PRÓLOGO
"Que terrível tormento que não cessa... Como eu pude me apaixonar por aquele homem?... O único para quem eu não podia sequer olhar, e que eu sei que jamais poderei ter em meus braços novamente.
Seria tudo tão simples se os corações só pudessem se unir a um amor correspondido.
Alessandro é meu martírio, e meu bálsamo; o soro da vida e a gangrena da morte; e Simone é o frasco que nos separa. Mais duro do que saber que eles estão destinados a ficar juntos, é saber que foram as minhas palavras as responsáveis por uni-los.
Minha alma é como uma rosa... As mãos que plantam não são as mesmas que desfrutam; outras mãos a levam para oferecer a alguém querido. E quem a recebe não vê a mão de quem a fez tão bonita; só a pessoa que a oferece com carinho.
Eu despi minha alma no papel, e semeei o amor em versos e frases cheias de paixão, anônimas, para que Simone as assinasse, e as oferecesse ao Alessandro.
Uma rosa... Delicada e deslumbrante como qualquer outra. Com as pétalas acaricio o coração dele, e com os espinhos despedaço minha alma...".
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