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Capítulo VI

 O toque alto dos tambores zunia nos ouvidos da princesa que dava o seu melhor em mais uma dança naquela noite, Abdul a acompanhava parecendo muito mais solto e confortável com o jeito extravagante de Amber ser. Deram as mãos para acompanhar o círculo que havia se formado e em passos marcados de cinco para um lado e cinco para o outro conduziam a coreografia. A risada alta de Amber parecia contagiá-lo fazendo com que ele a trouxesse para mais perto de si quando o círculo, por fim, cessou e os pares voltaram a dançar entre si.

– Já disse o quanto fica bela dançando? – Perguntou a fazendo rir ainda mais

– És tão bom dançarino quanto eu... – Ela devolveu – E devo dizer que fica ainda mais bonito quando não está sério. – Disse o fazendo rir também.

Suados e exaustos encerraram a dança e seguiram outra vez ao Ganges, no entanto sem as lamparinas para que pudessem mergulhar completamente nas águas geladas do rio. Abdul segurou a mão da princesa e a olhou a esperava de uma afirmação e no contar do três eles mergulharam juntos.

A água gelada fez o sangue de Amber percorrer rapidamente por todo seu corpo liberando o hormônio da felicidade o qual a fazia emergir do Ganges já com um sorriso enfeitando o rosto. Abdul logo apareceu em meio as águas e os dois riram do momento de loucura e entusiasmo que viviam. Os dois se olhavam em meio às águas escuras que refletiam as inúmeras luzes das lamparinas que eram jogadas no rio, entre um suspiro e outro mergulhavam em um olhar profundo que demonstrava  a tensão que pairava entre eles.

– Vamos sair antes que você congele – Ele disse a ajudando a sair do rio, pois o tecido da abaya e o véu pesavam muito quando estavam molhados.

– Isso foi incrível – Ela exclamou já em terra firme – Eu nunca havia feito algo assim – Disse maravilhada

– Venha – Ele disse pegando nas mãos dela e a puxando em direção a parte oeste do pátio – Você precisa se aquecer, se não ficará doente.

Seguiram o caminho escuro por algum tempo até os olhos de Amber avistaram uma casinha que ficava em meio as imensas árvores frutíferas que pertenciam a floresta indiana. Abdul a puxava como se conhecesse aquele caminho de olhos fechados e assim muito próximos do lugar, por fim, pararam.

– Há uma lareira lá dentro – Ele disse fazendo o vinco de dúvida sumir do rosto da princesa

– Que lugar é esse? – Olhava admirada o arredor da casa, tão silencioso que sequer podiam dizer que fazia parte da vila.

– Estava abandonado – Ele explicou – Acabei encontrando por acaso – Deu de ombros enquanto sorria pra ela – Vamos entrar – Falou estendendo a mão para que Amber o acompanhasse.

O interior cheirava a madeira de orvalho fresco e úmido, assim como folhas da mata fechada. Tudo era muito rústico e desprovido de qualquer beleza a qual ela estava acostumada, havia uma mesinha baixa e algumas almofadas no chão que ficavam próximas a lareira a qual ele havia dito. Um pouco mais adentro ficava a cozinha que também possuía poucos móveis e utensílios, e ao lado uma cortina vermelha separa um pequeno quarto do restante da casa.

– Vou pegar uma roupa nova pra você – Disse enquanto retirava os sapatos molhados e a túnica que escondia o restante dos cabelos negros e cacheados.

Amber o observou ir em direção ao quarto e suspirou inquieta por estar ali com ele. Sozinha. Lhe parecia muito estranho naquele instante, pois era diferente quando estavam sozinhos em meio a milhares de pessoas. Mas tratou de afastar seus pensamentos e sentou-se em frente a lareira que ardiam em brasas quentes a esquentando instantaneamente.

– Aqui – Se assustou ao ouvir a voz dele logo atrás de si – Me desculpe – Riu sem graça – Trouxe as roupas, infelizmente são as melhores que encontrei – Falou entregando um punhado de vestes amareladas e um tanto surradas pelo tempo.

– Não tem problema – Ela sorriu agradecida – Eu vou me trocar – Avisou sentindo o olhar dele cair sobre ela e rapidamente se retirou da sala antes que o rosto fosse pintado de rubro outra vez.

A princesa retirou as vestes molhadas e vestiu as novas que ficaram muito mais justas do que esperava marcando demais o corpo e as curvas douradas dela. No entanto, estava aquecida e sem correr riscos de ficar doente por isso resolveu que não devia reclamar.

Um cheiro de sopa invadiu suas narinas assim que retornou a sala, encontrando Abdul preparando a mesa com os pratos fundos e colheres. O frescor de hortelã pairava no ambiente a fazendo salivar. Ele parecia ter pensado em tudo ela imaginou.

– Fez tudo isso sozinho? – Perguntou surpresa

– Queria que tivéssemos um momento especial e calma para nos conhecermos melhor... longe de toda a euforia do festival – Explicou sorrindo para ele – Sente-se, por favor – Indicou as almofadas a sua frente.

Jantaram enquanto conversavam e riam das histórias de infância, embora Amber fosse quem mais falasse e ele apenas observava e dava suas opiniões vez ou outra. Abdul fez as honras retirando a mesa enquanto ela fitava as chamas dançantes da lareira. Minutos depois ele voltou e a princesa se preocupou com o tempo que estava fora de casa.

– Bem... acho melhor eu ir – Falou colocando os fios dos cabelos atrás das orelhas – Está ficando tarde – Comentou olhando a noite através da janela de madeira.

– Por quê não fica? – Perguntou se aproximando dela – Gosto da sua companhia, Amber... – Ele disse acariciando o rosto dela que acabou por fechar os olhos com o carinho que recebia.

– Eu também gosto... – Ela disse sem jeito sentindo o rosto corar – Mas minha família vai ficar preocupada – Falou embora esperasse que ninguém tivesse dado falta dela ainda, no entanto, sabia que Robert a esperaria.

– Só mais um pouco? – Pediu com os olhos negros suplicantes – Eu a acompanho até em casa depois... – Falou levando o carinho até as melenas negras e então descendo os dedos para de encontro com o pescoço dourado. – Você é tão linda... – Dizia fazendo Amber se esquecer como se pronunciava as palavras e as borboletas em seu estômago pareciam mais vivas do que nunca.

Abdul se aproximou ainda mais dela, a puxando o suficiente para que seus corpos se colassem fazendo a princesa suspirar o olhando inebriada como se estivesse perdida nas órbitas negras dos olhos dele. As mãos dela então como se imitassem os gestos de Abdul agarraram os fios macios e sedosos do cabelo do líder e sorriu ao sentir o hálito fresco que saiu da boca dele. Os lábios lhe pareciam convidativos, finos e delicados a centímetros de distância de sua boca e num impulso ficou na ponta dos pés diminuindo assim a lonjura dos lábios.

E então se beijaram, ele com muito mais pressa do que demonstrava, ela ainda sem saber ao certo como se fazia aquilo. Cada um com seus desejos se aflorando achando assim um encaixe confortável para os dois, fazendo o beijo durar o suficiente para que a princesa procurasse por ar.

Abdul lhe dava selinhos enquanto a prendia ainda mais em si, os beijos dele então se tornaram mais molhados se estendendo pelo pescoço, ombro e clavículas. Amber sentia seu corpo formigar e saiu de seu transe apenas quando ele parou as carícias para arrastá-la até o quarto.

– O que vamos fazer? – Perguntou incerta fazendo-o a olhar confuso e então depois rindo parecendo achar graça da reação da jovem.

– O que estamos desejando a minutos – Disse se aproximando outra vez, reivindicando a boca dela com muito mais vontade do que antes.

Logo as mãos dele começaram a passear pelo corpo da princesa, os dedos procurando cegamente os botões que fechavam as vestes que ela usava e o corpo que começava a falar por ele, esquentando a cada instante que passava. No entanto, Amber já não se sentia mais confortável com os toques de Abdul e com as duas mãos tentou o empurrar.

– Abdul, pare – Disse quase sem fôlego pelo beijo – Acho melhor me levar pra casa agora – Falou envergonhada vendo ele a olhar incrédulo e ao mesmo tempo tomado de volúpia.

– Mas... – Tentou argumentar a puxando novamente pra si roubando mais um beijo e tentando retomar de onde havia parado, mas foi parado outra vez.

– É sério... pare – Disse novamente – Eu preciso ir... – Dizia mas ele não parecia muito feliz em ouvir as palavras dela, assim tentando outra vez beijá-la.

– Será que você é surdo? – A voz de Robert invadiu a cabana assustando os dois que se cobriram rapidamente – Ela mandou parar – Disse raivoso fitando Abdul com toda a ira acumulada dentro de si.

Amber tinha os olhos arregalados, surpresa pelo amigo estar ali e temendo o que ele faria com o outro. Tratou de ajeitar as vestes que já revelavam mais do que deveriam e olhou culpada para o homem na cama.

– Estamos nos divertindo, qual o problema? – Abdul questionou – Ela é sua namorada, por acaso?

– Não! Não sou... – Amber respondeu rapidamente. - Nós não..

– Amber fique lá fora, e me espere em cima do cavalo – Robert falou sem olhar para ela a interrompendo – Não conteste – Se adiantou antes que ela pudesse reclamar.

Ela se retirou lançando um olhar de desculpas para Abdul e esperou por Robert por cerca de vinte minutos,  estes que foram o suficiente para escutar os móveis se quebrarem, ouvir o som oco de uma luta corporal e vislumbrar ele sair do casebre com um corte na boca e um talho no supercílio.

– Por Allah! O que você fez? – Exclamou pasma vendo o sangue escorrer pelo rosto dele. – Você está machucado... o que fez com Abdul? – Perguntou preocupada.

– Fiz o que devia ser feito. Antes que ele machucasse você. – Respondeu curto e a olhou em aviso para encerrar o assunto ali. Subiu no cavalo e seguiu rapidamente de volta ao castelo.

O mesmo caminho de mais cedo fora feito, e juntamente dela Robert subiu pela vegetação da janela e adentraram o quarto sentindo o frio da noite os atingir. Ele permaneceu em silêncio enquanto ela aguardava qualquer reação dele. O amigo a olhava profundamente e o azul-claro dos olhos brilhava de maneira desconhecida por ela. Tudo permaneceu igual por instantes até que ele se aproximou e selou os lábios dos dois a pegando de surpresa.

E da mesma maneira que a beijou, a soltou também. A respiração rápida e entrecortada o impedia de dizer as muitas coisas que guardava dentro de si, e então sendo impedido por seu bom senso lembrou-se da cena que presenciara antes e deixou que raiva tomasse conta de si.

– Dá próxima vez que quiser beijar alguém, procure um homem decente – Falou friamente – E dá próxima vez que sair para se encontrar com um desconhecido saiba que eu não estarei lá para te salvar. Você não tem noção do que faz, Amber. Poderia estar ferida, morta, violada. – Falou fechando os olhos não querendo imaginar todas as cenas que passavam por sua cabeça.

— Robert... – Ela tentou dizer mas foi impedida por outro beijo dele.

– E este é apenas pra se lembrar de outra boca que não seja a dele. – Disse exalando ódio, e assim saiu do quarto batendo a porta a deixando completamente atônita.

Amber sentou-se na cama completamente sem forças ainda sem entender o que havia de fato acontecido naquela noite. "Eu beijei na boca..." – Ela pensou – "Eu beijei dois homens na mesma noite." – Falou se levantando da cama como se tivesse caído em si. "Abdul iria mesmo me machucar?" – Pensava incrédula – "Robert... ele... por Allah... ele é meu melhor amigo".

– O que foi que eu fiz? – Perguntou para si mesma se deixando cair outra vez sob as almofadas e travesseiros.

As confusões na vida da jovem princesa pareciam estar apenas começando e ela sequer imaginava o que ainda estava por vir. Amber adormeceu e passou o restante daquela semana em seu quarto obedecendo por fim as ordens do pai.

*

Amores! Esclarecendo algumas dúvidas:  são 3 pessoas diferentes, ok?

Temos Lord Robert que é muito  amigo da princesa e joalheiro do reino.

Temos Abdul que é um misterioso líder de exportações marítimas e trabalha no parlamento indiano, tendo muito contato com o sheik.

E temos Aziz o futuro Imperador dos Otomanos, filho da Rainha Fátima.

Percebi que alguns estão fazendo confusão rsrs

Um beijo, espero que estejam gostando ♡

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