Desafio
Eu olho para além das ondas selvagens da desilusão
O lugar onde há a quebra de tantas projeções
Lá mora o sofrimento que envelhece a alma
Onde a retina da desesperança se dilata e o sorriso chora.
Lá, onde o coração congela e a pulsação se cala
Nas tempestades do que outrora foi beleza
Onde só há as ervas daninhas dos jardins esquecidos
E a calma é envenenada pelas mortíferas rupturas.
Lá, onde a grandeza, covardemente, correu em retirada
Partiu sem bater a já esvaída continência
Lá, que também é aqui pelas vivências que armaram
Sua tenda no terreno baldio de um já devastado coração.
27-01-21
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