XI
As rosas são vermelhas, diria Shakespeare
Mas posso dizer que são azuis como o céu
Nas mãos de Carlos Drummond de Andrade
E talvez pretas nas linhas de Paulina Chiziane
Rosas são versos que dão vida aos fantasmas
Nessa terra sonâmbula de Mia Couto
Mas nas folhas curtas de PangN Adriano
podem ser a mais pura graça em nossas memórias
As pétalas que caem nas costas de Noémia
as que procuram por liberdade fora
me lembram o despertar de Noronha
E quando as raízes são arrancadas do chão
Elas procuram o colo de Craveirinha
para fingirem o choro de Fernando Pessoa
Rosas
Ken_F18
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