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Capítulo 4 - Patru

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Um presente amores!

Aqui está o quarto capítulo fresquinho para você!

Quero continuar agradecendo pelos leitores maravilhosos de meu <3 por estarem dando audiência a Alma Sombria, estou muito contente! Se não fosse por vocês, não haveria sentido escrever.

Sugiro que leiam este capítulo ouvindo Burn It To The Ground da banda Nickelback. (O vídeo está ali em cima). E atenção em um momento da história, haverá uma sugestão para a música Eyes Like Yours da Shakira.

Chega de delongas! Boa Leitura!

Jenifer Takahashi.

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- Vira! Vira! Vira! Vira! – O grupinho gritava para Adabeth que tomava seu terceiro copo de destilada daquela noite. Ela estava tomando a bebida em um gole atrás do outro sem parar até mesmo para respirar.

- Isso aí garota! – Eles exclamaram quando ela mostrou o copo vazio, gritando um "Uhuuuuu" junto com os olhos bem fechados, comprimidos e enrugando o nariz. Adabeth dava pulinhos por ter conseguido vencer o desafio. Nunca havia feito esse tipo de coisa, desafios eram de um todo complicados para ela, necessitavam de riscos, coisa que ela evitava feito o "demônio fugindo da cruz".

Kevin observava tudo escorado na parede, mas quando Adabeth foi pegar seu quarto copo, ele movimentou-se e segurou seu pulso direito.

- Não mesmo garota, chega de bebidas.

- Kevin queridinho, eu fou beber maix um poquinho, porque isso aqui é muito bom. – Ao terminar de falar, Adabeth soltou um pequeno soluço, ela colocou as duas mãos sobre a boca, arregalando os olhos em surpresa e logo em seguida riu muito.

- Você já bebeu bastante. Não é mesmo gente? – Quando Kevin olhou para seus amigos uns dois ou três concordaram, os outros 4 estavam se agarrando. – Deixa pra lá, vamos sentar aqui. – Ele disse revirando os olhos. Fazia apenas uma hora que os havia encontrado nos fundos do casarão, próximos a piscina, onde parecia haver mais pessoas que em qualquer outro lugar.

Adabeth sentou ao lado de duas garotas que faziam parte do grupo de amigos de Kevin. Uma delas era loira de olhos azuis e pele bronzeada, ela usava um par de colinhas no cabelo, uma minissaia jeans e uma baby look escrito "Milk". A outra tinha cabelos negros, pele clara, olhos verdes e usava um vestido rosa muito justo e curto.

- Oi sou Amber. – Disse a loira com as pernas cruzadas enrolando uma das colinhas no dedo indicador.

- Sou Claire. – Falou a morena sorrindo, encarando os rapazes que estavam passando. – Então, esta é a garota nova da república que tem um quarto só para si? – Continuou Claire dessa vez olhando nos olhos de Adabeth.

- Er... Sou eu sim... – Adabeth não esperava por essa conversa, nem aqui e nem a milhões de anos. Era isso que as pessoas comentavam dela? Ela soltou um riso sem graça e olhou para a barra de seu vestido.

- O que você fez para conseguir? Pagou quanto? Dormiu com quem? – Fuzilou Amber sorrindo realmente muito curiosa e interessada, sempre quis ter um quarto só para si.

- Ada não é assim. – Kevin que até agora não prestava atenção na conversa, meteu-se de imediato com uma pequena veia saltada em sua testa. Não queria briga com a amiga, mas Amber sabia ser inconveniente, na cabeça dela todos utilizavam de artimanhas corporais para conseguir o que queriam.

- Não, não, está tudo bem. – Adabeth disse mostrando as duas mãos na frente do rosto de Kevin em uma forma exagerada, seus reflexos estavam péssimos e quando virava a cabeça, por mais que fosse um pequeno movimento, ela girava. Virou-se para as meninas. – Eu tenho uns problemas, então só mostrei um atestado médico.

- Problemas? – Kevin perguntou ao mesmo tempo que as outras duas.

- Tenho uns... "pesadelos". – Adabeth disse misteriosa e fazendo aspas com os dedos das mãos, claro, de uma forma bem teatral. – Mas não normais, como os que vocês têm, não, os meus são sempre com as mesmas pessoas e psicodélicos. Procurei especialistas, já tomei remédios, mas nada adiantou. – Finalizou como se não fosse nada, um cansaço repentino tomou conta de si quando pensara no que falara, até ela acreditava que nunca libertaria-se dessa perturbação. A desistência começava a tomar conta de sua consciência. Devia estar bêbada mesmo, pois sabia que se arrependeria no outro dia pelo o que contara a eles.

- Puxa que deprimente cara. – Falou Claire puxando o lábio superior para cima em uma careta, não queria parecer arrogante, ela sentia pena da moça recatada a sua frente, Deus o livre passar pelo mesmo.

- Já sei o que pode te ajudar. – Amber disse de um pulo, sentiu-se tonta, por um momento pensou que a bebida em seu estômago subiria pelo esôfago com o ato repentino. Ela pegou Adabeth pelas mãos. – Vem comigo.

- Espera Amber! Vocês não podem se afastar desse jeito! – Gritou Kevin enquanto elas deixavam no para trás quase correndo. – Droga, elas beberam de mais... – Resmungou ele passando as mãos pelo cabelo. – Melhor ir atrás delas. – Ele disse tentando apressar-se para encontrá-las, mas as duas já estavam fora de vista. – Merda.

Elas estavam no interior da mansão, mas pelo o que Adabeth pode perceber estava tudo diferente. Haviam vasos quebrados, bebidas derramadas no chão, pessoas desmaiadas pelos cantos, outras vomitavam como a garotinha do filme "Exorcista", sem contar que a maioria lá passava dos limites. No local onde antes estavam fazendo competição de quem bebia mais, encontrava-se uma fila de pessoas e no inicio desta um cara segurando uma garrafa de Martini derramava o liquido na barriga de uma garota que se encontrava somente de sutiã da cintura para cima, enquanto outra sugava a bebida do ventre com a boca. Na mesa de sinuca estava uma garota sentada enquanto um cara sem camisa a beijava, ele estava entre as pernas dela e uma de suas mãos encontrava-se em pleno movimento dentro do short jeans da garota que não hesitava em parar de beija-lo somente para inclinar a cabeça para cima enquanto fechava os olhos mordendo os lábios. O cara continuava com sua mão em movimentos frenéticos, a garota tinha a boca semiaberta e mantinha os olhos fechados, enquanto recostava-se para trás com as pernas abertas.

Adabeth estava de boca aberta, não acreditava no que estava acontecendo, ela nunca tinha visto alguém fazer isso em público. Tudo estava a afetando, a bagunça, o caos, a desordem, a diversão sem limites, a quase selvageria. Ninguém raciocinava mais ali. Não sentia-se bem, precisava de ar. Algo de ruim, ela podia pressentir, havia algo de muito errado naquele casarão.

Ela deu um puxão na mão de Amber.

- O que foi Ada? – Amber parou bruscamente cambaleando.

- Olha Amber, aquele cara ali ó! Ele tá fodendo a garota com a mão! – Adabeth percebeu o que falara e tapou a boca no mesmo momento com as mãos, não era acostumada a dizer palavrões sem motivos.

Amber riu tanto que uma lágrima rolou de seus olhos.

- Fodendo com a mão! Ai Ada... Você me mata de rir. – Amber disse enxugando a lágrima do olho. – Hey, você não é virgem, é? – Amber perguntou quase perplexa com a ideia.

- Não! Claro que não, imagina... Eu virgem... pfffff! – Respondeu Adabeth como se fosse algo absurdo. Claro que isso não seria algo tão impossível assim, se não fosse pelo idiota do Steve Collins, o filho da puta havia feito uma aposta com os amigos que transaria com ela após o baile de formatura, e bem... Adabeth confessava ter sido uma maldita idiota fácil. Ela gostava dele e ele era um dos garotos mais populares da escola, não que ela se importasse com status, mas para ser o popular também era necessário ser o mais gato da escola e ele era. Todas garotas tinham uma queda por ele. Steve havia sido o mais próximo de um namorado que Adabeth conseguira, e havia sido horrível, ela tinha calafrios só de lembrar. O desgraçado acabou com suas crenças de ser tocada com carinho, ele a fez experimentar o inferno. Depois do desastre, nunca mais pensou em ter a experiência novamente.

Notou então que estava absorta nas lembranças deprimentes de seu primeiro contato com um homem. Ao aperceber-se as duas chegavam ao cômodo onde se encontravam os narguilés.

- Oi empresta aqui, minha amiga precisa fazer uma conexão com a mente dela. – Amber tirou a mangueira das mãos de um garoto que saiu reclamando. – Toma. – Ela ofereceu a mangueira a Adabeth. – Vai ajudar com o problema dos pesadelos.

- O que tem aí? – Perguntou Adabeth fazendo careta por causa da fumaça forte que saia do narguilé.

- Adivinha? – Amber deu um sorrisinho de lado para Adabeth.

Adabeth segurou a mangueira olhando-a com receio. Mas então a colocou entre os lábios e sugou. Sentiu um gosto forte, como um chá, ou ervas, ou ainda mato. Antes de soltar a fumaça segurou a um pouco, como vira uma vez em um filme, e então soltou a pelo nariz. Ficou tonta instantaneamente. Deu mais algumas tragadas e só devolveu a mangueira para Amber quando se afogou com a fumaça.

- HAHAHAHAHAHA! – Adabeth gargalhou. – Isso aqui é muito bom! – Ela disse sorrindo debilmente. – Hey vamos dançar como unicórnios!

- Mas e o pessoal? – Perguntou Amber mal segurando a vontade de rir, quando Adabeth começou a arrastá-la para a pista.

- Depois encontramos eles. – Adabeth estava bem no meio da pista com Amber, quando começou a tocar Eyes Like Yours da Shakira.

Todo mundo dançava no ritmo da música latina com toques árabe, os corpos sincronizados deixando-se levar pela melodia sensual. Adabeth fechou seus olhos enquanto mexia o quadril e os ombros em uma ginga digna de chamar atenção. Ela não sentia-se tão bem assim à muito tempo.

Depois de alguns giros, Adabeth abrira os olhos dando de cara com um casal que dançava de costas para ela. O jeito de como dançavam era muito sensual e provocante. A moça praticamente se roçava no homem, o que particularmente fora vulgar para Adabeth. Já ele para um homem, possuía um volume traseiro invejável e ainda por cima rebolava muito bem. Tinha ombros largos, seus cabelos castanhos escuros vinham pela nuca, sua pele clara. Era alto, vestia uma regata cinza que fazia seus músculos destacarem-se e calças jeans que na opinião de Adabeth, lhe ficavam maravilhosamente bem. Ela mordeu o lábio inferior "Que delícia!" Pensou, revendo sua decisão de nunca mais transar novamente. Se fosse com ele, tentaria... Mas que diabos! Devia ter bebido muito mesmo para pensar algo assim!

Adabeth mexia o quadril, rebolando para os lados enquanto passava as mãos pelos quadris, continuava a dançar enquanto caminhava na direção dos dois, estava decidida a tirá-lo daquela garota que não sabia dançar e muito menos aproveitar o homem em seus braços, ela mais queria mostrar-se com ele para os outros. Mas seu entusiasmo terminou ao ver o rosto do homem, ela parou de dançar imediatamente.

"Não!" Não era possível. Era ele.

Os olhos dele estavam fixos em Adabeth, os mesmos olhos verdes de seus pesadelos, o mesmo olhar profundo como se quisesse tocar sua alma, o mesmo olhar sombrio que refletia toda sua perversão. Em seus lábios um sorriso sensual arrasador com dentes retos e perfeitos. Então ele segurou a moça pela nuca com uma das mãos enquanto a outra deslizava de seu ventre para a coxa, cheirava seu pescoço e esfregava seus lábios suavemente na pele dela, ainda assim, não tirava os olhos de Adabeth. Podia sentir que tudo aquilo era pra si mesma, era tudo o que ele queria fazer com ela.

Adabeth olhou para os lados, mas ninguém prestava atenção neles. Retornou a atenção para o vampiro e ele beijava a moça intensamente enquanto arrastava sua mão vagarosamente para dentro da minissaia.

Não podia acreditar no que presenciava, pôs as mãos na cabeça e olhou desesperada para todas as direções, sabia exatamente aonde aquilo chegaria, ela não queria ver uma pessoa morrer bem em sua frente. Não sabia o que fazer.

O vampiro segurou a garota de costas para ele, enquanto encarava Adabeth com uma expressão cruel. Com a unha, agora comprida, do dedo indicador ele rasgou a garganta da moça, ela estava com uma expressão apavorada, mas não gritava, seu sangue vermelho berrante escorria vagarosamente por sua pele como uma blasfêmia. Os caninos e incisivos laterais dele projetaram-se pontiagudos e então ele a mordeu.

Adabeth gritou aterrorizada o que chamou a atenção de muitas pessoas.

- O que aconteceu Ada? – Perguntou Amber surgindo ao seu lado.

- Uma pessoa morrendo ali! – Ela apontou a sua frente, mas quando foi mostrar para Amber, não havia mais ninguém.

- Ah Ada! Eu pensei que o baseado fosse te ajudar, mas acho que piorou, você está alucinada. – Falou Amber rindo.

- É sério Amber. – Disse Ada a sacudindo pelos ombros.

- Finalmente achei vocês. O que está acontecendo? – Kevin apareceu preocupado com Adabeth, a expressão facial dela mostrava desespero, como se tivesse encontrado a morte e ainda por cima estava segurando os ombros de Amber enquanto a sacudia.

- Ada está alucinada Kevin. Foi isso que aconteceu. – Amber falou continuando a dançar sorrindo sem preocupar-se com o nervosismo de Ada, sabia que era causa da maconha e logo o efeito passaria.

- Você está bem? – Ele perguntou para Adabeth. Ela ainda estava com um olhar perturbado observando todas as direções,sem encara-lo , suas mãos inquietas uma na outra.

- Estou, mas ficarei melhor se beber mais um copo. – Adabeth começou a deslocar-se até o bar, ainda olhando para todos os lados como se estivesse a procura de alguém.

- Mais um Ada? Não acha que está exagerando? – Kevin falou franzindo o cenho e observando as direções que a garota ficava direcionando o olhar.

- Calma Kevin, não sou eu que vou dirigir. – Precisava da bebida, precisava esquecer do que vira. Mais uma alucinação repugnante, se tivesse que beber até não lembrar do nome para não sofrer mais com esses pesadelos, era o que faria.

Adabeth pegou o copo de destilada que recém havia pedido para o barman e bebeu como se fosse água.

- Nossa estava com sede! – Ela falou enxergando tudo um pouco turvo, sentiu suas pernas amolecerem um pouco, mas manteve-se firme, era o que achava até Kevin segurar seu braço.

- Ta ok, olha só, vai me prometer que é o último copo, ok? – Kevin disse ainda a segurando para não cair.

- Ok, ok mamãe. – Adabeth falou rindo, não sabia porque ria.

Eles voltavam para o lado de fora onde estava o grupo, mas contornavam o casarão pelo lado de fora, passavam por um pátio onde havia mais árvores e plantas do que pessoas, na verdade apenas duas passavam por lá. Adabeth caminhava na frente tropeçando nos próprios pés, Kevin ficava o tempo todo a segurando para não cair. Ela virou-se para ele com o a expressão emburrada.

- Pare de ficar me segurando. - Ela foi dar um passo e pisou errado no chão, torcendo o pé. Kevin a segurou pela cintura, seus rostos muito próximos.

Adabeth percebeu que ele lhe lançava o olhar característico dos homens, aquele olhar antes de beijar alguém. Sabia que as mãos dele estavam em sua cintura, mas ainda assim não sentia nada pela aproximação, talvez fosse o efeito da bebida, estava dormente dos pés a cabeça.

- Sabe Kevin, seus olhos são muito bonitos, escuros como a noite e são puxadinhos como de um gato. – Ela riu, riu tanto que seu corpo amoleceu e deixou seu peso por conta dos braços de Kevin. – Devo estar bêbada, desculpe-me. – Tentava endireitar-se, mas estava cada vez mais com o corpo colado ao de Kevin, sentia mais vontade de rir por causa da situação, então conseguiu ficar em pé e foi desvencilhando-se dos braços do rapaz.

Voltou a caminhar, mas Kevin segurou seu pulso direito. Adabeth parou o encarando. Ele se aproximou perto de mais.

- Você é muito linda, seus olhos são tão brilhantes como diamantes. – Kevin quase sussurrou. Ele acariciou a pele do braço de Adabeth como se ela fosse uma boneca quebrantável. – Sua pele é tão macia que tenho vontade de beijar cada centímetro. – Suas mãos deslizaram dos braços da garota para sua cintura fina e ali ficaram, derramadas como se ele desejasse a apertar.

Adabeth estava corada, nunca esperava que Kevin dissesse isso.

- Kevin, eu...

Ele segurou seu queixo, aproximando seu rosto do dela, apenas 5 centímetros separava seus lábios.

- Kevin... – Ela sussurrou, mas ele não a deixou concluir.

Os lábios de Kevin já estavam colados nos de Adabeth, quentes e macios, enquanto ele colava seu corpo ao dela.

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