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Capítulo 1 - Unul

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Olá pessoas! :)

Aqui está o primeiro capítulo, espero que gostem! Recomendo que o leiam ouvindo Running Up That Hill versão da banda Placebo. Ah sim, e os títulos dos capítulos serão os números em romeno.

Chega de delongas! Boa leitura! Beijão!

Jenifer Takahashi

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- Aaaaaaaah!

Ela arfava, suava frio, estava sentada na cama segurando os lençóis com força. Um pesadelo. Mas não um qualquer, não chegava nem perto daqueles de quando era criança, apesar de ser com o mesmo homem de sempre. No entanto este a atormentava mais que qualquer outro, havia sido tão real...

***

Ela usava um vestido preto rodado que apartava sua fina cintura, comprido até os pés deixando os ombros e uma boa parte de seu busto à mostra. Seu cabelo escuro estava preso em um coque exageradamente bonito. De alguma forma sabia que seus olhos cinzas estavam delineados e sombreados de preto e em seus lábios cheios um batom bordô escuro os coloria. Sua pele clara parecia leite pelo contraste do preto.

Olhou ao redor e encontrava-se ao ar livre à noite, na beira de um belo lago dinamarquês escuro onde refletia a lua cheia. Havia grama por onde pisava e além do horizonte, assim como algumas macieiras e carvalhos que estavam aqui e ali.

Sentia-se ansiosa por algo, seu coração disparava cada vez mais rápido a cada segundo passado. Ela vasculhava a noite em busca desse algo que quase a fazia arfar por tanta espera, mas não via nada, estava sozinha. Alguns momentos a mais e ela observava seu reflexo no lago.

"Linda." O sussurro masculino a fez paralisar, até respirar parecia difícil, sua nuca arrepiou pronta para lhe mandar calafrios. Ela engoliu em seco e começou a virar-se vagarosamente na direção daquela voz.

Ela encarava olhos verdes que lembravam a grama de um dia ensolarado, mas aqueles olhos possuíam algo obscuro, totalmente o oposto de um dia feliz, principalmente pela maneira que a observavam, um jeito que poderia ler sua alma. A malícia também brincava naquele olhar.

Percorreu aquela face, encontrando as maçãs do rosto altas, nariz reto e muito bem projetado, lábios médios, pele branca acetinada, cabelo castanho escuro e ondulado pela nuca.

Desviou os olhos de seu rosto para seu corpo e percebeu que para isso tinha de baixar o olhar, ele era alto, vestia um terno cor de vinho, a camisa branca que usava encontrava-se com alguns botões abertos, possuía ombros largos. Suas calças lhe caíam bem, era o tipo de homem que sabia como preenchê-las, até suas pernas pareciam ser torneadas. Mesmo estando vestido, percebia-se músculos e estrutura viril em seu corpo.

Diria que ele estaria no auge de seus 26 anos. Era atraente, tão atraente quanto uma torta de maçã depois de um longo dia de trabalho, ou tão irresistível quanto uma taça de vinho francês da safra de 1890.

"A noite está linda." Disse suavemente, sua voz com um leve sotaque romeno. Um quase sorriso brincava em seus lábios.

Ela não conseguia falar nada. Estava paralisada... De medo? Havia algo perturbador nele.

"Está com medo? Se eu fosse uma pessoa inocente, diria para não se preocupar... Mas infelizmente, não posso fazer isso." Mais uma vez ele a olhava como se fosse tocar em sua alma, sua voz apenas um sussurro contra a noite. "No entanto, para com que se sinta melhor... Não faz ideia do quanto a esperei e o quanto a procurei."

Algo dentro dela estava inquieto, aquelas palavras a despertaram.

"Ultrapassei tempos e eras para estar aqui com você."

Ela soltou o ar em um arfar.

"Quem é você?" Perguntou totalmente confusa.

"Aquele, responsável por seus..." Ele sorria enquanto falava, mas seu sorriso tornava-se cruel. "... Pesadelos." Ao pronunciar a última palavra sua voz saiu distorcida, a garota o observava amedrontada, enquanto a íris dos olhos dele tomavam um brilho avermelhado e translucido que refletia na noite, seu sorriso alargava-se cada vez mais e seus incisivos laterais sobressaltaram-se pontiagudos juntamente com os caninos.

Ela virou-se correndo o mais rápido que pode, não deu mais do que alguns passos e uma mão a segurou firme pelo braço puxando-a de volta. Debatia-se contra o peitoral firme do homem, tentava empurrá-lo para longe, mas estava fracassando. Ele pegou-a pelos bíceps e a jogou dentro do lago.

O vestido não a deixava se movimentar direito, ela afundava e já perdia o folego, mas então mãos a puxaram para a borda do lago. Era ele, o demônio, o vampiro. Ele estava em cima dela sem deixá-la fugir, seu corpo colado ao dele. As mãos do vampiro rasgava o busto e o espartilho do vestido até resumirem-se em farrapos. Ela berrava e debatia-se mais ainda, lágrimas escorriam pelo seu rosto. "Não por favor, não! Você disse que esperou-me e procurou-me por séculos, e tudo isso para que?!"

Ele parou, então, como uma estátua a observar, seus olhos com um misto de seriedade e ousadia. "Você pensa que irei matá-la?" Ele riu brevemente e então voltou a falar. "Só há uma forma de matar-te, essa forma da qual irei deleitar-me, matar-te de prazer." Seu sorriso era gentil e iluminava toda sua face, já não representava ser a mesma ameaça de antes.

"Não, eu não quero. Não lhe dei permissão!" Ela disse com os olhos mais arregalados, se é que fosse possível, seu coração debatia-se contra o peito, como se pudesse irromper de lá e sair pulando mundo a fora.

"Diz isso agora. Mas no instante que eu realizar tudo que eu quero com você, não me dará permissão para parar." A voz dele estava grave e baixa, sensual. Ele, não totalmente em cima do tronco dela e apoiado ao chão em um dos cotovelos, observava a pele macia e nua que antes estava coberta pelo espartilho do vestido. As costas de sua mão traçavam uma linha imaginária e suave da clavícula dela até próximo o seio direito. Ela arfou involuntariamente. "Lhe farei sentir tanto prazer e desejo que nunca mais sentirá vontade de deitar-se com humanos."

O coração dela continuava com suas batidas parvas, parecendo um tambor retumbando profundamente em seu peito, a garota temia que ele pudesse cogitar matá-la, mas cada instante que passava desejava-o mais, e isso era loucura, imprudência, como alguém poderia desejar outro que forçava pessoas a fazerem algo que não queriam? Bem, talvez não fosse algo tão indesejável agora.

As mãos dele deslizavam para as costas nuas, ela nem sequer notara que havia se inclinado para o lado, como se o vampiro fosse seu imã. O rosto da criatura estava muito perto do dela, aqueles olhos translúcidos e vermelhos a encaravam apenas a 5 cm de distância, a garota observava os lábios dele que agora pareciam mais voluptuosos que antes.

E então o rosto dele afastava-se do dela e aproximava-se lentamente de seu pescoço, mas sem deixar o olhar dos olhos da humana. Ele abria a boca até que a garota visse seus dentes pontiagudos e brancos novamente. Quando as pontas firmes dos dentes rasgaram a pele imaculada dela e aprofundaram-se lentamente de suas veias. Um suspiro e gemido escaparam da boca semiaberta da moça enquanto repousava mais uma vez a cabeça na grama. Suas mãos delicadas agarravam-se aos cabelos escuros dele com força. Os lábios do vampiro estavam mais urgentes no pescoço da moça e suas mãos apertavam o corpo dela mais ainda contra o seu.

Ele libertou o pescoço e seus lábios estavam sujos com o sangue dela. "O gosto de seu sangue é tão doce que me deixa embriagado." Ele disse de olhos fechados lambendo os lábios para limpá-los. Estava perdendo sua razão de tanta vontade de possuí-la.

Beijou-a queimando de desejo. As mãos dele encontraram as pernas suaves em baixo de todo aquele tecido e as explorava cada vez mais acima.

Ela tentava arranhar suas costas, mas as roupas não deixavam, uma pequena maldição passou por seus pensamentos. Sentia que poderia explodir de tanto desejo, ela estava sucumbindo, afinal ele encontrava-se entre suas pernas e ela podia sentir aquele volume rígido sendo empurrado contra sua parte mais sensível do corpo.

Ela o queria tanto que chegava a doer dentro de si.

***

Sentada agora na cama suada, tremendo e ofegando por conta do pesadelo, ainda podia lembrar o último sussurro dele em sua mente.

"Adabeth Solveig, estou chegando."



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