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Teimosia e sequestro

   Aquele demônio de pele cinza e cauda longa afiada continua a balançar o corpo morto do chefe da vila enquanto nos encarava. Os senhores que estavam sentados,quase caíram de suas cadeiras pelo susto repentino que levaram, após o demônio caí sobre a mesa junto com um pedaço do teto.

   Eu estava prestes a tirar a minha capa azul e revelar a minha identidade perante todos, mas não foi preciso. Os anciãos presentes se prepararam para lutar ao retirarem os seus mantos, mostrando os seus corpos marcados pelas árduas batalhas que cravaram em suas vidas. Uma coisa eu tenho que admitir, eles estavam em bela forma física com os seus corpos definidos, apesar das peles estarem marcadas por cicatrizes.

   — Deixem ele conosco. — O ancião que tinha o rosto dividido falou, sem desviar o seu olhar do demônio sobre a mesa.— Vocês mais jovens precisam sair o quanto antes daqui. A coisa vai ficar feia. — Ao dizer isso, o seu rosto foi dominado de vez pela metade demônio. Seus olhos passaram a tomar uma cor esverdeada por completo, assim como o seu cabelo que ficou da mesma cor. Ele, assim como os outros, estavam com quase o dobro de sua altura normal. — Vamos vingar o nosso irmão. CORRAM!!! — Gritou com a sua voz mais potente e assustadora.

   — Precisamos ir. — O Derek falou puxando o meu braço. O encarei sério pela ousadia de me tocar. — Eles entraram no modo Berserk e podem perder o controle de seus poderes assim como as suas razões. — insistiu me puxando com mais desespero — Temos que sair daqui. Se eles saírem do controle, podem nos matar! — Olhei em seus olhos e eles remetem a um medo genuíno.

   A última coisa que eu vi, foi os anciãos partindo para cima do inimigo, antes de eu sair da cabana. A situação do lado de fora também não estava muito boa. Os demônios estavam atacando a vila, enquanto que alguns Demiumanos tentavam a proteger.

   — Me solta. — disse puxando e soltando o meu braço — Eu vou lutar!

   — Não pode. — disse o Derek intervindo no meu caminho. — É  perigoso!

   — Eu sei me virar. — ele me impediu de tirar o meu capuz. — O que pensa que está fazendo?

   — Eu sei muito bem que você é  forte, mas se fizer isso, revelará a sua identidade para todo mundo. — o que ele disse paralisou a minha ação — E se alguém contar para o rei? — Não posso me arriscar em ser descoberta! — Venha comigo! Vamos sair daqui — Eu não disse nada, apenas o segui para fora da vila.

   Andei o suficiente para me afastar da vila, tomando a dianteira daquele que insiste em me seguir. Parei para observar ao redor, analisando para onde eu iria a seguir. Minha boca estava no mesmo estado daquele chão seco, pois nesse tempo quente, eu ainda não tinha encontrado nenhuma fonte de água para beber. Devido a confusão que estava naquela vila, não tive tempo de ir atrás de água.

   — Droga! — Esbravejei, ainda analisando qual caminho deveria seguir.

   — Para onde nós iremos agora?

   — Escute aqui — Me virei em sua direção — Não existe "Nós", tá legal? Eu agradeço pela ajuda lá atrás, mas é só isso. — Dei as costas para ele — Segue o seu rumo que eu sigo o meu. Eu viajo sozinha.

   — Não seja tão fria, rainha do…— ele parou de falar assim que avistou o olhar mortal que eu estava lançando em sua direção. — Foi mal, desculpa. — A cara de bobo que ele faz me tira ainda mais do sério, ainda mais quando fica com seu sorrisinho idiota em seu rosto. — Deixe eu ir com você, vai. Afinal, você me deve isso.

   — Eu te devo? — arqueei uma de minhas sobrancelhas. — Eu não te devo nada.

   — Deve sim. Graças a você, eu estou sem moradia. Não tenho para onde ir e nem  onde ficar.

   Me lembrei que foi devido às minhas brincadeiras com o inimigo, que a vila do Derek foi danificada e transformada em cinzas. Apesar que ela  já estava destruída quando cheguei.

   Respirei fundo. Me virei e o encarei. O mesmo estava com um olhar de cachorro perdido. Confesso que eu achei graça e até um pouco fofo, porém, não iria deixar transparecer isso para ele.

   — Você pode vir comigo, mas…— Ele já estava todo animado — se me atrapalhar…

   — Já sei, já sei. "Eu vou te matar!" — disse ele me imitando.

   — (...)

Algo me diz que eu iria me arrepender disso.

   — Então…para onde iremos?

   Depois de muito analisar, cheguei a uma conclusão de qual caminho que eu deveria seguir.

   — Para o Norte! O território dos Anjos.

   Eu precisava achar respostas para algumas questões que me incomodavam. E o lugar mais plausível que as encontrasse, era no reino dos Anjos.

   — Território dos Anjos, hein…será um longo caminho. — ele pega algo que estava preso  em seu cinto. — Cápsula de água? — Me ofereceu uma após tomar a dele.

   Sim, por favor, estou morrendo de sede. Me dê, me dê.

   — Obrigada. — foi tudo o que eu disse antes de ingerir o conteúdo da Cápsula. O líquido desceu refrescando toda a minha garganta. Um alívio gigantesco tomou conta do meu corpo.

   — Você está bem? — reparei que ele me encarava fixamente.

   — S-sim, estou. Vamos prosseguir. — falei me recompondo.

   Continuamos seguindo para o norte em silêncio, como eu gostava. Durante o caminho, alguns problemas surgiram como animais selvagens que nos atacaram e o terrível mar inclinado de magma que tivemos que atravessar. Minhas energias foram poupadas, graças ao Derek que se mostrou ser bem útil. Às vezes.

   A noite chegou trazendo a sua escuridão. O que antes estava quente agora se tornou frio. Uma tempestade que surgiu sem aviso nos impedia de seguir em frente. Alguns destroços de casas ou de árvores voavam em nossa direção e quase nos atingiram devido a força dos ventos. Por sorte, avistei um buraco grande na montanha mais a frente que serviria de abrigo.
 
— Ahhhhhhh… — Avistei o Derek sendo levado pela tempestade.

   Sem escolha, liberei as minhas asas e voei para salvá-lo. As minhas asas eram potentes o suficiente para se opor  contra os ventos. Assim que eu o agarrei, o levei até o buraco na montanha, que  descobri se tratar de uma caverna pequena.

   — Aqui poderemos ficar a salvos. — falei, recolhendo as minhas asas.

   — M-muito o-obrigado. —  disse o Derek, se recuperando.

   Nos acomodamos naquela caverna enquanto esperávamos a tempestade passar. Seria uma ótima oportunidade para descansar, pois até então, eu não tinha tempo para isso.

   — Deita e descansa. Amanhã teremos um longo caminho pela frente. — Eu disse para o Derek, depois que o mesmo começou a demonstrar sinais de cansaço.

   — Você precisa mais que… eu. — Ele começou a bochechar.

   — Eu estou bem. Não estou cansada.

   — Você é  durona mesmo hein. — falou, com um sorriso amigável e batendo de leve em meu ombro. — Não se esforce muito. — Dizendo isso, ele coça a cabeça e retira a sua camisa. Reparei que as suas costas são marcadas por três cicatrizes,  assemelhando-se a ferida deixada por um animal com garras. — Eu vou me deitar. — disse por fim, se ajeitando e deitando no chão rochoso.

   Eu o observei por um instante. Quando não está me chateando, até que ele é…

   O que eu estou pensando? Pare já com isso!

   Me virei e observei o tempo. Havia começado a chover forte. Me encostei na parede e fechei meus olhos por um instante.

   Abri os meus olhos sentindo alguém acariciar a minha cabeça, mexendo por entre os meus fios ruivos e arrumando meu cabelo. Eu me sentia confortável por estar em seus braços macios e delicados e sentindo o seu maravilhoso cheiro de flores do campo. Ergui a minha cabeça me deparando com o seu belo sorriso que era capaz de encantar qualquer um, principalmente se depararem com os seus maravilhosos olhos azuis que remetiam a um lago cristalino e seu lindo cabelo com cachinhos dourados. Mãe… como eu sinto a sua falta. Poderia ficar para sempre em seus braços, recebendo o seu amor e carinho. Porque?... porque você se foi e me deixou sozinha?...Não se vá. Não me deixe….

   —  MÃE!!! — Minha respiração estava ofegante. Acordei olhando ao redor, percebendo que eu ainda estava na caverna junto com o Demiumano que me fitava com o semblante preocupado.

   — Você está bem? — Perguntou ele, tentando se aproximar de mim. — Parece que você estava tendo um pesadelo.

   — Eu estou bem, não se preocupe.  — falei me recompondo.

   — Tem certeza que está…

   — Eu já disse que estou bem! — disse mais ríspida, fazendo ele se afastar um pouco.

   — Então tá. — falou. Ele se ajeitou e saiu da caverna — A tempestade já se foi. Podemos sair agora e continuar a nossa jornada — Eu não respondi nada.

   Respirei fundo tentando diminuir o meu ritmo cardíaco que estava muito acelerado. Lembrar de minha mãe me trazia um conforto mas também muita tristeza e solidão. Ela foi embora quando eu ainda era muito nova e nunca mais a vi. Preciso encontrá-la. Eu precisava saber o porquê dela ter me abandonado. O meu próximo destino poderá ter as respostas que eu tanto procuro.

   Saí da caverna observando o clima ensolarado que esquentava todo ambiente. Quem vê esse céu azulado com poucas nuvens nem desconfiaria que na noite anterior, havia caído uma tempestade enorme. As mudanças climáticas sempre me impressionou pelas suas imprevisibilidades.

   — Espero que tenha descansado bem, porque não vai ter paradas para descansar daqui para frente.  — Falei ao passar pelo Derek. Ele apenas balançou a cabeça e começou a me acompanhar.

   Desde que saímos da caverna, senti uma leve inquietação vindo do Demiumano que me acompanhava, e isso, começou a me incomodar com o tempo. Por mais que eu tentasse ignorá-lo, não conseguia.

   — Você vai ficar aí com essa cara de idiota por quanto tempo, hein? — Perguntei me virando para ele — Diz logo o que você quer.

   Ele me encarou por um tempo antes de começar a falar.

   — O que aconteceu com a sua mãe? — Finalmente perguntou.

   — Não é da sua conta. — Respondi, voltando a caminhar.

   — Enquanto dormia, ficou chamando por ela o tempo todo. Aconteceu alguma coisa com ela?

   — Já disse que não é  da sua conta.

   — Eu só queria…

   — Queria o que? — Passei a encará-lo. — Puxar conversa? Saber mais sobre mim? Caso ainda não tenha notado, não somos amigos. Você que decidiu por conta própria me seguir, então não espere que eu…— Senti uma presença hostil — CUIDADO!!!

   Uma esfera de energia sombria caiu sobre nós. Consegui a tempo de salvar o idiota tagarela de ser atingido. Quando me dei conta, estava cercada por dez demônios perseguidores por todo lado.

   — Você… o rei ordena que vá conosco.— disse um dos demônios me ameaçando com uma esfera de energia.

   — E se eu não quiser? — falei, expondo a minha confiança.

   — Te levaremos à força! — Lançou um golpe que atingiu o chão ao meu lado para me amedrontar.

   — Se não quiser morrer, sugiro que fique invisível agora. — Sussurrei para o Demiumano do meu lado.

   — Eu te ajudo. São muitos para você enfrentar sozinha. — Ele tentou tomar a frente.

   — Não quero que fique no meu caminho. — O empurrei, o salvando de mais um ataque que atingiria a sua retaguarda. — Pare de me atrapalhar!

   Parti para cima do demônio azulado de olhos amarelos que lançou o primeiro ataque, o mandando para longe com apenas um chute em seu estômago. O demônio de pele cinza e cabelo tampando os seus olhos que estava do lado, tentou me atingir lançando uma bola de fogo em minha direção, mas me esquivei e avancei para cima dele. Para se proteger, criou uma barreira de fogo em sua frente, contudo, não foi o suficiente para parar o meu direto no seu rosto seguido por um cruzado em sua bochecha, o que fez que cuspisse sangue. Não satisfeita, apliquei-lhe uma joelhada em seu estômago e o incinerei com minhas chamas negras que o fez gritar antes de virar um punhado de cinzas. Isso fez com que os outros recuassem um pouco,  o suficiente para me avançar e quebrar o pescoço  do terceiro que tentou acertar o Derek pelas costas.

   — Obrigado. — Agradeceu ele de costas para mim.

   — Eu disse para sair do meu caminho.

   Ele não me escutou e correu para atacar o inimigo que estava em sua frente, ficando invisível para atacá-lo. Eu apenas revirei os meus olhos e continuei atacar os que partiam para cima de mim.

   Três dos demônios avançaram ao mesmo tempo contra mim. Eu esperei que eles chegassem bem perto para contra-atacar com uma onda de luz, fazendo-os serem divididos ao meio.

   — Vamos, rapazes, eu ainda nem me aqueci direito. — Eu os provocava com um sorriso de canto de boca. — Qual de vocês vai ser o próximo?

   — M-Monstro! — Disse um dos inimigos que começou a recuar e correr por sua vida.

   — Nada disso.— Falei correndo atrás dele. Não podia deixar ninguém escapar, pois mais inimigos viriam atrás de mim. 

   Não demorou muito para eu alcançá-lo. Sorri ao deparar com o semblante de apavoro dele, que em defesa, cuspiu jatos de magma no meu rosto.

   — Hahahaha! Tomou sua vadia. Quem manda ter mexido com o grande Ymür, o próximo rei dos Demônios! — Tendo êxito em ter acertado o seu golpe, abriu um largo sorriso de comemoração, mas logo sendo desfeito ao reparar que meu rosto saiu ileso de seu ataque. — Não é  possível! Não pode ser! — Entrou em desespero.

   — Isso foi nojento! — Limpei o restante de magma que estava em meu rosto. Mesmo eu sendo imune a fogo, não poderia deixar de ficar enojada com o fato dele ter cuspido em mim.

   — Socor…— ele tentou fugir mais uma vez, contudo,  eu o detive agarrando em seu pescoço e o levantando em uma altura que ele encarasse os meus olhos.

   — Antes de te matar, e não se engane, eu vou, gostaria de saber, como é que vocês me encontraram tão rápido?

   — V-Vai S-Se Fuder, Vadia! — Foram as suas últimas palavras antes de eu abrir um buraco em seu rosto com um soco envolvido em chamas.

   — Não tem problema,  eu pergunto para os outros que sobraram. — Antes de me afastar dele, incinerei o restante de seu corpo.

   Voltei correndo para derrotar os três demônios restantes, mas quando cheguei, dois deles tinham sumido e um estava sangrando no chão,  o mesmo demônio que o Derek estava lutando. Chamei por ele, porém, o mesmo não me respondeu.

   — Hahahahaha, Cof,cof,cof. — escutei o demônio caído dando gargalhadas.

   — Cadê o Demiumano que estava aqui? — perguntei me aproximando dele e colocando o pé por cima dele.

   — Hahahahahaha! Chegou tarde demais.

   — O que você… — Parei de falar após a morte do demônio sob o meu pé. — Que DROGA!!! — Gritei irritada.

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