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Capítulo IX

 – Vocês só podem estar brincando! – Fátima bravejou com Said e Safira – Mas que palhaçada é essa? O que é isso? – Disse apontando para a fileira de rapazes que se formava próximo ao parapeito onde estava a garrafa de Amber.

– Isso somos nós salvando nossa filha de um destino horrível e cruel ao seu lado de seu filho. – Safira respondeu a rainha que estava tão vermelha quanto o sangue que carregava.

– Vocês dois não podem fazer isso! – Ela retrucou – Ela está prometida a Aziz! Eu jurei que mataria todos vocês se não cumprissem o acordo, eu jurei! – Disse em ameaça prendendo seu grito em um rosnado sôfrego.

– Achou mesmo que entraria em meu território, me ameaçaria e levaria a minha filha? – Said elevou a voz fazendo alguns dos convidados os olharem enquanto alguns dos competidores erravam a garrafa. – É melhor que cale essa sua boca imunda e não me cause nenhum problema esta noite, porque aqui eu mando e se eu quiser você vai direto para a forca. – O sheik devolveu em ameaça.

– Vocês dois irão se arrepender disso, que Allah diminua suas vidas medíocres! – Vociferou, se retirando dos jardins em fúria deixando os filhos para trás a observarem a tradição, por fim, ser cumprida.

Pelos minutos seguintes não se teve qualquer sinal da rainha vermelha, muito menos de estilhaços coloridos sendo espalhados pelo gramado verde do palácio. Nenhum daqueles homens havia conseguido acertar a garrafa, o que ao se observar pela inquietude da princesa Amber que estava sentada observando poderia se considerar uma lástima. Ela não era dada a ter rios de paciência e cada vez que um dos homens se aproximava do parapeito e errava a mira um suspiro alto e profundo de indignação saia de seu peito.

– Até eu faço melhor – Ela resmungou para uma das donzelas que faziam companhia sentada ao seu lado.

– Parecem nervosos, princesas – A outra comentou – É um grande passo se tornar seu marido... eles devem estar apavorados com a possibilidade.

– Se um homem se apavora diante de uma garrafa não serve para governar um reino. – Amber respondeu – Lembre-se disso quando for se casar, se ele tem medo de uma garrafa, tem medo de tudo. Tem medo do casamento, e terá medo dos filhos e consequentemente terá medo de enfrentar uma vida inteira ao seu lado. – Disse ao mesmo tempo que seus olhos deixaram a competição para procurarem o par de olhos azuis de Robert.

– Como sabe de tudo isso? – Indagou a donzela surpresa pelos conselhos da princesa.

– Isso não importa... – Disse dando ombros – Não importa mais... – Suspirou cansada – Eu não tenho mais o controle da minha vida, mas está claro para mim que um homem é feito de suas atitudes e não de palavras. O casamento deve seguir o mesmo caminho.

– Palavras voam com o vento, não é princesa?

– E as atitudes ficam firmes como as rochas. – Amber concluiu exibindo um mínimo sorriso de quem finalmente havia entendido tudo.

Naqueles instantes percebeu que havia tamanha discrepância entre seus pretendentes, ao menos os que ela tinha em mente como maridos em potencial. Abdul estava no fim de sua lista, sua aura misteriosa e sombria fascinava a princesa e o frio na barriga que ele lhe causava a fazia quase esquecer das atitudes duvidosas dele, no entanto, a princesa sabia que ele aguardava apenas o momento certo para concretizar seus planos sujos e se ele conseguisse ela estaria presa a ele para sempre. Seu sangue gelou com a possibilidade de se casar com alguém tão cruel.

Robert daria a ela uma vida repleta de aventuras, ela tinha plena certeza. Sonhariam juntos e se apoiariam sempre. Os filhos teriam belos olhos azuis e cabelos tão negros quanto a noite, eles dançariam nas manhãs de chuva e observariam o pôr do sol pelas janelas do palácio. Todas as manhãs Amber acordaria e encontraria uma nova joia ao seu lado e saberia que a felicidade os acompanharia por toda a vida, afinal, era o seu melhor amigo.

E havia ainda Aziz, que sequer teve tempo de conhecer o suficiente para fazer uma avaliação precisa. Embora não pudesse descrevê-lo como gostaria, não poderia ignorar a gentileza e a educação que eram vistas nele. O andar altivo e firme que somente um imperador possuía, a postura inerente e o sorriso encantador que chamava atenção de todas as donzelas. Amber e Aziz estavam presos pela guerra entre suas famílias, e mesmo sabendo que ele não a desejava a princesa cogitou a possibilidade do casamento.

As possibilidades eram tantas que era difícil para a princesa escolher, embora soubesse que era ela quem seria escolhida por eles.

– O que está fazendo? Amber?! – Ouviu seu nome sendo chamado pela irmã.

– O que? – Perguntou sem saber o que acontecia

–Porque está ai parada? – Questionou – Faltam apenas dois competidores... e eu acho que você vai querer ver isso.

Amber então voltou a olhar os competidores, seu coração parou por instantes ao ver Robert e Abdul lado a lado. O amigo a fitava com visível raiva, imaginando que ela tivesse convidado o líder de exportações para o baile. Já Abdul encarava tudo com diversão, elevando seu olhar cínico e perigoso para ela.

Os competidores antes de tentarem acertar a garrafa eram obrigados a dizer algumas palavras para a princesa como se para demonstrar os motivos que os levam a desejar um casamento com ela. Abdul se colocou a frente de Robert indicando que começaria primeiro.

– Confesso que estive preocupado nas últimas horas – Ele começou – Tantos competidores... tantas miras erradas, cada vez que um deles se aproximava eu torcia para que errasse. – Disse levando os convidados a rirem com ele – Afinal... Eu e a princesa já temos uma história... não é mesmo? – Disse fitando seus olhos em Amber, assim como os convidados fizeram o mesmo – Querida... eu vou acertar essa garrafa pelo bem do nosso amor, pra que possa sentir outra vez o seu corpo no meu. – Ele falou fazendo todos arregalarem os olhos.

– Seu maldito – Robert bravejou e partiu para cima de Abdul, derrubando-o no gramado.

O joalheiro desferia socos no rosto moreno do líder de exportações enquanto proferia palavras de baixo calão. Amber não conseguia se mover, como se estivesse paralisada absorta pela cena em sua frente. Um grito parecia estar preso em sua garganta mas teimava em formar um nó toda vez que as mãos de Robert atingiam a face de Abdul este que gemia de dor e cuspia sangue, embora não tentasse resistir aos ataques que recebia.

– Desgraçado! – Robert bravejava – Se ousar falar outra vez desta maneira sobre a princesa eu mato você – Falava enquanto suas mãos rodeavam o pescoço de Abdul numa tentativa de tirar o ar dele.

– Ela gostou – Ele tentou dizer – Ela amou enquanto eu estava dentro dela – E foi tudo o que conseguiu dizer antes de Robert apagá-lo com um soco na cabeça.

Os guardas finalmente apareceram para retirar o joalheiro de cima do homem, prendendo Robert que respirava rapidamente e tinha as juntas das mãos abertas derramando sangue no gramado. Ele olhava pra Amber e a princesa não sabia distinguir ao certo os sentimentos que seus olhos passavam, ela continuava em sua cadeira até a imagem de Robert se perder de suas vistas sendo sobreposta pela presença de Said.

Amber olhou para cima enxergando o pai furioso, Said a pegou pelos braços a arrastando até o salão. Os convidados observavam tudo assustados e os cochichos começaram a ficar cada vez mais altos. Todos questionavam a pureza da princesa, e duvidavam que uma donzela que quebrasse aquela regra encontraria um marido para se casar, afinal nenhum homem queria se casar com uma mulher que já havia sido tocada por outro. A princesa estava arruinada.

– Pai está me machucando – Amber chorava enquanto as mãos de Said ainda pressionavam seus braços ao atravessarem o salão dourado e seguirem para a cozinha. As criadas os olharam assustadas com a repentina chegada dos dois.

– Saiam! – O sheik gritou e imediatamente a cozinha ficou vazia restando apenas os dois.

– Pai... – Ela tentou falar outra vez –

– Me dê apenas um motivo, apenas um motivo para que eu não te tranque em seu quarto para o resto da sua vida – Disse observando os olhos dourados iguais aos seus exprimirem o medo que ela sentia.

– Eu não fiz nada.. pai eu juro... eu não fiz nada – A princesa soluçava pelo choro – Por Allah, acredite em mim – Tentou abraçar o pai, mas Said se afastou – Pai? – Ela o olhou incrédula.

– Eu não acredito em você. – Ele disse – Eu não confio mais em você Amber. Mentiu para mim, saiu escondida do castelo, se encontrou com aquele homem durante a madrugada... eu não posso acreditar em você.

– Pai... por favor – Ela caiu ajoelhada em seus pés – Por favor... eu não fiz nada, eu nunca me deitei com ele...

– Said... – A voz de Safira se fez presente na cozinha – Não precisa fazer isso.

O sheik pegou Amber novamente pelos braços a fazendo ficar em pé, a olhando com profunda mágoa e ódio misturados. Said pensava onde havia errado com ela, o que tinha feito para que ela manchasse o nome da família inteira.

– Eu não tenho filha odalisca – Cuspiu aquelas palavras – Você não é minha filha, Amber. Eu não tenho filha odalisca! – Gritou fazendo tanto a princesa quanto Safira arregalarem os olhos. O sheik havia se lembrado de Mahira, e mesmo sabendo que as duas não eram parecidas em nada se questionou se o fato do sangue da odalisca correr pelas veias de Amber não era a causa do caminho que a filha estava seguindo.

Enquanto a cena ocorria na cozinha, os guardas passavam carregando Robert a forças em direção ao calabouço, a movimentação chamou atenção deles fazendo Amber correr em direção ao amigo.

– Robert! Por Allah! – Colocou a mão na boca em surpresa ao ver o joalheiro desfigurado – O que fizeram com você? O que vocês fizeram com ele? – Ela gritava em desespero enquanto suas mãos tentavam tocá-lo onde não haviam ferimentos.

– Os homens do senhor Abdul, princesa. – Um dos guardas disse – Pegaram ele de surpresa, enquanto tirávamos o líder do gramado. Quando vimos era tarde demais para pará-los.

– Robert... – Ela dizia o olhando – Isso é tudo culpa minha... eu sinto muito... eu.. – Então suas lágrimas molharam a face dourada outra vez. – Me perdoe... eu devia tê-lo escutado... isso é tudo minha culpa...

O amigo não conseguia se mover, tendo seu corpo amparado pelos guardas.

– Por que estão o levando ao calabouço? Ele não fez nada! – Disse com indignação.

– São ordens, princesa – O outro guarda respondeu – Ele feriu um dos líderes da Índia, não há nada que possamos fazer para impedir, nem mesmo o sheik – Ele disse vendo o olhar triste de Amber. Os guardas do castelo conheciam Robert, e para eles também era difícil levá-lo até o escuro do subterrâneo em punição.

Amber sentia sua cabeça borbulhar com tantos acontecimentos distraída até ouvir o barulho dos estilhaços explodirem, todos olharam para os portões do salão a espera do responsável.

O futuro imperador então surgiu no salão causando certa confusão na mente de todos. Os convidados não sabiam que em ele era, mas sabiam que ele não era um dos competidores. Seus pais observavam impassíveis, como se nenhuma reação chegasse a ser suficiente para demonstrarem. A rainha que havia se refugiado no salão para controlar sua raiva, olhava para o filho com certa admiração e Robert embora estivesse muito machucado exprimia algo parecido como tristeza.

A princesa respirava profundamente tentando se controlar, ela achava que Aziz não deveria se intrometer naquela situação. Foi rapidamente em direção a ele o segurando pela túnica.

– O que pensa que está fazendo? – Questionou brava segurando firme na túnica que Aziz usava – Quem mandou você quebrar aquela garrafa? O que vai ganhar com isso?

– Me agradeça depois, princesa – Ele respondeu calmamente – Eu salvei a sua vida, a sua reputação e o seu reino de uma guerra contra o meu. – Ele disse vendo-a fitá-lo atentamente – Eu não me importo com o que houve aqui esta noite, muito menos se as palavras daquele homem são verdadeiras. Eu atravessei o deserto para buscá-la, e de um jeito ou de outro acabará indo comigo. Pode não entender agora, mas um dia irá me agradecer por isso.

– Eu não vou te agradecer por absolutamente nada! – Ela alterou a voz irritadiça.

– Terá a vida inteira para fazer isso, princesa. Arrume suas malas, partimos amanhã. – Ele sorriu para ela e se retirou do salão sendo seguido pela irmã e pela rainha que não escondia seu sorriso vitorioso. Passaram por Said que foi segurado pelas mãos de Safira antes que cometesse uma atrocidade contra os turcos.

Amber girou seu corpo para observar o salão inteiro a olhando, sua família, amigos, todos esperando uma resposta. Todos esperando uma explicação. Mas como explicar o que nem ela mesmo entendia? Naquele momento a princesa se sentiu completamente sozinha.

O destino não podia ser mudado, e mesmo com todas as tentativas de impedi-lo, ele dava um jeito de acontecer. O destino de Amber estava muito longe das terras indianas e agora nem ela nem sua família podiam intervir nos planos de Allah. As lágrimas escorriam por seu rosto e a visão ficava cada vez mais embaçada até que as forças, por fim, se esvaíram de seu corpo esguio e dourado, Amber foi amparada pelo irmão que a levou até seus aposentos deixando tudo para trás.

No salão a confusão e uma guerra velada apenas começavam, mas por trás de todo aquele evidente incomodo algo muito maior estava prestes a acontecer, algo que mudaria tudo. Não era só o destino de Amber que estava em jogo, mas o de toda uma nação. Os reinos não estavam preparados para o que viria a seguir, no entanto como tudo na vida dos Al-amin Mamun ocorria de forma inesperada, desta vez não seria diferente e quando chegasse a hora Amber agradeceria a Aziz.


*

Amores mil perdões pela demora, muitas coisas aconteceram nessas duas semanas e eu acabei ficando sem tempo pra escrever, revisar e aparecer por aqui. Vou tentar voltar a postar os capítulos toda semana. 

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