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Capítulo XIII

Capítulo longo... várias cenas. Leiam com atenção

 O dia amanhecia calmo e tranquilo, o sol despertava por detrás das imensas montanhas de vegetação esverdeada e rasteira iluminando assim todo o território indiano. Eram tempos dourados já diziam, e dentro da sala de conferências, os conselheiros indianos conduziam o destino de um dos seus.

– Abdul Faissar! – O escrivão rapidamente escreveu em seu pedaço de papel amarelado o que Emir dizia para o então prisioneiro – Tens o direito de permanecer calado e somente responder na presença de um defensor.

O homem tinha sua aparência um tanto abatida devido as duas noites que passara dentro da cela destinada ao prisioneiros de alta patente. Não era nada comparável a podridão e umidade que era vista no calabouço no qual Robert se encontrava preso e mesmo em melhores condições Abdul se sentia péssimo.

As portas da sala de conferências foram abertas pelos guardas e logo os que estavam dentro puderam ver Said, o príncipe Jasper e alguns outros homens que os acompanhavam com suas feições fechadas adentrando o local. O murmúrio logo começou vindo principalmente dos que estavam ali apenas pela curiosidade de ver alguém tão importante quanto Abdul ser julgado e outros movidos pela mesma curiosidade insana, no entanto, o interesse era presenciar o sheik julgar o homem que supostamente havia tirado a honra de sua filha.

Abdul engoliu seco ao sentir a presença de Said ao seu lado, e fechou os olhos quando ele se aproximou de seu ouvido lhe dando um aviso.

– É melhor que tenha se despedido de sua família. Não deixarei que esteja vivo para ver o próximo nascer do sol.

O líder de exportações sentiu o sangue correr por suas veias e o costumeiro frio se apossar de todo seu corpo. Aquele não era o momento ideal para paralisar, mas o sheik tinha o poder de causar medo.

– Esta iniciada a seção! – O Emir disse e assim as portas e as cortinas foram fechadas, os conselheiros se puseram em seus devidos lugares e a pequena plateia se sentou aguardando a sentença.

Said permanecia impassível e seus olhos dourados não deixavam que Abdul parado no meio da sala os tentasse intimidar. Jasper ao seu lado lidava com as provas e argumentos, e o Emir ao seu lado esquerdo começava o julgamento. Pela primeira vez em dias o sheik sorriu sentindo que estava no controle de tudo outra vez.

*

– Me deixe passar! – Gritou com o guarda outra vez – Não é possível que minhas ordens não sejam obedecidas nesse palácio.

– Princesa – O guarda respirou profundamente – Ele não pode receber visitas. A senhorita sabe das ordens, já esteve aqui outro dia. – Disse vendo Amber fechar a feição.

– Eu estou indo embora, Rubens! – Disse exasperada – Eu posso nunca mais vê-lo outra vez. Por Allah! Me deixe vê-lo, por favor. – Falou com os olhos suplicantes.

– Está bem! – Disse em derrota – Apenas alguns poucos minutos ou estaremos em apuros. – Falou em um sussurro cúmplice.

– Shukran – Amber agradeceu aliviada e então adentrou a cela escura e fria.

Demoraram alguns segundos para que a visão da princesa se acostumasse com a falta de claridade e que seu corpo outrora acostumado com o calor que fazia do lado de fora se sentisse confortável com a friagem e umidade do calabouço outra vez. Engoliu seco por imaginar Robert vivendo por tanto dias naquele lugar.

– Eu me lembro claramente de ter mandado você ir embora. – Ouviu a voz dele atrás de si o que a fez saltar um pouco com o susto, no entanto continuou virada para frente enquanto a respiração de Robert próxima demais aquecia sua nuca.

– Eu não costumo obedecer ordens. – Respondeu séria embora houvesse um pingo de ironia em sua voz – Principalmente as suas. – Completou fazendo-o soltar um riso contido que quase não pode ser notado.

– O que faz aqui, Amber? – Questionou intrigado enquanto seus dedos frios tocaram a parte nua do pescoço da princesa fazendo-a fechar os olhos em resposta.

– Eu... – Disse em meio a um suspiro – Eu queria te ver. – Respondeu por fim.

– Nessa escuridão? – Perguntou sarcástico – Tenho para mim que você gosta de apreciar a dor e o sofrimento que me causa vindo aqui. – Revelou fazendo-a arregalar os olhos em surpresa e então negar com a cabeça se virando para ele por fim.

Uma única fresta de luz adentrava ali e não era o suficiente para que os dois pudessem vislumbrar as faces ou qualquer outra parte de seus corpos. Mas Amber podia ouvir o coração de Robert disparado como um cavalo sem freio, como as areias de uma tempestade no deserto. Talvez fosse muito mais difícil para ele do que para ela, não se sabia ao certo.

– Robert... – Tentou dizer.

– Por que voltou aqui quando deixei claro que não quero vê-la? Quando disse que a odeio? – Perguntou esperando uma resposta que o pudesse convencer ou fazê-lo entender os enigmas que se passavam na mente de Amber.

– Por que você, Robert Williams não me odeia e eu tenho certeza que estava esperando e contando as horas para me ver entrando por aquela porta. Porque tudo o que você mais quer é me ver. – Disse firme como raramente fazia.

– O que..

– Eu não acabei – Ela o interrompeu – Eu voltei porque eu te amo e eu acho que nunca sentirei isso outra vez em minha vida. Eu voltei porque lá fora nada é tão divertido e bonito quanto é quando você está. Voltei porque sei que por mais que tente me odiar, e talvez consiga... eu ... eu não vou deixar que faça isso. Porque eu te amo, Robert. – Revelou e sendo levada pelos seus mais primordiais instintos o beijou.

O beijou pelo que pareceram horas, como se nunca tivesse provado dos lábios fartos e róseos do joalheiro. O beijou como se precisasse daquele beijo para sua própria sobrevivência. O beijou com a fúria e desejo que a dominavam por dentro, com todo o ódio e o amor que brigavam em seu peito. O beijou como se aquela fosse a última vez e com todo o fervor ela foi correspondida por ele.

Até o guarda bater nas grades da cela e o encanto finalmente acabar.

– Amber... – Robert disse quase sem fôlego ao separar seus lábios dos dela no entanto os dedos da princesa o calaram.

– Shiiu... não diga nada. – Ela falou – Prometa que será feliz – Disse fazendo-o franzir o cenho

– Do que está falando? – Questionou com um riso nervoso – Assim que eu sair daqui... nos casaremos e... bem, se ainda está aqui não há motivo para não ser feliz. – Falou não entendendo ao que ela se referia.

– Robert – Ela disse engolindo seco – Apenas me prometa, por favor – Falou sentindo sua voz embargar.

– Está bem eu prometo.

E então o guarda bateu na grade outra vez e Amber se forçou a não gritar para que parasse, para que pudesse ter mais tempo. Mas não havia mais tempo, não havia nada.

– Eu sinto muito – Disse o puxando outra vez para um beijo que dizia muito mais do que ela conseguia dizer – Eu sinto muito mesmo. – Falou com as lágrimas já molhando em seu rosto e antes que houvesse uma terceira batida nas grades saiu correndo pela cela, deixando que o extenso corredor do subterrâneo a acolhesse.

*

– Não esqueça suas coisas Samira! – Se ouvia as ordens da rainha ao longe e os criados rapidamente entendiam que não era de fato para a filha que ela dava aquela lembrança. – Vamos, vamos! Não quero ficar mais nenhum segundo neste castelo – Dizia enquanto perambulava pelos aposentos onde haviam ficado naqueles dias. – Onde está Aziz?! – Perguntava exasperada.

– Estou aqui, mãe. – O futuro imperador respondeu respirando profundamente para não surtar com o temperamento matinal da rainha. – O que deseja?

– Ora! – Ela exclamou – Pensei que estivesse se engraçando com sua noiva – Disse em um visível sarcasmo vendo-o a olhar questionador – Não se faça de desentendido, Aziz. Sei que andou perguntando por ela para os guardas esta manhã.

– De fato – Ele engoliu seco e respirou profundamente como se tentasse ganhar tempo para dar uma resposta melhor do que esperava – Me preocupo com a minha reputação. – Respondeu firme fazendo a rainha arquear uma das sobrancelhas ruivas – Se tudo o que disseram naquela noite for verdade, a princesa já deve ter se aventurado algumas vezes... quero apenas me certificar que agora que ela entrará para a nossa família... que ela se dê o respeito. – Explicou, o que pareceu convencer Fátima que concordou com a cabeça esboçando um mínimo sorriso que podia muito bem ser confundido com um espasmo nervoso.

– Espero que esteja conseguindo mantê-la longe de apuros, querido. – Respondeu irônica. – Seus baús já estão prontos? – Questionou passeando os olhos pelo quarto. – Não quero ficar mais nenhum segundo neste castelo – Repetiu o que havia dito antes fazendo os filhos e alguns criados suspirarem exaustos com ela.

– Os criados já estão levando os baús até as carruagens – Ele respondeu – Devemos nos despedir do sheik e de sua esposa? – Questionou sem saber ao certo se deveria se aproximar de Said ou de Safira, principalmente quando estava levando a filha deles.

– A menos que queira morrer – Disse Samira entre risos, que logo recebeu um olhar censurador da rainha.

– Entramos pela porta da frente e será por ela que sairemos, Aziz. – Respondeu altiva – Viemos buscar a princesa e não há nada que eles possam fazer para impedir isto. – Explicou olhando atentamente o filho – Além disso, não será a última vez que você terá que lidar com esses homens de poder. O mundo está cheio deles, homens muito piores e extremamente mais cruéis e perversos que o sheik. Aprenda de uma vez por todas que terá que entrar e sair de seus problemas com a cabeça erguida. Somos otomanos, não perdedores. – Disse vendo-o concordar com ela em silêncio.

Logo as portas do aposento se abriram e os criados anunciaram que estava na hora de partir. Fátima não conteve seu sorriso de satisfação, Samira logo pulou da cama onde estava animada com a volta para casa e Aziz fechou os olhos sabendo que seu inferno particular estava apenas começando.

– É hora de ir. – Ele disse, mais para si mesmo do que para qualquer outro que estava ali. E assim, seguiram para os jardins acompanhados de seus criados que levavam o restante de seus pertences.

*

Um falatório incessante durava por muitos minutos na sala de conferências indianas. O réu permanecia sentado como havia sido instruído por seu defensor enquanto uma fila de acusadores questionavam as tentativas de livrá-lo de sua punição.

– Pai – Jasper chamou o sheik que olhava para Abdul como um a águia mirando sua presa prestes a atacá-la e devorá-la com suas garras. – Quanto tempo ainda vai demorar? Estamos aqui a horas! – Perguntou já cansado de estar naquele julgamento.

– Durará o tempo necessário, filho. – Said respondeu sucinto – O tempo necessário para que aquele homem – Falou apontando um dedo em direção ao exportador marítimo – Para que aquele homem esteja morto.

– Não é uma sentença muito severa? – Questionou – Ele não matou ou roubou algum... não cometeu nenhum ato de traição com a corte... – Dizia tentando entender o quão grave eram os feitos de Abdul para que uma sentença de morta fosse uma opção para ele.

– Não há nada mais cruel do que roubar a inocência de alguém, do que enganar, mentir, fazer promessas e então humilhar a pessoa na frente de tantas outras. – Said respondeu – O que este homem fez com sua irmã não tem perdão. A maneira como ele destruiu nossa família é irreparável. – Disse amargo – A morte é uma sentença mínima para Abdul Faissar.

O jovem príncipe então resolveu se calar vendo que o pai não falaria muito mais do que aquelas palavras. Jasper gostaria de sentir o ódio que Said estava sentindo, gostaria de desejar que o homem que havia violado sua irmã fosse morto por suas próprias mãos, mas o príncipe não conseguia alimentar aqueles sentimentos tão cruéis dentro de si. Tudo o que ele queria era voltar para casa e se despedir de Amber antes que fosse tarde demais.

O falatório então diminuiu assim que Abdul se colocou de pé em frente a mesa de acusação. Ajeitou os cachos negros com certa dificuldade por estar com as mãos atadas por uma corrente. Os homens sentados a mesa eram todos do mais alto escalão, homens esses que possuíam influencia direta nos assuntos governamentais, homens que mesmo não tendo um cargo governamental representavam a elite. Eles aguardavam as falas de Abdul.

– Em primeiro lugar – Ele começou a dizer – Agradeço por estarem aqui – Disse causando estranheza na banca – Sei que parece estranho eu agradecer, mas tenho conhecimento de que são homens ocupados e alguns de vocês me conhecem, já trabalharam comigo, já exportaram seus produtos para outros reinos e sabem que sou um homem de confiança. – Falou vendo alguns concordarem com a cabeça o que pareceu lhe dar confiança pois logo um mínimo sorriso surgiu em seu rosto.

– Ele só pode estar de brincadeira... – Said sussurrou se segurando para não levantar de sua cadeira.

– Então meus queridos amigos – Ele continuou – Lhes pergunto porque um homem como eu, trabalhador e honesto com meus serviços e relacionamentos me envolveria com a princesa Amber se realmente soubesse quem ela era? – Questionou os homens abrindo os braços em um gesto vago – Não lhes parece tolice?

– Basta! – Um dos homens na plateia gritou – O que ele está dizendo não é relevante emir! – E por dentro Said agradeceu que algum havia intervindo e então o juiz deu ordem para que ele continuasse porém aliando o discurso conforme mandava o julgamento.

– Senhor Abdul – Um dos membros da acusação perguntou – Onde estava na noite em que viu a princesa pela primeira vez?

– No Diwali, senhores – Ele respondeu – Estava aproveitando as maravilhas do festival como muitos aqui também faziam.

– E onde a encontrou? Conte em detalhes como se conheceram. – Outro disse.

– Ela estava dançando – Ele disse – Junto do grupo de danças do festival, ela dançava com eles – Falou engolindo seco – Ela acabou se desequilibrando e eu a ajudei. A princípio pensei que fosse uma dançarina, uma camponesa. Era o que ela parecia, alguém que morava na vila indiana.

– E como ela estava vestida?

– Isso é mesmo relevante? – Ele questionou

– Protesto! – A defesa de Abdul interveio – Juiz, por favor. Nada disso é relevante para o caso.

E então o burburinho começou outra vez entre os homens que trocavam insultos e palavras de baixo calão como se fossem animais selvagens.

– Protesto negado! – O juiz gritou se levantando já farto daquilo tudo – Acusação pode continuar. – Disse se sentando outra vez.

– Repetirei a pergunta – Um dos acusadores disse – O que ela estava vestindo naquela noite, senhor? Trapos? Vestes remendadas com o fio que cai dos vestidos das rainhas?

– Eu não me lembro... ela vestia algo azul ou branco... flores laranjas nos cabelos. – Dizia tentando buscar qualquer informação dentro de sua cabeça – Ela usava muitas pulseiras e adornos dourados em seu rosto e pescoço. Com certeza usava muito ouro – Disse em um riso nervoso e logo arregalou os olhos ao perceber sua resposta.

– Então quer mesmo nos dizer que pensou que uma donzela vestida nesses trajes coberta de ouro era mesmo uma camponesa? – O homem perguntou em ironia – A quem quer enganar, senhor Abdul?! – Disse batendo com as mãos na mesa de madeira.

– Eu não...-- Ele tentava negar, balançando a cabeça em negação enquanto suas mãos encontravam seus rosto em um gesto de desespero.

– Tempo! Queremos um tempo para o meu cliente se recompor – A defesa pediu e o emir, por fim, concedeu o tempo.

Todos então aos poucos iam se retirando da sala para que pudessem alinhar suas perguntas, acusações e alimentar as provas que tinham. Said bufava irritado com aquela situação, tudo o que queria era acabar ele mesmo com a vida de Abdul.

– Pai – Jasper disse o seguindo pelo corredor do centro governamental – Ela já está indo.

– Quem? – O sheik questionou parando sua caminhando para se virar e olhar o filho – Do que está falando? – Perguntou confuso.

– Amber... – Ele deu de ombros – Ela já está indo embora, temos que nos despedir. O sol já está em seu ponto mais alto... se formos agora ainda teremos tempo de vê-la.

– Você pode ir se quiser, Jasper. – O sheik respondeu engolindo seco e se virando para o outro lado para que o filho não visse as lágrimas brotando em seus olhos. – Deve ir e se despedir da sua irmã. Eu ficarei aqui. Ficarei até que ele seja condenado.

Ele não teve tempo de se virar e ver a feição decepcionada do príncipe, ele não sabia se teria tempo de ver a mesma feição estampada no rosto de Amber também. Talvez nunca mais visse qualquer feição no rosto dela, nunca mais.

*

– Prometa que vai se comportar – Soraia dizia enquanto abraçava a princesa – E que não se meterá em confusão – Alertou puxando de leve a orelha de Amber causando risos na jovem.

– Eu prometo – Ela disse sorrindo – Vem aqui... – E então chamou Anekin que estava logo atrás de Soraia. – Sentirei sua falta Kin – Disse chamando a criada pelo pequeno apelido que havia dado a ela desde pequena.

– Eu também sentirei a sua, minha princesa. – A criada disse em meio as lágrimas – Não deixe que te tratem mal, não coma algo que não gosta só por educação e por favor não suje de lama as barras de seus vestidos. – Disse a abraçando outra vez.

Amber espiou um pouco e sorriu ao ver que grande parte do castelo estava ali para se despedir dela.

– Você é querida por aqui, Amber – Dessa vez a irmã Jade parou em sua frente – Sentirei falta das suas danças e das suas reclamações. – Falou fazendo Amber rir outra vez – Eu cuidarei dele, eu prometo – Disse vendo a irmã concordar com a cabeça.

– Não deixe que ele seja infeliz, arrume uma noiva bem bonita para ele. – A abraçou fechando os olhos derrubando as lágrimas que tanto segurava.

– Não é isso que você quer, e ele também não. – A irmã respondeu compreensiva – Daremos um jeito, Amber. Além disso, ele não pode se casar se continuar preso. – Respondeu dando a entender que não tiraria Robert do calabouço.

– Por favor, tire ele de lá – Disse risonha enquanto limpava o rosto coberto de lágrimas.

– Ainda falta o meu abraço... – Safira disse logo atrás das duas filhas.

Amber suspirou olhando para a mãe, viu a dor que Safira sentia através daqueles olhos azuis inconfundíveis. Nunca precisaram ter o mesmo sangue, nunca foi sobre isso. Elas sabiam, e ficar longe uma da outra era o que mais doía.

– Mama – Disse logo se aninhando nos braços da mãe – Eu sinto muito... eu queria concertar tudo isso... eu..

– Shii... está tudo bem, habib – Safira dizia acalentando a princesa – Vai ficar tudo bem. Não se esqueça do que eu lhe disse, não se esqueça de ser forte. Não deixe que te coloquem para baixo ou pisem em você. Seja a mulher que eu te criei para ser. – Falou a abraçando forte.

– Eu serei – Ela prometeu sorrindo – Está na hora – Disse olhando para a carruagem que aguardava para levá-los. – Eles estão esperando a algum tempo.

E então ela se virou e seguiu em direção a carruagem. Um dos criados a ajudou a subir e se acomodar no acento estofado e vermelho carmim. Limpou novamente as lágrimas e levantou o rosto para encontrar com os olhos frios e penetrantes de Fátima. Olhou ao redor e percebeu que só haviam as duas ali e por um instante imaginou que estava na carruagem errada.

– Me desculpe, está deve ser a sua carruagem. – Disse atordoada – Foi um engano, vou pedir que me levem para outra.

– Não, querida – Respondeu séria e ácida como sempre fazia quando encontrava com seus inimigos – Temos um longo caminho pela frente... temos muito o que conversar – E por fim, sorriu. Fazendo o corpo de Amber gelar e ela arregalar os olhos.

A princesa baixou a cabeça e virou-se para olhar a janelinha observando todos acenarem para ela e só então viu o irmão chegando e correndo olhando em sua direção, mas já não havia tempo. Os olhos de Amber procuraram e procuraram mas o pai não estava lá. Said sequer havia ido se despedir e aquilo a despedaçou por dentro.

– É melhor rever em quem coloca suas esperanças, princesa. – Fátima falou ao observá-la. – Homens são cruéis. Quanto mais cedo descobrir isso, menos sofrerá.

– Está querendo me ajudar? – Perguntou duvidosa – Pensei que me odiasse.

– E odeio. – A rainha afirmou – Estou apenas fazendo uma afirmação quanto aos homens que Allah colocou nesta terra. Disse e então após uma pausa continuou. - Mas saiba de uma coisa... eles podem ser cruéis, mas eu sou muito pior.

Amoressss, demorei mas voltei... capítulo longo porque eu sei que vocês amam hahah

Deixem seus comentários... muita coisa rolando ao mesmo tempo, né? Se acostumem porque a vida de Amber é bem isso mesmo... quando a gente menos espera... algo acontece.

Beijoss!

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