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Capítulo 11

Meus olhos se abriram quando senti um pouco do sol entrando pela janela. Pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade e então me espreguicei resmungando e mexendo a cabeça para os lados para me alongar.

Olívia emitiu um gemido e virou para o outro lado ainda dormindo.

Fui para a sala para ver se Cristofer já tinha acordado. Mas não.

Liguei na recepção do hotel e pedi o café com tudo que a gente tinha direito e me dirigi à sacada.

A vista maravilhosa e o ar fresco que vinham me fez inspirar com os olhos fechados.

Ele está aqui.

Celebridades têm a mania de chegar apenas no dia dos eventos nos lugares. Então, pelo menos àquela hora, era bem provável que ele já estivesse lá.

Mas onde?

Olhei longe. Em algum lugar por ali. Tão pertinho. A excitação correu por minha pele me deixando arrepiada.

- Tá fazendo o quê? - Cristofer apareceu andando de meia.

- Apreciando - disse suspirando.

- Tá ansiosa. Eu te conheço, Sofia. Aposto que não vê hora.

- Acertou - respondi com um sorriso e então escutamos uma batida na porta de entrada.

- Deve ser o nosso café!

Um homem foi quem nos atendeu desta vez. Aparentava ter mais de meia idade e não era tão bem humorado quanto Julio, mas extremamente educado. Quis servir o café na mesa, mas eu não permiti.

- Ah, não. Não se preocupe com isso - disse lembrando da nossa ceia.

- Tem certeza, senhorita Montenegro?

- Sim - sorri gentilmente.

Depois que ele se retirou, mandei Cristofer buscar Olívia.

- E não me volte aqui sem ela.

Ele fez uma cara bem feia, mas me obedeceu. Logo em seguida eu não tinha apenas uma cara feia, mas duas.

- Quero ver se esse mau humor vai continuar depois que vocês sentirem o cheiro da comida. Mas não comam muito, quero ir para a piscina!

- Está frio pra isso - Cristofer falou.

- Por isso vamos na piscina interna e aquecida.

O vento estava realmente gelado. Algumas pessoas estavam na piscina externa, mas sentadas nas cadeiras se aquecendo sob o sol.

Na piscina quente, as crianças se divertiam mais que os adultos. Adultos ricos não se divertem, só se exibem. Chatice.

Cristofer sentou em uma espreguiçadeira com um livro e o celular que olhava a cada cinco minutos.

Olívia estava com um maiô branco maravilhoso que contrastava com sua pele negra e a deixava deslumbrante.

- Vou para água.

- Vou estar aqui - ela falou da cadeira.

O contato com a água quente foi como um abraço.

Tudo ia bem. Vi meus amigos amados sentados e me senti protegida. As risadas das crianças eram a trilha sonora. Eu estava boiando, olhando para o teto de vidro, vendo as nuvens correrem quando uma onda de pânico tomou meu corpo. Lágrimas se formaram rapidamente nos meus olhos e eu senti o peito apertar. Não me movi. Continuei boiado e apertei os olhos para me tranqüilizar. Minha respiração estava acelerada junto com o coração.

Vai passar! Vai passar! Se acalme!

Minha mente me alertou repetidamente.

Pense em alguma coisa boa!

Sorvete!

Heaven...

E mais uma vez ele estava lá.

Sorvete e Heaven!

Fechei meus olhos sem apertá-los desta vez e Heaven apareceu perfeitamente, como se fosse uma pintura.

Minha respiração se acalmou. Fui controlando aos poucos e voltei a ficar na vertical espalmando minha mão sobre o coração.

Cristofer e Olívia ainda estavam como da última vez, imersos em seus pensamentos. Nadei até a beirada contrária em que eles estavam e me apoiei na borda da piscina.

Ataque de pânico? Sério?

Respirava com certa dificuldade. Os pensamentos embaralhados.

Queria ser capaz de interromper qualquer pensamento que eu tivesse. Só daria certo com um dardo tranqüilizante. Como era impossível, canalizei toda minha força em Heaven.

Daqui a pouco vou vê-lo.

Tinha encontrado um novo medicamento: Heaven.

Não sabia ao certo por quanto tempo tinha ficado fora do ar, mas quando me acalmei, saí da piscina, sentindo as pernas ainda um pouco bambas.

- Chega de piscina? - Olívia quis saber quando me aproximei.

- Chega. Tô ficando enrugada demais e eu tenho que ficar linda para hoje de noite.

- Aff... - Cristofer resmungou ainda de olhos fechados, com os braços cruzados sobre o peito.

- Vamos fazer suas unhas também! - brinquei.

- Vão sonhando.

Ninguém reparou meu estado. Eu era uma excelente médica e atriz, pelo jeito.

Mal havia almoçado de nervoso. Enquanto isso, Cristofer e Olívia conversavam e riam dentro da nossa cobertura. Da sacada eu olhava o horizonte da cidade enquanto o céu se apagava e as luzes se acendiam. Os saltos que eu havia colocado já estavam fazendo as pontas dos meus pés amortecerem, mas eu não me importava. Adorava. O batom vermelho contrastava com o meu casaco azul.

- Tem certeza que não vai comer nada? - Olívia gritou lá de dentro.

- Estou bem, meu estômago se nega a receber visita.

- Ficar sem comer dá bafo - Cristofer gritou logo depois.

- Pra isso inventaram chiclete - respondi ao entrar e vi Carter parado como uma estátua perto dos dois. Já tinha virado parte da decoração para mim, eu não me incomodava mais.

- Se desmaiar, não vou te carregar - falou para irritar. Então me olhou dos pés a cabeça e fez uma cara de espanto.

- Você sabe que vamos a um show de rock, não sabe?

- Sei... Mas meu ingresso é especial - Disse piscando.

- Mimimi... - ele zombou.

- Estão prontos? - continuei ansiosa.

Fomos de taxi até o estádio onde o show aconteceria. Tínhamos que chegar um pouco antes por causa do meu ingresso especial que dava acesso aos bastidores.

Uma foto, quem sabe um abraço e um autógrafo.

Minhas mãos estavam geladas quando paramos em frente ao lugar envolto de uma multidão.

- Caramba - Olívia disse quando descemos no meio do alvoroço.

Caminhamos até a entrada especial onde seguranças enormes conferiam o código de barras dos ingressos.

- Encontro vocês no camarote, ok?

- Ok - Cristofer respondeu com um sorriso carinhoso e depois me abraçou.

- Aproveite - Olívia falou me dando um tapinha no traseiro me fazendo pular de susto.

Depois que meu ingresso foi aceito, seguida por Carter, entrei por um corredor pouco iluminado por onde mais umas três pessoas passaram comigo. O final dele era a porta de entrada para uma sala maravilhosa. Toda preta. Um lustre cheio de cristais pretos pendia do teto, mais baixo que o normal. A iluminação era bem fraca, mas o lugar era lindo. Parecia uma festa bem cara.

Sim, bem cara.

Havia um bar com um rapaz com um terno muito justo servindo bebidas.

- Aceita alguma coisa? - perguntou quando me viu olhando fixamente para ele.

- Ah, não - agradeci quando percebi que nem piscava, pois estava muito distraída. Nem notei que o encarava.

Beber não estava nos meus planos. Queria lembrar de cada detalhe daquele momento.

Eu ainda estava entretida com a decoração do lugar passando os dedos no papel de parede todo desenhado quando uma mulher morena de olhos extremamente azuis apareceu falando com todos ali.

- Olá, pessoal. Os rapazes vão chegar em instantes. Gostaria de lembrá-los que não podem tirar fotos nem filmar com celulares e câmeras particulares, ok? Todos receberão fotos online do encontro. Fora isso, divirtam-se.

Meu estômago deu um salto mortal dentro da minha barriga. O frenesi tomou todo mundo. Infelizmente, os instantes anunciados pela morena tiveram cerca de duas horas de duração. O que no fundo foi bom para fazermos amigos de infância enquanto esperávamos.

Estava olhando as horas no meu relógio quando a morena surgiu novamente e anunciou que eles estavam entrando. Não me deu tempo de me preparar, dar a última respirada funda quando o grupo, de mais ou menos trinta pessoas, foi surpreendido pelo The Odds.

O baterista foi o primeiro a entrar com os braços erguidos. O guitarrista e o baixista entraram juntos conversando e distribuindo sorrisos. A expectativa estava esmagando meu coração quando um pedacinho dele surgiu.

Os cabelos estavam como de costume. Despenteados como se ele tivesse acabado de acordar. A calça justa branca e as luvas eram novidade. Fora isso, era o mesmo de sempre.

Fiquei catatônica olhando para ele e lembrando da minha alucinação no hospital.

- Eles vão autografar algum item de vocês e tirar uma foto - a morena falou fazendo todo mundo ficar quieto novamente.

Todos se organizaram enquanto eles se sentavam numa mesa preta comprida, e eu corri para ser a última. Não queria ninguém me apressando. Arranquei a capa de um dos CDs de dentro da minha bolsa minúscula e esperei minha vez.

Concentra.

Repeti várias vezes fechando meus olhos.

Você pode não voltar a ter essa chance novamente na sua vida. Aproveite cada segundo.

À medida que as pessoas iam diminuindo à minha frente, eu sentia menos minhas pernas.

Só falta uma pessoa!

Meu cérebro gritou para mim enquanto Heaven assinava um pôster para um sujeito mal encarado. Minhas mãos também tremiam quando eles se juntaram para a foto.

- Sua vez - a morena informou.

- Oi - falei para o baixista que me cumprimentou com um sorriso.

Os três assinaram e sorriram até que cheguei nele, que por sorte, estava por último.

- Oi - ele me falou mirando os olhos verdes nos meus.

- Oi - resmunguei abobada.

- Qual seu nome?

- Sofia - consegui falar.

Seja adulta.

- Aqui, Sofia - ele disse me devolvendo a capa do CD.

Os quatro se aproximaram de mim para a foto e o mundo parou de girar quando Heaven se aproximou de mim e envolveu meu ombro para a foto.

Senti o perfume dele. Senti cada pedaço que ele tocou, mesmo que por cima da roupa, como se minha pele tivesse hipersensibilidade.

Socorro.

- Espero que se divirta - falou depois que tiramos a foto.

Foi andando junto com os outros até o mesmo corredor por onde entraram.

Eu fiquei estática. Não me movi.

A equipe da morena continuou dando instruções, mas eu não escutei nada. Olhei pro meu ombro, depois pra figura de Heaven sumindo na escuridão e meu ímpeto foi de sair correndo atrás dele. O que iam fazer? Me prender?

Então um rapaz da equipe se aproximou de mim e perguntou gentilmente se eu tinha escutado.

- Sim - menti.

- Eu sei que é difícil assimilar tudo, mas eu preciso que você se encaminhe para o local de entrada que seu convite dá acesso.

Entreguei o papel de ingresso para ele, incapaz de falar.

- Camarote - ele leu por mim. - Ok. Suba aquelas escadas à esquerda e aproveite seu show.

Se virou e fez o mesmo com mais meia dúzia de pessoas que estavam sob o efeito da banda e pareciam zumbis.

Respirei fundo e fui esperar por meus amigos no camarote.

Uma hora havia passado quando os portões foram abertos e em poucos minutos, Cristofer e Olívia se juntaram a mim.

- Como foi? - ela já subiu os degraus gritando.

- Muito rápido - gritei de volta enquanto ela me abraçava.

- Vai ver ele não aguentou teu bafo - Cristofer zombou.

- Cala a boca - disse dando um cutucão nele.

- Não vejo a hora de ver essa foto.

- Nem me fale, Olívia. Ele me abraçou! Eu devo ter saído com uma careta horrível.

Olívia e Cristofer riram.

Olhei para eles e vi que pareciam genuinamente felizes ali. Me senti completa.

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