capitulo cinco : De volta
Thalia despertou ouvindo a companhia insistente.
Sem pensar em como estava vestida, caminhou sonolenta até a porta e viu sobre o vidro que era Arthur.
Quando ela abriu a porta, Arthur a observou surpreso, ela estava semi despida.
_ bom dia vim buscar o menino para registrá-lo.
Ela apenas o encarou.
_ posso entrar?
_ sim, é claro.
Quando ele entrou ela o encarava com cara de poucos amigos.
_ porque está hora da manhã? Não poderia esperar um pouco mais?
_ não, eu esperei por 6 anos. Não acha tempo suficiente?
_ não precisamos lembrar disto.
Ele sorri
_ tem ideia do tempo que me tirou da vida de meu filho? E nem mesmo sei os malditos motivos que te levou a cometer isso.
_ em algum momento saberá.
Ela iria se retirar quando ele a trouxe para si.
_ qual momento será este? Estou ficando impaciente.
_ solte-me, vou aprontar o Arthur.
Porém, Arthur não a soltou o que fez Thalia tentar se desvencilhar-se dele que a manteve bem próxima.
_ por favor.
Ela diz e ele a notou estremecer.
_ porque está tremendo? Parece que o passado ainda existe, ou diria resiste.
Thalia não diz nada e sentia sua perna enfraquecer diante da proximidade ao corpo de Arthur.
Notando o quanto ela estava vulnerável, ele olhou aqueles lábios que tanto o despertava a lugares desconhecidos...
Trêmulos.
Thalia sabia que Arthur iria beijá-la, e ele o fez suavemente para logo perder os sentidos sobre os lábios dela. O beijo se torna feroz e voraz até que Thalia se liberta.
Com o coração aos pulos, Arthur soube que ela ainda o queria, exatamente como antes.
Sem uma palavra ela caminhou ate o quarto do menino.
Sentindo seu corpo desejar como nunca o de Arthur.
Antes de entrar no quarto do menino ela seca uma lágrima de seus olhos. Havia muitas coisas a serem descorbertas e seu amor por Arthur estava mais vivo do que nunca.
Arthur ainda sentia o sabor do beijo dado por Thalia e sua entrega ao beijo.
Entendendo que até mesmo sobre isso ela teria que explicar.
Thalia voltou a sala já vestida e colocava o coldre e sua arma.
Arthur a observava sentado ao pequeno sofá.
_ ele está se vestindo. Espero que não o traumatize.
_ porque eu faria tal coisa, quando a culpa de que ele não conheça o pai é total sua?
_ não sei de quem é a culpa.
_ talvez minha, uma vez que nem sei o motivo de sua partida e nossa ruptura. Esse beijo... você ainda me quer Thalia.
_ um beijo deixou você chocado?
_ Chocado não... Eu diria que sano as minhas dúvidas.
_ você me beijou.
_ e você permitiu.
Se calaram quando viram o menino se aproximar.
Arthur olhou para ele e sorriu.
_ mamãe esse é o moço da foto?
Thalia encarou Arthur que pareceu surpreso.
_ ele é o Arthur, meu filho.
_ o meu papai?
Algo sobre ele Thalia havia dito.
_ sim, sou seu pai.
O menino correu aos braços de Arthur que sobre forte emoção o abraçou.
_ a mamãe tem uma foto de vocês, mas você estava sem barba.
Arthur deu um largo sorriso.
_ um dia terá uma barba como a de seu pai.
_ isso não vai doer?
Thalia os obervou e sentia emoção novamente.
_ não, não vai doer, e será quando você se tornar homem e eu sempre estarei com você.
_ mamãe me disse que você precisava trabalhar muito e um dia voltaria para casa.
Quando Arthur fitou Thalia ela o olhou com os olhos rasos d'água.
_ bem, aqui estou quero recuperar todo tempo que estive a trabalho longe de você.
_ podemos jogar vídeo game papai?
_ sim, tudo o que você quiser, meu filho.
Finalmente eles seguiram para o cartório onde Arthur registrou o menino.
Quando a caminho de casa eles param em um parque.
_ posso brincar no escorrego, mamãe?
_ sim, não vai para longe.
O menino correu até as outras crianças enquanto Thalia e Arthur se sentou bem próximo.
Thalia observa o menino e Arthur a ela.
_ tem uma fotografia minha?
Ela fitou.
_ sim.
_ o que mais eu preciso saber Thalia?
_ já sabe tudo.
_ então você assume que partiu ainda louca por mim?
_ isso não é importante agora.
_ pois eu acho que sim.
_ ficamos no passado, Arthur.
_ qual passado exatamente se você ainda me quer?
Ela se calou, era uma verdade exposta.
Ele a notou baixar os olhos com uma expressão melancólia.
_ me diga a verdade, Thalia. Eu preciso saber.
_ temos que cumprir a missão ao qual estamos.
_ que se dane tudo isso, eu ainda a amo e esses anos eu procurava você como louco até você surgir na minha vida novamente e com um filho meu. Me diga o motivo de sua fuga
Thalia o ouve dizer que a ama e sentiu vontade de pular sobre ele e dizer o mesmo, porém conteve-se.
_ aconteceu assim, apenas isso.
_ está me ocultando os fatos.
_ de qualquer maneira já passou muito tempo.
_ você me ouviu, Thalia? Eu te amo, ainda te amo.
Silêncio total até o menino surgir
_ podemos tomar sorvete?
Thalia voltou a si.
_ sim, claro meu amor, e depois temos que ir para casa da vovó, você tem aula hoje.
_ mamãe eu não quero ir para escola hoje, quero ficar com vocês.
_ outro dia faremos isso com mais calma, meu amor.
_ ele pode ficar conosco hoje, não vejo problema.
_ temos que trabalhar.
_ podemos fazer isso amanhã, venha filho vamos comprar seu sorvete.
O menino segura a mão de Arthur feliz enquanto caminham até a sorveteira próxima ali.
Thalia estava perdida. Não tinha mais como negar seus sentidos a Arthur.
O menino olhava apressado os sabores.
_ escolha o que quiser, filhão.
_ quero de chocolate com mais chocolate.
Arthur piscou para a atendente que sorriu ao menino e preparou o sorvete.
_ sabe o sabor que mamãe gosta papai?
Sim, ele sabia.
_ flocos?
_ sim! Vamos levar um para mamãe?
_ sim, vamos.
_ você é o melhor papai do mundo.
Arthur conteve uma lágrima ao ver como simples era fazer Aquele menino, seu filho feliz.
_ por favor, um sorvete de flocos.
Quando voltaram o menino entregou o sorvete a mãe que sorriu.
_ que delicia, obrigada amor.
_ foi papai que comprou e ele sabia que você gosta de flocos. Posso brincar mais?
Thalia olhou para Arthur que a encarou sério.
_ um pouco mais e não se suje.
O menino correu até outras crianças.
_ ainda que eu... sinta que me negou esses momentos direi que... me deu um lindo presente.
_ sei que deveria ter contado a você sobre ele e...
Arthur a interrompeu
_ eu só quero saber porque não o fez, porque tudo isso. Sempre quis uma família com você, eu a pedi em casamento.
_ existem motivos
_ sou todo ouvidos.
_ saberá no momento certo.
_ não quero esperar mais, Thalia.
_ talvez um momento mais.
_ que você me quer, eu ja sei. Não me deixe descobrir que foi forçada a ir para longe de mim.
Ele se afastou caminhando até o menino e Thalia suspirou, foi exatamente por aquele motivo.
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