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003 | Aquecer

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O deixei fazer a sua ligação e o vi conversar com alguém que parecia, pelo seu jeito de falar, com algum amigo. Jimin não deu detalhes, ao menos falou que havia sido preso, o que poderia facilmente significar para mim que ele estava com dificuldade de falar que foi detido. No fim, pedi para que levantasse.

— Isso é realmente necessário, Ruby? — Indagou enquanto eu recolocava as algemas, mantendo seus braços cruzados atrás do corpo, achegando o meu para conferir se tinha algo em seus bolsos.

— Falei sério quando disse que ia te prender, Park, não se preocupe, pode dormir na cela até amanhã — forcei um sorriso gentil com seu olhar de canto, vendo sua revirada de olhos. Com as algemas fechadas, o levei corredor adentro, abrindo uma das celas e o pondo, soltando suas mãos e finalmente trancando-o ali.

Ao menos ali ele não teria mais chances e nem oportunidade de me ver e ou falar algo. Ainda havia muitas coisas para fazer e até os próximos policiais chegarem, minha mesa e um copo de café quente me esperavam.

— Tenha uma ótima noite Jimin, aproveite o silêncio e o conforto para repensar sobre os seus atos. — colidir a chave nas barras de ferro que ecoaram o som característico. Jimin se sentou na cama que tinha, era um ambiente grande o bastante para ele não ter desconforto com espaço.

O deixei e seguir para fora do corredor, chegando na minha mesa e me jogando na cadeira, sentindo um estalo nas costas.

— Se eu pedir desculpas e confessar que minha ajuda realmente soou como um suborno, você me solta daqui? — Rangir meus dentes quando sua voz ecoou pelo corredor, chegando em meus ouvidos. Descansei a cabeça no encosto, olhando para o teto, fechando os olhos e relaxando somente por alguns instantes.

Se eu não dissesse nada e não respondesse mais as suas investidas, ele finalmente poderia perceber que eu era a policial e ele que estava preso. Tecnicamente eu também estava presa, ali, até alguém chegar, no entanto, isso era diferente.

— Ruby, podemos fazer um acordo, né? No mural que tem aí diz que você é uma ótima policial, não é? Então?

— Você deveria ter pensado nessas tentativas antes Jimin, prestando atenção no seu carro, não fazendo nenhuma oferta a uma policial em troca de evitar sua multa, estou começando a desconfiar que o bafômetro estava errado e você está bêbado, o que é péssimo em muitos fatores para você. — Repousei os punhos contra a testa. Precisava de um café forte. — Dirigir embreagado seria mais uma multa para seu histórico.

— Não estou bêbado policial, sou muitas coisas, menos imprudente e imbecil nesse nível — falou em voz alta, para que eu ouvisse, assim como eu anteriormente e a seguir.

— Isso é ótimo Park, pelo menos nisso, você parece ser ótimo. — me calei por cinco minutos e misteriosamente nenhuma voz, principalmente de Park Jimin, soou pelo corredor ao encontro dos meus ouvidos.

De repente a voz de Jimin ecoou mais uma vez, no entanto mais baixa que anteriormente e ele cantava uma música. Abrir meus olhos, olhando em direção ao corredor, querendo ouvir mais, ouvindo-o cantar uma melodia suave, em um tom tão doce que facilmente eu poderia dizer que era outra pessoa diferente da que conheci, a música (Heartburn — Wafia) vinha como um sopro em meus ouvidos e passei tempo o suficiente presa em escutá-lo, talvez encantada ou só entretida o bastante. Fiquei de pé, levando meu copo e pegando um segundo, pondo um pouco de café em ambos os copos, voltando e seguindo de volta para o corredor, ouvindo de mais perto. Sem ser percebida, me abaixei, passando o copo pelas grades e deixando sobre a cama.

O tempo estava frio e mesmo que ele estivesse usando uma jaqueta, eu sabia que uma bebida quente ajudaria ainda mais.

— Você canta bem — falei como quem nada queria e ele virou de lado, lentamente, o suficiente para vê-lo sorri de canto e um arrependimento de ter dito aquelas palavras soar como um diabinho no meu ombro. — Melhor beber antes que esfrie — apontei e ele desviou, balançando a cabeça e indo pegar.

— Sou cantor nas horas vagas.

— Quando não tá por aí com a luz traseira quebrada? — ele deu um riso nasal. Assoprei meu café, o calor contra meu rosto era deveras agradável, não só isso, mas o cheiro me aguçava. Meu amigo Jung sabia fazer os melhores cafés.

Encostei meu ombro na parede, do lado oposto a cela dele, tendo a visão dele acomodado no canto da cama.

— Mais ou menos isso — o vi sugar o seu arco sobre os lábios ao tocar na bebida, expondo a vermelhidão da região.

— Amanhã eles vão fazer mais algumas perguntas a você, sabe né? E espero que seja inteligente para não oferecer nenhuma ajuda como fez comigo.

— Lembrarei disso — Elevei os cenhos.

— Deveria ter ligado pra um advogado quando teve oportunidade.

— Com certeza amanhã alguém vai aparecer por aqui.

— Então, isso é bom pra você.

— É, mas sabe o que é bom pra mim de verdade? — Me olhou por mais tempo. — Pra me aquecer ainda mais?

— Huh? — Dei mais um gole no meu café.

— Um cigarro — virei o rosto com sua fala, dando as costas para sair dali. Como eu achava e ainda acho… péssima ideia ter tentado ser legal. — Ruby, por favor.

— Você sabe, melhor do que eu, que não pode. — Parei, contornando mais uma vez. — Tem um cobertor aí Jimin, beba o café e tente dormir, amanhã o dia é longo.

— Só um Ruby, pra compensar aquele, mal liguei e você pediu pra apagar.

— Vicio, Park? Creio que ler a embalagem sobre os mil problemas que isso pode acarretar.

— Sei, sei sim e muitas pessoas falam isso, é só um, não vai demorar, prometo. — novamente aquele olhar de cachorro pidão. — Prometo que ficarei calado se você me der.

Arqueei a testa. Mesmo com meus fatores e não querendo cair no papo dele, eu priorizava meu silêncio e ele estava sendo um enorme empecilho para isso.
Dei as costas e o vi suspirar, não tive pressa, bebi meu café e o saboreei da devida maneira, indo até a cesta com os objetos que encontrei com ele e pegando o cigarro e o isqueiro, voltando para lá.

Quando me virou, ligeiramente ficou bem rente as barras de ferro, lhe dei o cigarro e ele estendeu para pegar o isqueiro mas recuei.

— Isso pode ser usado como uma arma, melhor não.

— Então, se puder…. — Encaixou-o entre seus lábios, segurando-o, pondo metade do rosto para fora e fixando em mim. Insistir algumas vezes no isqueiro, até que pegou e levei até ele, acendendo o cigarro e soltando um pouco da fumaça para a sala. — Valeu, isso e isso aqui — pegou o copo. — Com certeza vão me aquecer.

Oscilei a cabeça, em forma de aceitar o agradecimento dele. Não compreendia muito se eu deveria ter feito aquilo, na verdade, não, eu só deveria estar fazendo aquilo, mas minha nuca continuava arrepiada, mesmo que nesse momento exato não sentisse que estava irritada.

— Deve ser difícil lidar com isso tudo aqui sozinha — apontou para as paredes em geral. Mais uma vez oscilei.

— Acredite Park, sou melhor sozinha resolvendo os problemas que aparecem.

— Eu pensei que nessa cidade isso não poderia existir.

— Todo lugar tem, não importa o quão pequeno seja.

— Tem razão — Soltou um arzinho e um riso pela boca que veio junto com a fumaça do cigarro. — Pensei que aqui seria diferente, mas aparentemente sempre caio no mesmo abismo de problemas.

— Se esses problemas significam que você tem tentado subornar outras pessoas, digo que enquanto não mudar, não terá mudança. — o vi tirar a jaqueta e jogar no canto da cama, revelando seus músculos que a regata mal fazia questão de esconder, apoiando a cabeça na parede atrás de si.

— Felizmente você foi a primeira na qual cometi esse erro.

— Olha, se continuar assim, o seu advogado com certeza vai usar isso contra nós e dizer que foi engano e eu entendi mal. — Por pouco não revirei os olhos. Eu tinha um problema com advogados que fazia qualquer psicopata se passar como um anjinho. Não que Jimin aparentasse ser um psicopata, em seu caso, as coisas se resolveriam facilmente.

— Você vai prestar a queixa contra mim? — seus olhos vinheram em minha direção.

— Ah, com certeza Park, é meu trabalho. — Ele riu e concordou. — Tá legal, mas tenho coisa pra fazer — me afastei da parede.

— Poderia ficar mais um pouco?

— E o lance de ficar calado? — estalei os dedos das mãos, esfregando as pontas dos dedos, tentando aquece-los.

— Você me pegou — apontou para mim. — Tenho quase certeza que esses papéis são chatos e que você não está nenhum pouco afim de fazer isso, acertei? — o miserável havia acertado.

— O que te faz achar que é chato? — Cruzei os braços.

— Bem… — mudou a trajetória do olhar. — Fiz três anos de faculdade, eu deveria ter me formado como advogado.

Não sendo como os que eu via praticamente todos os dias, seria lucro.

— Deveria? — Indaguei e ele fez um sinal positivo com a mão.

— Não era para mim, livros chatos, dormia metade das aulas, preferia cantar do que ficar enfiado dentro de uma sala.

— E por que escolheu entrar na faculdade? — Não que eu estivesse interessada, todavia, só queria que o tempo passasse mais rápido.

— Eu não escolhi, foi escolha dos meus pais, é legado de família.

— Forçar alguém que não quer ir pra faculdade, ir pra faculdade?

— Mais ou menos isso Ruby. Meu pai é um advogado muito competente, minha mãe também e meu irmão mais novo que entrou na faculdade junto comigo, está prestes a se formar, fora meu avô que também era. — Fiz uma careta, percebendo que provavelmente dentro do ambiente no qual ele vivia, as discussões eram piores do que naturalmente já são. — Fui o único que optou por algo diferente.

— e isso é ruim pra eles?

— Sim, sempre me sentir conectado com a música, me sentia tão feliz quando via meus cantores favoritos tão felizes com aquilo, eu queria cantar, e não só isso, queria ser ouvido também. — Passei bom tempo olhando para ele, presa em suas palavras que de certa forma havia me pegado em devaneios profundos. — Ruby? — o ouvir e o vi em frente as barras de ferro.

— Deveria seguir o que ama Jimin, mesmo que sua família não goste. Confie em você, talvez isso sirva pra não aumentar o seu histórico de crimes e multas.

— Você realmente não esquece não, é?

— Faz parte do trabalho.

— E esse trabalho é o que você de verdade queria seguir? Prender bandidos e enfrentar as coisas que policiais enfrentam?

— Desde que eu tinha cinco anos de idade eu dizia que queria estar onde estou, fácil não foi, mas eu não desviei do meu foco ou deixei alguém achar que sabia o que era melhor para mim, além de mim mesma.

— Durona — Murmurou e não consegui evitar de soltar um riso baixo.

— Eu gosto de dizer que sou insistente.

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