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oh baby, i am wreck when i'm without you.

Comentem e votem. Tô de olho. 🧐

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Meu corpo se encolheu entre lençol grosso que me cobria dos pés a cabeça, meus olhos lacrimejaram no primeiro segundo em que minha consciência se fez acordada, trazendo os pensamentos que me sufocavam de volta a vida. Escondi meu rosto debaixo do travesseiro, aproveitando o silêncio e escuro do ambiente. Depois de alguns longos segundos ignorando minha existência, me sento na cama, cobrindo meus joelhos com a colcha branca jogada no colchão descoberto.

Era inegável que meu quarto de hotel estava uma bagunça. Havia roupas espalhadas por todo o chão, minha mala estava desfeita, as camisas de Billie estavam jogadas na cama em que eu deitava, a única coisa que estava em meu corpo além da roupa íntima, era um suéter preto com estampa de anime que claramente não era meu. Se eu me esforçasse para procurar, ainda conseguiria sentir o seu cheiro em meio a todo aquele caos. Apertei minha boca em uma linha fina e reta, tentando evitar chorar mais uma vez no dia.

Faz uma semana que durmo 16 horas por dia para evitar pensar. Durante as oito horas que restavam, eu apenas brincava de não existir e ignorava o mundo ao redor.

Minha família tentou me fazer sair do quarto de hotel caro diversas vezes, em nenhuma delas, conseguiram me arrancar da cama. Eu queria me fundir com os lençóis até começar a fazer parte deles. Enquanto eu fingia que não existia, eu não era real, ou ao menos não sentia ser. Meus pensamentos são interrompidos assim que consigo escutar uma chave girando, confusa, acendo o abajur ao lado da minha cama e me arrasto até o mais distante da porta possível. Meus olhos se abrem instantaneamente quando escuto um rangido que indica que a mesma foi aberta, e com esforço, me levanto para ver quem entrou no quarto.

— Ártemis, sou eu, Apollo. — A voz do meu irmão invadiu meus ouvidos, me fazendo suspirar aliviada. Todo esse alívio foi-se embora quando a luz do quarto foi acessa repentinamente, fazem com que eu tapasse meu rosto com meus braços. — Que merda é essa? — Passou seus olhos verdes por todo o quarto desnecessariamente grande. — Você 'tá vivendo como bicho do mato ou o que? — Questionou horrorizado.

Assim que meus olhos se adaptaram a claridade do ambiente, os abri por completo e os repousei sobre a porta, encarando o garoto mais alto olhando para o ambiente quase que perdido.

— Você precisa arrumar sua mala. Você está voltando para os Estados Unidos, e eu para Espanha. — Rolei meus olhos, escondendo minha cara no travesseiro ao meu lado.

— Não quero. — Murmurei entre os dentes.

— Não tem o que querer. Vá tomar banho, você está fedendo e esse quarto está inabitável. Vou tentar arrumar sua mala. — Se sentou no pé da cama prontamente, fazendo com que o colchão se afogasse com seu peso. Estalei a língua no céu de minha boca, me levantando de maneira relutante.

Fechei a porta do banheiro agressivamente, deixando que um estrondo se alastrasse por todo o quarto, fiz uma careta para situação, indo até o espelho e encarando minha feição desastrosa. Meus fios castanhos escuro estavam desengonçados, minha pele estava inacreditavelmente terrível, se juntando com as olheiras quase pretas e minha pele tão pálida quanto um cadáver. Parecia que eu estava morta e havia escapado do caixão, três dias que eu só comia as besteiras que haviam na geladeira, e minha única fonte de hidratação foi uma garrafa de Coca-Cola sem açúcar.

Liguei o chuveiro de maneira impaciente, a água quente escorreu por toda a banheira de porcelana branca. Suspirei pesadamente antes de adentrar a banheira. Mergulhei minha cabeça na água quente, mantendo meu corpo lá até que não conseguisse mais prender o ar. Eu me afogaria infinitamente apenas para não me lembrar que ela foi embora.

Não, não foi ela. Fui eu.

Mas ela não está aqui, eu ao menos sei onde ela está.

Para onde você foi, Billie? Eu realmente deveria saber. Sem você aqui as coisas ainda são frias, e eu não quero ficar sozinha.

[...]

Rabisco uma folha agressivamente, rasgando o papel preso a cola da base. Deixo com que um gemido frustrado escape de minha garganta, meus olhos lacrimejam involuntariamente, e antes que eu afogasse minha cara de volta no travesseiro, jogo meu pequeno caderno de desenhos no canto do quarto. A casa está em um completo silêncio enquanto minha mente grita em agonia, eu não sei como fazer ela parar de chorar, mas já faz dias, de noite até de manhã, minha mente nunca se cala.

Dois dias que eu havia voltado para casa, desde então, não senti a luz do sol em minha pele, não senti o vento balançar os meus cabelos, ou sequer passei meus olhos por alguma flor colorida. Juntando com a semana passada, fazia 9 dias que eu não me sentia real, que eu não me permitia a viver, que eu tentava me esconder da realidade e me isolar em meu próprio silêncio. Não vi Billie, não esperava a ver também, mas era agoniante não tê-la por aqui.

— Vamos lá, Ártemis você precisa no mínimo ir beber água... — Murmurei para que apenas eu escutasse, me levantando com auxílio de minhas mãos agarradas nas paredes. Minha visão estava embaçada e eu sentia como se fosse cair, mas não demorou muito para que eu me acostumasse com a sensação.

O corredor estava vazio, minha mãe muito provavelmente estava em seu serviço, o que me fazia estar completamente sozinha em casa. Com dificuldade, pisei no primeiro degrau da escada enorme, me segurando no corrimão branco que se igualava ao tom do resto da casa, meus pés, cobertos por uma fina meia deslizante, erraram um dos passos, me fazendo escorregar escada a baixo. Agora, além de um corpo fraco, meu cóccix estava ferido.

— Merda! — Me sentei no penúltimo degrau, deitando minha cabeça sobre minhas mãos. — Pelo menos eu escorreguei até o fim da escada. — Tentei me consolar de maneira risonha, mas logo minha risada foi calada por um choro silencioso. Um choro de exaustão. Eu estava tão exausta e tão sozinha que estava falando comigo mesmo.

Era engraçado, porquê eu sempre lidei bem com a solidão. Chegou um ponto em que acreditei que ela fazia parte de mim, até que então, Billie chegou, e a solidão que antes era cômoda, se tornou uma tortura. Dessa vez, o silêncio que sempre me acalmava, me fazia querer morrer.

E então me atinge que eu nunca a terei novamente, porquê a fiz ir embora. Eu não podia me culpar por isso, no entanto – ver o que vi me machucou de uma maneira intensa, um tipo de sofrimento que nunca experimentei antes.

Me fazia quase acreditar que eu estava apaixonada por ela.

Mas eu não estava, e eu sabia que não.

Então por que isso me abalou tanto?

Você me fudeu 'pra caralho, Billie Eilish.

Com esforço, me levanto do degrau da escada, caminhando até a cozinha com as mãos em minhas costas. Agradeci mentalmente por não ter ninguém em casa para me ver saindo que nem uma assombração com escoliose.

A cozinha estava perfeitamente organizada, alguns copos descansavam na mesa de vidro temperado, peguei um deles com cuidado, evitando que meus dedos trêmulos o derrubassem no chão. Apertei o botão cinza do gela água que estava na minha frente, e quando finalmente fui capaz de encostar a borda do copo nos meus lábios secos, o vidro escorregou de minha mão, fazendo um estrondo alto por toda a cozinha. Deixei que um murmuro estressado saísse de minha boca, e de maneira irritada, pisei o chão com força. Uma péssima decisão, visto que um pedaço consideravelmente grande do objeto cortante descansava bem ao meu lado.

— Demônio ruim! — Gritei, me afastando dos pedaços menores de vidro. Meu pé sangrava de maneira corrente, deixando que o líquido vermelho pintasse o chão branco em um tom vivo. O pedaço do vidro ainda estava em meu corpo, o que fez com que eu me apoiasse na parede para tentar manter meu pé levantado e não afundar ainda mais o objeto. — Parabéns, Ártemis. Sua burra do caralho! O ser humano 'pra se foder. — Falei comigo mesma, enquanto ria, mas rapidamente, me lembrei da dor que inundava meu pé. Meus olhos lacrimejaram, e eu levei minhas mãos até meu rosto para evitar que as lágrimas caíssem. — Você está louca a ponto de falar sozinha, Ártemis! — Falei comigo mesma mais uma vez, minha voz embargada era clara, e eu estava prestes a desabar.

Minha única reação foi tirar meu telefone do bolso de minha calça, e fazer uma ligação de vídeo para Agnes.

Eu estava muito perdida.

Enquanto meu telefone chamava, minhas costas desceram até o chão, se apoiando na parede branca. Minha face na câmera estava vermelha e inchada, podia-se notar uma mancha de sangue que se formou quando eu fui limpar as lágrimas em meus olhos. A visão me fez chorar ainda mais, mas antes que eu questionasse desligar, Agnes atendeu, mostrando estar no banheiro de sua casa enquanto uma música abafada tocava de fundo. Não conseguia ver nada além de sua cara e o boné preto virado para trás, fechei meus olhos sem paciência, deixando mais algumas lágrimas caírem.

— Ártemis, por que tem sangue na sua cara? — A garota questionou do outro lado da linha.

— Porque eu sou uma descontrolada, estúpida e inconsequente que não sabe amar as pessoas de maneira estável. — Sorri de maneira sarcástica para a câmera, meus olhos estavam completamente encharcados, minha face espremida em a expressão de choro, mas meus lábios com um sorriso falso. Era assim que eu lidava com meus problemas, afinal.

O que você fez? — Abaixou seu celular, agora deixando uma face extremamente preocupada pairar sobre seu rosto. Agnes sabia que eu não ligava para ela por nada.

— Por onde eu devo começar? — Sorri, levando meu celular para mais próximo do meu rosto e colocando a língua para fora de maneira engraçada, exatamente como uma foto de gatinho que havia visto na internet.

Eu to indo aí. Não tem opção de dizer não. — Abri minha boca para questiona-lá, mas antes que eu pudesse negar sua ajuda, o telefone foi desligado.

Não deveria ter ligado pra ela de qualquer forma.

Mais uma merda 'pro dia.

Olhei para o meu pé mais uma vez, gemendo de raiva, antes que eu pudesse tomar controle das minhas mãos, meu celular foi jogado do outro lado da cozinha, o que eu não contava com, era que o celular atingiria logo o único lugar que não poderia, batendo contra um amontoado de copos de vidro que acabaram de ser lavados. Deixei que um soluço alto escapasse de meus lábios, bati minhas mãos em minha cabeça continuadamente, enquanto meu choro alto tomava conta do ambiente.

[...]

— Como você sequer chegou a esse ponto? — A asiática arqueou suas sobrancelhas enquanto limpava o chão sujo com pequenos cacos de vidro.

— Quase me apaixonei. — Sussurrei, sarcástica. Agnes jogou desinfetante no chão, fazendo com que o cheiro forte invadisse minhas narinas.

Minha cabeça descansava na mesa transparente da cozinha, eu apenas encarava o ambiente de forma vazia, tentando evitar de tocar o meu pé enfaixado no chão da casa. Se eu virasse meu rosto para o outro lado da casa, seria possível ver uma quantidade exorbitante de sangue, eu me recusava a olhar. Não porquê eu tinha medo de sangue ou algo parecido, apenas porquê eu sabia que encarar aquilo me deixaria mais vulnerável a minhas próprias mãos, e eu estava passando boa parte dos meus dias em uma mansão enorme, sem companhia de ninguém. Normalmente, isso me traria conforto, mas estar as sós com meus pensamentos não soava certo, pelo menos não por agora.

— Vou fazer algo pra você comer. — Afirmou, procurando as panelas nos armários de baixo.

— Não tô com fome. — Respondi prontamente.

— Não perguntei, você vai comer. — Um sorriso maligno se formou em seus lábios. Rolei meus olhos, bufando em seguida.

— Não vou não. — Afirmei de maneira séria e entediada.

— Isso foi um desafio? — Neguei com a cabeça tediosamente. — Acho bom mesmo.

Agnes cozinhou algo bastante desagradável de se comer, eu não tive escolha de comer ou não – se eu não comesse, ela enfiaria embaixo de minha goela até que eu pudesse engolir. Agnes sempre agiu de uma maneira superprotetora comigo, era quase como uma irmã mais velha que tinha a minha idade.

Subi as escadas da casa com ajuda da asiática, antes de me deitar na cama confortável e arrumada, me arrastei até a parede preta e desenhada, esfregando o nome escrito em giz branco em busca de apaga-ló.

Não sei onde você está agora, então deve ser justo não me lembrar que você existe.

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A Ártemis sem a Billie parece eu no meu dia a dia.

Eu odiei esse capítulo. Vocês realmente gostam do que eu escrevo? 😭

Essa fanfic não está ocorrendo como planejava. Me falta sofrimento.

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