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13. o namorado perfeito.


                     Nos dias que se seguiram, após cada treino exaustivo com Kevin, Amélia encontrava uma espécie de refúgio inesperado na lavanderia do clube. Ela ia até lá religiosamente, todas as tardes, sem se importar com o suor ou o cansaço, determinada a preparar Nicholas para o papel que ele deveria desempenhar em sua grande mentira.

No início, Nicholas a olhava de forma divertida, como quem encara uma situação absurda, mas à medida que os dias passavam, ele começou a levar mais a sério aquela missão incomum.

—— Você precisa ter estudado em Harvard —— Amélia disse em uma das tardes, enquanto Nicholas dobrava mais uma pilha de toalhas. Ela estava sentada em cima de uma das máquinas de lavar, balançando as pernas de um jeito descontraído, como se aquele lugar já fosse parte de sua rotina.

—— Harvard, é? —— Nicholas levantou a sobrancelha, rindo baixinho. —— Você acha que eles vão acreditar que eu estudei em Harvard?

—— Meus pais acreditam em qualquer coisa se você disser com confiança suficiente —— Amélia respondeu, o tom pragmático. —— Além disso, você tem que falar que seu pai é um homem de negócios no exterior, em... sei lá, Londres. Isso vai impressioná-los. Eles adoram gente que trabalha fora do país.

Nicholas deu uma risada suave, mas continuou dobrando as roupas. —— E o que mais? Tenho um cachorro também? Um jatinho particular?

Amélia sorriu. —— Não exagere. Só o básico. Filho único, família discreta, mas rica o suficiente para eles não fazerem muitas perguntas.

Ele parou por um momento, pensando. —— Ok. Harvard. Pai em Londres. Filho único. E sobre nós dois? Como vamos agir na frente deles?

Ela mordeu o lábio, pensativa, enquanto olhava para a parede como se estivesse desenhando um plano em sua mente.

—— Você não precisa ser muito carinhoso, isso deixaria minha mãe desconfiada. Ela sabe que não sou de muito toque físico. Mas tem que parecer que a gente se entende, sabe? Como se... como se você fosse o único que realmente me conhece.

Nicholas a observou por um momento, seu olhar se suavizando ao perceber a seriedade em suas palavras.
—— E você? Vai conseguir manter a calma?

Amélia riu nervosa. —— Eu treino para competições nacionais. Acho que posso aguentar fingir um namoro por algumas horas.

Nicholas assentiu, ainda um pouco cético, mas também impressionado com a determinação dela. —— E o que a gente faz se alguém perguntar como a gente se conheceu?

Amélia sorriu, já tendo pensado em tudo. —— Eu vou dizer que te conheci em um evento beneficente do clube. Isso sempre soa bem. Meus pais nunca prestam atenção nesses eventos, então eles não vão lembrar se você estava ou não.

Nicholas balançou a cabeça, ainda um pouco descrente com toda a situação, mas disposto a seguir o plano.

—— Então é isso. Eu sou o cara perfeito de Harvard, filho único de um magnata londrino. E estamos juntos porque... você me viu em um evento e se apaixonou pelo meu charme irresistível?

Amélia riu, sentindo a leveza do momento. —— Algo assim. E não se preocupe, vou te preparar para qualquer coisa que possa surgir. Só temos que enganar meus pais por tempo suficiente.

—— Enganar seus pais, hein? —— Nicholas murmurou, dobrando uma última toalha com precisão.

—— É, parece fácil. —— Amélia concordou, mas algo em seu tom sugeria que, talvez, aquela mentira fosse mais complicada do que qualquer um dos dois poderia prever.

Nicholas terminou de dobrar a última peça de roupa, limpando as mãos nas calças, ainda um pouco incrédulo com a magnitude do plano de Amélia. Ele olhou para ela, com a testa franzida em dúvida.

—— Então... quando é que eu vou conhecer seus pais? Porque, pelo jeito que você tá falando, parece que já tá tudo esquematizado.

Amélia sorriu, satisfeita com o progresso que haviam feito. —— Fim do mês —— disse, com a confiança de alguém que está acostumada a planejar todos os detalhes da vida. —— É quando a agenda do meu pai está mais tranquila. Vai ser um jantar formal em casa.

—— Um jantar formal? —— Nicholas perguntou, arqueando as sobrancelhas. —— E eu apareço de uniforme sujo, ou você já tem um plano pra isso também?

Amélia riu, balançando a cabeça. —— Claro que não. Não se preocupe com nada. Eu vou cuidar de tudo. —— Ela começou a listar o plano com uma precisão quase militar. —— Eu vou comprar roupas de grife pra você. Algo clássico, discreto, mas impressionante. E não vai chegar andando também.

Nicholas a olhou com curiosidade. —— Não?

—— Não —— ela continuou. —— Eu vou contratar uma limusine. Você vai chegar na minha casa como o filho de um empresário deve chegar. Vai descer do carro com elegância, vai apertar a mão do meu pai, sorrir para minha mãe e... pronto, eles vão te comprar.

Ele riu, incrédulo com a naturalidade dela ao falar. —— Limusine? Roupas de grife? Isso tudo parece loucura.

—— É só por uma noite —— Amélia respondeu, convencida. —— Você só precisa segurar as aparências por algumas horas.

Nicholas passou a mão pelo cabelo, ainda tentando digerir a ideia. —— E você acha que isso vai dar certo?

—— Vai —— ela afirmou, decidida. —— Eles não vão suspeitar de nada se fizermos tudo certo. E, no fim, você ainda ganha um bom dinheiro por isso. Um ótimo negócio, na verdade.

Nicholas olhou para ela por alguns segundos, pensando no que havia se metido, mas também não podendo negar a diversão e o desafio de todo o plano. Ele finalmente deu de ombros.

Amélia sorriu, satisfeita com a resposta dele. —— Ótimo. Só não se preocupe com nada, tá? Eu vou cuidar de tudo.

—— E se der errado? —— Nicholas perguntou, meio brincando, meio sério.

—— Não vai dar —— ela respondeu, com a mesma confiança inabalável. —— Porque eu nunca perco.

Amélia desceu da máquina de lavar, ainda confiante. No entanto, ao dar um passo para trás, seu pé escorregou em um pequeno acúmulo de sabão que havia sido deixado no chão.

Com a sensação de queda iminente, seu coração disparou. Mas antes que pudesse pensar em gritar, Nicholas estava lá, suas mãos firmes envolvendo sua cintura e a puxando para perto. O impacto a fez parar, quase como se o tempo tivesse desacelerado.

Os olhos de Amélia se encontraram com os de Nicholas, e o mundo ao redor deles desapareceu. Havia algo na intensidade daquele momento, uma mistura de risos e tensão, que tornava a atmosfera eletricamente carregada.

Ela podia sentir a respiração dele, quente e perto.

Nicholas, por sua vez, parecia surpreso, mas não se afastou. O olhar dele estava fixo no dela, e havia uma sensação palpável, como se a gravidade tivesse mudado de direção, atraindo-os um para o outro. O espaço entre eles encolheu, e os lábios de Amélia estavam quase a poucos centímetros dos dele.

A adrenalina de quase ter caído misturava-se a algo mais profundo, algo que ela não conseguia identificar. Por um instante, o resto do mundo parecia distante, e só existiam eles dois, a tensão e a possibilidade de um beijo.

No entanto, a realidade se impôs. Amélia deu um passo atrás, quebrando o encanto. Nicholas soltou um sorriso nervoso, e ela riu, ainda um pouco atordoada pela proximidade. —— Obrigado —— disse ela, com um toque de ironia na voz, tentando aliviar a situação.

—— É isso que namorados falsos fazem —— ele respondeu, o tom dele ainda leve, mas com um brilho nos olhos que sugeria que ele também sentira a carga do momento.

Ambos sabiam que algo tinha mudado, mesmo que fosse apenas por um breve instante. Amélia saiu da lavanderia com o coração acelerado.

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