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Capítulo XXXV

— Helena... por favor, não chore — Robert pediu quando semanas após foram convocados ao exército russo. — Quando você menos esperar... já estarei de volta. Eu prometo — Disse-lhe beijando rapidamente seus lábios.

— Por que está tão distante? — Ela perguntou magoada com a visível frieza com que agia o marido.

— Não estou distante, meu amor... — Ele voltou-se para ela, deslizando as falanges pelo rosto pintado de sardas. — Há muitas coisas acontecendo... voltarei para a guerra e...

— E...?

— Não era algo que eu gostaria — Ele confessou — Me preocupo com a sua segurança nesses tempos incertos. O castelo não estará protegido com tantos homens em batalha... se tentarem invadir...

— Robert, nós ficaremos bem aqui. — Ela o assegurou — Mas temo por você... temo que não esteja preparado para voltar a campo... e que não saiba discernir o que é o certo.

Não precisava de muito esforço para que qualquer um percebesse ao que Helena se referia. Ou melhor, a quem. Saber que existia a mera possibilidade do marido se deparar com o imperador a fazia estremecer, pois mesmo que acreditasse no amor de Robert, sabia que ele não havia deixado suas desavenças para trás.

— O que está querendo dizer?

— Nada... — Ela disfarçou — Apenas se lembre quem são os verdadeiros inimigos. Não deixe que o ódio o faça tomar decisões erradas. — Aconselhou, abraçando-o forte.

— Eu me lembrarei disso — Ele sorriu — E voltarei para você — Disse acariciando o rosto dela outra vez

Sentirei sua falta — Ela falou sorrindo abertamente, enquanto pegava a mão dele e entrelaçava na sua — Eu te amo, Robert...

— Eu também a amo — Disse beijando-lhe o rosto enquanto aspirava o perfume de seus cabelos vermelhos — Preciso ir agora — Disse entre um respirar profundo e um fechar de olhos.

Helena o observou se afastar, engolindo seco temendo pelo pior antes mesmo dele ir. O dia havia amanhecido nublado e as pesadas nuvens que pairavam pelo reino traziam uma melancolia ainda não vista pela dama. Pensou que talvez o universo concordasse que aquele era um dia triste.

Segurando o colar de cruz que usava em seu pescoço pediu silenciosa pela vida do marido, mas conforme via ele e os homens do exército que o acompanhava sentia seu coração ficar cada vez menor. Robert usava trajes de guerra, muito parecidos com os que vira o usando quando se conheceram e Helena ousou se questionar a respeito de seu relacionamento com o joalheiro.

Talvez se não tivesse sido curiosa o suficiente para perguntar-lhe detalhes de sua vida e talvez se não tivesse sido um pouco insistente durante aqueles anos, Robert não teria se casado com ela. Sequer a teria olhado da maneira devida, com o desejo que um homem olha para uma mulher.

Mas aqueles pequenos fatos já não importavam mais, não quando estavam juntos até o fim de suas vidas, conforme mandavam as leis de Deus e dos homens. E certamente Helena esperava que a morte não o levasse tão cedo, porque além dela, outra vida o esperaria muito ansiosa por sua volta.

Sorriu brevemente com o pensamento, ao mesmo tempo que levou suas mãos ao ventre ainda plano.

Não teve coragem de contar-lhe. Helena no fundo, esperava que ele soubesse que tinha motivos para voltar. E ansiava que voltasse para ela e por ela. Seu coração palpitou com a possibilidade e foi quando a chuva enfim caiu sobre a grama dos jardins, que adentrou o castelo dourado e esperou.

E aquela espera, se estendeu por meses.

*

18 de Junho de 1817

O tempo passava depressa. Ao menos para quem estava de longe, observando de fora o caos que se tornara a Terra. Mas para aqueles soldados, um dia equivalia a um ano inteiro.

Senhor? — Um dos soldados chamou atenção de Aziz que encontrava-se observando o horizonte que se perdia no mar.

— Sim? — Virou-se para dar-lhe atenção. — O que houve, soldado?

— Os mercadores trouxeram notícias. — Respondeu engolindo seco — Eles estão se aproximando... duas ou três semanas, senhor.

— Avise aos outros. — Ordenou — Mande que preparem as trincheiras. E selem os cavalos.

O soldado acenou em concordância, fitando Aziz com benevolência. Admiração talvez fosse o caso a ser colocado, embora o imperador não se consideração um objeto que valesse tal sentimento.

— Senhor? — O soldado o chamou outra vez — É uma honra lutar ao seu lado. É uma honra saber que é contra toda aquela escravidão que os ingleses se beneficiam.

Aziz escutou atentamente o homem em sua frente, manteve o rosto impassível pois já não se permitia sorrir naqueles tempos, no entanto, respirou profunda e silenciosamente um tanto em paz consigo em saber que fazia o certo.

O soldado logo se afastou deixando que ele ficasse ali contemplando a margem que se perdia ao longe em suas vistas. Sentia falta de casa, sentia falta da monotonia e do cheiro úmido do castelo.

Sentia falta de Amber, e como doía pensar nela e no tempo em que estavam afastados. Perderia toda a gravidez e não teria lembrança alguma dela naquele momento que ele tanto sonhou. Quando se lembrasse da época, recordaria da guerra. Recordaria de cada vida que precisara ceifar e em suas mãos sempre haveria sangue.

Nenhuma boa lembrança. Nenhuma.

Fechou os olhos sentindo a brisa bater em seu rosto, tudo parecia calmo enquanto acampavam ali. Os animais coabitavam na planície e serviam de alimento para os soldados. As noites eram sempre geladas, e os dias escaldantes, tal como no deserto, embora estivessem bem distantes das areias.

Não possuía espelhos por ali, mas certamente tinha ideia de que sua aparência já não era a mesma de quando partiu para aquele destino. Os cabelos que antes mantinha curtos já batiam em seus ombros e a barba tão ruiva quanto as melenas formoseava o rosto magro. Os músculos dos braços e de suas pernas pareciam ter dobrado de tamanho devido as longas caminhadas e treinos com os soldados. O sobretudo feito de retalhos camuflava sua imagem por entre a paisagem da planície, e se o vissem naquele instante talvez não pudessem reconhecê-lo.

Talvez aquela fosse sua nova versão. Ou o que esperava ser quando finalmente retornasse para casa, embora soubesse que não seria tão logo quanto desejava. Mas esperava voltar, esperava e esperava. Porque no fim, era tudo o que ele podia fazer.

*

24 de Agosto de 1817 - Império Otomano

Amber não suportava mais olhar para o teto de seu quarto. Nove longas luas haviam se passado, em fases lentas e torturantes demais para a imperatriz suportar qualquer outro dia além daquele. Respirou profundamente ao abrir os olhos após uma pontada de dor atingir-lhe a ponto de acordá-la de seu sono.

O dia ainda se misturava a noite, dando indícios de que logo os pássaros começariam a cantar e a luz do sol brilharia sobre o castelo. No entanto, eram pensamentos positivos demais para ela. Especialmente naquela hora. Principalmente quando a dor insistia em não lhe deixar.

Respirou outra vez, sentindo o peito comprimir. À aquela altura tudo havia se tornado mais difícil. Andar nem pensar, deitar no lado preferido da cama tampouco, comer os deliciosos doces de figo era um pesadelo. E então quando finalmente havia conseguido dormir a dor veio e Amber não poderia estar mais irritada.

— Por favor... volte a dormir — Disse acariciando a enorme barriga — O dia sequer amanheceu... sua mãe precisa dormir... — Choramingou

Mas o bebê parecia decidido a manter-se acordado. E certamente avisava que já não queria mais prender-se ali. Ela percebeu o fato quando sua camisola molhou, seguida de um filete de dor em sua espinha que quase a fez revirar os olhos. Se segurou na cama numa tentativa vã de amenizar aquela sensação e só então quando o desespero lhe tomou gritou por ajuda.

— FÁTIMA! FÁTIMAAAAA! — Berrou o primeiro nome que lhe veio na cabeça

Certamente deveria ter chamado por outro, pois minutos depois a visão da rainha recém-acordada lhe fez tremer. Amber poderia jurar que nunca tinha visto Fátima com um fio de cabelo fora do lugar ou com qualquer vestimenta que não possuísse no mínimo quatro camadas, mas naquele momento queria rir pois era o exato oposto que se encontrava em sua frente.

— O que está acontecendo? Porque está berrando dessa maneira? — Questionou enquanto tentava ajeitar a camisola amarelada em seu corpo.

— Estou com dor — Respondeu ao tempo que puxava o ar com dificuldade

— E por que não chamou sua dama? — A olhou incrédula, desta vez tentando domar os nós dos cabelos vermelhos. — Não lhe ocorreu que eu ainda estivesse dormindo?

— Não pude pensar em outro nome. — Disse sentindo a dor lhe bater outra vez — Além disso, sua cara está impagável nesse momento — Falou zombeteira

Ouviu Fátima grunhir e os olhos pareciam querer fuzilar Amber na mesma hora, o que só fez a imperatriz achar a situação ainda mais engraçada. Momentos como aquele não ocorreriam nem em mil anos outra vez, tinha de aproveitar.

— Seu dever como Rainha e avó do futuro ou futura herdeira do trono é estar sempre disposta a ajudar. — Disse ladina — Mesmo que seja na madrugada e que você odeie a mãe dele... — Tentou continuar, mas a dor veio novamente.

— Você não pode... É tão insolente... tão... — Fátima estava perplexa e perdida, entre entender o que se passava com Amber e respondê-la com insultos

— Arrrgh! — Amber prendeu um grito entre os dentes — Além diss-o... — Disse quase sem folego — A minha bolsa... a minha bolsa estourou.

E dito em voz alta parecia ter se tornado real, pois após aquele instante, a dor não parou mais. E as diferenças, as horas, até mesmo a saudade e a inquietante ansiedade se dissipavam em torno da bolha de plenitude e cheiros que somente Amber conseguia sentir.

Estava na hora. E antes que de fato começasse, fechou os olhos imaginando o rosto de Aziz, porque de todas as pessoas no mundo ele era a única que ela desejava que estivesse ali.

*

Índia

— Estou com um pressentimento — A voz de Safira ecoou pelo salão de chás chamando a atenção de Soraia que bordava calmamente um véu.

— Bom ou ruim?

— Não sei dizer... ultimamente nada de bom acontece. — Disse um tanto inconformada — É como se... ora não sei! — Bufou caminhando em direção às almofadas, sem conseguir explicar o que sentia.

Soraia deixou que os olhos abandonassem o bordado para estudar as feições da princesa. Uma das poucas coisas na qual tinha vantagem era de conhecer Safira desde o nascimento, e ao observar o franzir da testa, os olhos azuis quase arregalados e o morder insistente nos lábios, reconhecia de longe a preocupação de mãe.

— Bom... — Pigarreou — Você tem três filhos e todos eles metidos em suas próprias confusões, me admira não saber que toda essa preocupação é por causa deles.

— Só queria que todos ainda fossem bebês para que dependessem somente da minha proteção e do amor... — Comentou com certa tristeza — Mas... é algo mais forte, como se algo estivesse acontecendo hoje. E eu deveria estar lá, embora eu sequer saiba onde.

— Se for algo de importância tenho certeza que receberemos uma carta, um aviso que seja. E saberá se seu sentimento estava certo.

— E o que posso fazer por hora? Esperar?

— Pode fazer suas orações a Allah, e pedir que guarde seus filhos e o seu marido. É o que se pode fazer, habib... — Suspirou, voltando sua atenção ao véu em suas mãos.

Safira segurou uma ou duas lágrimas e aconchegou-se no colo de Soraia em meio as almofadas. Já fazia meses desde a partida de Said e de Jasper para a guerra, o dobro do tempo sem que soubesse de Jade e mais ainda de Amber. Se questionou que tipo de mãe era que não podia ir atrás das próprias filhas.

— Sua cabeça vai explodir com tantos pensamentos...

— Como sabe que estou pensando?

— Está em silêncio... e todos sabem que por Allah... você fala sempre pode. — Brincou com ela que lhe devolveu um olhar incrédulo, porém divertido.

— Preciso tomar uma decisão.

— De que tipo? — Soraia questionou

— Do tipo que seria repreendida por Said no mesmo instante, e por todos os guardas e, com certeza, talvez nem Allah aprove.

— Me parece um harram então... — Soraia a olhou confusa — Então eu mesma deveria repreendê-la?

— Sabemos que não vai me deter mesmo assim... — Comentou pensativa — Mas sei que preciso... e agora que somente você está aqui para me impedir... não há nada que me impeça.

— Ora... — Disse quase ofendida — O que vai fazer?

— Vou atravessar a fronteira e visitar a minha filha. — Disse decidida — Preciso entender porque minhas cartas não chegam ou porque nunca as recebo vindo dela. Preciso saber como ela está... especialmente agora que o imperador está na guerra.

— Safira, isso é loucura! Por Allah! — Bateu com força nas almofadas por tamanha incredulidade. — Está acontecendo uma guerra! Sabe lá o que podem fazer com você se a capturarem!

— A única notícia que tenho de minha filha é de quando Jasper esteve naquele castelo, será que é tão difícil entender o porque eu preciso ir? É minha filha! E eu a deixei ir, a abandonei com aqueles vermelhos, e sequer tive a coragem de ir vê-la. Mas agora eu vou.

— Por Allah.. Safira... para de jogar sua sorte no vento! — A velha Soraia exclamou, se lembrando que aquela em sua frente era a mesma menina que nunca escutava aquele sermão. — Não é mais uma jovenzinha que parece não ter nada a perder...

— É justamente porque posso perder que preciso ir. Não me perdoaria se algo acontecesse com ela e eu não estivesse lá para socorrê-la.

Soraia se calou, percebendo que nada mudaria a ideia da princesa. Talvez mais de vinte anos não fossem o suficiente para moldá-la na mulher que veria o mundo desabar e ficaria sentada em seu trono a espera de salvação. Safira jamais seria aquela pessoa.

Ela iria. E ao fim daquele dia, sua carruagem partiu rumo ao castelo otomano.

*

Império Otomano

— Por que demorou tanto?! — Fátima reclamou ao ver o médico adentrar às pressas os aposentos da imperatriz

— Senhora... ainda nem é dia! — Ele se defendeu

Aquele murmúrio chegava aos ouvidos de Amber que os olhava com visível irritação enquanto as damas e criadas seguravam suas mãos e pernas, enquanto outras se encarregavam de molhar-lhe o rosto com panos de algodão.

Seu coração batia frenético, quase como se fosse saltar pela boca e se não fosse o dilacerar em seu baixo-ventre a cada instante e jurar que desmaiaria naquele ponto.

— Acabem logo com isso — Ela pediu — Parem de falar e façam essa criança nascer! — Bravejou assim que precisou cerrar os olhos tentando conter a dor.

— Alteza, se precisar gritar... o faça. Chorar, arrancar o sangue de alguém, desferir insultos... Não vou me opor a nenhuma de suas escolhas, mas me deixe trabalhar. Não será no seu tempo, mas no da criança. — O médico disse, fazendo Amber fitá-lo como uma leoa faminta.

Parecia petulância do médico falar-lhe daquele modo, mas já era em tempo que não podia sequer raciocinar com clareza, tampouco formular respostas espertas para o doutor. E afinal, era nas mãos dele que estava a vida dela e a do bebê.

Amber fechava os olhos com toda a força que podia, os dedos já encontravam-se perfeitamente sem cor pelo aperto que causava nas mãos das criadas e podia jurar que estava vermelha como uma pimenta. A posição parecia não ajudá-la, somente fazer com que empurrasse e empurrasse sem nenhum avanço.

— Preciso que a coloquem de cócoras — Ele falou — Desta maneira que está ela não conseguirá parir, não está dilatando. Passou a gravidez toda deitada... o corpo está confortável demais.

Imediatamente as damas e criadas ajudaram-na a levantar da cama e se posicionar da maneira que o médico havia ensinado. Constatou que era quase como usar os penicos de higiene, porém naquele instante parecia assustador.

— Eu não vou conseguir fazer isso, não vou. — Ela disse desesperada tentando se levantar outra vez — Está doendo muito... muito... — Falou olhando para Fátima que a encarava sem muita reação.

— O que... o que eu posso fazer por você? — Perguntou incerta — Peça o que quiser Amber, vamos providenciar... apenas... apenas não desista. — A incentivou, se aproximando para dar-lhe uma das mãos.

A imperatriz engoliu seco, olhou para cima em busca de ar antes que voltasse a empurrar outra vez, na qual não hesitou em quase esmagar os dedos da rainha entre os seus.

— Eu quero o meu marido — Ela pediu — Eu preciso do meu marido aqui... — Choramingou ao sentir outra pontada rasgar a carne. — É como se meus ossos se quebrassem... como se houvesse uma espada dentro de meu corpo que passa me cortando vagarosamente... — Devaneou

— Vamos imperatriz — O médico interrompeu — Assim está melhorando... — Disse ao examiná-la — Precisa forçar mais um pouco e terá seu bebê em seus braços.

— Ora... está ouvindo? — Fátima chamou a atenção dela que parecia ter a órbita dos olhos perdida — Falta só mais um pouco, continue... pode apertar a minha mão. — A incentivou

Amber tomou folego e um tanto de coragem e forçou, tanto quanto podia, tanto que sentiu seus pulmões encherem e esvaziarem dentro de seu peito, tanto que ao seu redor tudo se tornou tão silencioso, tão puro e encantador que a dor se dissipou. E forçou outra vez até que o alívio veio em forma de choro que estourou a bolha de calmaria em que se encontrava e por fim, quando em perfeito automático seu braços aninharam aquele pequeno ser, ela saiu de seu transe.

E sorriu, e chorou. Quase que ao mesmo tempo.

E o mundo se tornou muito melhor depois que fitou aquele rostinho ainda inchado e sonolento. E em seu peito sentiu um sentimento tão grande preenchê-la que jamais poderia explicar. Mas soube que aquele era o dia mais feliz de sua vida, e jamais se esqueceria dele.

— A herdeira do trono precisa de um nome, Alteza. — O médico disse ao tempo que ajudava a limpar a menina que havia nascido.

Ela a observou mais um pouco, a pele era quase uma pérola que cintilava entre a porcelana e o dourado. Os cabelos ainda eram ralos e muito finos, mas não escondiam o tom ruivo que certamente embelezariam a menina um dia. E o que Amber mais desejava era descobrir de quem a filha teria herdado a cor dos olhos e poucos minutos de espera foram o suficiente para que todos ali pudessem contemplar as íris da herdeira Ibrahim.

Nuances de âmbar e verde se misturavam num fundo que reluzia. Perfeita, Amber pensou ao se admirar com aqueles olhos, era a mistura mais bonita que já havia visto e talvez a mais justa, pois ela e Aziz jamais poderiam brigar.

Queria rir pois estava tão feliz e presa ao seu novo mundo que nem ouvia mais o que falavam ao seu redor. Tudo o que queria era que Aziz estivesse ali para que se apaixonasse pela menina assim como ela, para que dividissem aquele momento.

— Ela se chamará Danúbia, pois nasceu junto da estrela mais brilhante e é perfeita como o ouro. — Disse finalmente deixando que seus olhos fitassem a rainha ao seu lado e sorriu vendo que os olhos marejados de Fátima indicavam que havia amado aquele nome.

— Me deixe segurá-la um momento — Pediu — Ajudem-na a voltar para a cama — Ordenou para as damas que logo colocaram Amber sobre os lençóis.

Fátima aninhou a menina nos braços e se dirigiu até a grande janela do quarto. O sol já raiava ostensivo e dourado, iluminando todo o recinto sombrio do castelo otomano. Era um dia excêntrico, sem as nuvens pesadas e escuras, sem os pássaros de caça e sem sinal das árvores secas. Era outono e tudo ali parecia brilhar e brilhar.

— Seja bem-vinda ao mundo, minha querida... — Disse para a bebê — Princesa Danúbia Ibrahim, herdeira deste império, luz da minha vida, minha neta.

Não vou me estender com milhares de justificativas pro meu sumiço... se algumas de vocês leram meus avisos comentei que estava (ainda estou) passando por um momento difícil o que tornou impossível escrever. Mas estou melhorando e logo vou finalizar essa história cheia de altos e baixos que eu amo tanto.

Boas surpresas nesse capítulo, espero que vocês tenham gostado. Deixem seus comentários e votem. Volto em breve com + <3

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