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Prefácio

Leiam as notas finais🔱
Espero que gostem, fortes emoções e vão precisar de atenção na hora da leitura!!!

Por enquanto, sem terror, mas no próximo não prometo não ter kkkk
Amo vocês sz

Votem e Comentem ♡

------ L O S T • SOUL ------

ETERNAL TRAIL


Johannah estacionou o carro na frente da casa da sua mãe, o vento gelado passava pelo seu corpo, de modo que ela resmungou pelo fato de estar frio e Constance a mandar sair pela madrugada para comprar comida e deu com a porta na cara, como o esperado. Os pingos de chuva aumentavam em constância e tudo o que ela quis era entrar e se aquecer.

Subiu nos pequenos degraus e bateu os pés na madeira velha da casa, tanto que fez um rugido.

Jay havia estranhado o fato das luzes estarem apagadas, "Queda de energia", pensou balançando a cabeça. Ela segurou na maçaneta, mas parou por um momento, não tinha porta porque ela estava no chão, as coisas da casa da sua quebradas como se tivessem a revirado. O vento mórbido da noite entrou na casa e empurrou o corpo da filha para dentro da casa, em desespero.

- Mamãe? - Chamou Constance mas não obteve resposta. - Mamãe? Aonde você está?

Ela andou até os cômodos pequenos da casa, não haviam ninguém ali, Jay, gritou mais alto, era o mesmo que nada. Ela se sentiu observada, quando chegou na cozinha, encostou as mãos na pia e começou a tremer.

Não acreditava que alguém havia entrado, e sequestrado a sua mãe. Ela correu até o telefone residencial pregado na parede e discou os números da policia, mas parou. Ao se sentir observada. Johannah se virou lentamente com a espinha dorsal arrepiar por todo o seu corpo, ela encarou a janela e viu, um ser em pé com pelos e não dava para saber o que a observava do outro lado da janela.

Ela gritou e largou o telefone, com os olhos lagrimando ela correu até a porta, imaginando que estaria em perigo e que poderia ser um homem disfarçado, um assassino....

Seu ar faltou, quando ela quase tropeçou no próprio pé, ela olhou para o carro aonde estava suas coisas, ela precisava encontrar um posto policial, precisava encontrar ajuda. Descendo os degraus, Johannah caiu de bruços no chão, batendo o tórax e boca no chão. E olhou para o lado, o ser ainda estava parado do outro lado - tão perto...

- Deus, por favor! - Ela choramingou, levantando-se rapidamente, impulsionou o corpo e abriu a porta. Entrando dentro do carro.

Com as mãos trêmulas, ela tentou colocar a chave, mas parecia um desafio nada de conseguir vencê-lo. Virou para o banco do passageiro e colocou sua bolsa, caso precisasse. Acabou olhando para aonde estava o cara, mas não estava mais ali. Engoliu em seco, respirando com dificuldade. Colocou as mãos no volante e fechou os olhos.

- Ave Maria, cheia de graça... - Um ruído próximo a assustou e o carro balançou. - Senhor.... Me proteja!

Quando ficou tudo quieto, ela sentiu o suor escorrendo pelas costas e a respiração deixar de existir. Girou a cabeça para o lado, com os olhos lagrimando e gritou quando viu o ser do outro lado da janela do carro, ela gritou mas era tarde, não existia mais vidro algum, Jay sangrava e estava com medo, mas não soltou a sua bolsa.

(....)

+ Louis +


Eu estava tão dolorido, eu só queria que a dor acabasse queria poder abraçar a minha avó, ela estava tão ferida e fraca, meu namorado estava sendo torturado e gemia de dor. Meus amigos estavam sendo feitos de refém... Tudo isso era por causa de uma bruxa que tinha uma obsessão por mim, porque ela queria me ver morto. Queria me destruir.... Por causa da magia negra.

Tentei levantar, mas minhas costelas estavam sendo dilaceradas e acabei ficando no meu canto mesmo. Com os olhos ardendo enquanto a chuva nos banhava.

- O que você quer de mim? - a encarei, segurando a minha cintura com o braço esquerdo.

A superior, arrumou sua roupa; Selena estava vestida com um vestido preto e uma capa da mesma cor com detalhes vermelhos dentro. Detalhes cinzas e a maquiagem forte. Escura e assustadora, sua capa impedia que ela se borrasse.

Selena pode ser a maligna mas sua beleza, ela não deixa de ser estonteante.

Ouvir uma risada escapar pelo seus lábios, enquanto dava dois passos para trás, assim me encarando brevemente.

- Gostaria de saber o motivo da graça, para mim poder rir junto! - Rosnei me pondo de sentando.

Por enquanto era aquilo.

- Ah querido, não sabe o prazer que me dá ao vê-lo deitado e sofrendo. Sendo que décadas atrás você se achava o dono de tudo.

- Nunca me achei dono de nada... E não sou os "Louis", nem mesmo o primeiro que mandava em você! - cuspi as palavras.

Selena ficou séria, mas em seguida esboçou seu sorriso.

- Engraçado, porque quem está mandando aqui sou eu. E você, vai sofrer cada consequência que preparei para você...

- Me poupe dos discursos... Diga o que quer de mim!

Farto, era nome para descrever o momento em que me encontro. Traído internamente por algo inútil que me persegue como a nuvem negra da afloração, Selena batucou os dedos com as grandes unhas vermelhas na perna, isso me fez contorcer no chão e me debatendo compulsivamente. Ela estava mexendo com a minha marca, era por ela que senti que Selena iria fazer o que quiser comigo.

Minhas veias estavam contraídas, duras e esboças, por quando mais me contorcia gritando de dor.

"Você vai cair dez vezes"

"Na vigésima você vai ganhar força"


Toda vez que estava sendo torturado, era isso que eu ouvia. Parecia que haviam me aplicado morfina, tudo queimava e queria poder arrancar a minha pele e toda a minha carne com as unhas quando tudo piorava.

Meu corpo virou para o lado, aonde eu vomitei em grande quantidade, sangue sem parar, a minha garganta parecia conter ácido, pois a cada parte de mim saindo, estava em chamas.

E tudo para quando Selena, relaxa as mãos mantendo o sorriso satisfatório no rosto. Aquilo só me fez a odiar ainda mais.

Comecei a tossir de tanta fraqueza, não conseguia emitir som da minha voz, arrastei meu corpo pela grama do jardim, para poder aproximar da minha avó, ela ficara calada; Mas o que dizer numa situação como aquela? No estado em que se encontrava.

Entrando na sua mente eu sussurro: "Me perdoe", as lágrimas pareciam rasgar a minha pele e abrir à ponta de estar na carne viva. Tudo que evitei nessa vida era que alguém que amo sofresse. Como estava acontecendo. A vovó Constance, cheia de hematomas e com dificuldade para respirar, uma aura que fora viva estava apagada.

Passei meus olhos, dos guardas para aonde Harry estava, sem camisa, coberto por sangue e queimadura, esparramado no chão e com feridas abertas. O seu anel, estava nos dedos de Selena, uma joia vermelha tão viva quanto a alma de Louis.

"Harry meu amor... Aguente por mim, por si e por nós", tento comunicação com a mente dele.

Vagarosamente, Harry ergue o olhar e aquilo doeu em mim, porque custou muito esforço.

"Não deixe que ela te manipule... Eu vou ficar bem, só não quero perder você".

Após suas falas, meu corpo levitou e fora arremessado contra a árvore aonde havia encontrado Shawn morto.... Quem iria imaginar, que tamanhas repercussões fossem mesmo acontecer; estar na morada prestes a morrer na frente de todos, perdi uma pessoa, não sei o que lhe aconteceu, fui o motivo da dor à pessoas que eu amo. Assim como não queria ser eu.

Minha cabeça estava girando, encarei o céu que chorava sobre mim, derramando sua melancolia e expelindo suas raivas nos raios e seu grito no trovões do céu. Estava com dificuldade em respirar. Olhando para o escuro das nuvens, me permiti fechar os olhos por alguns segundos.

Eu senti a presença interna de alguém que eu parecia conhecer, na verdade me vi em pé, de frente para um espelho em uma sala vazia preta. Nunca vi esse lugar, talvez eu tivesse morrido e agora estou certo de que as pessoas que ficaram estão sofrendo.

"Se entregue para ela!" , meu reflexo se mexeu, me assustando e cai para trás devido a isso. "Se entregue para ela em troca da liberdade daqueles que você ama"

- O que me garante que ela vai cumprir? - perguntei, para o meu outro eu.

Ele apoiou os mãos no vidro, sorrindo, "Está na hora de cairmos, nossa decima vez é agora, não existe vigésima."

Me vi perdido.

- Como não existe? O que quer dizer com isso? - Perguntei com as mãos trêmulas.

Então meu destino é a morte?

"Não". Responde o meu reflexo. "Vigésima vez, não são nossas mortes, tolo, são as mortes que você irá causar. Precisa matar para conseguir completar o que foi pedido"

Minha face se esbranquiçou; palidez era o nome.

- Matar... - Soprei as palavras segurando para não cair. - Eu não mato ninguém. - balancei a cabeça - Não sou um assassino, muito menos sinto prazer ao fazer isso.

O meu Louis começou a andar para os lados impaciente, vi seus olhos ficarem negros como a noite, as pupilas também estavam assim, eu lembro de me tornar ele. Faz um ou dois dias? Acredito que um.

Tanta coisa aconteceu que parece que foi à muito tempo atrás.

"Pra isso eu vou entrar em você, trocaremos de lugar benzinho. Eu saio daqui e vou para aonde está agora"

- Como posso confiar em você?

"Não seja idiota, somos a mesma pessoa. E não temos tempo"

O que eu disse para mim - Não é estranho dizer isso? É como se eu fosse alguém vaidoso que conversa com o reflexo, na verdade eu sempre fiz isso, então talvez a loucura tenha ultrapassado os limites da sanidade -, continuando, meu outro eu do mal, estava certo.

Unicamente, o problema era que ele irá se apossar de mim, então é o mal... Como confiar?

- Caso eu aceite, como as coisas serão? - coloquei a mão na cabeça.

"Eu vou saciar a minha sede de matar quem eu quiser, embora vigésima, signifique pessoas marcadas, eu sei quem são, mas preciso que a garota aí, decida o que será... Nosso tempo é curto"

Meu outro eu, tem um temperamento muito sombrio e frio.

"Sou a penas a parte obscura dentro de você, Luisinho, todos tem uma."

- E o Harry? Meus amigos? Minha avó? - Indaguei.

Ele sorri do outro lado, tão macabro e assustador.

"Eu vou garantir nosso trato... E sabemos que você fez uma coisa para garantir isso... Não é?" , não lhe - me - respondi. "Precisa de mim, do seu outro eu, ou todos morrem"

- Não! - quase gritei.

Pode ser a maior loucura da minha vida, como se eu tivesse assinando minha carta para fazer um pacto com o diabo. O meu demônio. Mas era o único forte ali. Para o bem de todos...

- Eu aceito. O que tenho que fazer?

Vejo meu eu, sorri e me dizer como funcionaria. Assenti com a cabeça e ouvi tudo com atenção.

"Até breve", indagou logo após, "Digo, adeus", ele gargalhou.

Senti meu corpo sumir e meu ar voltar, Selena estava na minha frente e me puxou pela perna me arrastando para estar na frente dos outros. Meu corpo caiu novamente e pensei no que havia acontecido.

No que aconteceu e na conversa comigo mesmo.

Isso é tão estranho...

Mas as coisas começavam a fazer sentido, pelo menos parecia mais.

- Eu proponho um acordo... - Tossi para conseguir trazer a minha voz de volta - Você liberta todos e eu, serei seu ate meu ultimo dia de vida.

- NÃO! - Zayn avançou para vir até nós, mas Selena, usando sua magia, contorce seu corpo e o joga contra o chão.

- Zayn! - Liam correu para socorrer o mesmo.

"O que está fazendo?", Harry comenta na minha mente.

O encaro no meu canto, seu olhar era sofrido. Eu não gostava de ver o meu Hazza assim.

"Não posso mais te ver sofrer, não posso mais ver ninguém sofrendo. Eu vou concertar isso!"

Me doeu, mas bloqueio minha mente, na mesma hora. Sei que ele vai protestar, não podia me permitir entregar a isso. Encaro Selena que parecia surpresa com o que eu disse.

- Então, estamos de acordo? - Recapitulei a pergunta - Eu vou ser seu escravo, não era isso que queria? Me humilhar? Me fazer sofrer? Porque não faz?

Levanto-me em trôpegos, estava me curando como fazia todas as vezes que me machuco.

- E confia em mim? - ela arqueou a sobrancelha.

- Sei que gosta dessa situação, de me ver se humilhando para você. Então, porque não desfruta dele. Eu não tenho como armar truques, porque sou Louis, o humano, aquele que é vulnerável.

Estava implorando internamente para que ela aceitasse, deixasse quem eu amo ir embora. Nesse momento foi quando eu olhei para a minha avó, ela estava tossindo, com lágrimas nos olhos, ela balançou a cabeça. "Os cosmos me disseram que isso ia acontecer... Eles me disseram seu futuro, querido".

Tudo o que eu queria era poder ir ate ela, envolver meus braços ao redor só seu corpo e não soltá-la.

Também estava preocupado, Selena machucou Zayn, mais alguém que amo, como podia? Meu coração quebra porque tudo vem a ter somente a mim como motivo. Em toda a minha vida, eu sempre fiz coisas que decepcionavam as pessoas que me cercam. Elas gostavam de rir quando eu falhei, porque as pessoas quando querem ser cruéis, elas conseguem, fazem isso com tanto prazer que simplesmente estão cegas pela maldade. Então você cai, tenta levanta e tem uma pedra amarrada no seu pé, enquanto é jogado no imenso mar; junto com seus sonhos, vida... E você tenta se soltar, mas vai ficando sem ar, se contorce e de repente.... Deixou de existir. Toda a esperança se vai.

E pela primeira vez me desprendi da pedra, consegui usar as minhas forças e guardar muito oxigênio, para chegar a superfície. Estou fazendo essas coisas e no fim, terá um bom resultado.

Preciso seguir com meu destino.... Ou tudo estará perdido.

Selena ainda me estudava com o olhar, por trás da capa escura, vi seu sorriso macabro. Ela colocou sua mão esquerda sobre a direita, deslizando seus dedos até o anel de Harry, puxando-o de seu dedo.

- Tudo bem. Confesso que é um desejo sendo realizado. - Empinou o nariz e o olhar severo foi-me lançado.

Podia sentir o outro Louis, dizendo: "Touché".

- Levem-nos para o canto. - Apontou para os meus amigos, ainda enjaulados.

Vi os guardas da "morte", indo até os mesmos. Um deles eu conhecia bem... Connor estava com os olhos brilhando, piscou para mim, como se toda a situação fosse uma brincadeira. Ele me dá nos nervos, aquilo não era à toa. Ele, junto com os outros pegaram meus amigos e o arrastaram para perto de Harry, caído, Liam segurava Zayn - meu amigo fraco e desacordado, Selena jogou alguma magia forte para domar Zayn, queria chorar por isso, mas já estava lagrimando - e estava com mochila; meus diários estavam com ele, isso era bom.

- Eles irão embora, mas eu irei fazer isso, porque sei que vão dar uma de espertinhos, ninguém quer um banho de sangue aqui, quer?

- Sua vaca! - Camila choramingou.

Selena virou-se para a mesma.

- Não! - pedi mas foi tarde.

Ela sussurrou algumas coisas que fizeram Camila gritar e chorar.

- DEIXE-A EM PAZ! - Lauren gritou.

Avançou em dois guardas, arrancando suas cabeças com uma mordida, indo atacar Selena, eu tentei correr mas me seguraram. A bruxa, movimentou a mão, impedindo a corrida da Lauren, girando seu corpo e fazendo sair lágrimas com sangue da mesma.

- Pare! Eles não são seu alvo! - Implorei, tentando me soltar. Vi Lauren jogando a cabeça involuntariamente e gritando, assim como a Camila - PARE SELENA!

Gritei mas ela parecia fascinada e hipnotizada na tortura.

Por uma fração de segundo, vi a minha avó correndo e derrubando os guardas, usando sua... Magia? Como aquilo era possível?

Eu não sabia...

Vovó Constance, se aproximou de Selena, derrubando o anel de Harry, e a fazendo parar de torturar as minhas amigas. Rapidamente, flutuando, jogou o anel para ele e se voltou para Gomez, cujo caiu no chão.

- Auferetur ab eo! - ela disse apontando para os guardas que me seguravam e eles foram para aonde de mim.

(*Fique longe dele* - Tradução)

Olhei Harry se levantar mais forte, com o anel no seu devido lugar. Ele arrancou os membros de cada um, espalhando-os por cada canto. Connor também estava lutando, mas não contra nós, a favor. Mais protegendo Liam com Zayn, afinal eles precisavam. Corri até aonde Harry estava, não tinha como lutar e nem fugir, eles eram muitos e não tinha "poder".

Vovó estava em pé, de frente para a Selena, que a encara com raiva, fulminando no olhar.

Estava surpreso com o fato de descobrir que ela era uma bruxa assim como a Selena, mas sentia outra energia, não envolvia magia negra... Então meus olhos fitaram o grupo de guardas que vinham na minha direção.

- Droga! - Resmungo, sentindo minhas pernas seguirem para outro caminho, mas outro grupo vinha na minha direção.

Harry estava se livrando do outro grupo, odeio ser o "indefeso", porque era o único precisando de ajuda. Mas antes que fosse atacado, alguém os tirou do meu caminho, senti-me banhado por sangue podre... Modo de dizer "Esse sangue tem magia negra". Ergui meu olhar no meio daquela chuva toda e vi uma mulher em pé, jogando a cabeça do morto para o lado, em seguida arrancou os membros de cada um que vinha para cima dela, seus movimentos era sincronizados, ela tinha; olhos verdes, pele branca - muito branca - cabelos castanhos e ondulados, caídos no peito, usava; uma roupa de couro preta, diriam que ela era uma "motoqueira sensual", quando termina sua carnificina, seus olhos encontram os meus, suas presas estavam visíveis e ela desvia o olhar para Connor.

- Ian Somehalder, a quanto tempo não me chama para brincar assim!

Ian? Como assim?

Vejo o meu professor, arrancando as costelas dos guardas e jogando os corpos como se fossem bonecos de testes no chão. Ele sorri para a mulher:

- Estava na hora! - Ele exclamou - Kristen, não sabe como é bom ouvir alguém me chamar pelo meu nome verdadeiro.

Ela sorri.

- Vão ficar de papinho? Temos que sair...

Um homem também de pele pálida aparece, seus cabelos eram loiros e pontiagudos, ele possuía olhos verdes, era muito bonito, com um murro, partiu a partiu a cabeça do guarda; alto e esbelto, ele sorri debochado.

- Robert! - Connor, quer dizer, Ian... Falou com ânimo. - Quanto tempo amigo.

Em meio a tanta confusão. Eu nunca me vi tão assustado, sim assustado, primeiro que Connor não se chama Connor mas Ian Somehalder, como assim? E depois aparece outros dois vampiros quando minha avó - cujo acabo de descobrir que é uma bruxa -, está prendendo a Selena com sua magia para meus amigos fujam.

- QUEM SÃO VOCÊS? - me vi gritando.

Acabando por atrair seus olhares salientes.

- Somos os Biffords. - a tal Kristen respondeu.

- Um pouco chateado estamos, por não saber sobre nós! - Robert respondeu.

Olhei para o Ian, que deu de ombros.

- Aonde estão os outros? - perguntou para seus amigos, ignorando o fato de eu estar mais confuso do que tudo ali.

- Nos esperando do outro lado. - Kristen apontou para o outro lado do muro - Temos pouco tempo...

Ian assentiu - tentando me acostumar com esse nome e não com Connor - olhando para meus amigos que se afastavam para aonde a tal Kristen disse que seria a rota de fuga.

Eu olhei preocupado para a minha avó, ela parecia tão fraca...

Quando penso em qualquer coisa, sinto a presença de alguém atrás de mim, suas mãos seguravam minha cintura, girando-me para poder encará-lo, vi seus diamantes tomando cor do preto. Com as mãos trêmulas toquei no rosto de Harry, impossível não chorar.

- Você está bem? - Ele perguntou com a voz rouca.

Neguei com a cabeça.

- A vovó... - Apontei para a mesma.

Foi quando eu vi, ela e Selena com os punhos girando, enquanto falavam em Latim:

- Potes habere nepoti meo; sed anima ejus pertinet ad aliquem, et mox maior, quae vimeantur explicata in animo... - Minha avó dizia, com a voz dura e seca.

Eu não tinha ideia do que elas falavam, mas o demônio se manifestando em mim, começou a traduzir automaticamente para o inglês.

(Você pode ter meu neto, mas a sua alma pertence à alguém maior e logo, tudo será explicado na mente dele...)

Selena gargalhou e arrumou sua capa.

- Et non morieris in conspectu eius albus pythonissam! - Ela me encarou com o olhar frio que me fez tremer as espinhas e Harry me segurar mais para perto dele.

(Ele vai morrer, como antes, sua bruxa branca)

Selena se referia a minha avó, como uma bruxa branca, eu estava em choque, porque ela nunca aparentou ser uma. E parando para pensar, nos meus poucos segundos; percebi que vovó usou a desculpa da mediunidade para ninguém saber. Mas a mamãe ela sempre me proibiu de ficar muito na casa dos meus avós... Será que ela sabia? Se era por isso?

Aonde estão as respostas quando se precisam dela?

- Postest experiri, sed protext Infantuli cuncta mala fieri et ad inferos! - Vovó disse em ofego, ela estava perdendo as forças e suas palavras me assustaram...

(Pode tentar, mas eu o protegi quando bebê, tudo passará e você voltará ao inferno bruxa).

Minha avó caiu de joelhos, quando Selena sorri como se acabasse de receber um prêmio, comecei a negar com a cabeça, vi que ela movia a mão dentro da sua capa, eu sabia o que era. De imediato, virei para Harry ao mesmo tempo que os vampiros ali, iam na direção de Selena.

- Eu vou voltar! Eu te amo Hazza!

- O quê? - Ele indaga.

Porém, como sabia que ele usaria sua velocidade, corri o mais rápido para perto da minha avó, que estava bem próxima de nós, a vi fechar os olhos quando Selena ergue a adaga. Com toda a força, a empurrei para o lado, sentindo a adaga entrando em cheio na minha barriga.

- Não Louis! - Ela gritou, ao mesmo tempo que Harry fizera o mesmo.

Toda a magia negra entrando em mim, segurei nos ombros de Selena, quando ela enfiou a adaga para mais fundo, rasgando-me como se rasga uma vítima nas mãos de um maníaco por corpos abertos. E tudo foi ficando embaçado, mas não desviei meus olhos do seus, apertando seus ombros com força e as lágrimas desceram. Quando fui me sentindo fraco e sem vontade de respirar, sussurrei as seguintes palavras em Latim:

- Non est anima mea inter patitur tua!

Selena arregalou os olhos, tentando se afastar mas era tarde, eu não permiti que ela fizesse isso. Ela ficara com medo das minhas palavras "Eu permito que entre, minha alma é sua". Tudo perdeu o foco, minha alma estava saindo do meu corpo, eu havia a entregado ao meu demônio... Senti falta de Harry, Zayn, vovó Costance, minha familia e amigos.... Agora não sou mais eu que estava agindo no meu corpo....

+ Harry +

Ian me segurou quando eu assisti mais uma vez, Louis sendo morto nas mãos de Selena, eu fui incapaz de fazer alguma coisa, eu havia prometido. Porra, eu havia prometido para ele. E do que adiantou? Aquela vagabunda sempre vence, ela sempre consegue o matar.

Minha humanidade ligada, podia sentir essa dor arrebatadora que me fez cair de joelhos, quando queria ser solto para pegar o corpo de Louis e me despedir como das outras vezes.

Eu fui falho nessa porra!

Queria matar a Selena, queria matar ela lentamente, até suas vísceras estivessem secas e sendo comida por animais, eu olhando tudo com prazer.

- Eita caralho! - Kristen gritou, apontando para Selena e Louis.

Vi em seus olhos, que ela estava com medo... Dele.

Me levantei soltando-me dos braços de Ian, e assisti algo que não imaginava e nunca vivi nas outras décadas. Louis estava de costas para mim, Constance estava no chão com as mãos nos lábios assustada, assim como a Gomez. Andei um pouco para o lado, para ver melhor o que acontecia e entendi o espanto de todos...

Aquele era mas não era Louis, ele cantava algo baixinho e para Selena, sua voz era diabólica, haviam várias junto com a dele. Com as pupilas dilatadas, ao tom negro da noite, vi que meu Louis, era um demônio.

Ele tirou a adaga da barriga, mantendo-a nas mãos, em seguida segurou Selena pelo pescoço.

- Olá vadia, estava louco para te conhecer pessoalmente.... Uma pena ainda não ser no inferno! - Louis disse rindo e lambeu o pescoço da Bruxa.

- Eu tenho magia, não pode me matar, demônio! - Selena rosnou.

- Minha pena! - Louis colocou as unhas para fora - Meu outro eu era um fraco, mas agora, sua filha da puta, o novo Louis vai te ferrar, com gosto.

- Tente, eu vou viver... Sou das trevas assim como você..

Selena levou o soco na boca.

- Vadia cala a boca! Eu sou o mal dentro do Louis, espero que fique longe de mim, porque tenho um trabalho a fazer...

- O que...

Foi quando o vi, jogando Selena com uma força incomum na morada, tanto que ela atravessou as paredes. Não o reconhecia, aquele ser que tomou conta do meu namorado.

Dei um passo a frente, mas Ian segurou-me no ombro.

- Não faça isso! - Repreendeu-me.

- Me larga! - tirei sua mão de mim.

Quando ia para perto de Louis, percebi que ele levantava Constance pelo pescoço.

- Vai matá-la! - Gritei - Lou, olha o que está fazendo! É a sua avó!

Ele torceu o nariz, segurando a adaga na sua mão, sorriu para mim.

- O Louis não está aqui porra, deve estar sendo fodido no inferno pelos meus amigos!

Corri para impedir que ele fizesse algo, mas a adaga passou pela garganta de Constante, cujo o corpo sem vida caiu no chão. Olhei para Louis.... Não... Para o ser que se apossou do seu corpo, incrédulo e querendo contê-lo.

- Pegue-o! - Robert falou.

E quando fez isso, Louis movimentou a mão para o lado, jogando seu corpo contra o de Kristen. Seus olhos banhados pela escuridão me encaram, colocando a mão no pescoço, tirou seu colar e o jogou no chão. Rindo macabramente.

Ian tentou pegá-lo, mas o demônio era mais rápido e mais forte. Girou a perna do mesmo que caiu com a boca no chão. Em seguida me encarou com um sorriso canalha no rosto.

- Estou louca para ser sua vadia, mas vou andar tanto ocupado! - rir - Quem sabe nos seus pensamentos, espero que seu Louis, não se incomode.

Senti meu corpo queimar como se eu estivesse sem o anel e sob os raios solares dilacerando-me, por uma fração de segundos, eu cai perto do colar dele e o perdi de vista. A chuva caia, e os céus bradavam. Tudo que pensei foi:

"Eu vou voltar! Eu te amo Harry"

Ele fez aquilo tudo... Mas por quê?

Por quê entregou sua alma para um demônio?

Não importa aonde ele esteja, por onde ele andar. Vou atrás dele nem que essa seja a última coisa que eu tenha que fazer nessa porra de terra.

Notas Finais

⚠ Ei Eternals, posso começar a trabalhar e isso vai pegar muito o meu tempo, mas não vou deixar de escrever, vou avisá-los, okay? Então caso eu demore a postar será por isso, peço a paciência de vocês e peço para não desistir de mim ⚠

O que acharam do capítulo? E o que será do Louis agora? O que o Harry vai fazer? Aonde está Jay? Quem a pegou?

O que acham?

Desculpem os erros....

Ate o próximo capitulo!!
All the Love, A.

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