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weird feeling.

* Ártemis pov.

O olhar de Billie queimava sobre minha pele, por isso, tentava não mexer meus olhos, para assim evitar qualquer constrangimento. Acontece que não olhar para a garota era quase impossível, e eu também não sabia o porquê. Eu desperdiçava metade das minhas aulas a encarando através da sala, ou a desenhando nas bordas das folhas de meu caderno. No entanto, Billie também passava algumas aulas olhando para mim por longos períodos de tempo, o que era um tanto quanto desconfortável, mas eu teria que me acostumar, afinal, não seria só na aula que sentiria a garota me encarar, já que ela estava em qualquer lugar em que eu estivesse.

Não vou negar que me sentia muito menos sozinha desde que Billie entrou em minha vida, antes eu não falava frequentemente com ninguém, nem mesmo com Agnes, afinal, não vivíamos coladas uma na outra, diferentemente de Billie e eu. Mas isso não quer dizer que eu goste de sua presença, eu nunca curti frio, e muito menos ser observada. Mas Billie não era alguém ruim, ou um tipo de monstro, como pensei que seria. Ela é alguém agradável de se estar com, mas não a todo momento.

Quem eu estou querendo enganar? Eu amo sua presença.

Billie era alguém muito atraente, para ser honesta. Ela me gerava um sentimento que eu era incapaz de decifrar. Talvez por ser tão misteriosa, ela me deixava com um imenso desejo de descobri-lá. Ela era uma incógnita, rodeada por um mistério, era algo que eu queria estar apta a compreender. O sentimento que ela me gerava era inexplicável. Eu não gostava de conversar muito, mas quando se tratava de Billie, eu poderia conversar por horas sem sequer me cansar ou ficar entediada. Isso me fazia pensar que talvez ela fosse diferente.

Claro, tirando o fato de que ela, não ironicamente, não é um ser humano.

Finalmente, o sinal que indica o final do período escolar, toca, fazendo todos os alunos sentados em suas cadeiras levantarem aliviados, alguns gritavam comemorações, o ambiente caótico era pouco engraçado. Billie anda até mim em passos rápidos, eu posso dizer que o sorrisinho meigo em seu rosto a deixa tão fofa que faz com que nem pareça com um demônio. A mais alta se encosta na parede, esperando que eu guarde meu material antes de sair da sala.

— Que cavaleira! — Agnes exclamou do outro lado da sala, fazendo com que nós duas rissem baixo. A asiática veio até nós assim que terminou de arrumar seus próprios itens. — Vocês terminaram a maquete?

— A Ártemis sim. Eu não fiz absolutamente nada. —  Agnes olhou para Billie com um olhar que parecia raivoso. — O que? Se eu fizesse alguma coisa acabaria estragando. — Levantou a mão em rendição, fazendo Agnes cair na gargalhada.

— Não foi tão difícil. Terminei em menos de meia hora. — Disse, guardando o último caderno estirado na mesa.

— E Billie foi para casa de que horas? Quando saímos de lá já estava tarde. — Questionou, me fazendo ficar um pouco nervosa para responder. Billie pareceu perceber meu nervosismo, já que respondeu para mim.

— Eu moro perto da casa dela, então fiquei até ela terminar. Dando apoio moral, sabe como é. — Brincou.

Agnes passou o olhar entre nós suspeitosamente, suas sobrancelhas estavam arqueadas, indicando confusão.

— Deixa eu ver se entendi. Vocês tão tipo... Se pegando?

— QUE? — Cuspi alto.

— Não! — Billie proferiu no mesmo momento que eu.

— Que desespero é esse? Que horror. — Ela riu sarcástica. — Aliás. Minha mãe não 'tá em casa. Vocês querem ir 'pra lá? A gente pode jogar.

— Minha mãe não ligaria. — Digo, puxando minha bolsa da cadeira e levando uma de suas alças até meu ombro.

— A minha também não. — Billie olhou pra mim com um sorriso sarcástico, sorri junto com ela, fazendo Agnes nos olhar confusa novamente.

[...]

— Cara! Como você é tão boa nisso? Eu nunca consigo te vencer. — Esperneio irritada, jogando o controle do PS4 para o sofá atrás de mim.

— Anos de prática. — Billie piscou para mim, com um sorriso em seu rosto. Eu encarei por mais tempo do que deveria. Meus olhos subiam até os olhos alheios que tinham a cor de um oceano violento, quase como um triângulo das bermudas. Um lugar misterioso, onde vários naufrágios haviam acontecido, onde quem entrava não saía mais. Desci meu admirar até sua boca carnuda que me fez perder o ar quase que instantâneamente, tive vontade de beija-lós. E isso me envergonhou.

Desviei meu olhar, engolindo a seco. Felizmente, Agnes pulou entre nós, quebrando o clima que eu mal sabia como descrever.

— Passa pra lá, Ártemis. Vou jogar contra a Billie, se liga que eu vou ganhar dela. — Agnes afirmou confiante.

— Du-vi-do. — Desafiei, separando as sílabas para aumentar a intensidade do desafio.

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* Tenho outro capítulo pronto pra postar, então vou postar dois de uma vez e ainda escrever outro para lançar de madrugada. 😁

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