
Viver. - Capítulo 13.
Ola, gente! Tudo bem?
E aqui estamos, no fim de verdade, no epílogo dele e assim, acho que é do destino do Jack ser avô cedo. Brincadeira.
Então, galera, obrigada por chegarem até aqui, foi uma experiência incrível e vocês sempre são uns doces. E na cara de pau, vim aqui divulgar a fanfic nova do mesmo universo:
Ah! E quem me acompanha percebe meu estranho jeito de querer terminar a história do mesmo jeito que começa:
— Of Course.
Quando finalmente acordei, depois de ter fofocado o estágio todo com Wolverine, cheguei cansado para ajudar o dever de Linseok e ler o plano de aula de papai Jackson, eu cai na cama todo acabado e só sabia pensar em fechar os olhos e hibernar durante os próximos milhares de anos.
Mas então quando o sol voltou me deixando irritado com toda aquela claridade, ouvi o berro do pai Jackson gritando com todas as forças dos pulmões: Jisung!
E naquele momento eu odiei meu nome, porque a vizinhança toda devia saber quem era o pobre coitado do Jisung que sempre era chamado às sete horas da manhã de todos sábados, e sempre para fazer a mesma coisa: pendurar as roupas no varal.
Lá que fui eu todo coitado, isso tudo porque falei para Jackson que ia assistir filme com Hyun, e ele novamente fez o discurso de que ficar sem roupa com um alfa dava bebês.
— E eu, Jisung, sou muito jovem e pobre para cuidar de criança além do Linseok. — Ele falou reclamando enquanto apertava uma blusa, se o tecido falasse, estaria pedindo socorro.
— Ah, Jack, o Jisung já é grandinho, pode muito bem sair com o namoradinho. — Papai Mark sempre me defendendo, ai como eu amo ele.
— Com você eu resolvo depois, Mark. — E bem, ninguém desobedecia Han Jackson. Apenas me restou pegar o balde pesado e levar para o terraço subindo as escadas.
Depois de todo aquele trabalho, teria a tarde com aquele alfa.
Alfa estúpido que me enviou um vídeo de uma moça que ensinava a cantar parabéns em libras, ainda escreveu pra mim: vem no meu quarto depois do filme que eu te mostro.
E pensando na resposta ambígua dele, minha mente me manipulava criando diversas situações, principalmente com ele me comendo em várias posições e velocidades. E porra, eu não deveria pensar nisso enquanto tomava banho para ver ele, deveria deixar o momento rolar para não assustar o bebê, no caso eu sou o bebê, porque o que Hyunjin tem de inteligente tem de gostoso traiçoeiro.
— Aquele alfa legal não te deu um pé na bunda? — O boca grande, conhecido como Linseok falou da cozinha, eu o escutei e isso acabou toda minha magia do pensamento.
— Quem vai dar um pé na bunda é a sua namoradinha, a Areum. — Berrei de volta e saí do box passando hidratante, olhei minha roupa no ferro do banheiro e vi uma blusa fina cropped largo branco, um short verde pastel e uma calcinha rendada branca.
Tudo no esquema do Hwang me comer.
— Papai Jack falou para você subir pra falar com ele antes de ir. — Com a voz abafada, pude adivinhar que Lin estava comendo algo.
— Espero, Lin, que não esteja comendo meu doce! — Gritei pronto para descer o nível de uma criança, mas me recompus para me olhar no espelho.
Os fios roxos claro molhados caindo no olho, o corte ainda na sobrancelha me deixava gostoso pra caralho, isso porque o espelho só mostrava o rosto, imagina meu peito com as pedrinhas brilhantes e a tatuagem pequena no braço. Hyunjin tem sorte.
Quando coloquei a roupa e saí do banheiro, fui até o espelho maior, arrumei meu cabelo deixando cair no rosto, passei um gloss e coloquei um chinelo grosso. Estava bem bonito.
Subi as escadas já sabendo de cor o discurso dele, quando abri a porta vi Jack e Mark falando baixinho entre eles, só estavam perto demais para um casal divorciado, que ainda mora juntos e ainda se beijaram.
— Queriam falar comigo? — Oxi, por que eles levaram um susto tão grande? Me encararam de olhos arregalados e vermelhos, eu que deveria estar assim por ouvir um discurso sobre sexo.
— Sim, sim. — Sentado na cadeira da ponta, pai Jack me olhou apontando para a cadeira do lado dele, caminhei me sentando ali de frente para pai Mark, e aquele lugar, eu via claramente o computador e Linseok ali jogando algo.
— Jisung, você sabe que… — Antes deles terminarem, eu cortei cansado de ouvir a mesma coisa.
— Eu sei, nada de ficar pelado com um alfa. — Respondi coçando a nuca já pagando por toda a vergonha da vida.
— Sim. Viu, Jack? Ele já sabe, melhor ele ir agora e voltar cedo. — Mark ainda abriu um sorriso que fazia os olhos sumirem e eu o acompanhei na chantagem.
— Bem, se você já sabe, então bom filme. Na volta traz o seu namorado para eu também falar com ele sobre métodos anticoncepcionais. — Jackson falou tão sério e todo gesticulando, que eu demorei para sentir a vergonha.
Mas quando ela veio, eu me levantei já pegando minha bolsa no quarto, dei um beijinho no ar e meti o pé mais rápido descendo as escadas. Só comigo que essas coisas aconteciam?
Peguei as chaves da minha linda moto, girei nos dedos e abri o portão em seguida o puxando para bater. Fui até a moto vermelha grande e subi, subi o descanso e liguei acelerando, quando vi já estava virando na esquina com o ônibus Rua das Flores passando rápido quase me levando. O velho Jisung falaria: Leva mesmo, desgraçado.
Mas o Jisung de agora só tinha uma coisa na cabeça: não enrolar xingando a mãe de ninguém, apenas acelerar para encontrar meu Leite Ninho gostoso.
Quando finalmente cheguei no centro junto com o ônibus, virei na esquina da praça, foram os maiores dez minutos sem conseguir cortar o ônibus por causa da movimentação.
Finalmente vi a pracinha e esperei o sinal fechar, parei e fiquei ali como um bocó esperando. O sinal ficou verde e acelerei a moto, estava indo atravessar a rua. Continuei dirigindo, atravessei trocando de mão e parei a moto ali, na frente da casinha dele e sai todo confiante girando as chaves nas mãos. Parado na porta, levantei o punho dando duas batidas.
— Eu atendo, eu! Eu! — Escutei a voz grave toda animadinha, com certeza esse alfa estava me esperando faz tempo. Tudo culpa do trânsito.
— Boa tarde, gatinho. — Falei com um enorme sorriso quando a porta foi aberta, vi o alfa com uma regata mostrando os braços cheio de veias, ele me olhou por um tempo, só então um sorriso começou a aparecer. — Vem sempre aqui?
— Sempre que você vinher. — Minhas bochechas que arderam com a resposta dele, o empurrei levemente tocando na barriga dele, mas eu tinha esquecido da porradona que ele levou. — Ai, senhorita.
— Desculpa, docinho. — Meus olhos aumentaram de tamanho, toquei nos ombros largos dele tentando ajudar de alguma forma.
Ah pronto, acabei de matar meu alfa.
— Jisung, querido! — A senhora mãe do docinho apareceu de avental e com um bolo nas mãos, eu sorri para ela largando Hyinjin de mão. — Como está?
— Ah, melhor agora vendo a senhora. — Cantei a tia, ela gargalhou e tirou uma faca do pote ali, começou a cortar as fatias do bolo de chocolate. Amo a sogra. — É pra mim?
— Claro! Espera aqui que eu vou pegar o suco, o Hyunjinie mesmo que fez, falou que era pra florzinha dele.
Não gosto mais dela, me fez ficar sem jeito, mas não o bastante para me aproximar do alfa rodando minhas mãos ao redor do pescoço dele, Hwang logo tomou meu quadril nas mãos me fazendo sentir o volume de sempre por causa daquele shortinho fino. Coloquei a língua para fora passando lentamente nos meus lábios, em seguida mordi o olhando.
— Sou sua florzinha, príncipe? — Ele me encarou com um sorriso doce e balançou a cabeça rápido e várias vezes dizendo sim, parecia um cachorrinho adestrado.
— Eca! — Estava tão perto de beijar ele que parei, virei o rosto lentamente encontrando os dois pirralhos ali sentados no sofá, Yeji estava com uma careta e Niki acenou feliz.
Só gosto do Niki como cunhado.
Soltei meu alfa apenas para cumprimentar Niki dando "oi" com o mindinho levantado, em seguida o perguntei se estava bem. Ele respondeu fazendo a configuração em F e balançou as mãos, ele disse que está feliz.
— Niki me disse que gosta de você. — Me virei vendo o alfa falar todo orgulhoso, com certeza mentindo, eu gosto de crianças, elas que não gostam de mim.
— Para de caô, Hyunjin. — Fechei o punho levando até o ombro dele para socar de costume, mas aí lembrei que ele tá dodói.
— Sério, ele fez o seu nome e depois assim: — Hyun levou a mão aberta para o peito e em seguida fechou. — Você que me disse, se gosta traz para o coração, se fecha é porque ama.
Hwang olhou nos meus olhos o momento todo falando, ainda teve a ousadia de terminar apertando um lábio no outro em uma carinha fofa.
Respirei fundo para não beijar e sentar nele, encarei Niki que sorria grande na minha direção e Yeji já estava pegando um pedaço do bolo. Melhor comer antes da pirralha acabar com tudo.
— Eu vou colocar o filme. — Escutei a voz do alfa avisar, parei ali do lado da mesa e peguei meu pedaço sem falar com a bobona.
— Hyunjin gosta muito de você. — Levantei o olhar para ela comendo meu bolo concordando. — E você também. E já que você é um ômega bem chato, acha que assim… — Ela fez um sinal com a mão como se quisesse dizer: vem aqui mais perto. E eu me abaixei para ouvi-la. — Acha que uma ômega muito bonita e engraçada pode gostar de mim igual você gosta do Hyunjin?
Por um momento achei que tinha uma câmera escondida ali. Mas ela ficou me olhando com aqueles olhinhos finos desesperada, ela claramente queria uma resposta, e eu diria: não. Brincadeira.
— Claro, bobona. — Empurrei o ombro dela com o meu, ela me encarou e pela primeira vez sorriu. — Ela só precisa saber que você gosta dela.
Chutei. A única coisa que sabia era paquerar alfas, e dei uma puta sorte de nisso esbarrar em Hyunjin.
Talvez o universo gostasse bastante de mim para colocar ele no meu caminho.
— Vem, senhorita, coloquei o melhor filme de todos. — Peguei na mão três pedaços de bolo e fui me sentar.
Nem acredito que vou ver nessa televisão grandona Vingadores, nem vou exigir qual deles, qualquer um naquela tela e comendo bolo estaria ótimo.
Me acomodei na parede e com o alfa na minha direita, deitei a cabeça no peito dele e vi na tela umas pessoas darem tchau para um navio, a imagem antiga e eu me liguei já me virando para o alfa do meu lado.
— Oh, Hyunjin. — Chamei ele que virou o rosto me olhando, o sol da tarde bem amarelo quando batia nos olhos dele refletiam a perfeição. — Os Vingadores não começa assim, é Liga da Justiça?
Ele piscou uma três vezes me observando, a mão grande tocou minha coxa nua e apertou, abri um sorrisinho encarando os dedos longos dele, chuto que é um de heróis da DC pela reação dele.
— Florzinha, é Titanic. — Meu sorriso morreu, não acredito nisso. — O melhor filme do mundo, é tão lindo, e tão romântico.
Ele ainda suspirou virando o rosto, agora com uma mulher chata pra caramba reclamando no filme.
Não acredito que saí de casa pra isso. Pelo menos tem comida, e o Niki, que virou na minha direção e novamente fez sinal de Hyunjin e em seguida, fazer tipo um telefone na mão e com o polegar encostou na testa rodando. "Bobão". E continuou abrindo a palma da mão esfregando a outra aberta. "Chato". — Hyunin bobão e chato.
— Sabia que eu fico muito feliz em saber que sempre me chama de melhor irmão do mundo? — No primeiro segundo, eu duvidei da minha capacidade de ensinar.
Mas então lembrei do dia que Niki fez sinal de bobão e eu falei que era "o melhor irmão", então isso significa que eu ensino muito bem, ele reconheceu o sinal pelo menos.
— Alfa idiota. — Resmunguei e Hwang virou na minha direção com o peito estufado e sorriu todo feliz.
Vi ele fechar o punho no peito e depois apontar para mim. "amo te", antes dele terminar, abri a mão e passei o anelar perto do polegar como se tivesse riscando, o respondi dizendo odiar, ele entendeu como se tivesse completando a frase "odeio". Amo te odiar. Mas na real queria dizer que o odeio, odeio por ser um alfa incrível pra mim.
Tão forte e másculo.
[...]
Até parece que ia acertar de olho fechado! E essa água que só sobe quando é oportuno? Quem sentiria emoção vendo essa mentirada?
Esse filme só foi mentiras, romance de que? Dois dias? E uma protagonista chata que só fode com o mano ali, ainda por cima é uma história pra boi dormir, até parece que essas coisas iam realmente rolar. Ainda bem que eu to com o bolo no colo.
Nossa! E por que minha blusa está molhada?
Não acredito, Hyunjin.
— Tá chorando, bocó? — Abaixei o rosto encontrando o alfa com a cabeça no meu ombro, as pernas sendo abraçadas e os olhos todo vermelho e bochechas molhadas.
— Eles se amam tanto. Jisung, — Encarei os olhos finos, ele realmente parecia viver o romance ali. — Você me ama igual o Jack ama a Rosé? — Os olhinhos piscaram e eu nunca diria não vendo Hwang tão encolhido ali.
Nem parecia que socava forte.
— Óbvio que não, — ele arregalou os olhos e levantou a cabeça rápido, me senti até mal, mas logo passou. — eu te amo bem melhor.
A expressão de choro dele sumiu rapidamente, ele abriu um sorriso enorme e veio rápido para cima de mim, nossos lábios se encostaram rápido assim como se afastaram, ele me deu vários beijinhos e eu segurei o ombro dele tentando o deixar quieto no sofá para não se machucar, e nem derrubar o suco e a mãe dele sair da cozinha para averiguar o bebê chorão dela.
— Hyunjin, o filme. Tua mãe já já aparece aqui com aquela colher de pau. — Resmunguei com os lábios molhados dele beijando meu ombro, eu estava sentindo minhas mãos moles, podia até derrubar o bolo.
— Eu não quero mais ver o filme. — Como uma criança birrenta, Hwang resmungou se afastando, ele cruzou os braços e eu não sentia as pernas.
Ainda bem que os pirralhos decidiram brincar na praça no quintal.
— Ah, príncipe. — Resmunguei perto do ouvido dele, não queria que Hyun ficasse chateado, mas então ele me olhou e ardia na minha pele a forma que ele me encarava. — O que quer fazer então?
Realmente um moleque mimado.
Porque no mesmo segundo, ele olhou para a porta da cozinha, e então, vendo que a querida sogra estava lá dentro, Hwang me pegou no colo como uma mocinha de filme e me levou para o quarto, fechou a porta com o pé e me jogou na cama dele, e eu gostei de ser a princesinha do Hwang.
[...]
— É, gatinho? — Com a voz entrecortada, falei o mais baixo que pude próximo ao pescoço dele, sorri vendo os pelinhos subirem e as mãos apertarem minha cintura o bastante para latejar.
— Tem como calar a boca, princess? Se minha mãe ouvir… — Com o pau grosso dentro de mim, parei o encarando sério, revirei lentamente os olhos, mas não sem antes jogar meu corpo para frente sentindo o músculo grosso afundar mais, me fazendo revirar os olhos. — Não faz isso, princess.
— Por que não? — Comecei me apoiando nos calcanhares e subi, logo usando meu peso (e a gravidade) ao meu favor. — Tem medinho da mamãe ver o bebê dela aqui? Gemendo e tendo o pau engolido por uma puta? — Senti as veias engrossarem, o cheiro dele estava me deixando inebriado.
— É, se ela ver isso, vai atrapalhar antes mesmo de eu te sujar inteirinho, senhorita. — Sussurrou tão baixinho que meus olhos pesaram, minhas mãos desceram arranhando com força o peitoral quente e suado. — E não me parece uma ideia agradável alguém ver sem roupa e desse jeito magnífico o meu… — Parei um segundo abrindo meus olhos lentamente quando ele começou a falar, esperei ansioso o que ele diria. O que nós somos?
— Filho? Hyunjin, viu o Niki? — Meu corpo deu um pequeno pulo pela voz repentina da beta, e bem, quando o fiz, escutei um gemido baixo próximo ao meu ouvido.
— Que foi, filhotinho? — Não me aguentei, minha língua saltou e Hwang estava de olhos arregalados, as bochechas magras ficaram bem vermelhas, mesmo que eu nem tenha batido nelas. — Responde a mamãe. — Minha cintura se moveu lenta, sujei minha bunda toda com as coxas do alfa.
— Não vi não. — Falou entre os dentes, a voz saiu tremida e o cheiro gostoso de terra fez meu ventre doer.
Filhotinhos. O cheiro dele faz meu ômega querer filhotinhos.
Desgraçado.
— Não? Está bem, estou aqui com sua roupinha, querido. — Coloquei a língua para fora e passei nos lábios, uma mistura de descrença e vontade absurda de ser jogado para o lado e gemer igual uma vagabunda pra ele.
— Eu estou sem roupas, mamãe! Depois eu pego. — Não me segurei, ele fica tão gostoso sendo um mimado, principalmente com essa voz de alfa burro inocente.
Comecei a cavalgar nele, segurei nos braços fortes e usava meu joelho para me apoiar enquanto pulava no pau dele, nem mesmo estava prestando atenção, apenas nas reações do alfa, principalmente quando dei o primeiro pulo e ele arregalou aqueles olhos finos, em seguida revirou puxando minha bunda fazendo nossos peitos se arrastarem, o suor e a quentura dele me fez apertar os olhos sentindo lacrimejar.
— Querido? Se machucou? — Eu amo a sogrinha, mas não tá na hora de fofocar da vida alheia?
— Responde a sua mamãe, docinho, não quer deixar ela preocupada, quer? — Sussurrei perto da orelha bonita, logo colocando a língua para fora e passando no músculo, era fofinha toda vermelha.
— Não, mamãe, eu só ocupado. — Estava tão perto e tão necessitado, o cheiro, a mão enorme puxando minha bunda contra o corpo enorme e minha nossa!
Meus olhos reviraram quando o pau acertou tão forte que senti minha barriga levar uma pontada, coloquei minha mão sentindo ele ali. E sem ver nada, gozei tão forte que, por ainda esta com a língua para fora, senti o gosto agridoce nela, um suspiro quase choroso saiu e finalmente encarei o alfa.
Incrível como fazendo nada, esse vagabundo consegue ficar gostoso.
— Sua sorte, é que mamãe não sente o cheiro de ômegas estúpidas e escandalosas. — Os olhos estavam em um tom azul, e a voz grossa, mas baixa o suficiente para me fazer arrepiar e mexer tentando me esfregar nele. — Sinceramente. — Uma gota escorreu pela minha bochecha vendo o olhar de cima dele, parecia um gato me julgando de ser uma vadia desesperada.
— Mamãe então vai lá, se precisar de alguma coisa, estarei lá fora com a dona Lim. — Ainda mole, meu corpo deu um solavanco bruto, meu cérebro girou e minha cintura ardeu, lentamente revirei os olhos com a investida dele.
— Ta bom. — Estava grogue e o som dos saltos dela baterem indicando que estava se afastando, foi o suficiente para dar novamente um pulo gemendo alto. — Você não consegue se segurar, ao menos espera seu homem. — Arregalei lentamente os olhos com algo melar ainda mais minha bunda.
Escutei apenas o som do corpo se afastar, assim como o frio que a distância do corpo dele no meu fez, olhei ainda resmungando baixinho vendo os fios do alfa molhados na testa e a boca aberta em um sorriso, o peito nu apenas com um cordão com uma santa.
Notando isso eu me sinto nu, ele podia pelo menos ter virado.
— Você não presta, gatinho! — Resmunguei um última vez antes de deitar meu rosto no peito grande, e logo fechar os olhos sentindo os dedos longos fazer um carinho nas minhas costas, embora uma das mãos ainda esteja na minha bunda.
— Pode ser, mas não sou eu que na frente da sogra é um anjo e por trás age com tanta promiscuidade. — Revirei os olhos virando o rosto para o outro lado, demonstrando meu desagrado.
E gemendo manhoso com o tapa forte na bunda, que mão enorme, dói muito essa mão ossuda.
Quando finalmente deu a hora de ir, me senti até triste, mas logo a felicidade voltou pela sogrinha ter me dado uma vasilha com o bolo que não comi, embora eu ache que ela fez isso por ser fresca e não comer o mesmo bolo que o ladrão de bebês comeu.
Mas é só uma suposição.
— Tem certeza que não quer que eu te leve? — O alfa sussurrou para mim, e eu o encarei com a ponta dos lábios erguidos em um sorriso.
— E vai voltar como se eu vou estacionar minha moto na minha casa? — Questionei só não achando ele idiota porque ele não era.
Apesar de parecer.
— Então só vou te ver segunda? — Ele fez um biquinho tão gracioso, que eu aproveitei da madame ficar de costas sentada no banquinho da praça, para ficar na ponta dos pés.
Me aproximei dele sentindo a textura dos lábios grandes, levemente salgados, mas ainda sim gostosos. Ele segurou minha cintura com uma mão, a outra senti tocar meu queixo puxando delicadamente para baixo abrindo minha boca, quando a língua dele roscou na minha eu fechei os olhos me permitindo voar no gosto dele.
Eu estava me viciando nele pra caralho.
— Hyunjin querido, cuidado, viu? — Tentei me afastar dele pelo susto, mas o alfa continuou e ainda mordeu meu lábio no final, eu senti um leve tremor no corpo com aquilo.
Quando paramos, o Leite Ninho me encarou com a testa colada na minha, e eu retribui sorrindo idiota.
— Tenho que ir. Mas se serve de consolo, — o alfa abriu a boca para falar, mas antes que me interrompesse falei: — fica com a imagem da minha bunda engolindo seu pau.
E eu me afastei girando a chave entre os dedos, e andando de costas, vi quando a mãe dele arregalou os olhos.
— Tchau, sogra!
Peguei a moto e voltei para casa, estava escurecendo e a noite estava linda, a luz das estrelas era como Hyunjin, encantadoras.
Talvez seja aqui o lugar que eu queira chegar, ensinar, viver intensamente como se o dia de amanhã jamais chegasse, e até que eu estava manjando no inglês.
— That's what people say… — Cantarolei desligando a moto, abri o portão de casa, mas não esperava a luz do andar de baixo estar acesa, meus pais nunca desciam aquela hora.
Vou chegar de mansinho e assustar eles, talvez eu fosse apanhar? Obviamente, mas valeria a oportunidade e o pai Mark me defenderia. O bom deles serem divorciados que moravam juntos era que sempre implicavam um com o outro, e felizmente sendo o casal mais compatível, e infelizmente não ficariam juntos.
Me aproximei silencioso, puxando um pouco o cropped por causa das marcas da mão de Hyunjin, abri a porta e pronto para assustar eles, vi a cena que jamais esperava presenciar novamente.
Pai Jackson e pai Mark se beijando.
É, o destino tinha ideias mais criativas que outras. E a vida é pra quem sabe viver.
E eu sabia, não sabia?
— Of course.
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