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Capítulo V

Assim que cruzamos os portões da entrada um guarda se aproximou:

- Alteza, pediram-me para avisar que fosse ao seu quarto assim que chegasse, pois sua mãe o aguarda com ansiedade.

Senti um arrepio correr meu corpo ao pensar no quão zangada ela estaria. Mais que depressa subi as escadas; Cecília seguia ao meu lado, demonstrando admiração por cada pequeno detalhe que sua visão capturava. Parei em frente a porta da biblioteca, indicando para que entrasse.

- É toda sua! Fique à vontade, preciso ir ao meu quarto, que por sinal é aqui ao lado - Apontei. - Voltarei logo!

Qual não foi minha surpresa quando, ao entrar em meus aposentos, encontrei mamãe amarrada em uma cadeira, um lenço na boca a impedia de falar. Antes que tomasse qualquer atitude um guarda segurou meus braços por trás, enquanto outro me colocou uma mordaça.

Encarei minha mãe. O rosto da rainha Arabela costumava ser calmo e sereno, mas naquele momento seu semblante era de puro desespero.

Antes de saírem, os traidores me amarraram em uma cadeira, de costas para ela. Por mais que tentasse me mover era impossível, as cordas apertadas pareciam prestes a rasgar minha pele.

Um silêncio angustiante tomou conta do ambiente, permanecendo assim até o momento em que escutei um grande estrondo vindo da biblioteca.

Cecília!

Antes que pudesse pensar em qualquer coisa terrível, ouvi batidas um tanto exasperadas na porta.

- Philipe! - Era a voz dela.

Eu precisava responder! Persisti em minha única ideia: usar o ombro para remover a mordaça. Foi difícil colocá-los suficientemente próximos, porém funcionou.

- Cecília, está tudo bem com você?

- Sim, mas... Eu não consigo abrir...

- Há um molho de chaves pendurado entre as duas prateleiras da cozinha, basta retornar ao primeiro andar e seguir até o final do corredor à esquerda.

O silêncio se fez presente no quarto mais uma vez.

Pouco tempo depois notei a maçaneta girar. O movimento se repetiu, de forma acelerada e diversas vezes, até que finalmente a porta se abriu.

- Muito obrigada! - Agradeci enquanto ela desfazia os nós das cordas que me prendiam.

Em seguida nos juntamos para libertar mamãe.

- Cecília, fique aqui com ela, tente acalmá-la.

Afirmei pensando apenas em deter aquele que estava por trás da conspiração, sem sequer permitir que mamãe demonstrasse sua gratidão.

- Vamos com você. - A rainha anunciou, e soube que já não adiantava argumentar.

Descemos em disparada pelas escadarias, rumo ao salão de baile. Ainda estávamos no vestíbulo quando gritei, em tom firme e severo:

- Declaro que o Príncipe Gregory está preso, por conspiração e traição!

Todos os nobres presentes ficaram boquiabertos, tentando compreender minha fala.

Ele, entretanto, não teve sequer tempo para fugir, pois os guardas já o estavam segurando. Enquanto o levavam, Cecília sussurrou:

- Preciso partir, ou vovó morrerá de preocupação.

- Acompanharei você até a saída. Afirmei no mesmo tom e seguimos apressados em direção a porta.

Porém ela escorregou no piso encerado e, por sorte, alguém segurou seu braço.

Era o rei de Aryah, . Não compreendi o motivo pelo qual a cor desapareceu de seu rosto quando seus olhos encontraram os dela. Resolvi apresentá-los para evitar que o embaraço se estendesse mais.

- Essa é Cecília, uma grande amiga.

- Rei Alberto, de Aryah. - Ele mesmo apresentou-se de forma cordial.

-É um prazer conhecê-lo, Majestade!

- O prazer é todo meu, senhorita. - Depois disso voltou-se para mim. - Saiba que pode contar comigo para o que precisar, sei muito bem como a coroa pode ser pesada às vezes. - Falou com a voz carregada por um sentimento de profunda tristeza.

Fui obrigado a deixá-lo, pois Cecília tinha pressa.

Quando enfim saímos do castelo paramos no gramado próximo à entrada e ela dirigiu-me um olhar confiante:

- Seja diferente deles, Philipe!

Então colocou uma das mãos em meu ombro e tocou os lábios nos meus. Um toque rápido, mas ainda assim capaz de acender uma chama que estava apagada dentro de mim.

Antes que se afastasse passei meu braço esquerdo em volta de sua cintura. Aproximei nossos rostos e uni meus lábios aos dela. Um beijo suave, ao qual Cecília correspondeu com ternura.

Logo após nossos olhares se encontraram e permanecemos em silêncio. O rosto dela estampava um sorriso doce, encorajando-me a sorrir também, enquanto minhas mãos afagavam seus cabelos macios.

Percebi que seus olhos exalavam luz, como já era de costume, mas havia um brilho novo neles. Poderia ter passado a noite inteira somente tentando desvendá-los.

Como gostaria de tê-la dito que as batidas desregradas do meu coração pareciam compôr uma nova música, a qual só desejava dançar ao lado dela!

Gostaria que aqueles preciosos instantes tivessem durado para sempre. Porém ouvi o ruído de passos próximos a nós. Infelizmente a realidade nos chamava. Cecília também percebeu e rapidamente se distanciou.

- Adeus, príncipe Philipe! - Apenas acenei com a cabeça e forcei um meio sorriso.

Pela primeira vez em toda minha vida senti a dureza daquela palavra, foi como se um punhal tivesse sido cravado em meu peito.

"Adeus", isso significava que eu não a veria de novo?

Esse era o único questionamento que vagava por minha mente enquanto a observava desaparecer na escuridão.

*****

Uma melodia, um tanto bela devo admitir, inunda meus ouvidos. Contra minha vontade abro os olhos, noto que há um pássaro na janela, e percebo que o sol já está alto no céu.

Queria tanto continuar meu sonho. Penso enquanto cubro a cabeça com o travesseiro.

Porém, no instante em que me viro de costas, algo verde cruza minha visão. Volto à posição anterior, ergo os olhos e vejo um ramo de alecrim sobre o travesseiro ao meu lado.

Cecília esteve mesmo aqui durante a noite!

Entretanto, partiu sem ao menos se despedir. Resta-me cultivar a esperança de que ela virá essa noite. Por mais que seja cedo para revelar meus planos, a possibilidade de torná-la minha rainha nunca me pareceu tão real.

🍃985 palavras🍃

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