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long live to hell.

Embora fosse uma decisão tola, imatura e de cunho impulsivo; a única pessoa que Ártemis pensou em pedir ajuda foi sua amiga de infância, Agnes. 

Não que pudesse esperar muita ajuda a uma adolescente de sua idade, principalmente devido a seriedade da situação desesperadora em que a acastanhada se encontrava, mas não é como se ela tivesse um ser mais sábio que pudesse confiar, visto que sua mãe pulava de estado a estado, e mal era vista em Los Angeles, quem dirá sua própria casa.

Agora, com os dedos trêmulos e um copo de água em mãos, Ártemis tentava explicar a situação sem tropeçar em suas palavras e se engasgar em seu choro – Agnes por sua vez, mantinha uma expressão de paciência.

—  Precisa me prometer que vai me ajudar sem contar a ninguém. — Engoliu a seco.

Agnes suspirou, tirando o copo de água da mão da garota com cuidado e abaixando as mesmas em uma tentativa de olhar nos olhos esverdeados e marejados em lágrimas.

— Você confia em mim? — Perguntou, esperando que Ártemis assentisse. — Então me fale.

— Estou grávida. — Ela disse, e imediatamente abaixou seu olhar, prendendo um soluço insistente.

— O que? — A expressão antes suavizada se tornou tensa. — De Billie?

— Como você... 

— Eu sei de tudo. — Ela abriu um sorriso que não era reconfortante; mas sádico. — E sabe...

— O que você quer dizer com tudo? — Arregalou os olhos.

— Tudo. — O sorriso se alargou. — E eu não vou deixar você estragar meus planos. — Voltou a falar o que falava quando fora interrompida mais cedo.

— O que você quer dizer com "planos"? — Engoliu a seco.

— Os planos do meu pai. 

Os olhos já escuros da asiática se tornaram negros por completos, e mesmo todo o calor da Califórnia não foi capaz de conter o frio estridente que prosseguiu para se espalhar para toda a espinha de Ártemis. O choro contido já não era mais, o tremor das mãos eram mais intensos, os dentes rangiam enquanto a mandibula se recusava a parar por um segundo sequer; o medo que sentiu de Billie quando foi perseguida por ela pela primeira vez não se equiparava a um terço do pavor que sentia de sua amiga.

— Está com medo, Ártemis? — Fez um bico de desprezo, exalando uma pena falsa. — Já te deixei brincar por tempo demais com a minha noiva

O sorriso sádico parecia apenas aumentar, só que pelo contrário, se mantinha estático. O cérebro humano dela fez com que tudo fosse muito pior.

De repente, ali, não era mais sua melhor amiga, mas sim um monstro que havia tomado o lugar de tal.

— Agnes... — Sussurrou, com medo em sua voz falha e trêmula.

— Você é minha melhor amiga, e eu te amo. — Deu um passo a frente, intimidadora. — Mas chegou a hora de te ensinar o seu lugar.

A única reação que teve foi se jogar da cadeira que estava sentada, encarando o demônio com pavor dentre os olhos, percorrendo suas veias. Depois de alguns segundos, tentou se levantar do chão, mas seu corpo se viu parado, como uma estátua.

— Esse ser que você ama, Ártemis, pode te deixar imóvel, quebrar seus ossos apenas de pensar, te queimar por inteira por dentro, te fazer sofrer uma dor que palavras não podem definir. É a definição de eternidade e filha de Lúcifer. 

Ártemis se viu então, impotente perante Agnes, e se deu conta, que se deveria se sentir da mesma forma perante a Billie; um nada.

— Não se preocupe. Não vou te machucar. — Depois que terminou de proferir as falas, Ártemis sentiu uma forte pancada em seu pescoço vindo detrás. — Só se você merecer.

As palavras soaram como um semi-borrão antes que a garota perdesse sua consciência. A escuridão fez questão de afoga-lá, e ela sequer teve forças para lutar.

[...]

· ÁRTEMIS POV.

Frio. Frio. Frio. Tudo o que eu sentia era frio.

Além de uma sede insana, e um desejo de levantar que as barreiras não conseguiam parar.

Estava frio. E eu não pensei em um lençol, não pensei em um aquecedor. Eu queria os braços de Billie para me esconder.

Respirei com dificuldade, sentindo o cheiro de enxofre invadir minhas narinas. Meus pulmões queimavam com o contato, e a ação me fez abrir os olhos.

Medo também. Além do frio, tinha medo.

Eu o vi; quem quer que fosse, vinha direto das chamas ardentes do inferno, com sua postura estática e olhos escuros penetrantes, o frio descomunal era perpetuado sob meu corpo, cada um de meus membros foi congelado pelo seu peso gravitacional; o sentimento era familiar, e sufocante, conhecido por mim.

Eu conhecia aquele sangue que me condenava a tanta dor.

— Minha nora favorita acordou?

Vestia um terno chique, com uma gravata chique, e sapatos chiques. Tudo dele era chique. Me apavorou.

— Vejo que sim. — Só conseguia mover meus olhos para os lados.

A pele dele era pálida, quase azul, um branco que parecia como morto, era notável suas veias em putrefação, em que visivelmente o sangue não corria. Os olhos negros.

Eu quero Billie.

— Billie... — Murmurei com dificuldade, assim que senti minha garganta abrir.

Um tapa foi desferido em meu rosto.
Não tive tempo de raciocinar.

— Não fale o nome dela. — Sorriu. — Ela não pode te salvar.

Eu o encarei, confusa e sonolenta. Passei meus olhos pelo ambiente; rochas espalhadas por todos os cantos, chão de barro e pedra, nascentes de lavas vulcânicas.

— Quem... — Outro tapa.

— Não fale sem que eu te pergunte. — Engoli a seco, levando a mão até meu rosto vermelho. — Eu ouvi falar... que você estava carregando um filho.

Ela virou de costas, buscando algo que não me era visível; só sei que sentia medo.

Tentei me sentar mais confortável, mas não fui capaz de segurar meu próprio peso por muito tempo, desistindo instantâneamente.

— Isso significa que eu vou ser avó. — Ele voltou a minha visão, com um sorriso divertido e um cano transparente em mãos. — Mas... não era você quem devia carregar meu neto.

Sua expressão rapidamente se tornou em confusão.

— Seu corpo ao menos pode carregar o meu neto? — Questionou.

Não respondi. Não sabia o que falar. Onde estava. Quem era.

Só pensava em Billie, só queria Billie.

— Te fiz uma pergunta.

— Não... sei quem é você. — Engulo a seco com dificuldade.

— Isso não responde a minha pergunta. — Faz um bico. — Seu corpo pode carregar o meu neto? Ou ele vai te mastigar por dentro? Te destruir por inteira?

— Eu não sei quem é você! — Choraminguei, usando toda a força que havia em mim para gritar.

O cano que ele segurava em mãos era completamente transparente; como um aspirador de pó, sugava o ar para dentro de si.

— Você merece estar viva?

— Me deixa ir... eu quero... quero a Billie. — Meus olhos se encheram de lágrimas pensando em minha namorada; eu já não conseguia mais segurar meus soluços.

— Eu sou Lúcifer. — Ele sorriu, sádico, e eu apenas solucei mais alto, sabendo meu destino. — Agora, seu corpo pode carregar meu neto?

— Não pode... não- não precisa! Eu não quero tê-lo. — Eu murmurei.

— Temos uma coisa em comum; ambos queremos essa alma morta. — Ele sorriu aberto. — Mas você não tem coragem de mata-ló, tem?

— Por favor...

— Sabe... — Se aproximou de mim, gargalhando baixo e colocando o aspirador próximo ao meu rosto. — Há alguns meses atrás, eu disse a Macária (A/N: É a Billie.) que se eu encontrasse quem a estava desviando de suas obrigações, haveria sangue.

Ele desceu o cano sobre meu corpo, parando sobre o pé de minha barriga.

— Eu não sou de quebrar promessas. — Ele disse.

Logo então, meus braços foram agarrados por duas pessoas encapuzadas que me jogaram sobre uma maca, amarrando meus braços sobre a cama sem nenhuma delicadeza. Meus gritos eram altos e desesperados.

— É hora de começar a brincadeira... — Ele gargalhou alto, aumentando a intensidade do 'aspirador' e se aproximando de mim com ele.

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