Às vezes a gente se deixa influenciar pela raiva e pela vontade de criar confusão à toa. Às vezes a gente acaba falando mais do que deveria e magoa, sem saber, o coração de outras pessoas. Às vezes nós temos uma visão como única e não paramos para pensar que outras pessoas vivem de formas diferentes e isso gera pensamentos diferentes.

Às vezes a gente tenta pregar a tolerância, mas carrega um coração intolerante e uma visão intolerante. Às vezes somos corpo intolerante com o outro. Às vezes somos alma impura e insegura. Às vezes somos verdade que não necessariamente precisa ser transformada em palavras, palavras essas que atingem ouvidos, ouvidos esses que doem, que sangram, que envenenam o coração e a mente. Às vezes a gente é destruição própria e de outros.