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Capítulo Seis - Estradas não são fáceis

Dacre dormiu mais do que ele queria. Eu jamais o acordaria quando suas olheiras demonstram que ele mal dormiu nas últimas semanas. Fui me guiando pelas rodovias longas e estradas laterais. Quase quatorze horas conferindo os mapas, o GPS e as barras de sinal do meu celular.

E Dacre não parece muito satisfeito comigo agora que estamos um pouco longe da nossa rota. Minha culpa? Totalmente. Estou desesperada? Com certeza.

- Vamos ter que dormir aqui hoje – ele decide e coloca as mãos no quadril para me encarar.

Ainda estou sentada no banco do carro quando ele para de andar.

- O que foi? Você não vai me ajudar?

- Ainda está claro, nós poderíamos dirigir mais um pouco e procurar algum lugar seguro para dormir e pedir informações. – Balanço as pernas e tento não parecer culpada por isso estar acontecendo. – Por que não podemos fazer isso?

- Não quero ter que me deparar com o nada pelos próximos quilômetros e montar um acampamento no escuro. – Ele joga a sacola de acampamento no chão e a poeira levanta. – Vou montar uma barraca, acender o fogo e preparar marshmallows. Fique à vontade para dormir no carro enquanto eu localizo em que estrada estamos. Não vai demorar muito até escurecer, se é isso o que você está se perguntando.

- Você realmente vai fazer esse drama todo por causa de uma escolha errada?

- Não é o fim do mundo, mas também não é uma boa situação. – O porta malas não se faz mais útil porque Dacre tem tudo o que precisa a metros de mim. – Já escolheu o que vai fazer?

- Nós vamos congelar se dormimos em uma barraca?

- Eu comprei mantas térmicas. – Ele dá de ombros. – Se você precisar usar o banheiro, a natureza está em todos os lados.

- Engraçadinho. – Resmungo e desço do carro, batendo a porta com mais força do que necessário.

Sigo suas instruções para ajudar na barraca e com a pequena fogueira. Terminamos tudo quando o sol se põe no horizonte, no meio de um deserto meio congelado, meio vivo. É o início do inverno na Austrália: quanto mais ao sul, mais chances de vermos neve.

- Você trouxe algum casaco mais quente? – Dacre puxa sua mala para mais perto do espaço livre no porta malas.

- Sim, está na minha mala grande, por cima das roupas – ela surge no meu campo de visão. – Eu tirei os cadeados.

- Vai precisar de meias? Cachecol?

- Eu vou ficar bem – tomo meu casaco de sua mão e o visto. – Não estou com fome, vou deitar mais cedo.

- E vai evitar uma conversa que deveríamos por conta desse clima estranho? Não, você não vai.

- Que conversa? – reviro meus olhos. – Eu só estou extremamente cansada de um jet lag que eu nunca tive antes.

- Se você continuar mentindo para mim, eu juro que te largo no meio do nada.

- Então quer dizer que você sabe tudo sobre mim mesmo tendo passado, o que, seis meses longe? Me poupe, Dacre, eu estou exausta e só preciso dormir.

- Você não queria ter vindo?

- Não, não é nada disso! – meus braços se agitam com uma ira irreconhecível. – Eu só estou cansada, meu Deus, eu estava dirigindo até agora e acabei entrando no lugar errado. Estamos perdidos! E a culpa é minha! Eu sempre estrago tudo!

Um fio se rompe em minha mente e tudo o que consigo fazer é começar a chorar. Choro tão alto que os pássaros se espantam e minha voz ecoa pelo nada. É horrível. Aterrorizante como o medo está gritando no meu peito. E Dacre não entende nada disso. Por que ele teria que se incomodar com a ideia de estar ficando cada vez mais cansado e pressionado.

- Laura, eu... – seus passos se aproximam, não posso encará-lo através da barreira que levantei. – Eu sinto muito. Eu não imaginava que estaria tão sugada.

- Eu não acho que posso continuar com isso. – Recuo. – Amanhã você vai dirigir até Perth, eu vou ficar em um hostel esperando a data de retorno ao Canadá.

- O que? Como assim?

- Boa noite, Dacre.

Abro a porta do carro e puxo-o para me isolar no casco de metal, mas Dacre segura a porta e entra no carro junto comigo. Ouço as travas e me encolho.

- Nós precisamos conversar, não saio daqui até entender o que está acontecendo com você.

- Ótimo, seja um babaca mesmo. Eu sabia que as coisas mudariam entre nós durante esses meses! Minha consciência me avisou!

- Ok, o que eu fiz de errado?

- Não é você, sou eu! – o clichê que eu não queria ser, penso. – Eu não posso manter um relacionamento com você quando as pessoas ao redor esperam que eu seja como você!

Pego o meu celular no porta copos dos assentos da frente e xingo a Austrália por eles terem internet aqui o suficiente para eu mostrar todos os comentários e as mensagens e os sites. Ele é famoso, não é como se fossem nos perseguir por aí, mas isso reflete em mim.

Dacre analisa cada frase antes de direcionar seu olhar para mim.

- Eu nunca quis que você fosse quem eles esperam. Quando nos conhecemos, eu sabia que, em algum momento, o que eu faço te afetaria. Mas nós continuamos a conversar e nutrir um relacionamento que nem metade dessas pessoas entende o que está acontecendo. Você tem os seus receios sobre tudo isso e eu completamente compreendo.

Droga, Dacre, por que você sempre tem que me surpreender?

Todas as nossas conversas de horas e milhares de mensagens, cada noite com insônia, todos os pequenos momentos que passamos longe retornam à minha mente. Ele sempre soube o que falar quando eu estava estressada, cansada, contente ou apenas olhando para um aparelho esperando-o contar sobre o que estava filmando ou fazendo.

- Eu não vou arriscar dirigir agora, mas amanhã, assim que o sol nascer, nós só vamos parar quando precisarmos muito mesmo. E você pode desabafar tudo, colocar as piores músicas que tiver no celular, eu não vou reclamar. – Seus dedos afastam o cabelo do meu rosto. – Você continua sendo a mesma garota pela qual me apaixonei no café.

- Eu talvez tenha passado a assistir mais filmes por sua causa – murmuro. – Sam até divide conta comigo na Netflix.

- Viu? Não é porque uma pessoa que nem te conhece pode falar que nosso relacionamento é movido por interesses. – Ele revira os olhos. – Nós somos os personagens dos nossos dramas e ninguém mais importa.

Nossos lábios se chocam pela primeira vez desde que começamos a dirigir por essas estradas complicadas. A intensidade é arrebatadora. As coisas acontecem tão depressa. O carro está quente e não sabemos o que fazer com os nossos corpos. Quando compreendo o que meu corpo está demandando, apenas fecho os olhos e me entrego.

Ok, caminhos estranhos dão medo, mas não acho que eu faria escolhas diferentes.


Olá, queridus! Tudo bom?

Eu já sei como vou fechar esse ciclo da história de Dacre e Laura, mas ainda estou um pouco receosa da escrita porque faz muito tempo que eu comecei o conto, e não finalizei. Sinto muito se tiver perdido um pouco da essência que tinha. Estou dando o meu melhor e seguindo meu coração.

E aí, estão gostando?

Até breve.

Gorro Vermelho aka Isadora

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