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   Cuidados

  Demorei um pouco para me recompor e tinha que admitir, Alícia foi de grande ajuda. Quando percebi que estava a tempo de mais agarrado a ela como uma trepadeira imediatamente a soltei, a sensação de vazio havia desaparecido abrindo espaço para o constrangimento. A última vez que fiquei tão vulnerável  assim na frente de alguém não arremetia a boas lembranças.

—Amenadiel, você está bem?

O olhar preocupado dela parecia sondar minha alma.

—Estou.

Falei depois de um tempo tentando me colocar de pé com dificuldades, minha perna doía, o bastante me lembrar de que não estava perfeitamente bem.

—Não deveria ter andado tanto — seus olhos miraram os arredores — Por que veio aqui?O que aconteceu para você ficar daquele jeito?

—Já disse que não foi nada.

A verdade é que eu não queria dizer a ela nenhum dos dois reais motivos. Ainda me sentia confuso, um tanto atordoado e um pouco idiota por ter agido daquela maneira.

Não era a minha mãe...

Obviamente não.

Então o quê?

Olhei mais uma vez para a grande queda d'água que parecia vir de algum lugar entre a copa das árvores, quase como se caísse diretamente do céu, suas águas eram tranquilas, mais se parecia com uma imensa placa de vidro translucido do que uma cascata comum mas, aquilo ainda não era nada se comparado a forte essência mágica que parecia escoar junto a suas águas. Era algo puro, frio e que fazia me lembrar de casa. 

De onde isso vêm?

Talvez esteja ai a resposta para eu ter visto a imagem tão real da minha mãe.

—Olha você pode até bancar o senhor inabalável...

A voz de Alícia me trouxe de volta.

—Mas não se esqueça que está machucado! — ela parecia furiosa — Vamos voltar, a paisagem é bonita mas nitidamente não está te fazendo bem!

Sem me dar chances de protestar senti quando ela agarrou meu braço e me puxou para fora da floresta, alguns minutos depois estávamos de volta ao pomar com Lila e Dexter esperando por nós.

—Mestre, tudo bem?

Até mesmo meu Gouli parecia preocupado.

O que foi fazer na floresta?

—Caçar pulga para se coçar — Alícia respondeu antes que eu pudesse pensar em algo.

—Tem muitas pulgas na cabana velha dos meus irmãos, se quiser eu te mostro onde é.

—Foi apenas modo de dizer Lila — a humana afagou as orelhas da garotinha — Agora acho melhor entrarmos, sua mãe deve est-

Antes que Alícia pudesse terminar a pequena ergueu ambas as orelhas olhando assustada para a direção da casa. Assim como ela eu também tinha ouvido.

—Mamãe!

—Ei!Espere Lila!

—Vamos.

Mesmo com a dor latejante tomei a frente passando pelas macieiras, cruzando o caminho de pedras e subindo a escadaria até alcançar a cozinha da casa de dois andares.

—O que aconteceu?

Julian estava na sala, ao seu lado as quatro crianças com olhares e semblantes preocupados, em um dos sofás Mila se encontrava deitada, o rosto pálido e a mão sobre a barriga.

—Minha nossa! — Alícia foi até a coelha se ajoelhando ao seu lado — Você está bem?O que aconteceu?

—Ela caíu da escada... 

Julian parecia desolado, seu rosto estava mais pálido do que o da mulher.

—Eu estou bem... — Mila falou, a voz ofegante e tremula — Foi um descuido...

—Você caiu lá de cima?

—Não, não, faltava apenas um degrau para eu chegar na sala, não foi nada.

—Deveriam chamar um curandeiro...

—Não precisa, foi só um susto.

—Não venha bancar uma de Amenadiel, não tem ninguém nas redondezas que possa ajudar?

—Eu irei a cidade, conheço alguns curan-

—Não, por favor, não chamem ninguém! — Mila parecia aflita — Eu vou ficar bem, sei que vou!Por favor querido...

Julian parecia travar algum tipo de luta interna quando se ajoelhou ao lado da esposa apertando firme a sua mão.

—Tudo bem querida, tudo bem...

—Mas...

—Eu vou ficar bem — Mila sorriu — Não se preocupem.

Ouvi Alícia respirar fundo antes de se colocar de pé. Depois de tanto tempo junto a humana sabia que deixar de se preocupar era algo que estava longe do seu alcance e, por algum motivo, eu havia aprendido a admira-la por isso.

—Se não querem chamar ninguém tudo bem mas isso não vai me impedir de cuidar de você.

A vi se dirigir até a cozinha.

—Vou preparar uma infusão para ajudar com a dor, já volto.

—Alícia não precisa se incomodar...

Mas a humana já havia saído da sala.

—Será que ela me ouviu?

—Tenha certeza que sim — respondi me apoiando na parede.

—Eu realmente não quero incomoda-la com isso, vocês são nossos hóspedes...

—Tenha certeza que o incomodo seria se ela não pudesse fazer nada para ajudar — espiei a humana na cozinha, parecia concentrada com varias ervas e vasilhames na mão — Alícia se importa muito com as pessoas, então por favor aceitem a ajuda de bom grado.

Mila não respondeu nada e, pelo seu semblante sabia que ainda se sentia culpada.

—Não da para estar bem o tempo todo — suspirei — Então relaxe e aceite a ajuda, você ainda tem cinco filhos para cuidar, seis contando com o que está ai dentro.

—Ele tem razão meu amor — Julian afagou os longos cabelos da mulher — Pense nos nossos filhos.

—Vocês estão certos — finalmente um sorriso — Mais uma vez me desculpe a preocupação causada.

—Você vai ficar bem mamãe?

Lila e os outros se aproximaram ao redor do casal. 

—Vou sim meu amores, só preciso descansar um pouco.

—Ouviram sua mãe crianças, já para os quartos, logo vai anoitecer.

—Ah não papai!

—Queremos ficar aqui!

—Com a mamãe!

—Não vou falar duas vezes, já para cima.

Contrariados vi as crianças formarem uma fila indiana e subirem um a um as escadas até o segundo andar exceto Lila que ficou por último para dar um beijo de despedida na mãe, quando ficamos apenas os três Alícia surgiu carregando um copo nas mãos, dele uma fumaça perfumada preenchia o comôdo.

—Aqui, vai ajudar a se acalmar além de aliviar a dor.

—Obrigada.

—Imagina; acho melhor você dormir aqui em baixo hoje, apenas uma garantia de repouso.

—Tem razão — Julian se pronunciou — Ficarei por aqui também caso precise de algo.

—Mas... e as crianças?

Eu cuido delas! — Dexter subiu até o outro sofá para ser visto — Pode descansar tranquila. 

—Tem certeza?Não vai se incomodar Amenadiel?

—Nem um pouco.

—Tudo acertado então! — Alícia sorriu — Vamos organizar a sala para ficar o mais confortável possível.

—Eu posso cuidar disso, vocês já ajudaram bastante.

—Imagina, juntos terminaremos mais rápido.

Julian se limitou a sorrir antes de começar a afastar alguns moveis, estava prestes a fazer o mesmo quando uma baixa sombra se colocou na minha frente com um dedo em riste.

—Você não.

Fiquei um tempo sem entender.

—Está machucado.

—Já disse que estou bem.

—Até parece, Lila é teimosa mas não se compara em nada a você!

—Olha quem fala.

A vi estreitar os olhos.

—Cama, e espero não ter que dizer isso duas vezes.

—Tudo bem com vocês? 

Julian perguntou enquanto levantava uma mesinha de centro.

—Tudo sim, já estou indo ajudar!

Um olhar ameaçador surgiu quando ela olhou novamente para mim.

Ok, você ganhou!

Me dando por vencido suspirei e subi o lance de degraus com certa dificuldade até o quarto reservado por Mila e Julian.

—Quem ela pensa que é? 

Bufei me jogando na cama, lá fora o céu começava a ganhar os tons do crepúsculo. Como sempre minha cabeça estava cheia, recordando de momentos e fantasmas do meu passado mas, dessa vez, a imagem da humana era o que mais me atormentava.   

—Francamente...

Olhei para a bussola dourada ao lado do meu travesseiro lembrando do cuidado de Mila com os filhos e, sem que eu quisesse, dias dourados ao lado da minha mãe se tornavam cada vez mais fortes. Os abraços, os beijos, os cuidados.

Não pense mais nisso.

Escondi o objeto sob os lençóis.

Foram bons dias mas que acabaram.

Afundei o rosto no travesseiro sentindo o ar gelado da noite.

Simplesmente acabaram.

Sem que eu esperasse ouvi o rangido da porta de madeira até de Alícia surgir carregando duas tigelas e algumas tiras de pano penduradas no braço. Assim que nossos olhos se encontraram a vi esboçar um sorriso que só ela era capaz.

—Não achou que eu ia deixar de cuidar de você também, achou?

Ou talvez não... 











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