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sleep paralysis.

Frio. Quando ela estava próxima de mim, tudo o que eu conseguia me lembrar de sentir é frio. Além de uma agonia imensa, um medo que ultrapassa todos os limites conhecidos, todo o desejo que eu tinha de me levantar e sair daquele quarto escuro correndo como se nunca fosse me cansar. Ela exalava pavor. Ela queria que eu a temesse.

Meus membros rígidos que se negavam a mover, doíam em uma tentativa falha de saírem do lugar. Estavam presos. Presos em um poço, presos na atmosfera dos olhos da cor de seus cabelos, que se misturavam com a escuridão atrás de seu corpo completamente estático, me admirando com um sorriso que fazia com que todos os meus pelos se arrepiassem.

A paralisia do sono é a sensação de estar consciente, mas incapaz de se mover. Ocorre quando uma pessoa passa entre os estágios de vigília e sono. Durante essas transições, você pode não conseguir se mover ou falar por alguns segundos, ou até alguns minutos. Algumas pessoas também podem sentir pressão, ou uma sensação de asfixia.

Eu não conseguia fazer nada além de encara-lá com um olhar de piedade, implorando por qualquer sentimento humano vindo de algo que claramente era tudo menos um. Ela curvou sua cabeça, ainda mantendo o sorriso maligno em seu rosto.

- Sabe o que eu acho, Ártemis? Você é muito humana para se ter um nome de uma deusa. Eu consigo sentir o pavor dentre seus olhos, escuto seus dentes rangendo e seu corpo tremendo, implorando por qualquer resquício de salvação. - Ela confessou, com a mesma voz doce, que não combinava com sua aparência bruta e pavorosa. Se sentou na borda de minha cama, próxima ao meu corpo incapaz de se mexer. - Estúpida demais para ser venerada como Ártemis foi. Piedosa demais para caçar, como Ártemis fez. Ela teria vergonha por seu nome ser usado em alguém tão... Humano. - Cuspiu a última palavra com nojo.

O "TicTac" do relógio invadiu minha mente novamente. A silhueta sentada sobre minha cama, encarava com uma expressão raivosa o horário que marcava 3:57. Um tempo que parecia horas, mas foram apenas minutos, passou, até que o ponteiro marcou 3:59. A de olhos negros se virou para mim, com um sorriso marcante antes de proferir as seguintes palavras.

- Sempre olhe atrás de você. - Sumiu assim que relógio se fez 04:00, como se nunca tivesse estado lá. Meu corpo voltou a ser mais leve, mexi a ponta do meu mindinho, apenas para confirmar que conseguia me mexer. Assim que percebi que meu corpo finalmente voltara a responder meus comandos, me levantei de minha cama quase em um pulo, correndo para o interruptor ao lado de minha porta.

Me escorei na parede, com as mãos em minha boca para evitar que um grito escapasse de minha garganta. Não consegui fazer nada além de chorar desesperadamente. Eu estava com tanto medo, que meu corpo basicamente se negava a fazer qualquer coisa além de se encolher no chão e chorar tão alto que seria audivel por toda a casa. O ambiente ainda estava frio, eu sentia sua miserável presença, e sabia que me via.

Escutei a maçaneta sendo forçada a ser aberta, alguém batia com força na porta, fazendo eu me encolher ainda mais forte entre meus braços.

- Ártemis! Você tá aí? Abre a porta! Por que você tá chorando? - Ouvi a voz preocupada de minha mãe invadir meus ouvidos, me virei de costas para destrancar a porta, ainda sentada no chão.

Mamãe abriu a porta de forma bruta e rápida, adentrando o quarto e se ajoelhando logo a minha frente. Seu rosto indicava que estava dormindo, e provavelmente acordou com o meu choro.

- Eu... Eu tava deitada, e eu não conseguia me mexer, mas eu estava acordada! Eu tive tanto medo. - Contei, ignorando a parte da garota dos olhos pretos, não queria que ela me achasse louca. Minha mãe me puxou para um abraço, acolhendo meu choro.

- Paralisia do sono, é normal de acontecer. Se se repetir, me diga, te levarei a um sonocentro. - Ela me pediu, me ajudando a levantar e me guiando até minha cama. - Vai ficar tudo bem, amor. - Irelia tinha um sorriso meigo no rosto, deixou um beijo em minha testa logo antes de se virar de costas e ir em direção até a porta. - Se precisar de alguma coisa, me chame. Vou deixar a luz ligada, certo?

Concordei com a cabeça, ainda com os olhos e mente pesada devido ao choro. Estava com medo de me virar e ela estar lá, estática, me observando. Olhei para meu lado com receio, apenas para encarar a parede em um tom de preto fosco com alguns desenhos feitos por mim. Algo me chamou a atenção, um nome escrito em uma fonte desigual que parecia mais como um garrancho, logo ao lado, um boneco pouco torto, que parecia mais como um humano enforcado.

𝐁𝐈𝐋𝐋𝐈𝐄 𝐄𝐈𝐋𝐈𝐒𝐇. :)

Meu corpo inteiro se arrepiou ao ler este nome. Fiz questão de voltar aos meus lençóis quentes, e esconder todo meu corpo ali, como se enquanto eu estivesse sobre a proteção dos meus cobertores, nenhum monstro pudesse me pegar.


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