua confiança desmoronando.

—— Eu posso —— interrompeu Nicholas, sua voz firme e fria. —— E vou, se você não fizer o que estou te pedindo. Acabe com esse casamento, ou essas fotos vão parar nas mãos dos seus pais.

Henry, agora visivelmente abalado, começou a suar, seu olhar oscilando entre as fotos e Nicholas. Ele tentou recuperar o controle, a voz tremendo de raiva e medo. —— Eu... eu vou chamar a polícia! Isso é chantagem!

Nicholas inclinou-se levemente, os olhos frios e implacáveis. —— Pode chamar quem quiser, Henry. Mas lembre-se de uma coisa: eu não tenho nada a perder. Você, por outro lado, pode perder tudo.

Henry ficou parado, em silêncio, o terror crescendo em seus olhos. A ameaça estava clara, e Nicholas sabia que ele tinha o controle da situação.

Henry, em pânico, agarrou o telefone da casa com dedos trêmulos. Ele olhou para Nicholas, tentando parecer mais decidido do que realmente se sentia.

—— Eu vou chamar a polícia —— Henry disse, com a voz cheia de medo, mas com uma bravata frágil.

Nicholas, de repente, explodiu de raiva. Ele atravessou a sala em um impulso violento e pegou o taco de golfe encostado no canto do apartamento, balançando-o com força. O som de vidro se quebrando ecoou pelo espaço quando ele acertou uma luminária, os cacos caindo pelo chão em um choque assustador.

—— Quer chamar a polícia? —— gritou Nicholas, os olhos cheios de fúria. —— Vai em frente! Mas saiba que eu vou destruir tudo na sua vida! —— Ele acertou outra estante, fazendo livros e enfeites caírem no chão com um estrondo. Cada movimento de Nicholas era imprevisível, e a fúria nele só aumentava.

Henry largou o telefone imediatamente, levantando as mãos em rendição, aterrorizado com o que Nicholas faria a seguir. Ele cambaleou para trás, com o rosto pálido e o suor escorrendo pela testa.

—— Eu... eu não quero me casar! —— Henry gaguejou, a voz quebrada pelo medo. —— Eu amo o meu namorado! Eu amo o Connor, mas... meus pais nunca vão aceitar isso! Nunca! —— As palavras saíam de forma desesperada, como se, pela primeira vez, ele estivesse admitindo a verdade.

Nicholas se aproximou dele com o taco ainda nas mãos, a respiração pesada e os olhos injetados de raiva. —— Então, você vai cancelar esse casamento. —— A voz de Nicholas era baixa, mas afiada como uma lâmina. —— E se você não fizer isso, eu vou até os seus pais, eu vou contar para todo mundo que você é um viado de merda que gosta de chupar o pau do seu amiguinho da faculdade.

Henry começou a soluçar, as mãos ainda levantadas em sinal de rendição, sem saber o que dizer.

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