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Capítulo 18: O Jogo Sombrio

No tranquilo recinto do quarto de Aurora, a atmosfera estava eletricamente carregada com a energia de sua vingança iminente. A luz da lua entrava pelas cortinas, lançando um brilho misterioso sobre o ambiente. Nas mãos dela, segurava duas fotografias, uma de Caleb e outra de Evan, os dois "amigos" que haviam causado tanta dor em sua vida.

Aurora fitou as fotografias no chão, seus olhos castanhos passando de uma para outra. A indecisão estava estampada em seu rosto enquanto considerava qual deles seria o escolhido para sua próxima investida. Caleb, o líder manipulador, ou Evan, o seguidor inseguro?

Frustrada com a impossibilidade de tomar uma decisão, ela deixou escapar um suspiro impaciente. Foi então que uma ideia atravessou sua mente, como um raio de luz em meio à escuridão. Um sorriso sutil curvou seus lábios quando ela se lembrou de uma antiga rima infantil.

"Uni, Duni, Tê; Salamê, Minguê; O sorvete colorê; O escolhido foi você."

Era uma brincadeira que costumava decidir escolhas triviais quando criança. Agora, parecia uma maneira peculiarmente sombria de fazer sua escolha. Seus olhos faiscaram com um sentimento de excitação enquanto ela repetia mentalmente a rima, seus dedos tocando suavemente as bordas das fotografias.

Finalmente, com um gesto deliberado, ela colocou as fotografias lado a lado no chão. Seus dedos se moveram como se estivessem dançando enquanto ela recitava a rima. Quando chegou à última palavra, seu dedo pousou sobre uma das fotografias, selando sua decisão.

Aurora ergueu o olhar para a fotografia escolhida e um sorriso frio e implacável se espalhou por seu rosto. Ela sabia que tinha feito a escolha certa, e agora estava pronta para dar o próximo passo em seu sinistro jogo de vingança.

Enquanto a lua continuava a lançar sua luz prateada no quarto, Aurora segurou a fotografia escolhida com um olhar determinado. Seu plano estava se desenrolando, e ela estava prestes a mergulhar mais fundo no abismo de escuridão que ela mesma havia criado.

Com passos decididos, Aurora desceu as escadas majestosas da mansão, seus pés tocando o carpete com um leve som abafado. A escada era ampla e imponente, com corrimãos de madeira escura e detalhes esculpidos à mão que evocavam uma sensação de elegância clássica. A luz da lua, filtrada pelas janelas altas e ornamentadas, lançava sombras dançantes pelas paredes e pelo corrimão, conferindo um ar de mistério ao ambiente.

Ao chegar à base da escada, Aurora adentrou a ampla sala de estar. O mobiliário luxuoso estava disposto de forma impecável, mas a ausência de seus pais tornava o espaço mais silencioso do que o normal. Os móveis exibiam elegância e requinte, cada peça parecendo contar uma história de prosperidade.

Seus olhos se voltaram para o espelho pendurado na parede, sobre a lareira. Ela se aproximou, olhando para o reflexo que lhe retornava. No entanto, algo estava diferente. Seus olhos, antes castanhos, haviam mudado. Agora, eles eram como poços negros de escuridão, emanando uma aura sombria que contrastava com sua aparência.

Aurora pegou a adaga que repousava sobre a lareira, seu metal frio contra seus dedos. Ela se examinou no espelho, observando a escuridão que agora habitava seus olhos. Era como se uma parte sombria e implacável tivesse despertado dentro dela, alimentando sua vingança e impulsionando-a a um destino que ela mesma estava moldando.

Seus lábios se curvaram em um sorriso gélido e cheio de determinação. Ela sabia que não havia mais volta, que ela se transformara em algo mais do que a garota quieta e atormentada que costumava ser. A escuridão a havia consumido, e agora era hora de colocar seu plano em ação. Com um último olhar para o espelho, Aurora saiu da sala de estar, carregando consigo o peso de sua metamorfose sombria.

Aurora estava sentada à mesa de jantar, seus pais à sua frente, os pratos repletos de deliciosos pratos preparados por chefs particulares. No entanto, a atmosfera não era tão festiva quanto a comida. Uma tensão silenciosa pairava no ar, a ausência de diálogo evidenciando a lacuna emocional entre Aurora e seus pais.

Enquanto ela estava imersa em seus próprios pensamentos, a porta da sala de jantar se abriu, revelando dois rostos idosos que ela não via há anos. Seus avós maternos haviam chegado. Eles eram figuras distantes, estranhas e quase desconhecidas para ela, pois a relação com eles havia sido rarefeita desde a infância.

Seus avós entraram com um sorriso caloroso, mas logo perceberam a tensão no ambiente. Cumprimentos foram trocados e todos se acomodaram à mesa. Aurora sentiu olhares curiosos sobre ela enquanto os pratos eram servidos. Ela levantou os olhos e encontrou os olhos de seus avós sobre ela, uma mistura de surpresa e carinho em seus olhares.

— Aurora, querida, como você cresceu! — disse sua avó, sua voz carregada de afeto genuíno. — Não nos vemos há tanto tempo.

Aurora assentiu, um sorriso educado em seus lábios. Ela não sabia ao certo como agir na presença de seus avós. As memórias de infância eram difusas, fragmentos que se desvaneceram com o tempo.

— Sim, vovó, faz muito tempo. — Sua resposta foi educada, mas não revelou muito.

Enquanto o jantar prosseguia, os avós começaram a compartilhar histórias sobre o passado, tentando conectar as pontas soltas das memórias que compartilhavam com Aurora. A conversa era amigável, mas Aurora sentia-se distante, como se observasse a cena de fora.

Seus avós expressaram preocupação sobre seu desaparecimento e estavam aliviados por vê-la em casa novamente. Ela agradeceu pelas palavras, mas não conseguiu evitar que seus pensamentos vagassem para o plano que ela havia iniciado, a transformação que estava ocorrendo dentro dela.

Aurora sabia que as aparências eram enganosas. Ela sorria, conversava e participava do jantar de família, mas algo dentro dela havia mudado irrevogavelmente. Enquanto seus avós compartilhavam histórias de sua filha, a mãe de Aurora, ela sentiu como se uma nova persona estivesse emergindo em seu interior.

O jantar continuou, as vozes dos adultos preenchendo o espaço. Aurora olhou para seus avós, um misto de gratidão e inquietação nos olhos. Enquanto eles riam e conversavam, ela ponderava sobre o que estava por vir, sobre a vingança que estava tecendo cuidadosamente. A escuridão dentro dela parecia alimentar sua determinação, e ela sabia que sua jornada estava apenas começando.

Aurora permaneceu à mesa, enquanto o jantar seguia seu curso. O ambiente estava repleto de conversas familiares, com histórias antigas e anedotas compartilhadas entre os adultos. A luz suave da sala de jantar refletia nas porcelanas, criando uma atmosfera aconchegante e nostálgica.

— Lembram-se daquele verão em que tivemos um piquenique no lago? — disse o avô, com um brilho nos olhos. — Aurora, você estava tão animada para nadar naquele dia.

Aurora sorriu ligeiramente, sentindo uma pontada de lembrança em meio às sombras de sua mente. Ela assentiu, deixando as palavras de seus avós ecoarem em sua mente.

— Ah, sim, eu me lembro. Foi um dia tão divertido. — Sua voz carregava uma suavidade que raramente era ouvida.

Enquanto os adultos riam e compartilhavam histórias, Aurora se permitiu observar as expressões de seus pais. Seu pai parecia estar tentando se conectar mais uma vez, enquanto sua mãe mantinha uma postura reservada. A distância entre eles era evidente, mas a noite parecia diminuir essa separação, mesmo que momentaneamente.

O jantar prosseguiu, e Aurora se viu envolvida em uma conversa casual com seu avô sobre livros. Ele parecia genuinamente interessado em seus gostos e opiniões, e Aurora se sentiu surpreendentemente à vontade. As palavras fluíam mais naturalmente do que ela esperava, e isso a fez se sentir um pouco mais conectada ao passado e à família.

Enquanto a sobremesa era servida, as risadas e histórias continuaram a fluir. Aurora sentiu-se envolvida no calor da companhia familiar, uma sensação que ela quase havia esquecido. Ela olhou para seus avós, seus olhos enrugados expressando amor e carinho por ela.

— Minha querida Aurora, é bom tê-la de volta — disse sua avó, segurando suas mãos com ternura.

Aurora encontrou um sorriso sincero em seus lábios, sentindo-se grata por este momento de união. Ela estava ciente de que essa reunião familiar era uma oportunidade única para reviver um pouco do passado e se reconectar com sua história.

Enquanto a noite se desenrolava, Aurora percebeu que havia uma certa mágica naquela sala, uma pausa no tempo que permitia que ela se aproximasse de seus avós e revivesse momentos que pensava terem se perdido. Ela sabia que, apesar de tudo o que havia acontecido e de sua metamorfose sombria, havia ainda um pedaço dela que buscava conexão e pertencimento, mesmo que isso fosse contraditório à sua jornada de vingança.

Aurora sentou-se na beira de sua cama, segurando a foto de Caleb entre os dedos. Seu olhar estava fixo na imagem, seus olhos escuros refletindo um misto de emoções. Ela respirou fundo, sentindo a raiva queimando dentro de si.

— A busca por poder e controle às custas dos outros é o que realmente o define, Caleb — murmurou ela, sua voz carregada de desdém. — Você subestimou o jogo que estava jogando. E agora, é hora de enfrentar as consequências.

Aurora deixou a foto de Caleb cair na cama, observando-a como se fosse um símbolo do passado que ela estava prestes a enterrar de uma vez por todas. As lembranças de suas ações cruéis, as humilhações que infligiu a ela e a outros, tudo isso estava sendo remexido. A transformação que Aurora havia experimentado trouxera uma nova perspectiva, uma visão mais clara da injustiça e do sofrimento que Caleb e seus amigos haviam causado.

Ela estava determinada a fazer com que ele se arrependesse, a mostrar-lhe a profundidade do que ele mesmo semeou. Enquanto a noite avançava, Aurora sentiu sua resolução se fortalecer. Ela estava pronta para enfrentar cada um deles, para expor seus segredos obscuros e fazê-los enfrentar o que tinham feito.

Com um olhar decidido, Aurora pegou a adaga que repousava sobre sua escrivaninha. Seu reflexo no metal polido mostrava seus olhos escuros, intensos e cheios de propósito. Ela sabia que estava embarcando em um caminho sombrio, mas também estava consciente de que era a única maneira de encontrar a justiça que ela buscava.

E assim, na solidão de seu quarto, Aurora traçou planos para o próximo passo de sua vingança, usando a escuridão que agora habitava dentro dela como sua aliada. Ela estava determinada a fazer com que cada um deles enfrentasse as consequências de suas ações, custasse o que custasse.

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