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7

"Você é o Gouli de quem?"

...

O céu continuava escuro e as estrelas brilhavam forte, ainda faltavam algumas horas para o sol nascer entretanto, eu já podia sentir a sutil mudança de temperatura ao nosso redor.

—Dexter — empurrei meu Gouli que havia caído no sono dentro de um pequeno buraco na areia que ele mesmo havia cavado — Levante-se.

O sol já raiou? — seus olhos continuavam fechados.

—Não — me coloquei de pé retirando a areia do corpo — Mas precisamos aproveitar o resto da noite, quando o dia clarear esse lugar vai se parecer com o próprio inferno.

E dessa vez as rochas não nos ajudariam, a não ser pela sombra que, ainda assim, seria quente.

E Alícia mestre? — suas pequenas mãos limpavam incessantemente a pelagem marrom e branca retirando a areia impregnada — Ela ainda parece estar dormindo.

—Então trate de acorda-la, não temos mais tempo a perder.

Chequei os cantis para ver se não haviam danificado durante a queda da humana.

Intactos.

Suspirei aliviado vendo que meu Gouli sequer tinha se movido.

—Você ainda está aí? — questionei o pequeno Fhinger que pareceu ter congelado no lugar.

Eu já estou indo mestre...

Dexter pareceu exitar em acatar minha ordem, o que foi uma grande surpresa já que isso nunca havia acontecido antes mas, no entanto, não demorou muito para que ele fosse em direção a garota que começou a se mexer antes mesmo que ele pudesse chegar mais perto.

—Acho que Alícia está acordando mestre!

Não me diga...

Revirei os olhos sem que ele percebesse.

A humana ainda levou alguns segundos para despertar e pela sua aparência parecia completamente desnorteada.

—Onde eu estou? — sua voz estava rouca.

—No deserto.

A vi levar uma das mãos até a cabeça.

Então aquilo não foi um sonho...

Como se revivesse todos os momentos do dia anterior seu semblante voltou a se tornar cabisbaixo.

—Aqui — me aproximei dela estendendo um dos cantis — Beba um pouco.

Ainda receosa vi quando ela pegou o cantil tomando longos goles d'agua, seu rosto, assim como o cabelo e as roupas, estavam completamente cobertos por areia mas ela pareceu não se importar.

Ou simplesmente não percebeu.

—O que aconteceu comigo? — sua mão foi até o pescoço — Parece que tem espinhos na minha garganta — ela tomou outro gole d'agua antes de devolver o cantil a mim.

—Você desmaiou — guardei o cantil junto aos outros — E quase morreu.

—Uau... — seu corpo se moveu com dificuldade até conseguir se sentar —Isso que eu chamo de resposta direta — depois de um bom tempo seus olhos voltaram-se para os meus — Mas essa não seria a primeira, não é mesmo?

A encarei com a mesma intensidade sem desviar minha atenção, pelo que suas palavras insinuavam ela continuava ressentida pela verdade que contei em relação aos seus pais.

Ainda isso?

Respirei fundo.

—Se quiser ficar por aqui e se lamúriar por um simples fato fique a vontade.

Olhei em direção ao céu que começava a dar indícios de perder seu tom noturno.

—Só aconselho não ficar sentada por muito mais tempo na areia — fui em direção onde estavam os três livros entregando a ela logo em seguida — Caso contrário vai acabar se queimando.

Seus olhos continuavam a me encarar com seriedade.

Isso é cansativo.

Suspirei.

—Vamos Dexter!

Fiz menção de sair mas, mal me afastei das rochas para ouvir novamente a voz da humana.

—Espere!

—O que foi?!

Começava a perder a paciência.

—Esses casacos — suas mãos seguravam firme tanto o tecido branco quanto o negro — São os seus, não são?

—Sim — respondi depois de um tempo — São.

—Ah...

Um breve silêncio se formou antes que ela entendesse as vestes na minha direção.

Obrigada...

Encarei a figura agora constrangida da humana sem saber exatamente como reagir aquela mudança drástica de humor.

Uma hora parece irritada e na outra cheia de gratidão.

Sacudi a cabeça enquanto pegava os casacos de volta.

Espécie estranha.

Alícia!

Vi Dexter correr na direção da garota sem nenhuma ordem ignorando completamente a minha presença.

Que bom que acordou! — ele se colocou nas patas traseiras inclinando o corpo para cima — Você está melhor?

Um sorriso leve se formou no rosto da humana que se abaixou para ficar mais próxima ainda do pequeno Fhinger, era a primeira vez que eu via alguém reagir daquela maneira em relação a um Gouli tanto que não consegui desviar os meus olhos daquela cena incomum e irritante.

—Estou sim Dexter — ela ainda sorria quando esticou uma das mãos para acaricia-lo — Obrigada por perguntar.

Sem exitar Dexter deixou que tocasse seu pelo.

Se você se sentir mal de novo pode me chamar — meu Gouli pareceu gostar do afago — De preferência antes de cair no chão, ok?

A humana riu, era um som estranho mas, de certa forma, agradável.

No que diabos estou pensando?

Pressionei a região entre minha testa e o nariz com os dedos antes chamar pelo meu Gouli, ele ainda ficou olhando alguns segundos para a humana até finalmente escalar minhas roupas e voltar para o lugar de costume.

Me responda uma coisa Dexter — sussurrei para o Fhinger em meu ombro com tom de ameaça — Você é o Gouli de quem?

Demorou um pouco para que eu ouvisse sua resposta.

Sou o seu Gouli Senhor...

Então trate de agir como tal!alertei.

Depois daquilo Dexter ficou em silêncio sem pronunciar mais nenhuma palavra.

Ainda irritado olhei tanto para ele quanto para a humana com profundo ar de reprovação antes de ajeitar, novamente, a trouxa feita com meu manto negro nas costas.

—Vamos — os primeiros raios de sol começavam a surgir no horizonte — Já perdi tempo de mais aqui.

Além de boa parte da minha paciência.

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