capitulo: 8: Verdade
_ eu não deveria ter voltado.
Ele a ouve murmurar
_ não deveria nem mesmo ter ido.
_ eu fiz isso para proteger você e parece que agora também corro perigo e meu filho.
_ isso porque não pensou antes que eu deveria saber de tudo. Não confiou em mim, Thalia e essa é a única verdade aqui.
_ o que? Como pode pensar isso uma hora dessas?
_ não vai funcionar teu plano de se irritar comigo e fugir outra vez. Como você mesma disse, agora tem meu filho nisso.
_ não sei do que esta falando.
_ de suas mentiras. Esqueceu?
_ me deixe em paz.
_ sim dormindo nos meus braços na minha cama estará em paz e garanto que muito segura... Bem não tanto assim...
_ não vou dormir com você.
_ porque essa raiva repentina de mim afinal? Eu deveria sentir raiva, uma vez que você quis fazer tudo sozinha não pensou em nada no quanto poderia nos prejudicar?
_ já chega, não tenho que ouvir seus sermões.
Ela caminhou até a varanda do prédio.
Ele a fitou
Que mulher teimosa!
_ não gosta de ser contrariada, sempre soube disso.
_ não é essa a questão.
_ então o que?
_ isso já tinha acabado.
_ claro que tinha... A que se refere a isso? A nós dois?
_ me refiro ao caso do estuprador.
_ como poderia ter acabado se ele esta a solta e atrás de você?
_ eu o teria pego sozinha.
_ imagino que sim como foi a 5 anos que ele quase a matou!
_ mas não matou!
_ tenha atenção ao que lhe direi, Thalia estou nessa com você por muitos motivos e um dele muito valioso é por meu filho sendo assim não tem muita escolha a não ser me deixar fazer isso e a minha maneira.
_ claro! Você supostamente vai até o delegado e dar uns socos nele!
_ talvez uns tiros.... Assim acabo com isso de uma vez.
_ e você tem provas de que ele é o estuprador e assassino?
Ele fez uma careta
_ não... Maldição! Não tenho provas e pouco me importa ele não vai tocar em você e nem no meu garoto.
_ parece uma brincadeira para você.
_ o que acredita que eu senti quando você foi embora?
Ela o observou
_ não quero falar sobre isso.
_ não quer falar sobre nada. Você foi embora esperando um filho meu. Me tirou 5 anos da vida dele.
Ela ficou em silêncio
_ ótimo. Você silencia o que mais poderia fazer?
_ poderia deixar te matar ou a mim.
Ele a olhou incrédulo e não comentou nada sobre o que ela disse.
_ eu vou ligar para alguns contatos meus e resolver nossas vidas...
Ele a puxou para si de repente
_ dessa vez você não vai escapar de mim e vamos concertar tudo.
Ela sentiu-se fraquejar diante dele
_ acha que pertenço a você?
_ parece que a culpa foi minha.
_ está se metendo em coisas minhas.
_ suas? Sobre você e sobre mim? E agora nosso filho?
Ele olhou para ela e a notou desorientada
_ está com medo. Confia em mim. Não vai acontecer nada a você
_ e a você?
_ sei cuidar de mim, você não tem que pensar nisso, não mais. E sei que faço parte de suas coisas.
_ o que?
_ disse que me meto em coisas suas... E agora deixa claro que se preocupa comigo.
_ eu só parei a investigação por esses motivos.
_ sei quais.
_ você.
Ele a fitou e queria somente abraçá-la
Ele entende tudo que ela havia feito. Por total medo de que algo acontecesse a ele.
Isso o frustra terrivelmente.
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