Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Olhar. - Capítulo 5.

— Não machuque a Jerimum! — Alertou o alfa pedalando todo torto.

Não acredito que ele deu nome para a bikezinha dele, e muito menos consiga me carregar sem me deixar cair, porque ele é distraído e até mesmo atrapalhadinho.

— Como se eu fosse arrumar ideia de cair no chão. — Deitei minha cabeça nas costas dele dando um bocejo lento, sentia meus braços doer de segurar os catarrentos, principalmente o Theo que era um bebê grande.

— Agora que vai me ajudar, que horas vamos estudar? — Sinceramente, ele deve ser um porre em sala de aula, só fala sobre estudos, mas até que é sexy alfas inteligentes, em comparação aos que conheço.

— Pode ser quinta-feira de manhã e terça depois das quatro, se quiser ficar até a hora do curso eu topo. — Fechei lentamente meus olhos sentindo a brisa bater no meu rosto, minhas mãos estavam próximas do peito dele.

Estava batendo tão forte o coração, será que ele tá cansado de me carregar? 

— Vamos sim, é de suma importância uma revisão antes de ir, eu sempre estudo antes. — Engraçado que eu usava o tempo só para tomar banho e me arrumar.

— Terça eu saio quatro horas, se quiser me buscar amanhã. E, gatinho, tá cansadinho de me carregar? — Sussurrei para o alfa levantando meu rosto, no mesmo cacete de segundo ele virou, meu nariz bateu na bochecha do gostosão.

Pelas barbas do profeta! Ele ta olhando para mim e sorrindo? Quer me matar? Certeza disso, olha o carro vindo ali.

— Hyunjin! — Berrei jogando meu corpo para o lado, a bicicleta veio junto e quando vi, estava comendo poeira.

E não é uma forma de linguagem conotativa, na moral: estava sentindo uma puta dor no joelho, no meio da encruzilhada perto de casa, no chão de concreto cheio de areia de construção, pelo menos minha bunda caiu no fofinho.

Quando virei meu rosto, encontrei Hyunjin deitado de lado com a bicicleta entre as pernas, ele caiu na parte mais dura. Fechei os olhos imaginando a dor que ele devia está sentindo, e em meio aos pensamentos, veio um breve replay do momento em que caímos: depois de puxar a moto, senti apenas a bicicleta empinar me jogando ali na areia, depois disso escutei um barulho de freio.

Ele me jogou ali?

— Jisung? Você está bem? — Abri os olhos rapidamente sentindo uma mão chacoalhar meus ombros, encontrei ele com o joelho todo esfolado.

— Hyunjin! Cara, você tá só o pó! — Berrei já levando minhas mãos até o rosto do alfa, virei para o lado encontrando também um leve arranhão. 

— E-eu to legal. — A voz grave do alfa saiu doce, apenas desviei meu olhar do machucado para encarar o rosto dele, o alfa estava tão vermelho que chegava a testa ficar molhada.

E puta que merda. O cheiro de alfa ficou muito forte, mas ao mesmo tempo era gostosinho. 

Diria que parece um fini, até que combina com o jeito metido mimadinho dele.

— Mentiroso do caralho! — Resmunguei já me levantando, estendi a mão para o alfa, a bicicletinha estava ali do lado no chão, talvez ele tenha arrastado e tenha jogado ali. — Anda, fofo.

— Calma! — Agora entendo o porquê de pai Jackson odiar quando falo "calma", eu to calmo, porra!

Segurei os ombros dele e puxei com força fazendo o alfa levantar em um segundo, e assim, eu não tinha vergonha na fuça. Não mesmo! E talvez por isso eu sempre entro em situações vergonhosas, como sempre, e principalmente agora com a senhora careira olhando o alfa. Careira de roubadeira, onde já se viu cobrar tão caro por um papel crepom? Sinceramente, essa vida de normalista não dá!

— O que aconteceu, menino? — Hyunjin parou de passar as mãos no short para erguer a sobrancelha esquerda.

— Eu caí. — Falou calmo levando a mão até a nuca e coçando e a bochecha ficando vermelha, ele é fofinho.

— O príncipe se distraiu olhando para minha beleza. — Zoando com a fuça do gatinho, me virei puxando a bicicletinha pelo guidão, deixei em pé e voltei para encontrar o alfa.

Hyunjin estava estranho.

Com uma cara de bocó, os olhos finos com as pupilas se mexendo desesperadamente, a língua toda hora passando nos lábios molhando e as mãos agitadas, abrindo e fechando enquanto a senhora, que vende papel caro, abanava ele com um papel amarelo. Certeza que é de ouro.

— Seu namorado é estranho, e tem cara de imbecil. Seu pai sabe? — A pronto. 

Coloquei as mãos na cintura já pronto para rebater.

— Não! — A voz desesperada do lúpus me fez sentir algo estranho, o cheiro de terra me sufocava agora. — Não namoro com ele, e nunca iria! 

— Como é, miss gostosão speaker? — Empurrei a bicicleta nele e cruzei os braços. — Quer saber? Pega essa bicicleta e enfia no seu rabo, eu vou andando.

Tóxico. 

Pisei fundo no chão com todo o ódio que alguém tem o direito de sentir, se eu pudesse bater nele, iria quebrar no tapa e depois o pau dele. Porque até que ele é fofinho negando, me negando! Porra, Jisung, se liga, mano.

— Ei! — O cheiro de terra ficou forte, mas nem por isso parei, olhei para os dois lados e atravessei. — Ei! Jisung, por favor! 

Quem quer vai atrás, e ele poderia muito bem se esforçar mais.

E quando eu pensei em "esforçar mais" não era para ele entrar de bicicleta na minha frente me fazendo bater contra o peito grande, mas não perdi a oportunidade de usar minhas mãos para amortecer a pancada.

Porque sou muito delicado e essa batida poderia machucar meu rostinho.

— Moleque, tem como você descer dessa bicicletinha? Teu joelho tá pior que esfolado e ainda tá pedalando? — Reclamei ainda com minhas duas mãos em cada peito dele, mas na real estava mesmo preocupado com o gostosinho. 

— Jisung, olha, não foi isso que eu quis dizer. É que fiquei assustado, ela falou aquilo e me deu um piripaque. — Piripaque. Só levo na boa porque achei última tendência essa palavra.

— Tá, de boa, gatinho. — Soltei os peitões dele para bater levemente no ombro, mas assim que o fiz o alfa gemeu choroso.

Arregalei meus olhos, um alfa não era de sentir dores e nunca vi nenhum gemer. Se bem que Hyunjin parecia um bebê chorão. 

— Ai, isso doeu! — Os olhos finos começaram a transbordar, e nunca reparei tanto assim, mas eles eram levemente roxos, eles pareciam me chamar. — Acho que cortou quando caí.

Ele parou de falar, mas eu nem tava dando moral, apenas observei o nariz reto, e embaixo estava a boca cheia dele, os lábios pareciam brilhar e mesmo que tenha tirado minhas mãos do peito dele, elas estavam na cintura fina. 

Mas eu não estava longe, meu rosto batia no peito dele, mas minha cabeça erguida estava perto o bastante dos lábios, a respiração quente estava trazendo um vento perto do meu olho. Então, ele abaixou a cabeça na minha direção, e como não sou burro e nem nada, fiquei na ponta dos pés aproximando lentamente. 

Ele nunca ia se ligar, ia tirar uma lasquinha porque eu gosto do Yuta, mas não vou esperar a boa vontade do gato.

Ainda mais que Hyunjin dava uma surra nele, porque é inteligente. Alfas inteligentes, mas inocentes fazem meu tipo.

— Acho que você deveria me ajudar a levar. Caímos e eu to machucado, minha mãe ta trabalhando. — Fechei os olhos lentamente com minha cara de tacho.

— Ah, e o bebezinho da mamãe quer que eu o ajude, é? — Falei baixinho ainda próximo, ele só podia estar brincando comigo, não é possível que um marmanjo desses ainda fale: mamãe. 

— É o mínimo. — Arregalei os olhos, ele falou com tanta naturalidade, com o sorriso pequeno que poderia ser considerado inocente, mas eu não podia acreditar nisso.

Ele estava claramente me afrontando e falava tão calmo assim.

Me afastei dele, com raiva e parecendo que não estava dentro do meu próprio corpo, segurei o pulso do bocó o puxando para sair da bicicleta, quando ele o fez quase caindo, segurei um dos guidões e fui saindo puxando ele pelo caminho.

Ainda bem que faltava pouco para chegar. 

[...]

— Entra logo, gatinho. 

Falei baixo como um adulto que era, e bem, Hyunjin estava com uma cara estranha, parecia inseguro com os ombros encolhidos, uma verdadeira criança.

— Sua casa é pequena. — Olhei ele com o canto do lábio erguido e as mãos na cintura, tinha esquecido que ele é metido e insuportável.  

— Me compra outra então. — Resmunguei sem querer, na real, parte de mim soltou com vontade, já a outra mandaria ele ir catar as botas.

— Não, não foi isso. — Revirei lentamente os olhos puxando ele para dentro, o carro do pai Jackson estava ocupando todo o espaço, o que me restou ir na frente guiando ele.

— Então estava querendo insinuar que eu fosse morar com você, príncipe? — Provoquei com um enorme sorriso, levantei o queixo encontrando os olhos finos, Hwang me olhava de cima a baixo piscando diversas vezes, me virei continuando.

Uma gracinha. 

— Pai, olha o namorado bonito do Ji! — Parei no mesmo segundo ouvindo a voz do catarrento, mas nisso senti o corpo grande do alfa bater nas minhas costas.

Mas esse nunca foi o problema. 

O ruim foi que eu senti algo além do peito grande na minha cabeça, foi na minha lombar algo me cutucar. 

Puta que pariu! 

O leite ninho é crescidinho.

— Desculpa, Jisung. — Gaguejando, o alfa soltou minha mão, o soltei já me virando em busca de respostas.

No entanto, quando me virei, a primeira coisa que meu olho fez foi descer para encarar o tão bendito que me acertou. E realmente era O Bendito.

Nunca pensei na necessidade de observar tanto uma parte do corpo alheia, mas quando vi aquele short de tecido fino marcar tudo, a ponta dele grossinha, me senti surpreso. 

De cair a bunda da mão! 

— Você deveria controlar mais seus pensamentos, gatinho. — Pisquei de um olho só na direção dele e parei para pensar. 

Ele é meio estranho, só andamos de mãos dadas pelo restante do caminho, apesar de bonito, não seria impossível ele ser um nerd na escola, ou não ter passado o rodo em ninguém. Mas isso me deixava feliz, estranhamente. 

Talvez seja alergia, bipolaridade, tesão. 

Tesão? Não, não, não!

Mas e se fosse? 

— O que? — Ele me encarou sem entender nada, e talvez ele seja tão bom ator que realmente eu poderia acreditar. — Desculpa ter esbarrado em você, eu não estava acompanhando. 

— Ah, e esse pinto em pé? Crescendo assim vira um galo. — Caralho, Jisung, tu não consegue manter essa boca fechada? Não, porque não é possível. 

— Mas eu não estou duro! — Saiu tão baixo, como um resmungo, que eu não sabia se ele estava envergonhado ou puto. — Olha só!

E nesse momento casamos tão bem que acho que ele também não pensava, juro que se ele não fosse o mestre speaker, iria achar o alfa mais burro. Porque ele foi lá e meteu a mão no short e puxou para ver, e eu estava tão perto que deu para enxergar também.

Não foi porque eu quis.

E era verdade. Ele não estava duro, pela cueca dava para ver que não, mas o tamanho continuava o mesmo: gigante. 

— Mas que pouca vergonha é essa? — Senti as bolinhas dos olhos sair. Minhas orelhas arderam só de ouvir a voz aguda do pai Jackson berrando.

Olhei para cima e nas escadas vi: papai Jackson, Mark e o catarrento Linseok. 

— Sai de perto dela, cachorro! 

— Papai! — Cobri meu rosto e só queria desmaiar agora.

Hwang tirou as mãos tão rápido que o som do elástico batendo na pele foi ouvido por todo mundo.

Meus pais vão odiar ele, vão achar que estou com fogo e o discurso sobre fazer bebes. Hyunjin vai ser odiado e capaz de sair daqui aos tapas!

Não gosto e nem o odiava, mas não estava a fim de ter a rua toda ouvindo as reclamações. 

[...]

— Ah! Jisung deveria ter nos apresentado antes! Que alfa bonzinho! 

Pai Jackson sorriu todo, eu estava com a cara no chão, ele ainda deu meu biscoito da vaquinha para esse metido! Ah, eu devia ter falado o que ele disse, chamou a casa de pequena e agora ta ali, comendo tudo! 

— Obrigado, senhor Han! Gosto bastante de estudar com o Ji. — Quem te deu essa intimidade? 

— Você joga? — Linseok falou tranquilo, nem parecia aquele catarrento que saiu gritando para meu pai: Jisung ta namorando. 

— Jogo sim! Eu sou quarterback na minha escola! — E como se o fato de ser um jogador não fosse o suficiente para Linseok gostar dele, o brilho nos olhos do pirralho foi o suficiente para todo mundo esquecer de mim.

— Você é um ótimo rapaz, eu aprovo o namoro de vocês! — Mark falou como se eu tivesse declarando nosso casamento. 

— Hyunjin, acho que o remédio já fez efeito, vamos, vamos. — Fechando com força o frasco, puxei novamente pelos ombros o alfa, que insistia em continuar comendo o meu biscoito.

Depois Jackson reclama que nas reuniões mandam levar comida, ele ta deixando esse mimadinho comer o biscoito que eu ia levar para comer ouvindo Chaewon dizer qual novela está vendo.

Falando neles, esqueci total do trabalho. 

— Eu não posso ir com minha bicicleta! Acabei de sofrer um acidente horrível! — Abrindo o portão, escutei apenas a voz irritada dele falar aquilo.

O gatinho é dramático, não? 

— Amorzinho, escuta bem o tio Jisung. — Me virei para ele lentamente, minhas mãos foram ao encontro dos ombros largos, os olhos pequenos brilharam e eu nunca recebi um olhar tão atento de um alfa antes. — Tá na hora de ir pra casa, sua mamãe deve está preocupada com a ovelhinha dela, então, eu como um adulto irei te levar na minha moto.

Acho mais engraçado a forma que ele deitou a cabeça para o lado, a boca cheia apertada em um biquinho, além da forma boba que ele erguia as sobrancelhas. Deve ter vida própria, porque toda hora elas se levantam.

— Você tem uma moto? Por que não usa ela então? — Uma boa pergunta, mas a resposta era uma merda.

— Onde vou deixar ela, docinho? Preciso estacionar a motoca. — Puxei a chave do bolso, ia sem mochila, já tinha largado ela no chão mesmo. Apertei o botão escutando o som exótico e a luz vermelha piscando.

— Mas então por que tem uma? E como vou levar a Jerimum? — Nem eu que gostava de motos dava nomes, mas talvez ele só tenha a bicicletinha de companhia, não me parece um alfa de muitos amigos.

— Como eu vou cantar os alfas e dar um rolê por aí? — Pisquei dando um sorriso grande, ainda mordendo o lábio inferior tendo uma excelente ideia: poderia sair quinta com ela, geralmente Yuta também saía às seis. — Você sobe na moto e usa uma das mãos para segurar ela? Sei lá, bonitinho, você não é o Mister Inteligência?

Sem mais delongas, puxei a moto vermelha tirando da vaga em frente ao portão, ela era maior que eu, um modelo clássico de big trail, geralmente eu quase caia segurando ela, mas caralho.

Eu ficava um gostoso em cima dela.

Passei minhas pernas me acomodando, logo o alfinha Leite Ninho veio puxando a bicicletinha, o curativo de Ben 10 nele combinava. Assim que ele chegou perto, esperei subir, mas ao contrário, ele permaneceu ali com cara de bocó me olhando segurando a moto, era só subir e ir segurando o guidão.

Por que alfas são tão estúpidos?

— Está esperando a moto virar abóbora, princesa? — Resmunguei puxando a cintura dele, não sei o que me deu.

Mas o cheiro de terra, o olhar inocente e toda aquela aura brilhante me fazia querer destruir ele.

— É que eu ofereci a Jerimum, mas você poderia ter me dito que tinha uma moto tão bonita. — O corpo grande dele agora estava muito perto, sentia a coxa fina perto da minha, aquele pequeno pedaço de carne parecia queimar como um vulcão. 

— Pode apostar que a sua bikezinha é maneira, agora monta. — Sussurrei baixinho no ouvido dele, que apenas alcancei por causa da altura da minha bela motoca. 

E não pude segurar uma risadinha vendo os pelos dele se arrepiarem.

Porra, eu dava pra caralho. 

Quando a moto balançou levemente com o movimento do alfa, encarei os pássaros voando seguindo a luz alaranjada, logo chegaria a noite e também o dia da prova, não estava pronto para isso, mas pelo menos eu teria uma nota boa se desse tudo certo, e só assim calaria a professora Soojin com meu potencial em algo além de fazer rotinas e peças teatrais,  e ela ainda disse que a peça estava xoxa, e quando brigamos ela disse: profissionais aceitam desafios. 

— Minha casa fica ali na praça, dirige devagar, por favor. — Depois de colocar o capacete roxo, ouvi aquele pedido e me virei de costas encontrando o alfa com um sorriso enorme, fazendo os olhos sumirem. Algo estranho aconteceu comigo.

Parecia que estava revirando meu estômago, acho que é prisão de ventre.

— Tá, pode ser. 

[...]

— Você disse que ia devagar! 

Desligando a moto, ouvi a voz grave sair esganiçada, e logo em seguida um barulho de algo cair, puxei o capacete balançando lentamente o cabelo antes de passar a mão acertando, talvez seja ilusão, mas juro que ouvi um assobio. Depois de arrumar a blusa aberta branca, que mostra minha barriga, encarei o lugar que o barulho de queda veio.

Hyunjin estava no chão me encarando segurando a bicicletinha, levantei minha sobrancelha jogando a cabeça para o lado igual ele faz, mas a diferença estava no meu maravilhoso senso de humor, e sorri piscando.

— Oh, leite ninho, para de babar que eu vou te deixar em casa, não quero sujar meu vans na sua poça. — Provoquei falando lentamente enquanto descia da moto segurando o capacete.

— Não estou! — Mesmo que ele usasse todos os tons de ofendido, a bochecha o entregava.

Parei diante dele e cruzei os braços esperando a boa vontade do príncipe, era só o que me faltava ter um alfa tímido, lerdo e gostoso. O problema era as três  coisas porque: primeiro; ele tímido não ia tomar iniciativa de rolar uma foda, segundo; ele lerdo não nota que eu abriria minhas pernas, principalmente com o tamanho dele, terceiro; ele ser um gostoso! Porra, se ele fosse só um zero a esquerda, tudo de boa, mas ele é um colirio para os olhos. 

Quando ele finalmente tomou atitude, levantou todo desengonçado, ele estava com curativo no joelho e um no ombro, a bicicletinha era arrastada e ele não queria que eu ajudasse. Alfas. 

Quando bateu na campainha, ele se virou na minha direção, o olhar dele estava agitado, não conseguia nem mesmo me encarar, será que ele estava chateado? 

— Se você quiser, pode ir, minha mãe só chega às seis, ainda são cinco horas. —  Rodei os olhos irritado comigo mesmo, eu que não queria ir, mas não faz sentido falar isso, deve ser apenas porque eu não odeie tanto ele.

— To tranquilo, príncipe. — Quando terminei, a porta foi aberta pelo pirralho cópia dele. — Fala ae, Niki. — Falei junto com a mão fechada, apenas o mindinho aberto girando dizendo "oi". 

Ele respondeu carregado na expressão simpática, dos três, Niki era mais carismático, até porque no fundo vi a antipática em pé na frente da televisão, a música estava alta e ela parecia animada seguindo uns movimentos estranhos na televisão.

"Hyunjin, o que aconteceu?" — Niki, fez um sinal, que chutei ser Hyunjin, já que ele fez um "H" perto dos olhos, em seguida juntou o indicador e polegar mexendo: o que. Depois, fez a mão em "p" e a outra aberta batendo: acontecer.

— Ele caiu de bicicleta. — Respondi junto com as mãos para ele. 

— Eu não prestei atenção, aí acabei me machucando, mas estou bem! — Ele levou uma das mãos para fazer um carinho nos fios do pirralho, que logo saiu da porta para voltar até o sofá, já Hwang entrou com a bicicleta e eu abri minha boca para me despedir. — Jisung, obrigado por decidir me ajudar. Podemos estudar amanhã? 

— Fico até às quatro na escola terça-feira… — Antes de terminar e contar meus horários, ele me interrompeu quase que desesperado. 

— Você já disse isso, podemos ficar aqui na praça, eu te pago um café! — Claro que paga, filhinho de mamãe. E pelo jeito ele lembra das coisas que falo.

— Apenas aceito porque não tenho nada para fazer depois da aula, exceto o curso. E também pela comida. — Descruzei os braços segurando o capacete, ficamos um tempo parados, ele dentro de casa segurando a bicicletinha e eu do lado de fora quase sem enxergar pela luz forte do por-do-sol.

— Pago tudo! 

— Gosto de sonhos, da escola até aqui é uns dez minutos, então…

— Eu posso te buscar com a Jerimum! — Abaixei a cabeça segurando um risinho, molhei os lábios e dei um passo ficando perto dele o bastante para o alfa arregalar os olhos brilhantes. 

— Desse jeito vou ter que dar mais do que aulas de libras para te recompensar. — Falei na esportiva, joguei a rede e se ele entrasse, eu pescaria.

E ele entrou. 

Vi o pomo de adão subir engolindo a seco, os olhos dele desceram dos meus olhos, agora quem estava se aproximando era ele, estava tão perto que eu sentia o nariz redondo encostar no meu, o hálito quente batendo, estava tão perto que eu sentia um arrepio subir pela minha lombar.

Mas agora quem não queria era eu, na verdade, apenas estava instigando ele.

— Até amanhã, gatinho.

Sussurrei contra os lábios, me afastei, coloquei o capacete e subi na moto.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro