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Capítulo XXII


Aziz não conseguiu conter sua surpresa quando adentrou o harém. Tampouco teve tempo para raciocinar antes de ser arrastado até a poltrona no centro do enorme salão.

 – Imperador... – Elas disseram em uníssono – É uma honra recebê-lo em nosso harém.

As mulheres pareciam felizes em vê-lo, e embora tenha reconhecido as mais velhas que estavam ali, havia uma porção de jovens donzelas que nunca vira em sua vida no castelo. Imaginou que era damas novas, sempre chegavam. Não era uma surpresa.

Suspirou. Não queria de fato estar ali, tudo que ansiava era deitar em sua cama e com sorte encontrar Amber igualmente descansando nos aposentos. Mas estava cansado demais para se levantar da confortável poltrona. Estava cansado demais para ter que lidar com Amber naquele momento. Allah sabia. Sabia o quanto ele estava sendo paciente com ela, o quanto tentava dar o melhor de si.

Ele continuaria fazendo, mesmo que ela nunca se importasse.

Assim as dançarinas começaram o show e ele se deixou levar, talvez pelo fato de que faziam muitos anos desde a última vez que estivera no harem ou talvez porque no fundo era o melhor lugar para se estar. Longe dos problemas que o perseguiam, longe dos olhos dourados de Amber que – apesar de seus esforços em se manter longe – eram encantadores demais. O suficiente para fazê-lo sucumbir a qualquer instante.

Não havia passado muito tempo desde que chegara quando ouviu a voz raivosa de Amber ressoar pelo salão. Não soube ao certo o que ela havia dito para a dama ao seu lado, mas quando por entre as dançarinas que iam e vinham ele encontrou seus olhos... Ah, Aziz soube que estava em apuros. Ao menos, entendeu que o olhar cortante que ela lhe destinava indicava que estava tomada pela fúria.

Desviou o olhar não sabendo se aguentava aquele instante de julgamento vindo dela. Mas o que exatamente ela estava julgando? Ele não saberia dizer, não se ela não lhe contasse.

Ele suspirou. Seria um longo dia.

*

Amber não esperou que o show dançante terminasse. Não esperou que Fátima a provocasse outra vez. Não esperou sequer que a nova dama a acompanhasse. E com toda certeza não esperou que Aziz fosse atrás dela.

Assim a imperatriz saiu do harém, sentindo o peito arder. Sentindo o rosto molhar, o que a fez entrar em estado de choque. Estava chorando? Por Allah, já era hora de parar com estas coisas. Seus pés pisavam firmes pelos corredores do castelo, já conheciam o caminho até o quarto o que facilitara sua chegada.

Bateu as portas com tamanha força que pensou ter sentido o quarto tremer. Mas ora, quem tremia era ela. Amber jamais pensara que Aziz a levaria a sentir aquele nível de raiva e já era sabido que ele a atentara desde o dia em que se conheceram. Mas nunca, nunca a imperatriz sentiu tanta vontade de arrancar-lhe os cabelos ruivos.

Estaria ela se tornando violenta? Nunca fora adepta, mas o caso parecia não lhe dar nenhuma alternativa se não matar Aziz. Ao menos era o que ela repassava em sua mente a cada instante em que se lembrava das odaliscas dançando para o marido.

Marido. Era isso o que ele era dela. Não haveria de ter mais respeito? Precisava mesmo contemplar os corpos perfeitos e desnudos daquelas mulheres? Ela bufou em desgosto.

Não. Não deveria dar tanta importância. Por Allah, ela sequer deveria agir daquela maneira.

Amber parecia ter caído em si quando finalmente sua respiração voltou ao ritmo normal.

"Não posso me descontrolar, não posso agir como uma louca" – Ela pensou ao se sentar em sua cama.

O que haveriam de ser aqueles sentimentos que a invadiam com tamanha força, capazes de fazê-la se desprender de sua própria sanidade? Só estavam casados a um par de horas... não era possível... não poderia ser possível que estivesse apaixonada.

"Não... é claro que não" – Pensou outra vez

Aziz a havia tratado bem na noite que passara, havia respeitado seu tempo, mas era apenas isso. Nada mudara entre eles. Certamente que era mais do que real e palpável o fato de que ele a amava, ao menos que dizia amá-la. Mas Amber não conseguia crer naquilo, não conseguia acreditar que era possível que ele sentisse tais coisas.

Não era possível que ela sentisse tais coisas.

E então se lembrou do beijo que havia trocado. E sim, era perfeitamente possível. Tudo era possível quando imaginava os lábios de Aziz tocando os seus, com urgência e sem pudor.

Logo então, bufou. Estava irritada, não deveria pensar nele. Não quando o mesmo continuava no harém vendo as odaliscas dançarem, não quando os olhos dele pareciam desejá-las de uma maneira que talvez nunca fosse desejar Amber.

Mas porque ela deveria se importar? Não o amava, tinha certeza. Não estava apaixonada tampouco. Talvez fosse o sentimento de posse, afinal era seu marido. Seu marido. Tinha algo naquela afirmação que lhe dava o direito de se sentir daquela maneira sem que comprometesse seu coração.

Ao menos era o que ela insistia em dizer para si mesma.

Mas sim, deveria se importar. Ele havia tirado dela a chance de acabar com tudo aquilo. Tinha feito com ela se casasse com ele, então sim, Amber se importaria. Ao menos por aquele motivo, porque ele era o culpado dela estar naquele castelo e por tudo que tivera de suportar com Fátima.

Assim incomodada com tudo arrancou o vestido pesado que lhe cobria, jogando com força a seda sobre o chão. Desamarrou o espartilho que apertava, tirou os sapatos sentindo o frio do chão acolher seus pés. Ficou então apenas com o vestido que sempre usava por de baixo das roupas otomanas, de algodão fino muito parecido com suas camisolas de banho e de dormir. 

– É um parvo! – Ela disse em voz alta – Mas o que eu estava pensando? Ele sempre fora assim... desde o primeiro dia... cheio de si, como se fosse o dono do mundo. Ora... não haverá de mudar apenas porque se casou – Continuou dizendo seus pensamentos em voz alta. – É mentiroso... por Allah, é claro que mentira sobre seus sentimentos. Não pode me amar... não pode me amar, não quando seus olhos brilham para outras.

– Pensas tão mal de mim que chega a me encantar, Amber.

A voz de Aziz a assustou fazendo com que olhasse para a frente, de onde ele – misteriosamente – havia surgido.

– O que está fazendo aqui? – Perguntou afetada

– É o nosso quarto. – Ele disse – O que significa que é seu, e meu também. – Falou com um sorriso surgindo em seu rosto.

Amber revirou os olhos.

– Não deveria estar no harém? – Perguntou arqueando as sobrancelhas para ele.

A imperatriz se sentia patética, mas não podia evitar.

– Não havia nada de muito interessante para ver. – Deu de ombros caminhando em direção a cama.

– Parecia muito interessado, na verdade – Ela retrucou o olhando pelo canto dos olhos

Aziz tinha um sorriso no rosto embora Amber não pudesse ver já que o mesmo havia se abaixado para retirar os sapatos.

– Mesmo? – Ele perguntou provocando-a – Deveria ter ficado então.

Ela bufou descontente.

– Ainda há tempo de voltar – Comentou – As odaliscas ficarão felizes em recebê-lo – Disse e Aziz podia sentir a indiferença em sua voz ao se referir às dançarinas.

– Porque está assim? – Ele por fim resolveu questionar – É perfeitamente aceitável que eu vá ao harém, não entendo seu descontentamento. – Falou e foi o suficiente para que o olhar dela fosse capaz de matá-lo se pudesse.

– Ora, o que quer dizer? – Disse afetada batendo as mãos no vestido – Eu por acaso lhe impedi de fazer alguma coisa? – Arqueou as sobrancelhas

– Não, não impediu – Aziz respondeu cruzando os braços – Mas está enciumada. – Falou arqueando as sobrancelhas de volta para ela.

Ela arfou.

– Não seja prepotente! – Exclamou com certa irritação – Não me importo que se envolva com outras mulheres. – Falou dando de ombros, embora o engolir seco e o desviar de seus olhos dissesse ao contrário.

– Está bem então – Ele se fez convencido – Preciso de um banho – Falou olhando-a da maneira profunda e convencida que fazia Amber derreter por dentro.

Ela o viu sumir para dentro do lavabo, dando de ombros dizendo a si mesma que não se importava. Tampouco que não havia entendido o convite velado dele.

– "Preciso de um banho..." – Ela resmungou repetindo o que ele havia lhe dito – Ora... como se precisasse de minha permissão. Por acaso pensa que sou tola... pensa que não sei o que ele quer. – Continuava tagarelando – Pensa que vou ficar curiosa o suficiente para expiá-lo? É muita vaidade para uma pessoa só...

– Sabe Amber... consigo te escutar! – Ouvi-o gritando do lavabo – Se deseja me falar algo, fale olhando para mim!

Ela se remoeu por dentro.

E então foi.

*

Aziz sentia certa alegria em vê-la tão afetada. Se perguntava até quando ela negaria que sentia o mesmo, que o desejava tanto quanto ele desejava ela. Talvez não o amasse, mas certamente sentia algo. Ela apenas precisava admitir.

Por sorte, o imperador sabia esperar.

A água quente da banheira relaxava seus músculos, o dia havia sido tão cheio que sequer acreditava que ainda não tinha acabado. Mergulhou deixando que a água lavasse seu corpo por inteiro, as especiarias iam perfumando sua pele enquanto lhe causavam uma sensação de paz. Era muito bom.

Não hesitou em sorrir quando ouviu os passos de Amber se aproximando do lavabo. Ela adorava ser desafiada, aquele parecia um bom jeito de lidar com ela e com a personalidade única que a imperatriz tinha.

A primeira coisa que ouviu foi um grito, seguido do olhar de espanto que logo foi coberto pelas mãos dela.

– Porque não me avisou que estava assim? – Ela questionou brava

– Pensei que fosse obvio, imperatriz – Disse provocando-a – Mas algo me diz que já sabia disso, seu espanto é apenas cena. No fundo gosta do que vê.

Amber corou. O vermelho da vergonha imediatamente lhe pintou a face e o imperador podia sentir que ela estava quente. Viu-a suspirar uma e outra vez, como se tentasse encontrar as palavras certas para revidar a provocação. Mas seu olhar finalmente se deixou cair sobre ele que continuava a fitá-la com certa entusiasmo.

Ele emergiu mais o corpo para a borda banheira, deixando que todo o peitoral molhado ficasse exposto enquanto a água tratava de esconder apenas os caminhos que a imperatriz não ousava em se aventurar. Aziz, no entanto, esperava que muito em breve ela mudasse de ideia. Pois, não havia ninguém mais encantadoramente sensual que Amber quando se encontrava em estado de raiva, principalmente com a pouca roupa que usava.

– Do que é que você está rindo? – Ela por fim questionou, ao ver mais uma vez o sorriso de Aziz se abrir

– Absolutamente nada – Ele respondeu ainda deixando um traço de felicidade lhe estampar o rosto

– Ora... – Ela grunhiu – Se quer caçoar de mim, faça de uma vez. Mas não fique me olhando e se divertindo as custas do que nem sei – Reclamou

– Devo dizer que é gratificante

– Vai mesmo continuar com isso? – Arqueou as sobrancelhas

– Eu não fiz nada – Ele se defendeu – Mas me parece que você está irritada comigo... – Ponderou estudando as feições dela – E agora veio tirar suas satisfações, não foi? – Devolveu a pergunta

– Não vim tirar satisfações – Ela bateu o pé – Eu.. eu..

*

– Você...?

Ela bufou, alto e completamente fora do que a boa etiqueta mandava. Mas quem questionaria, se só havia Aziz ali? E para todos os efeitos, estavam casados.

– Estamos casados! – Ela exclamou, cruzando os braços – Estamos casados e você estava no meio daquelas odaliscas! – Disse, ainda mais alto.

Estavam com toda certeza, casados.

– Disse a poucos instantes que não se importava. – Ele também cruzou os braços ainda dentro da banheira – Mudou de ideia?

– Não! – Amber disse, embora todo seu corpo falasse o contrário – Só acho um desrespeito comigo – Falou levando seu olhar para o outro canto do lavabo onde a imagem de Aziz não pudesse lhe desconcentrar.

Logo o barulho da água se derramando pelo chão foi ouvido por ela, e embora não olhasse para ele, sabia que Aziz tinha saído da banheira.

– Acho que está mentindo – Ele falou – Na verdade, é uma grande mentirosa – Disse e foi inevitável que ela não o olhasse.

Se antes ao se deparar com ele dentro da banheira a tinha causado certo espanto pela falta de pudor, observar o imperador caminhando em sua direção totalmente nu era algo que Amber jamais poderia descrever.

Ela engoliu seco, e por instinto deu um passo para trás batendo as costas na parede do lavabo, o que naquele instante era a única coisa que a mantinha em pé.

Aziz tinha o corpo perfeito, e mesmo que ela não tivesse com o que comparar sabia que era perfeito. A fina camada de pelos ruivos cobria levemente o peitoral, a barriga plana e rígida coberta pelas gotas de água pareciam a perdição, e que fosse perdoada por seus pensamentos pecaminosos, mas ao olhar mais abaixo no caminho que levava até a intimidade do imperador ela perdeu o folego.

– Você mente... Amber – Ele falou e só então ela se deu conta de que o imperador estava bem em sua frente, fazendo com que tivesse que olhá-lo – Mente para si mesma... – Disse se aproximando ainda mais dela.

– Do que está falando? – Perguntou, não sabendo ao certo se era o que deveria questionar. Seus pensamentos já não pareciam se conectar direito.

Então Aziz apoiou as mãos na parede, ficando ao redor dela como se a dissesse que enquanto não se resolvessem ela não sairia dali, ao menos não sem algum esforço.

– Você se importa... – Ele sussurrou em seu ouvido – Se importa e odeia a possibilidade de que eu olhe para outras mulheres – Falou e Amber engoliu seco, quase perdendo a chance de respirar. – Se importa com o fato de que eu lhe disse que a amo e hoje sequer lhe dei atenção – Sussurrou em seu outro ouvido – Se importa porque tudo o que você quer é que eu me arraste aos seus pés, porque deseja estar no controle de tudo. Porque no fundo, mesmo que nunca admita, você ama ser venerada. – Disse por fim voltando a olhá-la.

As gotas de água que escorriam pelo cabelo e corpo de Aziz inevitavelmente a molhavam, fazendo-a se lembrar da primeira vez que estiveram naquela mesma situação. Se sentia encurralada, pois Aziz não havia dito nenhuma mentira. Ela adorava aquela sensação, adorava ser admirada, venerada, desejada. Só não conseguia admitir, que queria e que se importava que todas aquelas coisas fossem feitas por ele.

– Está enganado – Mentiu – Não é nada disso, é arrogância sua dizer tais coisas – Disse com a respiração entrecortada.

Aziz apenas arqueou as sobrancelhas pra ela, se aproximando tanto quanto podia se seu corpo, até que apenas o fino tecido do vestido da imperatriz os separava.

Amber sentiu seu corpo esquentar. Engolia seco mais vezes do que podia contar e seus olhos dourados já não sabia se continuavam a admirar os olhos penetrantemente verdes dele ou se deixavam-se a observar o espetáculo que era o corpo do imperador. O calor que emanava de Aziz parecia deixá-la inebriada, o hálito fresco que batia contra seu rosto, a boca rósea e a barba ruiva que enfeitava a face. Os braços fortes que continuavam ao seu redor lhe pareciam convidativos demais, e distantes demais de seu corpo.

Era excitante.

A imperatriz não soube quanto tempo ficou pensando sobre aquele detalhes, mas soube exatamente quando não podia mais esperar. Quando não podia mais suportar a distância que havia entre seus lábios e num impulso esquecendo-se de tudo o que havia negado até aquele momento, o beijou.

E imediatamente os braços que até então não sabia que sentia tanta falta a prenderem nele. Segurando-a pela cintura Aziz parecia se deletar com o beijo. As mãos de Amber foram parar na nuca dele, acariciando os cabelos ruivos enquanto ele apertava sua carne como se não quisesse soltá-la mais.

Beijavam avidamente, numa luta deliciosa de línguas e lábios sôfregos. Sedentos por mais e mais dos beijos que outrora fingiam não ansiar. Beijavam-se sem deixar que o a falta de folego os atrapalhasse, os impedisse de permanecerem ali presos um no outro. Num encaixe perfeito de seus lábios.

E então ele a afastou.

Os lábios inchados de Amber clamavam por mais, o corpo dela implorava por mais do toque dele. Ah... os olhos dourados procuravam em suas órbitas verdes uma explicação para terem parado.

– Eu ainda estou enganado? – Ele questionou – Me diga se ainda é arrogância minha... me diga se não é verdade que me deseja tanto quanto eu te desejo. Não minta, Amber. – Ele implorou.

– Eu não.. Não sei... – A imperatriz gaguejou em meio a um profundo suspiro – Eu não sei o que sinto, Aziz. – Disse com certa confusão tomando sua face – Eu sabia quando te odiava, sabia há poucos momentos o quanto queria matá-lo. Mas quando você me beija... – Suspirou outra vez – Não sei o que sentir.

Aziz a puxou de volta para si, deixando que suas testas se tocassem enquanto mantinham os olhos fechados assimilando o que Amber havia lhe dito.

– Amber... – Ele sussurrou – Apenas diga... fale o que sente, fale o que quer... apenas sinta tudo. Me odeie de novo se for necessário... mas eu preciso que diga...me mostre.

– O que? – Ela sussurrou de volta

– Diga que me quer.

Então ele abriu os olhos, apenas para vê-la o olhando tão avidamente. Com as íris ambares faiscando de vontade.

– Mas... como? – Ela perguntou em dúvida – Como eu poderia...? Eu já disse que...

– Shiiiu – Ele a calou com um dedo silenciando sua boca – Eu posso te mostrar.

Foi o que bastou para que segundos depois seus lábios se encontrassem outra vez, muito mais sedentos. Ele então a colocou em seu colo, prendendo-a em seu corpo, abraçando contra seu peito enquanto as bocas jamais se separavam. 

Finalmente ela estava em seus braços.

Aziz a carregou até o quarto arrancando-lhe um suspiro quando apertou-a com força outra vez, acima das coxas.

– O que está fazendo? – Perguntou em meio a um riso nervoso

Ele deixou-a cair sobre a cama enquanto suas pernas ainda rodeavam sua cintura. E contemplou o olhar dela admirar seu corpo.

– Estou te mostrando como fazer isso... como dizer... - Ele sussurrou quase não acreditando que realmente estavam ali. 

Amber arfou, ele percebeu.

O imperador se aproximou da cama, fazendo com ela se acomodasse mais próxima dos inúmeros travesseiros e ajoelhou-se no macio colchão enquanto suas mãos tocaram gentilmente os pés de Amber. Lentamente sem que seus olhos deixassem as órbitas douradas ia subindo os dígitos pelas pernas que até então permaneciam escondidas pelo longo vestido. O tecido ia subindo conforme ele avançava revelando então as coxas torneadas e de tom bronzeado.

Nem se deu conta quando as roupas de baixo foram retiradas por ele, muito menos quando o tecido fino já se encontrava na altura seu quadril e que nada mais a escondia dali para baixo. O toque das mãos dele era quente e a fazia perder-se num mundo paralelo. Subiu ainda mais as digitais, passeando pelas curvas do corpo dela. A dizendo com os olhos inúmeras coisas. Coisas que não podia dizer em voz alta.

Ela arrepiou, e não hesitou em deixar escapar um gemido. Aziz não deixava seus olhos, ao mesmo tempo que continuava seu tortuoso caminho até...

Amber arregalou os olhos e instintivamente fechou as pernas quando sentiu a mão dele tocar em sua intimidade. Ao mesmo tempo que se assustara com o toque tão intruso, sentia um frio na barriga, um misto de sensações... uma antecipação calorosa e avassaladora do que nem sabia ainda.

– O que.. O que está fazendo? – Perguntou com a voz vacilante

Dessa vez ele não respondeu. Embora tenha sorrido para ela antes de abaixar-se e sumir por onde o vestido da imperatriz a impedia de vê-lo.

Gentilmente sentiu ele afastando suas pernas, outra vez. E então tocou-a no centro de seu prazer, massageando partes que ela sequer conhecia, fazendo-a se jogar nos travesseiros e fechar os olhos pois as sensações que os dedos dele tocando-a traziam eram indescritíveis.

Não tão indescritíveis quanto o folego que lhe faltou quando Aziz a beijou, no ponto mais sensível. E então tocou-a com a língua lhe fazendo arquear as costas da cama e prender os lençóis entre os dedos.

– Aziz... – Ela disse num perfeito suspiro

O imperador puxou-a contra ele ainda mais como se precisasse de mais dela. As mãos fortes dessa vez tornavam a conhecer o corpo de Amber enquanto a língua trabalhava em descobrir cada detalhe de seu paraíso. Adocicado e extremamente macio. Viciante o suficiente para fazê-lo permanecer ali tempo necessário para que as pernas da imperatriz viessem a tremer.

Ele não parou até começar a ouvi-la dizer palavras incoerentes, presa naquele transe repleto de desejo e volúpia. As mãos que outrora seguravam o tecido límpido que cobria a cama, encontraram certo alívio em seus cabelos ruivos, estes que eram puxados a medida que o abismo se aproximava dela.

– Aziz – Dessa vez seu nome saiu em forma de gemido – Aziz... – Ela dizia pois não poderia falar outra coisa se não o nome do imperador.

– Diga Amber... – Ele parou apenas para dizer – Me diga o que você quer...

E então bastou que voltasse a lambê-la. Beijá-la, apertá-la, e assoprar gentilmente contra sua carne sensível para que ouvisse um suave gemido e então outro, até que se tornaram altos e deliciosos de ouvir. Amber revirou os olhos quando outra vez seus dedos tocaram-na. Dessa vez muito mais intimamente, pressionando seu centro, até que língua e dedos podiam se encontrar ali. Dançando como em dia de festival, a levando até o mais profundo de seu subconsciente. Onde, naquele momento, já não podia mais raciocinar.

- Aziz... - Ela gemeu outra vez.

E se deixou cair, se deixou explodir nos lábios fartos que continuavam a beijá-la, que a bebiam como se fosse um doce mel. Se deixou levar pela beleza e vaidade que haviam naquele momento. Se permitiu, por fim, ser venerada por ele até quando a última gota de seu desejo se esvaiu.

– Eu quero você – Amber disse quando voltou a si.

Depois de dito, revelado e afirmado, ela já não podia mais voltar atrás.

Aeeeeeee meu povo!!! Será que finalmente tudo vai dar certo nessa história? 

Hot levinho porque Amber anda muito estressada esses dias... rsrs

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