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27. garotas como ela.



                     Os dias que se seguiram foram surpreendentemente tranquilos. A pressão que pairava sobre a família Harriman parecia ter se dissipado, e a rotina de Amélia lentamente voltava ao normal. Ela se encontrava em mais uma competição de tênis, o cenário perfeito para canalizar toda a sua raiva e frustração. A raquete em suas mãos se tornava uma extensão de sua própria vontade, e cada golpe era uma descarga de emoções reprimidas.

O sol queimava sobre a quadra, mas Amélia mantinha o foco. Sua movimentação era ágil, determinada. A raiva, que antes parecia uma bomba prestes a explodir, agora fluía com precisão em cada jogada. A torcida aplaudia, mas ela não prestava atenção. Seu oponente estava perdendo, e Amélia sabia que a vitória era certa. Ela já havia vencido essa batalha internamente antes mesmo de entrar na quadra.

De vez em quando, seu olhar desviava para as arquibancadas, onde Marvim observava, aparentemente absorto na performance da filha. Ele parecia orgulhoso, e isso era algo que Amélia nunca esperou ver. Ver aquele brilho de aprovação nos olhos do pai mexia com ela de uma maneira estranha, quase desconfortável. Orgulho era algo que ela sempre desejou, mas jamais acreditou que poderia realmente receber dele.

O placar final confirmou o que todos já sabiam: Amélia venceu. Ela respirou fundo, ainda sentindo a adrenalina correr em suas veias. A vitória era dela, e mais uma vez, o tênis tinha se tornado seu refúgio, o único lugar onde suas emoções complexas faziam sentido. Ao deixar a quadra, seu pai a encarou com um leve aceno de cabeça. Não havia sorrisos largos ou grandes comemorações, mas naquele pequeno gesto, ela viu algo novo: orgulho.

(...)

Amélia estava sentada na beira da mesa de escritório de Warren, balançando as pernas distraidamente enquanto observava Nicholas organizar alguns papéis para o gerente. O escritório era austero, com paredes de madeira escura e prateleiras repletas de livros jurídicos, refletindo o peso do ambiente onde se encontravam. Ela suspirou profundamente, desviando o olhar para Nicholas, que estava concentrado na tarefa.

—— Meu pai quer que eu entre em Princeton, como o Andrew —— ela começou, com a voz carregada de frustração. —— Mas Princeton não aceita bolsas esportivas, e as minhas notas são terríveis. Eu nem sei por onde começar.

Nicholas, sem levantar os olhos dos papéis, respondeu com um tom tranquilizador. —— Você vai conseguir, Amélia. Sempre consegue.

Ela o observou por um instante, um leve sorriso se formando em seus lábios. —— Será que consigo um beijo também? —— perguntou, brincando, mas com um olhar curioso, inclinando a cabeça levemente.

Nicholas finalmente olhou para ela, parando por um segundo, como se ponderasse a pergunta. Com um sorriso de canto de boca, ele respondeu: —— Você consegue tudo de mim.

Nicholas, com um brilho travesso nos olhos, puxou a cadeira onde estava sentado e a posicionou de modo a ficar bem no meio das pernas de Amélia. A proximidade fez com que o ambiente ao redor parecesse menor, e o calor entre eles aumentou. Ele se inclinou para frente, seu olhar fixo no dela, e antes que pudesse pensar, ele a beijou suavemente.

Amélia sentiu um arrepio percorrer seu corpo, a mistura de surpresa e desejo a envolveu. Nicholas não apenas a beijou, mas enquanto seus lábios se encontravam, suas mãos deslizaram carinhosamente pelas coxas dela, a acariciando com delicadeza. O toque era firme, mas ao mesmo tempo suave, como se ele quisesse que aquele momento durasse para sempre.

O beijo começou de forma suave, explorando, e logo se transformou em algo mais intenso, uma troca que revelava os sentimentos reprimidos que ambos mantinham. Amélia se deixou levar, a mente um turbilhão de sensações, enquanto o calor do corpo de Nicholas irradiava e preenchia o espaço entre eles. O escritório, antes um ambiente formal e impessoal, se transformou em um refúgio íntimo, onde apenas eles dois existiam.

Nicholas apertava a carne de Amélia com força, quase deixando as marcas dos seus dedos nas coxas brancas dela, a saia de tênis que Amélia usava só dava mais abertura a iniciação de qualquer coisa, Nicholas levou as mãos até o interior da coxa da garota, e Amélia levou as duas mãos até os cabelos de Nicholas bagunçando seus fios entre os dedos.

O beijo, intenso e cheio de promessas, foi abruptamente interrompido por uma batida na porta. Amélia, ainda atordoada pelo momento, rapidamente desceu da mesa, seus olhos ainda brilhando. Antes que ela pudesse recuperar totalmente a compostura, Warren entrou, seu semblante sério e focado.

—— Nicholas, precisamos conversar —— disse Warren, com a voz firme. Amélia compreendeu imediatamente a gravidade da situação e, sem hesitar, deixou o escritório, sentindo um misto de frustração e saudade enquanto fechava a porta atrás de si, deixando os dois homens a sós.

Assim que a porta se fechou, Warren dirigiu um olhar penetrante a Nicholas. —— Independente do que você estiver fazendo, Marvim não é idiota. Ele vai descobrir, —— advertiu, suas palavras carregadas de uma sabedoria cautelosa.

Nicholas respirou fundo, a tensão ainda presente em seu corpo. —— Eu só quero ficar com ela —— respondeu, a sinceridade em sua voz evidente enquanto se referia a Amélia.

Warren assentiu, sua expressão se suavizando ligeiramente. —— Às vezes, Nicholas, o amor não vale toda uma carreira.

Nicholas franziu a testa, confuso com as palavras de Warren. Ele não queria acreditar que a relação que começara a desenvolver com Amélia estivesse fadada a um fim tão previsível. —— O que você quer dizer com isso? —— perguntou, a voz carregada de incredulidade.

Warren suspirou, sabendo que precisava ser direto.

—— Garotas como Amélia —— começou, sua voz baixa e medida —— Estão destinadas a casar com homens de negócios, a ter filhos, a viver em mansões com grandes jardins. Marvim nunca permitiria que sua filha se envolvesse com um garoto como você.

Nicholas engoliu em seco, a dureza da realidade começando a se instalar em sua mente. —— Mas o que há de errado com isso? Não posso ser uma parte do que ela quer?

Warren balançou a cabeça, compadecendo-se de Nicholas, mas também ciente das duras verdades da vida que ele precisava entender. —— Você pode ser a parte que ela quer agora, mas a família... tudo isso vai pesar. Marvim não deixará isso acontecer. Homens como ele têm planos para suas filhas, e esses planos não incluem um funcionário de clube.

Nicholas sentiu uma onda de frustração e impotência. Ele queria acreditar que o amor poderia superar tudo, mas as palavras de Warren ecoavam em sua mente, como um aviso sombrio. Ele queria ser mais do que apenas um romance passageiro na vida de Amélia, mas sabia que o mundo dela era vasto e repleto de expectativas que ele mal conseguia entender.

—— Então, o que eu faço? —— ele perguntou, a voz mais fraca agora, o sonho de um futuro com Amélia começando a se desvanecer.

Warren olhou nos olhos de Nicholas, a seriedade de sua expressão clara.

—— Aproveite o agora, porque não haverá futuro.

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