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redemption.

Uma garrafa de álcool toda vez que eu lembrava do nome de Ártemis. O problema era que, o seu nome não saía da minha cabeça, a esse ponto, o estoque do bar já estava na metade.

Quando morrera, a garota fez questão de deixar seu peso em minhas costas. Embora seu corpo tenha se transformado em um jarro repleto de cinzas e eu tivesse todos os seus pertences jogados em um porão qualquer, eu sentia seu peso fazendo pressão contra todos os meus órgãos.

Meses se passaram desde que virei as costas para o inferno, carregando comigo apenas um corpo sem vida e a dor da traição de um pai. Julguei ser meu destino inevitável, a punição pelo meu pecado de nascer na forma de um monstro, então contentei-me em transformar em cinzas a única coisa que havia feito minha vida colorida. Embora não tivesse merecido, Ártemis acabara por ser aquela que pagou pelos meus pecados, e eu tinha de viver — Ou melhor — existir com isso.

— Barman, mais uma garrafa, por favor. — O chamei. Sua expressão era tanto de surpresa tanto de julgamento. — Ugh! Deixe, então.

Murmurei, reclamando e tirando um bolo de dinheiro do bolso, o jogando sobre a mesa sem antes o contar.

— O que sobrar fica de gorjeta. — Afirmei, sem expressão, me virando de costas e dando de cara com uma expressão conhecida.

Zoe. Seus cabelos castanhos e curtos caindo sobre sua testa, os olhos azuis se destacando em meio a escuridão das peças de roupa que vestia. Uma expressão de completa decepção carregada.

— Planeja viver nessa miséria pra sempre? — Disse minha irmã. Um tom severo escapando dos seus lábios. — NÃO BUSCA POR VINGANÇA? VAI SE CULPAR ATÉ QUANDO? Você não foi criada pra ser fraca, Billie.

Seu grito me assustou, e assustou também todas as pessoas do bar, fazendo com que a próxima ação da minha irmã fosse me puxar para fora. A noite era escura e fria, mas não mais do que eu.

— Zoe... Eu- — Tentei contestar, não sendo capaz de formar palavras.

— Acha que eu te deixei passar por aquilo só para se curvar aos pés de Lúcifer e assumir o trono? — Me interrompeu. Suas palavras pesando. — Eu te deixei sofrer para que você aceitasse CASAR COM AGNES?!

Eu fui criada para ser uma máquina assassina. Fui escolhida para que meu sofrimento se transformasse em força. Força o suficiente para revolucionar; me tornar um ato de redenção.

Mas, tornei meu sofrimento um ato de rendição. Me casar com aquela que matou o amor da minha vida havia sido me render a dor que fui submetida.

— Eu não tive escolha. — Sussurrei. Mentir para mim mesma havia se tornado minha coisa predileta de se fazer.

— VOCÊ NÃO É FRACA A ESSE PONTO! — Gritou, se aproximando de mim. Mantive minha expressão.

— VOCÊ TAMBÉM NÃO! — Gritei de volta. — Quem é você para falar de fraqueza quando se escondeu todos esses anos?

Mesmo após todas as garrafas de álcool possíveis, eu ainda estava de pé. E na maior parte do tempo, me sentia sóbria, isso era também, algo de se reclamar sobre.

— Não fale do que não sabe. A esse ponto, deveria saber que nem tudo que o papai fala é verdade. — Revelou, seus dentes rangendo. — Eu sou fraca, sim. Diferente de você, fui criada com amor. Mas não sou fraca ao ponto de fugir. Então por que você é? Por que está fugindo de você?

— CALA A BOCA! — A empurrei. — Não estou fugindo de mim! Não estou fazendo isso!

— Se aceitar um casamento arranjado com quem matou sua mulher e seu filho não é fugir, então não sei o que é. — Deu um passo a frente. — Se secar todos os bares de Los Angeles não é fugir, não sei o que é. O que é fugir pra você, porra?

— EU TIVE QUE FAZER ISSO! Eu quero viver em paz.

— É ISSO QUE VOCÊ CHAMA DE PAZ? — Me empurrou para a realidade. — Finneas esteve desesperado ao ponto de me achar em outro distrito. Ele está com medo de que você se torne outra versão de nosso pai. Isso é paz?

— Finneas não tem mais nenhuma relação com minha vida. — Eu murmurei.

— Eu fui mandada para longe esperando que você fosse responsável pela revolução. — Revelou.

— Como tomaria responsabilidade de algo que não tinha conhecimento sobre? — Dei um passo a frente, desafiando.

— Por que está aceitando a dor que foi lhe dada? — Questionou. — Não permita que o objetivo dele seja alcançado.

Eu abaixei a cabeça conforme as palavras dela se transformaram em uma memória.

"—Eu adoraria te ver em um vestido. — Ártemis fez um biquinho. Sorri em resposta ao ato, seu rosto iluminava a alma que não tinha.

— Um dia você vai ver. Eu te prometo. — Levantando o dedo mindinho com um sorriso no rosto.

— Promessa é dívida. — A morena apertou meu mindinho, aceitando a promessa."

Acho que fiquei te devendo essa, Ártemis.

Minha próxima ação fora levantar a cabeça. Meus olhos, antes azuis e humanos, agora em um tom negro e sedentos por violência. Pude notar a expressão decepcionada de Zoe se tornar em um sorriso ladino e pretensioso.

— Eu não gosto de dever a ninguém, Ártemis. — Disse, sozinha. — Eu vou pagar com vingança.

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