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Capítulo 8: Tortas de Maçã e Café com Ameaças

“Everyone's so soft,
Everyone's so sensitive
Do I offend you?”

— Georgia?! — Amber tentava me acordar, ora me dando beijos na bochecha, ora me puxando para frente e para trás — Jorji… — ela continuou, prolongando as vogais.

Aquela foi a primeira vez que dormi em sua casa, tínhamos 12 anos. A luz entrava no quarto em fragmentos coloridos. Amber convidara a mim e Savannah, mas a morena não apareceu.

— Eu realmente queria que ela tivesse vindo. — falei, em direção a Amber, na noite anterior, quando Savannah disse que não poderia.

— Bem, mas vamos nos divertir de qualquer forma, não é? É preciso só nós duas, somos como Yin e Yang, Savannah é tipo… Carma. — ela falou, casualmente.

Eu não gostei de como ela falou sobre Savannah, eu amava as duas, igualmente.

— Eu já… Acordei. — murmurei, bocejando.

— O dia vai ser cheio… — ela levantou, seu sorriso era enorme, nunca havia a visto daquele jeito, eu a deixava daquele jeito?

— O que faremos?

— Vamos para aquele parque de diversões super incrível que chegou na cidade… Sabe, montanhas russas, algodão-doce…

— Legal! Poderíamos chamar a Savie, vai que dessa vez ela pode?

— Pra quê?

— Pra… Termos um… Bom momento juntas. Como melhores amigas fazem. — respondi, inocentemente.

— Faz o que quiser… — Amber respondeu, como uma faca tirada do congelador. Seu sorriso desbotou. Ali percebi que faria qualquer coisa para manter o sorriso de Amber. Qualquer coisa.

Acordei na cama de Savannah. Jordan e Nico dormiram no quarto de hóspedes. Achamos melhor dormir na residência Springs. Os braços da morena estavam entrelaçados em minha cintura, me separei dela e desci da cama, calçando as pantufas do Stitch que ela me emprestou.

Sorri quando passei pelo quarto de hóspedes, Jordan e Nico estavam debaixo da mesma coberta. Pensei tristemente que se Amber visse aquilo ela nunca mais iria parar de rir ou teria uma explosão raivosa.

Desci até a linda cozinha de estilo americana de Savannah, na intenção de fazer um pouco de café para todos, após a noite que tivemos era o mínimo que poderia fazer. Apoiei-me na ilha no centro do cômodo, minha cabeça doía e meu celular não parava de vibrar com notificações, em busca de minha atenção. A mensagem explodiu na tela quando a pressionei.

“O que vocês fizeram nunca será esquecido. Estejam preparados para queimar.

Me virei instintivamente para a janela, mas não havia ninguém do lado de fora.

“Quem é você???”

O respondi, logo voltando as minhas atenções ao café que estava fazendo, precisava relaxar de alguma forma. Meu celular vibrou novamente. A mensagem de resposta dizia “Seu pior pesadelo. ” Ri quase involuntariamente com a cafonice de suas palavras, talvez aquele nem mesmo fosse o cara que matou Amber, talvez fosse apenas um desocupado. Mesmo assim, pensei que aquilo poderia representar algum perigo no futuro e decidi não bloquear nem apagar o número, apenas ignorei a mensagem.

Pouco depois, os outros foram acordando. Um clima estranho se estabeleceu entre Nico e Jordan e eu percebi que aquilo tinha mais a ver com Nico do que com Jordan. Savannah mexia nas unhas de forma quase desesperada, seus cabelos estavam presos em um coque meio desajeitado e ela usava um pijama de seda estampada com pirulitos coloridos. Todos bebíamos o café em xícaras de cores características, adorava o tanto de personalidade que tinha na cozinha dos Spring.

— Suponho ser meio óbvio o que vou dizer mas… Não podemos contar nada para ninguém sobre o que rolou noite passada. — Jordan falou, após um logo silêncio entre nós.

— Não diga! — Nico respondeu, sarcástico. — Quero só saber o que vou falar sobre a droga do meu carro!

— Você consegue outro em um piscar de olhos, tá bom? Você tem dinheiro. — Savannah retrucou.

— Mas o que direi a minha mãe quando ela perguntar? Ein, espertinha?

— Só precisamos pensar no que dizer caso perguntem. Nico você pode dizer que seu carro foi roubado. Se por acaso acharem no brejo, vão supor que o ladrão que o descartou. — pensei.

— Preciso de uma explicação para o fato de ter dormido aqui, meus pais devem estar putos, eu praticamente fugi da delegacia… Sendo que, na verdade, fui sequestrado. — Jordan lançou um olhar acusador em direção a Nico, que parecia estar prestes a retrucar.

— Gente, eu recebi uma nova ameaça do mesmo número. — disse, desbloqueando o aparelho — Não faço ideia de quem seja, mas provavelmente é a mesma pessoa que fez aquilo com a Amber e a colocou no seu porta-malas. — passei o celular para Nico, que mostrou a mensagem para os outros.

— Tenho uma teoria sobre isso.

Savannah se levantou da mesa, indo até à geladeira e pegando um bolo que parecia ser de maçã, depois, pegou alguns pratos e talheres, ela colocou o bolo no balcão e começou a cortá-lo.

— Quando estava na delegacia, vi um tipo de cartaz avisando sobre um assassino. — a morena disse, colocando um pedaço num prato e passando para mim. O cheiro do bolo era agradável e preenchia o ambiente, junto com a luz que queimava levemente minha pele, um comportamento pouco normal em Salém, percebi que o verão finalmente estava entre nós. — Eu não me lembro o nome dele… Mas as vítimas dele foram, até agora, apenas garotas adolescentes.

— Então, estou a salvo. — Nico comentou, rindo. Mas, logo depois calou a boca, percebendo àquela situação.

— Poderia ser menos babaca? — Jordan repreendeu, com a boca cheia do bolo — Você acha mesmo que poderia ser ele a pessoa que matou a Amber?

— Eu não sei. É só uma teoria. Não há nada que o ligue a crimes de cyberbullying mas… Nunca se sabe.

Troquei um olhar solidário com Nico, ambos sentimos a mesma sensação ruim no estômago ao ouvir aquelas palavras. Pessoa que matou a Amber. Pessoa que matou a Amber. Matou a Amber.

Eu a havia enterrado na noite passada, mas era como se ela ainda estivesse viva, esperando na porta da minha casa para que pudéssemos nos arrumar para o baile, talvez ela até me roubasse um beijo e cantasse algo da Rihanna enquanto me faria uma maquiagem que eu ia odiar. Alguém a havia matado e tirado todas as possibilidades dela, tirado ela de mim.

— Tenho que ir agora. Ou meus pais vão tirar minha bolas imaginárias fora… Foi uma noite horrorosa… Nem sei o que dizer… Enfim, qualquer coisa aviso vocês. — Jordan falava com pressa, pegando seu blazer no porta casacos

— Estou indo também. — Nico avisou.

— Posso levar vocês!

— Vannah, você comeu só um pedacinho do bolo. — eu a avisei.

— Tranquilo, não tô com fome… Hum… — ela disse, engolindo o pedaço que estava em sua boca — Vou só trocar de roupa. Esperem um pouquinho.

Depois daquele momento, Savannah levou todos nós em seu carro. Passando pelas paisagens da cidade, pelas casas de boneca em bairros ricos, pela sobriedade visceral do meu bairro, com o sol batendo em meu rosto, me dei conta do que havia acontecido.

Apenas algumas horas atrás estávamos enterrando minha melhor amiga. Apenas algumas horas atrás me despedi daquela que foi a garota que me fez viver coisas inimagináveis, a partir dali tudo seria diferente.

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