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you're such a liar.

TW: assédio sexual.

Não ignore o aviso se você for sensível a tópicos como esse.

Comentem e votem. 🧐🧐🧐

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Encarei o espelho atentamente, tentando achar algum defeito na maquiagem que cobria minha bochecha que tinha um machucado evidente. Sorri maliciosa quando as mãos de Billie puxaram minha cintura contra o seu corpo com o cheiro de perfume masculino, uma fragrância que nunca tinha sequer sentido o cheiro, era exclusivamente dela.

— É só uma festa. Você não 'tá indo pro met gala. — Sussurrou arrastada próxima ao meu ouvido. Mordi o meu lábio inferior, passando mais uma camada de iluminador pelos pontos específicos. Minha face estava carregada em uma maquiagem discreta, exceto pelas palpebras coloridas em um tom de vermelho, combinando com o vestido justo e curto com um decote nas costas, vestes que claramente não eram apropriadas para o local em que eu estava, mas de qualquer forma, eu já estaria em uma festa ilegal.

— Você acha que vão mexer comigo no caminho por conta da roupa? — Questionei, me virando para ela. Nossos olhos se encontraram e um sorriso de lado se formou em seu rosto, uma de suas sombrancelhas se arqueou, em confusão.

— Você usa a roupa que quiser. Se mexerem com você eu que resolvo. — Mordi meus lábios em um sorriso causado pelo sentimento que sua frase me causou. A garota descansou seus beijos carinhosos pelo meu pescoço, fazendo eu empurrar seu peito com minhas duas mãos, tentando a afastar.

— Você sabe que minha mãe proibiu que eu saísse de noite, não é? — Informei, a garota pressionou seu lábios em uma linha fina, sorrindo antes de responder minha frase.

— E quem disse que você vai ser obediente? — Questionou com sua voz rouca arrastada, agarrando minha cintura ainda mais firmemente. Sorri enquanto nossos lábios se selaram, suas mãos foram até meu pescoço, tocando minha pele com seus anéis pontudos.

— Vamos indo, se não vamos nos atrasar. — Dei alguns passos para trás, verificando o espelho mais uma vez, balancei meus cabelos sobre meus ombros, os ajeitando.

Billie abraçou meus ombros cuidadosamente, me guiando pelo caminho da porta do hotel. Passava-se das 22:00 horas do tempo local, o céu era escuro e nevoso, as ruas estavam vazias e silenciosas. Andamos até a festa ilegal não tão distante de nós, a balada era lotada de pessoas, principalmente estrangeiras, podia-se ver bebidas e drogas por todo o local, jogos de apostas e grandes quantidades de dinheiro em mesas.

— Como você sequer achou esse lugar? — Billie me cutuca, maravilhada com a visão caótica enquanto nossos pés se alinham com a porta do local. Assim que entramos, uma pulseira de papel é presa em nossos pulsos. Billie acaricia minha mão cuidadosamente me fazendo sorrir para seu rosto. — Isso me lembra tanto as boates do inferno. — Mordeu seus lábios, olhando por todo ambiente, seus olhos pararam em uma stripper vestida em uma lingerie vermelha, o que me fez serrar meus olhos confusa. Dei de ombros, ignorando a garota focada na moça dançando.

O local era por sua maior parte, repleto de homens, as luzes brilhavam em um azul néon e bebidas com glitter eram distribuídas em uma mesa no centro da sala. Sorri enquanto caminhava em busca de uma das bebidas que chamou minha atenção; ponche de groselha com um glitter em cor de prata. Peguei uma concha já posicionada dentro de uma taça que descansava no canto da mesa. Nesse meio tempo, Billie sumiu de minha visão, mas não me importei, já que conversava com uma moça que aparentemente era britânica. Seu sotaque puxado era claro, e sua escolha de palavras eram bem diferentes do que o meu habitual, no entanto, ela parecia também saber como falar turco, me levantando a dúvida de que talvez ela morasse no local.

— Quantos anos você tem? — O sotaque britânico termina de perguntar logo após conversar com um homem que também parecia britânico, mesmo que a conversa entre eles tenha sido em turco.

— 18. — Gritei devido ao som da música alta que ecoava pelo salão. Dei um gole no meu ponche amargo antes que a mulher respondesse. — Você mora aqui? Com o que trabalha?

— Moro há dois anos. Não trabalho. — Colocou um sorriso no rosto, a sua linguagem corporal mostrava que estava claramente mentindo, me afastei dela, ainda olhando para frente. Quando notei que estava segura, virei as costas para procurar por Billie, tinha algo de suspeito naquele lugar, a quantidade de mulheres era extremamente suspeita, todos pareciam manter os olhos em mim. O pânico fazia moradia de meu corpo enquanto minhas mãos tremiam, meus olhos caíram sobre Billie, imediatamente me fazendo piscar confusa pela visão que tive; duas das strippers sentadas na coxa da mulher mais alta, as cinturas das duas garotas eram rodeadas pelos braços de Eilish.

Deixei que a taça de vidro do ponche caísse contra o chão, meus olhos se encheram de lágrimas quentes e eu senti que cairia, mas apoiei meus braços na parede. O barulho do vidro cortante se espatifando no chão chamou a atenção de todos na sala, inclusive da garota com os cabelos negros, sua expressão de tesão se desfez assim que me enxergou a encarando desconcertada, sua boca se abriu em surpresa e ela negou com a cabeça, antes de se levantar e estender sua mão para me alcançar. Isso era algo que eu definitivamente não deveria ter visto...

Viro minhas costas, ainda ligeiramente tonta, me apoiando nas paredes. Minha visão está turva e meus olhos piscam lentamente, do outro lado da sala, observo a moça britânica chegar lentamente cada vez mais perto de mim, mas antes que eu conseguisse chegar a porta da boate, meu corpo colidiu com o corpo de outra pessoa, consideravelmente mais alta que eu. Abri meus olhos pesados, encarando os olhos azuis me fitando preocupados. Era quem eu menos queria ver agora, mas suas mãos ainda seguraram meus braços, tentando me manter firme no chão.

— Me diz que não era você, Billie... Me diz que eu só estava confusa e era outra pessoa... — Eu sussurrei com meus olhos desmanchando em lágrimas. Minha tontura ainda me atingia, mas as mãos de Billie me mantinham em pé.

— Princesa... — Ela murmurou, sua voz carregada em culpa, meu corpo se encolheu quando recebi a confirmação de que o que meus olhos viram tinha sido real. Eu só havia me distraído por alguns míseros segundos. Como ela teve tempo de achar alguém mais interessante que eu?

— Não me chame assim. — Me afastei, tirando suas mãos do meu corpo e me apoiando na parede. — Você é terrível, Billie, terrível. — Dei passos cambaleantes, voltando para trás, senti a garota me seguindo e bufei irritada.

— Ártemis, por favor, me deixe explicar. — Tocou meu braço, fazendo com que eu me afastasse bruscamente. Seu toque frio me agoniou como nunca fez, nem quando o medo invadia meu corpo eu senti tanto desconforto como sinto agora. Eu queria ela distante de mim, eu tinha desgosto de olhar para sua face.

— Você não tem que me explicar nenhuma de suas ações, não somos nada, afinal. — Gargalhei sarcástica, meus olhos se encheram de lágrimas quentes logo quando minha garganta deixou escapar as palavras que queimavam. — Você até que finge bem, sabe? — Sorrio de lado. — Finge bem que gosta de mim e todas essas merdas. Sabe que eu até cheguei a acreditar? Eu pensei que você seria capaz de me ter, hm? que eu me entregaria para você. — A cada palavra que saía de meus lábios eu podia sentir meus olhos queimarem, minha visão estava embaçada e quase que completamente escura. — Mas apesar de tudo, é só sexo, não é?

Virei de costas, a sensação queimante em minha garganta foi aliviada quando me servi mais uma xícara de ponche, colocando alguns gelos sobre a bebida. A moça suspeita voltou ao meu lado, me entregando um shot de vodka que eu nem pensei em recusar, a agonia em minha garganta só não era mais forte que o gosto amargo em minha boca, viro de costas tentando alcançar minha taça de ponche, prestando atenção em um detalhe que não havia percebido. Os gelos da bebida não boiavam.

Aquele merda estava batizada.

Meus olhos se fecharam instantâneamente quando percebi os sinais evidentes do meu corpo cambaleantes, me virei a procura da saída, sentindo que alguma coisa daria errado. – quando finalmente meus pés conseguiram dar alguns passos confusos, meu corpo foi agarrado por uma mão masculina, e me esforçando para abrir os olhos para o identificar, tenho a visão do mesmo homem que conversava com a moça suspeita antes. Minha cabeça negava enquanto o homem branco jogava meu corpo no sofá violentamente. Minha visão turva não me permitia fugir, mas eu tentei me arrastar para fora do assento, me esforçando para me manter de pé.

Eu não acredito que isso está acontecendo.

* Onisciente P.O.V

Ártemis balbuciava palavras confusas e sem sentido enquanto tentava afastar a pessoa por cima de seu corpo, seus olhos tentaram ao máximo se manterem abertos, mas estavam muito pesados para isso. Sua mão empurrava o peito do homem galego para o afastar, e quando finalmente conseguiu abrir seus olhos, teve a visão da mulher britânica os encarando com um sorriso maníaco no rosto, de seu bolso, tirou uma grande quantidade de dinheiro, balançando as notas. Com a leitura labial, conseguiu perceber que a moça de fios loiros murmurou um pedido de desculpas claramente sarcástico antes de se virar de costas.

— Por... Favor... — A acastanhada sussurou tão fraca quanto uma brisa de ar de um domingo de manhã. Seu corpo leve não tinha controle de suas próprias mãos e seus sentidos estavam alterados, mas sentia os beijos molhados do homem descansando em seu pescoço. — Para, por favor... — Ela choramingou baixinho, deixando o homem ainda mais violento. O galego vestido com um terno bateu a cabeça de Ártemis na parede atrás dela, fazendo com que gemesse em uma dor forte e aguda. Pedia por ajuda em sussurros tão baixos que nem ela podia ouvir. Seu choro era baixo e contido, mas por dentro, uma agonia imensa tomava conta de seu corpo por inteiro, e ela lutava contra seu próprio corpo. — Por favor, não...

Era uma luta agressiva, quase como se estivesse se afogando – dentro de sua mente, se viu amarrada, presa a um oceano vazio, seu corpo se debatia agressivamente, movendo as correntes que prendiam seus membros. Ela gritou, mas não escutou sua própria voz, seus pulmões ardiam em uma agonia rasgante, e ela sussurrava para si mesmo:

“É sua culpa. Ele está fazendo isso por sua culpa. Você merece.”

As palavras cruéis vindo de sua própria mente a fizeram desistir de lutar, lembrou de uma frase que escreveu em um de seus poemas.

“Dizem que a pior forma de morrer é se afogando, mas, na verdade, afogar só é doloroso se você lutar contra isso.

Uma vez que você aceita que não há mais salvação e deixa que a água que pressiona seu peito invada seus pulmões, a agonia pode ser resumida em um pequeno incômodo. A partir do momento em que você puxa o ar e tudo o que sente é a água fazendo moradia em seu corpo, o seu único desconforto é saber que sua morte está próxima.

Não há agonia, não há dor, não há medo. Você se esforça para escutar as ondas do mar, mas elas estão por cima de você, então você simplesmente não escuta nada. O silêncio é confortável e te traz para o lar; suas memórias são preenchidas com momentos que você sequer sabiam que existiam. Sua consciência simplesmente cede, entregando sua vida para as ondas que te mostrarão uma imensidão infinita até que seu corpo se decomponha e você não exista mais, tudo o que resta de você, vai e volta, como areia e mar.”

Ártemis cansou de tentar não se afogar, deixou que seu corpo fosse levado pela violência, tomado pelas curvas do mar.

Do outro lado da parede, Billie encostava sua testa na porta, esperando ansiosamente para que Ártemis finalmente saísse para que pudesse se desculpar pelo seu pequeno grande erro. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar, não conseguia parar de pensar no quanto havia machucado a sua garota. Por um momento, esqueceu que para que para que ela fosse sua, ela precisava ser igualmente dela. Deu um soco na parede que foi forte o suficiente para torcer o seu pulso, e juntando sua dor com o ódio em seu corpo, soltou um grunhido tão alto que quase se surpreendeu, perdendo o resto de paciência, adentrou a boate mais uma vez, procurando pela garota.

Se surpreende ao bater os olhos na garota desacordada, com um homem por cima dela – um homem a violando, tocando seu corpo de maneira suja, sem sua permissão.

Ártemis poderia ter se conformado em afogar, mas Billie não deixaria que a água a levasse.

— Seu merda! — Gritou tão alto que chamou a atenção de toda a boate, correu apressadamente com seu maxilar trancado e o pulso cerrado. Pulou sobre o corpo parado do homem, o fazendo voar para longe. Disferiu dois socos fortes no seu rosto marcado, o pegando de surpresa, o tempo curto fez com que não tivesse tempo de raciocinar, apenas foi golpeado sem conseguir se mexer.

O sangue em suas mãos vinha dos dentes do homem abaixo de si, sequer pensou na dor excruciante que sua mão sentia, só percebeu o quão longe tinha ido quando o homem escapou de suas mãos, cuspindo dois de seus dentes e se encolhendo no canto da sala. Uma multidão era formada atrás do corpo de Billie, assistindo a briga sangrenta. Deu uma olhada na grande quantidade de pessoas antes de cuspir no rosto ferido de sua vítima.

— É melhor você nunca se atrever a tocar outra mulher desse jeito. — Pisei em sua perna, o fazendo soltar um grito de dor.

Pegou Ártemis cuidadosamente, seu corpo estava molenga e frágil, abaixou a dobra de seu vestido vermelho, cambaleando com a garota no colo. A multidão assistiu enquanto arrastava a acastanhada desacordada para fora do salão.

— Me desculpa, me desculpa Ártemis... — Ela sussurrou, choramingando baixinho próximo ao ouvido da garota em seus braços. — É minha culpa, minha culpa! — Se arrastou até uma parede próxima, chorando de soluçar, deitou a sua garota em sua coxa enquanto acariciava seus fios. Pela primeira vez, ela teve um sentimento que fosse pior do que saber que era um monstro. Agora, Ártemis a veria da mesma forma que ela se via.

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Não sei se preciso dizer, mas a Ártemis não foi estuprada, a Billie impediu antes!

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