Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

2. A miséria ama companhia

Às oito da noite, Maisie bateu à porta do quarto de Annabelle, que dormia ao lado da namorada. Annabelle estava tão cansada da viagem, que não despertou. Luana levantou-se e enrolou-se em um lençol. Aproximou-se da porta, mas não a abriu.

— Sim?

— O jantar está servido, senhorita. — Disse Maisie.

— Ah, sim. Obrigada. Descemos daqui a pouco. — Falou Luana.

— Siga o terceiro corredor à sua direita quando chegar ao salão principal. Suas amigas a encontrarão lá. — Falou Maisie.

— Ok. — Disse Luana e voltou para a cama e sacudiu Annabelle. — Ei, acorde? Anna? — Annabelle virou-se para o outro lado e cobriu a cabeça. — Tá legal. — Luana ligou o abajur. Pegou sua roupa que estava jogada no chão. Vestiu-se e abriu a porta. Viu a mala de Annabelle no corredor e a levou para o quarto.

† † †

Marina e as outras já estavam na sala de jantar, aguardando por seu anfitrião.

— Estou ansiosa para conhecer pessoalmente o Alexander. Ele parece uma boa pessoa. — Megan disse.

— Boa-noite? — Disse uma voz masculina, que imediatamente atraiu toda a atenção para si. Um homem moreno claro, com cabelos negros e lisos, olhos castanhos, e parecido com Alexander.

— Boa-noite. — Respondeu Marina, um pouco sem graça.

— Oh, boa-noite, senhor..? — Disse Megan, encantada por ele.

— Sou Howard Blackman, irmão de Alexander. — Ele respondeu sorrindo. Ele tinha um brilho diferente nos olhos que atraiu as garotas como se as tivesse hipnotizando.

— Ninguém nos disse que Alexander tinha um irmão tão... Lindo! — Disse Megan.

— Obrigada. — Falou ele lisonjeado. — Também não me disseram que essa noite estaria em companhia de tão belas damas.

— E o Alexander?! Estamos ansiosas para conhecê-lo. — Disse Marina, quando finalmente conseguiu se libertar do poder hipnótico daqueles olhos.

— Infelizmente, ele ainda está viajando a trabalho, mas em breve, ele estará de volta. — Respondeu Howard.

— Você também é produtor? — Perguntou Seren, o analisando, desconfiada.

— Escritor. — Respondeu ele.

— Interessante. — Disse Seren. — O que escreve?

— Terror. — Falou Howard.

— Adoraria ler um livro seu. — Disse Megan.

— Se quiser, após o jantar, podemos ir até a biblioteca e então, lhe mostro alguns livros meus. — Falou Howard.

— Oh, também adoraria ver seus livros, se não se importar, claro. — Disse Seren.

— Seria um prazer, senhorita...? — Howard disse.

— Seren Cooper. — Falou ela.

— Oh! Como somos mal educadas. Esquecemo-nos de nos apresentar. Por favor, nos desculpe? — Falou Megan.

— Oh! Tudo bem. Acontece. — Disse Howard.

— Sou Megan Blackman.

— Hum, temos o mesmo sobrenome. Que interessante! — Disse Howard, encarando Megan.

— Sim. — Falou Megan, corando.

— Sou Marina Valverde. — Disse a loira, de olhos azuis.

— Encantado em conhecê-la. — Falou Howard.

— Perdi alguma coisa? — Disse Luana ao chegar de repente.

— Nossa! Luana, até que enfim. — Falou Megan.

— E a Annabelle? — Perguntou Marina.

— Ela está cansada. Não quis acordá-la. — Falou Luana e sentou ao lado de Marina, e, só então, reparou em Howard.

— Boa-noite, senhorita. — Falou Howard, sério.

— E aí? Beleza? — Disse Luana, sorrindo.

— E... Essa é minha irmã, Luana! — Falou Megan sem graça pela falta de noção de Luana.

— Sou Howard, irmão de Alexander. — Ele disse.

— Também é produtor? — Luana perguntou.

— Escritor. — Ele respondeu.

† † †

Annabelle despertou e percebeu que estava sozinha. Levantou-se e viu sua mala em um canto, a abriu e escolheu uma roupa. Tomou um banho rápido e vestiu-se, apressada. Abriu a porta, seguiu pelo corredor e desceu a escada. Parou no meio do salão principal sem saber para onde ir.

De um lado do salão havia três corredores e, do outro, também. Annabelle optou pelo primeiro corredor, à esquerda. Seguiu por esse corredor e, após um tempo, achou que ele não tivesse fim, pois havia outros corredores interligados a ele, como em um labirinto. Annabelle acabou se perdendo.

Nervosa, procurou por uma saída, mas não a encontrou. Então, parou para descansar e tentar refazer mentalmente os passos que a levaram até ali. Foi quando ouviu o som de uma música. Levantou-se e seguiu a canção, até parar em frente a uma porta. Tocou a maçaneta e a girou, empurrando um pouco a porta. Viu um homem tocando piano. Ele aparentava ter trinta anos no máximo, era caucasiano, com cabelos castanhos, e olhos azuis. Usava óculos de grau, que lhe conferiam um ar sério.

— Com licença? — Disse Annabelle, entrando na sala.

O homem parou de tocar e a encarou, surpreso.

— Desculpe? Quem é você?

— Annabelle White. Sou... Uma das convidadas de Alexander Blackman. — Falou ela sem jeito. — Desculpe por entrar assim, mas me perdi.

— Esse castelo foi projetado para confundir mesmo. Dessa forma, se alguém tentasse invadi-lo, acabaria perdido. — Disse ele.

— Eu sou muito desatenta! Deveria ter prestado mais atenção nas placas. — Falou Annabelle.

— É um prazer conhecê-la, senhorita. Sou Richard Sizemore. — Ele disse, se levantando.

— É parente do Blackman? — Perguntou Annabelle.

— Primo. — Respondeu Richard.

— Toca muito bem. Aposto que é profissional. — Disse Annabelle.

— Não. É apenas um hobby. — Falou ele, desviando o olhar.

— Eu duvido! — Disse ela, rindo. — Se importaria de tocar para mim? Sempre gostei de piano, mas nunca tive a oportunidade de tocar um ou... Conhecer um pianista.

— Seria um prazer. Por favor? Sente-se. — Disse ele, gesticulando para que ela se sentasse num sofá vermelho, que havia num canto.

Annabelle sentou-se e ouviu Richard tocar. Ele tocava tão divinamente que ela não percebeu as horas passarem depressa e esqueceu-se de que tinha de encontrar as outras na sala de jantar.

† † †

Após o jantar, Howard convidou Marina, Seren e Megan para irem até a biblioteca conhecer seus livros.

— Peço perdão, senhor Blackman, mas não o acompanharei, pois, estou muito cansada. Foi uma longa viagem. — Seren disse.

— Uma pena, senhorita Cooper, mas quem sabe em uma próxima? — Howard disse.

— Sim, seria um prazer. — Falou Seren. — Desejo a todos, uma boa noite.

— Ah, então, tenha uma boa noite. — Disse Marina.

— Tenha bons sonhos, senhorita Cooper. — Disse Howard, sorrindo.

Seren sentiu um arrepio. Tinha certeza de que, de alguma forma, aquilo soara como uma ameaça. Mas não demonstraria medo. Afinal, o que aquele homem podia fazer? Nada! Ela virou-se, sorriu e respondeu:

— Obrigada. É muito gentil, senhor Blackman.

— Pode me chamar apenas de Howard, senhorita. — Disse ele e piscou para ela.

— Se prefere assim. — Ela deu de ombros.

— Sim, prefiro. — Disse ele, sério.

Seren deixou a sala de jantar, e quando subia a escada para ir a seu quarto, encontrou com Luana. Como elas não se davam bem, Seren decidiu ignorá-la, para evitar discussão.

— Você viu a Annabelle? — Luana parecia preocupada.

— Como assim? Não sabe onde ela está?! — Seren sorriu, adorando. Se as duas não estavam juntas é porque haviam discutido.

— Não. Já a procurei em todo canto, mas não a encontrei. Talvez, ela tenha se perdido ou... Não sei. — Luana deu de ombros. Estava tão nervosa, que não percebeu que Seren a provocara.

— Você não deveria tê-la deixado sozinha. — Falou Seren.

— Vou pedir ajuda ao Howard. — Falou Luana.

— Melhor não. — Disse Seren.

— E por que não? — Perguntou Luana.

— Não confio nele. Não sei. Tenho a impressão de que ele esconde algo. — Disse Seren.

— Tem certeza de que não está sendo paranoica? — Falou Luana.

— Não acha estranho que Alexander não esteja aqui? — Perguntou Seren.

— O Howard disse que ele precisou viajar, não disse?! — Falou Luana, cruzando os braços.

— Vamos procurar a Annabelle, sozinhas. E se não a encontrarmos, aí sim, pediremos ajuda ao Howard. Pode ser? Não tem porque o incomodarmos. — Falou Seren.

— E se nos perdermos também? — Disse Luana.

— Só que você não vai se perder enquanto estiver comigo. — Falou Seren convencida e, foi até o seu quarto. Abriu sua mala e apanhou um mapa. Então, voltou à escadaria, onde Luana a esperava e as duas foram procurar por Annabelle.

† † †

Depois de se despedirem de Howard, Marina e Megan foram atrás de Seren, Luana e Annabelle, mas não as encontraram.

— Onde será que elas estão? — Perguntou Marina, nervosa.

— Devem ter ido explorar o castelo. — Disse Megan.

— Não sei, não. — Disse Marina com um mau pressentimento. — Acho melhor irmos atrás delas!

— Acha mesmo necessário? — Perguntou Megan.

— Elas podem se perder. Esse castelo é grande! Não podemos deixá-las sozinhas! — Falou Marina.

— Tem razão. Mas não temos um mapa e, também, podemos nos perder. — Disse Megan.

— Não se prestarmos atenção no caminho. — Falou Marina.

— Então, tá. — Disse Megan e suspirou.

† † †

Luana e Seren entraram na biblioteca, que ficava em uma das torres. Com dois andares, a biblioteca possuía estantes que alcançavam o teto, cheias de exemplares raros. Haviam escadas nos lados direito e esquerdo, que davam para o piso superior. No teto, havia um belo mosaico de um ouroboros, cujo corpo era formado por vidro escuro, e seus olhos, de vidro vermelho brilhante.

— Annabelle? — Chamou Seren.

— Acho que ela não está aqui. — Disse Luana.

— Continuo achando tudo isso estranho. — Falou Seren.

— Do que você está falando? — Perguntou Luana.

— Não acha estranho que um produtor inglês tenha se interessado pela nossa banda? — Perguntou Seren.

— A gente tem talento, ué! — Falou Luana e deu de ombros.

— Pode até ser, mas ainda sim, não é esquisito que Alexander Blackman não esteja aqui para nos receber pessoalmente? — Disse Seren.

— Ele é um cara importante! Já está fazendo muito em nos dar uma chance. — Falou Luana.

— E eu não confio nenhum um pouco nesse Howard. — Falou Seren.

— Novidade. Você não confia em nenhum estranho. — Disse Luana.

† † †

— O senhor deve ter muitos amigos? Natural, vivendo em um lugar assim. — Annabelle disse a Richard.

— Mais ou menos. Me dou bem com o Alexander. — Ele respondeu. — Pode me chamar apenas de Richard ou Richie, por favor?

— Sim, como preferir. — Ela sorriu. — Pode me chamar de Annabelle. E mora mais alguém aqui, além de Alexander e você? — Perguntou Annabelle.

— Sim. Alex se sentiu muito infeliz. Por isso, tentou reunir o que sobrou da família e, assim, convenceu o irmão e os primos a morarem com ele. Em troca, prometeu uma vida confortável a todos. — Disse Richard.

— Por que ele não se casou ou ele é casado? — Perguntou Annabelle.

— Ele não tem muita sorte com as mulheres. Todas só se aproximam dele por causa de seu dinheiro. — Contou Richard.

— Coitado! É dono disso tudo, mas é tão infeliz. — Falou Annabelle.

— A vida é engraçada, não é?! — Disse Richard.

— Sim. — Disse Annabelle.

— Não diga ao Alex que te contei isso? Ele tenta esquecer. Quando o vir, nem vai acreditar que é essa pessoa solitária e triste que te falei. Ele está sempre sorrindo e parece de bem com a vida. Quem dera, realmente estivesse. — Falou Richard e suspirou.

— Estou ansiosa para conhecê-lo. — Disse Annabelle.

— Aposto que gostará dele. — Richard sorriu.

— E você, Richard? — Perguntou Annabelle.

— Eu? O quê? — Ele riu, sem entender a pergunta.

— Também se sente sozinho? — Annabelle o encarou.

— Um pouco. Quer dizer, não é sempre que posso conversar com alguém como estou conversando com você, agora. Vamos dizer que... Meus primos são antissociais. Especialmente, o Howard. — Falou Richard.

— Não sei quanto tempo ficarei aqui, mas gostaria de ser sua amiga. — Falou Annabelle apertando a mão dele.

— Seria um prazer. — Richard apanhou e beijou a mão dela.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro