
Amar. - Capítulo 10.
O que tenho a dizer sobre esse capítulo?
Foi meu melhor hot até hoje.
Claro, quem quiser pular esse capítulo o hot começa quando eles dois saírem de moto.
Boa leitura e beijinhos, gente!
Se tiver bônus, o que vocês queriam? Que tipo de capítulo?
♡
Após meus pais ficarem paus da vida, expulsaram Hyunjin de casa e eu corri atrás dele para dar um beijinho na bochecha, dei tchau para ele vendo sair com a bicicletinha.
Fui deitar com um sorrisinho, nada podia estar melhor na minha vida, exceto o inglês que mesmo estudando e baixando aplicativos não me ajudavam, eu sempre travava quando alguém falava comigo. Até os exercícios estavam melhorando, mas minha pronúncia… Argh!
Melhor dormir porque o dia de amanhã promete, até porque Hyunjin realmente me mandou o nome do curso e a rua onde ele faz, ainda me mandou uma mensagem: bons sonhos, vou dormir pensando no anjo mais bonito que é você.
Ah, quando li, me senti uma garotinha de filme americano recebendo a mensagem do pêssego de ouro.
Mas porra, quem não se sentiria tendo um príncipe como ele? E logo acontecendo comigo: uma vagabunda badboy. Vrum vrum com minha motinha amanhã para conquistar o meu pêssego de ouro.
No dia seguinte, apesar de não ter aula de manhã, eu acordei cedo, não tanto, apenas um pouco. Vi meus pais e o Linseok saírem para trabalhar e para a escola e eu continuei em casa dormindo, umas oito horas foi quando levantei para me arrumar, coloquei um cropped lilás, a blusa aberta de sempre que eu tinha lavado, a calça apertadinha com uma corrente e os sapatos. Arrumei minha franja deixando cair nos olhos, e na hora de colocar o cordão eu parei.
Não tinha mais o meu cordão favorito, nessa hora até meu sorrisinho murchou, encarei a mesa com meus brincos e presilhas, olhei por um tempo até confirmar para mim mesmo que tinha de fato perdido meu cordão e nunca mais o teria novamente.
Droga, o Hwang.
Peguei a mochila e o celular, subi novamente para trancar o andar de cima e voltei para fechar o de baixo, segurei as chaves da minha motoca, fui até ela e subi todo feliz, era raro andar com a minha moto, já que não tinha tempo para fazer absolutamente nada e não parecia muito prático levar a moto para a escola tendo o card do ônibus, que era de graça ao contrário da gasolina.
Olhei novamente a localização, um instituto de vestibular perto da casa do gatinho, nunca tinha reparado, mas usar a loja de bolos como ponto de referência me ajudou. Pisei forte já ouvindo o barulho da moto, comecei a dirigir, o ônibus Rua das Flores passou e eu o segui, o caminho foi longo e eu tive ainda que diminuir a velocidade no centro, olhei atentamente para a praça, passei e logo vi a pintura vermelha da loja de bolos, estacionei no lugar permitido e peguei o celular vendo pela barra a mensagem do Hyunjin.
"Não venha agora, por favor." — Não consegui pensar de que forma ele falaria aquilo pessoalmente, na verdade acho que ninguém pediria por favor, apenas se estivesse fazendo algo errado.
— Mas Hyunie não é assim. — Sussurrei comigo mesmo, "mas sei lá, ele é muito sonso para um alfa…" ouvi aquilo sendo sussurrado na minha mente, talvez seja algum diabinho falando.
Desliguei o celular e sai andando rápido, a escola estava dentro de uma ruazinha antes da loja de bolo, quando entrei, senti vários cheiros, a maioria ruim, mas dentre todos aqueles, um se destacava. Um cheiro de mar gostoso.
Hyunjin.
Continuei andando, tinha alguns alfas aglomerados, e o cheiro de Hyunjin estava ali, um sentimento ruim começou a subir no meu peito e eu me senti nervoso e com certeza meu cheiro mostrou isso porque os três alfas se viraram, e consegui ver Hyunjin ali sentado com a mão na barriga.
— Que porra fizeram com meu alfa? Hein, caralho? — Comecei falando pausadamente e calmo, mas quando vi os olhos brilhando em lágrimas do alfa, brandei já indo para cima dos alfas.
— Tão franguinho que precisa que um ômega te defenda? Só pode ser um ômegazinho, porque de alfa não tem nada. — Rosnei alto, uma raiva veio e eu só queria arrebentar eles na porrada.
O primeiro que falou estava rindo para Hyunjin, ainda o chutou. Apenas isso para eu ir até ele tirando meus anéis do bolso, coloquei os que tinham pingentes. Fechei o punho e atingi o rosto dele, no primeiro momento me senti foda.
Porra, maluco. Tinha socado a fuça de um filho da mãe.
Um filho da mãe alfa.
Puta merda.
— Corre, docinho. — Sussurrei para ele o puxando, aproveitei que os outros dois alfas estavam tentando ajudar o amigo deles.
— Me largue, imbecis. Peguem o ômega. — Deixei Hyun encostado na parede ouvindo o que eles falaram, a briga pelo jeito não ia acabar ali.
Sorte minha que Minho fazia uma luta aí, e mais sorte que eu era bom em socar alfas.
Quando um dos amigos dele veio, eu aproveitei para socar a barriga dele ganhando tempo, enquanto o outro vinha eu o soquei na cara, não gosto de apelar para a briga e meu pai Jackson dizia que não devemos brigar, mas como Mark dizia: se ele vinher, tu só vai também, mas vai para ganhar.
Estava tudo sobre controle, até o momento infeliz que perdi o vagabundo que começou, ele aproveitou para jogar sujo me dando um mata leão, eu nem tinha notado quando ele veio, mas quando senti meu pescoço ser agarrado e o amigo dele socar minha barriga, tudo girou e eu perdi o equilíbrio. Porra, volta, Jisung. Pensa.
Mas só conseguia sentir o cheiro de mar gostoso, talvez eu fosse apanhar muito, mas teria defendido meu alfinha burro.
E apanharia sentindo um cheiro bom, bom demais e bem forte, forte demais, ao extremo. Todo mundo deveria estar sentindo, mas infelizmente, em mim o cheiro parecia me deixar melado, mesmo com a barriga doendo pra cacete.
— Larga o meu ômega. — Minhas orelhas arderam como brasa.
— Que foi, bebezão? Seu ômega é mais alfa que você. — Rosnei novamente pisando no pé dele, com a distração, respirei novamente e chutei a costela do alfa, ele caiu no chão e finalmente pude ver Hyunjin.
Ele estava com os olhos totalmente roxos brilhando, as presas saindo e o cheiro sufocante. Realmente parecia que estava em alto mar.
— Se você tocar novamente no meu ômega, vou fazer você desejar nunca ter sonhado em virar nem que seja um mísero átomo. — Nunca vi Hyunjin daquela forma, ele cuspiu no rosto do alfa no chão e andou pesado até os outros dois, um correu quando ele chegou perto, já o outro continuou ali parado encolhido, um lúpus estava no comando e eu realmente senti medo de como o alfa de Hyunjin parecia assustador.
Ele tinha até mesmo a sombra de um corte pequeno no olho e a sombra de um sorrisinho sarcástico no rosto.
— Calma aí, Hyunjin, era só uma brincadeira. — Um outro alfa apareceu tentando puxar o Hwang, e bem, eu não senti que era brincadeira.
Infelizmente eu achei muito sem graça o standup desses alfas.
Fui até o alfa novo e o empurrei afastando do meu hyunjin, ele me encarou sério já começando a querer me intimidar com o cheiro dele, mas antes mesmo de causar algum efeito em mim, ouvi um rosnar mais alto que os meus, e olha que até falando eu falo alto, meus rosnados também, então para alguém superar só mesmo Hyunjin.
Alfa exibido.
O alfa que eu empurrava se encolheu, e eu o encarei rindo confiante deixando meu Hyunjin extravasar. Escutei sons de socos e chutes, esperei um tempo e me virei vendo o alfa todo vermelho socando o alfa no chão, os fios bagunçados e a roupinha de pastor amassada, os braços cheios de veias, mas o melhor era as costas dele marcadas com músculos.
Mas acho que o alfa aprendeu a lição, não aprender real porque pessoas assim não mudam, mas no mínimo ficou com medinho.
Covarde.
Soltei o outro alfa que saiu correndo, fui calmamente até Hyunjin dando dois tapas fortes nas costas dele, porque se fosse delicado ele não pararia para prestar atenção. Ele parou se virando rápido na minha direção, não era o melhor momento, mas quando vi o suor escorrendo pela testa e os fios grudados, eu quis dar pra ele.
E eu daria muito hoje.
— Já tá bom, alfa. — Ele abriu a boca para falar, mas antes mesmo de ouvir qualquer negação, continuei. — Eu mandei parar, Hyunjin.
No mesmo segundo, ele soltou o alfa e se levantou, os olhos ainda estavam roxos e aquela marca no olho ainda estava ali, assim como um sorrisinho debochado.
— Sempre mandando, minha rainha.
Dava. Dava. Dava tudo. Dava até desmaiar.
— E você sempre obedecendo.
Aquilo não saiu diretamente de mim, na verdade minha voz saiu forte demais, como se tivesse sido meu lobo respondendo.
Ele segurou minha mão e andou, eu fui o seguindo deixando aqueles estranhos para trás, balancei a cabeça rápido voltando ao meu corpo, tomei controle o puxando em direção a minha moto, atravessei a rua olhando para os lados enquanto apertava forte a mão do alfa. Assim que cheguei perto da minha moto, puxei o capacete e soltei a mão dele me virando na direção do alfa, Hyunjin agora estava com os olhos castanhos e me encarava com eles bem arregalados e com um biquinho nos lábios.
— Que foi, príncipe? — Respirei fundo, porra, Jisung. Sabe que meu alfinha é uma florzinha sensível, fala mais calmo com o docinho. — Coloca o capacete, sim? Vamos dar uma volta para esfriar.
— Sim, Hanie. — Subi na moto e logo senti as mãos grandes segurarem minha cintura, um pequeno puxão para trás me fez bater contra ele, senti algo grande contra minha bunda. — Me perdoa, eu não…
— Cala a boquinha, doce. — Sussurrei fechando os olhos brevemente, respirei e novamente abri pisando fundo ouvindo o som do motor.
Acelerei passando no sinal verde, comecei a dirigir dando uma volta desde Heresia até Limbo, um caminho longo bastante para pensar aonde ia dar para ele. Porque primeiro: na casa dele provavelmente teria a família toda e na minha a única cama de casal é dos meus pais, e eu não sou maluco de fazer isso.
Porra, nem o universo colabora.
— Senhorita Han. — Ouvi baixinho no meu ouvido, apenas o capacete de Hyunjin nos afastava, e eu continuei olhando a rua. — Me leva até os Destinos Azuis.
— Do outro lado? — Falei já virando no contorno e acelerando para passar pelo viaduto, ele confirmou e eu continuei.
O caminho foi mais longo que o normal, era sempre perto um do outro, mas como poderia ser rápido se Hwang estava descendo as mãos da minha cintura para minhas coxas? O cheiro gostoso estava impregnando na minha alma, e os toques dele marcando na minha pele, não tinha apertos, apenas o dedo dele acariciando lentamente, agradeci ao céu quando vi uma árvore com flores azuis.
— Ali, para naquela cabana perto da praia. — Obedeci diminuindo a velocidade, a cabana era bem florida e o mar estava quebrando na orla.
Quando parei a moto, Hyunjin saiu todo cambaleando e eu não me segurei ao abrir meus lábios rindo do jeito desengonçado do alfa. Sai da moto e ele me entregou o capacete, coloquei em cima do espelho e ainda de costas, senti braços fortes rodearem meu quadril, algo cheio tocou meu lombar e eu senti um cheiro forte de oceano invadir meu nariz e não segurei em deixar o meu também fluir. Rosas e terra molhada, um aroma terroso floral gostoso pra cacete.
— Por favor, Jisung. Eu quero você, o desejo de corpo e alma. — Ele clamou nos meus ouvidos, e eu joguei minha cabeça para trás apoiando nos ombros largos.
— Tem certeza? Quer que eu sente no seu pau aqui? No meio da praia? — Encarei o rostinho do meu alfa burro, agora estava vermelho e os olhos brilhando em desejo.
— Aquela cabana… Eu guardei ela para você, minha senhora. — Minha saliva desceu rasgando ouvindo ele dizer aquilo, a voz rouca no meu ouvido e o olhar inseguro me deu certeza que faria daquela a melhor vez dele.
— Então, meu amor, faça algo que preste e pegue logo as chaves, docinho. — Hyunjin não hesitou em largar minha cintura e caminhar na frente puxando as chaves, eu fui devagar o seguindo, observando a roupinha dele de hoje.
Os fios curtos deixando a nuca bonita aparecendo, o maxilar travado e as mãos trêmulas, a blusa de botões azul marinho, o short fino acima dos joelhos, os sapatos sociais horríveis e aquela correntinha brilhando contra a luz do sol. Ele abriu a porta bem rápido, e eu ainda estava andando lentamente na areia macia, e Hwang percebendo aquilo levou o olhar até onde estava, e eu nunca tinha visto meu Hyunjin assim, com o olhar sério, os olhos finos pareciam querer me despedaçar ali mesmo e eu deixaria.
Chegando perto dali, o alfa veio na minha direção puxando meu braço, bati meu peito contra a barriga dele, levantei meu rosto tendo os lábios cheios na direção dos meus. Sem esperar por aquilo, Hyunjin atacou meus lábios apressado, a língua invadiu minha boca entrando forte e as mãos agarrando minha cintura por cima da blusa branca, em meio aquela fome do alfa, abri um sorriso cheio de vontade, sentia a lubrificação escorrer entre minhas pernas me melando todo.
— Porra, garoto. — Resmunguei virando o rosto, e ele continuou, os lábios grossos desceram pelo meu pescoço, senti os toques molhados, apertei minhas mãos nos braços grandes dele.
Fui andando para dentro da cabana, não reparei em nada além de livros e a cama de solteiro, realmente um nerdzinho gostoso pra caralho. Hyunjin veio atrás fechando a porta, ele parou perto dela e abaixou a cabeça encarando os dedos, respirei fundo.
Ele deve está nervoso pra porra, e infelizmente isso me lembrava a minha primeira vez, alfas nunca foram bons, desde de sempre e Hyunjin ser a exceção só me deixava mais assustado de não fazer ser bom para ele.
— Hyunjinie. — Chamei baixinho me aproximando, levei meus dedos até os fios dele, arrastei pela bochecha, desci sentindo a pele macia, parei no pescoço e o encarei. — Você realmente quer continuar?
— Quero, mas se eu não for bom para você? — Me aproximei mais o prendendo contra a porta, eu podia sentir o quão excitado ele estava, o corpo dele me queimava.
— Sendo com você não tem como ser ruim, agora cala a boquinha e me come. — Dei dois tapinhas no rosto dele com a ponta dos meus dedos, sorri aproximando meus lábios dele.
No entanto, sem acreditar que Hyunjin realmente fosse fazer algo, ele agarrou meu corpo de um jeito bruto, rodou os braços ao redor do meu quadril me erguendo com um braço só, minhas mãos agarraram os fios curtos puxando enquanto colocava a língua para fora passando pelos meus lábios, senti a língua dele também arrastar na minha e o olhei.
Ele me encarou com desejo, como se eu fosse o único ômega no mundo.
Para mim, só tinha ele de alfa.
E um baita alfa com um pau grosso arrastando na minha bunda. Porra, eu tinha que tirar a calça antes de sujar ela.
Só que tudo tinha sumido quando ele enfiou o rosto nos meus ombros passando aquela boquinha me beijando, senti o colchão embaixo do meu corpo, borboletas voaram na minha barriga, e bem, o tecido era sedoso o bastante para eu também voar.
Encarei o rosto dele, Hyun parecia perdido, e já que tínhamos chegado até aqui, eu realmente aproveitaria e daria a ele a melhor noite de todas.
— Docinho, deita na cama. — Sussurrei perto do ouvido dele, segurei os ombros me segurando para aproximar mais do ouvido do alfa e morder levemente.
Ele arfou contra meu pescoço e caralho, não sentia minhas pernas.
Levantei o empurrando para o lado, ele engatinhou até a cabeceira e se encostou ali me olhando. Respirei fundo parando diante dele, levei minhas mãos até a blusa branca aberta e deixei cair no chão escorrendo pelos meus braços, ignorando o cropped, toquei os botões da calça e desci o zíper, tirei ela pisando em cima e junto com elas o meu tênis.
Hwang me olhava como se eu fosse uma obra-prima, aquelas que ele deveria ver nos livros que estuda, ou talvez como se eu fosse a matéria mais linda do universo, mas seja o que for, eu me senti extremamente poderoso.
— Do you have any idea how bad I want you right now? — Ele disse tão baixo que eu quase não escutei, mas os lábios dele se movimentaram perfeitamente expressando aquilo.
— Tenho ideia, amor. — Respondi levemente debochando do linguajar dele, comecei a subir na cama, fui engatinhando até parar com o rosto perto o suficiente do dele, estava agora só com o cropped lilás colado de alça fina e uma calcinha fio dental, não que eu planejasse dar pra ele hoje, a maioria das minhas peças íntimas eram assim.
— Eu posso tirar sua roupa, senhorita Han? — Odeio quando ele usa esse sotaque metido, a voz arrastada quando usa esses apelidos bobos.
— Pode tudo, gatinho. — Sussurrei no ouvido dele, mas antes de qualquer pensamento e reação que eu esperava, Hyunjin segurou minha bunda tão forte que meu corpo deu um solavanco indo para frente. — Hyunjin! — Minha voz tremeu gemendo o nome dele.
— Não se preocupe, senhora. — Fechei os olhos escutando a voz calma, e certamente ele se aproveitou disso, meu corpo subiu e quando vi, estava deitado na cama com ele em cima de mim.
Mesmo não tendo mais as mãos dele na minha bunda, ainda podia sentir o calor dos dedos grossos na pele.
Ele foi descendo o rosto, parou em cima do meu umbigo e beijou, os lábios estavam molhados, mordi os lábios jogando a cabeça para trás. Me permiti sentir os dedos longos puxarem minha calcinha melada de lubrificante, encarei o alfa com um sorrisinho, Hyunjin agora voltou a ficar vermelho me encarando, sorri de canto e olhei para o lado, como quem não queria nada, rebolei no colchão suspirando manhoso.
— Meu Deus. — O olhei parado de joelhos entre minhas pernas, ergui a sobrancelha e pronto para mostrar a melhor parte, puxei meu cropped mostrando ao alfa os piercings no peito. — Porra.
— Xingando, príncipe? O que sua mamãe vai achar do bebê dela… — Sem terminar de raciocinar, meu corpo foi novamente deitado, agora ele estava em cima de mim se esfregando como um cachorrinho.
Ele simulava estocadas e eu sentia o pau dele se esfregar contra o meu, estava molhado o bastante para fazer o tecido do short virar uma mera barreira entre nós. Os lábios grossos deixaram beijos no meu pescoço, ele chupava como se fosse me engolir, eu descontava tudo puxando os fios dele.
— Você é o ômega mais cheiroso, — escutei de olhos fechados, as mãos grandes tocaram minha barriga e pararam na minha cintura. — o mais bonito — Senti a respiração dele no meu peito, abri os olhos lentamente o encontrando ali, olhando as joias brilhantes. — e o mais sensual que eu já vi.
— Tira a porra da roupa. — Falei o encarando enquanto puxava o colarinho da blusa dele.
Cansado de esperar tanto, o afastei o suficiente para sair de baixo do alfa, caminhei lentamente até minha calça jogada na ponta da cama, peguei ela tirando do bolso uma camisinha, sem entender nada, apenas pude me encolher sentindo o cheiro dele irritado e forte ao ponto de me sufocar. Me virei encontrando Hwang deitado na cama, ele estava incrível, mais especificamente o pau dele que não me decepcionou, escorria porra e ele me olhava diferente, não parecia feliz olhando o plástico na minha mão, mas não dei muita importância quando voltei a subir na cama parando sentado no colo dele, abri a camisinha com as mãos e ele continuou me olhando com as sobrancelhas juntas.
— Que foi, docinho?
— Por que tem camisinha no bolso, Jisung? — Colocando a língua para fora e lambendo a bochecha vermelha dele, respondi confiante de como Hwang ficava um gostoso com ciúmes.
— Estava esperando você me foder, príncipe. — Pisquei para ele agora me sentindo a dona dele, Hwang estava vermelho e os olhos não paravam quietos, segurei a bochecha com uma mão e a outra levei até o membro duro o massageando lentamente. — Fica calmo, paixão, só aproveita.
Encostei meus lábios nele, afastei novamente deslizando o látex sobre o alfa, e sem me aguentar mais aquela enrolação, não esperei quando ergui o quadril e desci de uma vez nele, foi uma péssima ideia.
Eu não segurei um gemido alto quando de uma vez ele me acertou fundo, pude sentir tudo dentro de mim, as veias grossas e o toque pesado da mão dele. Usei minhas forças na perna para erguer meu corpo e descer novamente, foi bom, foi gostoso pra caralho ele.
— Senhora, por favor, mais. — Ele implorou me olhando, os olhos finos brilharam e vi escorrer lágrimas, realmente ele é um bebê manhoso.
— Ah, príncipe, acalme-se e não seja tão chorão, ou… — Ameacei parando os movimentos por um momento, desci lentamente quase o torturando, e Infelizmente atingia em mim. Aquela lentidão me deixava agoniado.
Hwang fez algo que eu jamais esperava.
Ele me olhou no fundo da alma, vi as orbes ficarem brevemente azuis, Hyunjin abaixou o rosto em direção ao meu peito, a língua apareceu e tocou ali, no meu peito arrastando o músculo molhado na joia prateada. Minha boca abriu em um gemido mudo, fechei os olhos rebolando nele, afundando mais e me deixando mole.
— Hyunjin. — Chamei abrindo os olhos, mordi o lábio forte e o encarei, as bochechas brilhando com as lágrimas caindo. — Faz, faz.
Nem eu mesmo entenderia o pedido, mas ele entendeu.
Meu corpo caiu na cama, senti os lençóis macios e de pernas abertas e ainda com ele dentro de mim, senti minha coxa ser agarrada e o quadril dele chocar forte, minha bunda ardeu com o contato das coxas grossas do alfa. Hyunjin parecia louco, me encarava como se fosse a única presa, o único que ele queria. Meu interior queimava com as estocadas fortes e lentas, um ritmo diferente do que eu estava acostumado, mas ele fazia tudo tão bem, tão bonito que eu só sentia uma estranha queimação subir. Um carinho quando ele acariciava a ponta dos dedos nas minhas pernas, uma excitação estranha quando pingava no meu peito o suor que escorria dele.
Segurando os ombros do alfa, vi as mãos cheias de veias amassarem minhas coxas, subi vendo o peito grande subir a cada respiração ofegante, o cordão prateado balançando a cada movimento, e parei no rosto do alfa, os fios curtos colados na testa e a boca aberta gemendo rouco. E quando encarei os olhos, Hyunjin sorriu na minha direção, abaixou o rosto chegando perto da minha orelha, fechei os olhos virando o rosto só de escutar a respiração dele pertinho me causando arrepios.
— Who is the prince's slut, Miss? — Quando ele terminou aquela estúpida pergunta, meteu tão forte que minhas costas arquearam fazendo meu piercing arrastar no peito dele. Esse desgraçado arrastou um chiado puta gostoso me chamando de vadia, e eu daria o que ele quisesse.
— Sou tudo o que meu príncipe deseja. — Coloquei a língua para fora e ainda de olhos fechados, senti o músculo molhado dele contra a minha, aproveitei para chupar lento, arrastei minhas mãos puxando os fios da nuca, ele novamente gemeu baixinho.
Isso porque eu o beijei, e em seguida, ele estocou novamente, mas dessa vez mais forte, e se afastou abruptamente de mim e eu o encarei, sendo privilegiado com a visão dele de boca aberta fechando os olhos com força. Ele tinha gozado.
Até fiquei triste.
Nenhum alfa liga para o prazer de um ômega, muitos nem sabem que nós também gozamos.
E imagina só Hyunjin, que ainda por cima é virgem, tadinho.
Mas eu, de verdade, fiquei com pena dele, porque em uma nova investida eu o arranhei todo. Em minha defesa, achei que já íamos acabar, porém ele veio com força fazendo meu corpo dar um forte solavanco, apertei firme os ombros dele sentindo meu interior esquentar.
— Porra, Hyunjin, mais. — Gemi empurrando os ombros dele tentando rebolar, sentia que estava perto, mas o alfa tremeu com o empurrão.
— Calma, senhorita. — A voz rouca ordenou, e eu me sensibilizei.
Era a primeira vez dele, tinha acabado de gozar e com certeza o corpo dele queria parar, só que Hwang continuou. Não sei porque, mas ele continuou investindo contra meu corpo, minha bunda já estava doendo.
Levei uma das minhas mãos até meus lábios, mordi forte desesperado, estava vendo estrelas enquanto ele ia fundo, os lábios molhados contra meu pescoço, o corpo molhado dele se esfregando, e tudo piorou quando senti as mãos dele rodearem meu membro fazendo movimentos rápidos, estava tão perto que abri os olhos para vê-lo.
Quando um arrepio subiu pelo meu ventre, joguei a cabeça para trás chamando ele, cheguei ao limite sujando o peito grande do Hwang, que me encarou, na verdade o olhar dele estava no meu peito, a língua bonita saiu molhando mais os lábios.
— Você é o ômega que eu quero, pra sempre. — Ele sussurrou no meu ouvido e eu fechei os olhos, não segurei um sorriso que saiu do meu coração.
Eu não sabia como responder.
Hyunjin deitou do meu lado e eu cheguei perto dele, deitei a cabeça no peito do alfa e senti a mão longa dele tocar meus fios, ergui o olhar encontrando ele sorrindo pequeno, e quando notou isso, os olhos do alfa sumiram por causa dos lábios rindo para mim.
— Que foi, meu bem? — Odeio quando ele fala doce comigo.
— Você não está cansado? Ainda é cedo. — Balancei os ombros, na verdade não tinha nada a dizer, mas não o deixaria sem uma resposta, ou pergunta.
— Na verdade, eu queria fazer de novo. — O encarei de olhos arregalados sem esperar aquilo, e pior ainda: ele vir rápido dando um beijo estalado no meu pescoço me fazendo rir.
— Idiota. — Bati no ombro dele, e me acomodando mais, senti o membro dele arrastar contra minha coxa, ele apertou forte minha cintura e eu me encolhi nos braços dele. — Foi mal.
— Não acho que foi sem querer, senhora. — Sussurrando perto do meu ouvido, um arrepio me subiu, e contrastando com a quentura na bunda, meu coração também esquentou com o beijinho na testa que ele me deu.
Hyunjin era como um vício talvez, eu me sentia nas nuvens com ele ali, parecia que o mundo parava e me esperaria acordar desse sonho. E eu me afundava mais, queria afundar para sempre nele e nesse sentimento.
Porque eu me sentia no paraíso.
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