Capítulo 11: I feel fine
Ele se mudou na manhã seguida, exatamente ao quarto a minha frente, o quarto que era de Jin, o que me fez odiar imaginar acordar todos os dias e dar de frente com tal garoto. Ele mudou completamente tudo, e jogou as coisas que eram de Jin em uma caixa, a deixando na frente do porão.
Eu não consegui suportar ver as coisas dele jogada em um lugar qualquer, logo as pegando e levando ao quarto.
Havia tantas coisas incríveis dele, suas pinturas, suas roupas, até mesmo a calça em que deixou seu sorvete cair, começando a brigar com o nada eu me lembro. Me lembro de cada detalhe seu, cada conversa que tive com você, até mesmo os momentos em que brigávamos. Tudo seu me faz sentir falta, e saber que nunca mais poderei vê-lo é o pior de tudo.
Sábados, para mim, são os piores, além de me afundar cada vez mais em minha tristeza, e cada vez mais lembro-me dos meus momentos com ele, acho que é um ótimo dia para pensar sobre exatamente tudo.
Resolvi me sentar em minha janela e apenas pensar sobre minha vida, imaginar coisas que poderiam ter acontecido se eu não tivesse sido tão fechado, ou se ao menos tentasse falar com as pessoas, em vez de me fechar completamente.
Era belo a ótima forma em que era possível observa o sol pela extensa janela de meu quarto, observando a vizinhança, até o momento em que vi alguém inesperado: Jeongguk andava pelas ruas, parecendo a procura de alguma.
Fiquei levemente assustado, mas logo eufórico ao ver ele ir em direção a minha casa, ouvindo o som da campainha tocar.
Sai em disparado em direção a porta de meu quarto, dando de cara com Min Yoongi, a segurar algo em sua mão, mas logo a jogando em um canto qualquer, me fitando um pouco envermelhado.
–Não precisa ir, eu irei. –Disse a ele, um tanto rápido para que pudesse descer logo as escadas, mas logo senti sua mão tocar meu pulso, me fazendo virar e olhar o mesmo, levemente corado também.
–Não, estava indo abrir a porta, ia lhe entre...–Ele olhou ao lado em que havia jogado algo, mas logo soltando meu pulso, balançado levemente sua cabeça.–Nada... esquece...
Ele logo virou-se e voltou a o seu quarto, e o ignorei, voltando a andar em direção a entrada com certa rapidez, mas logo chegando na porta, parando a suspirar, abri a porta com um pequeno sorriso nos lábios.
–Já estava ficando preocupado com não ser a casa.–Disse o garoto a dar um leve sorriso, me fazendo sorrir também.
–Ah, é que eu estava a ler, –Precisei mentir, já que não poderia dizer que estava observando ele.–Não sabia que você sabia onde eu morava...
–E não sabia, tive que perguntar para a Jiwoo, e você na janela ajudou um pouco a saber.
Quis enfiar minha cabeça no chão naquele momento, ele sabia que eu menti, e que ainda por cima fiquei o olhando, não poderia estar mais envergonhado do que eu tal momento.
. . .
Decidimos, após horas andando, de que iriamos ao parque. Ele havia levando sua bicicleta, então deixou que eu fosse nela, com tanto que não andasse em sua frente, mas como não sou de seguir regras, fui mesmo assim.
Chegou a ser engraçado Jung resmungando a idá inteira de que nunca mais iria me deixar andar na bicicleta dele, por eu não saber esperar ele.
No final, quando chegamos, nos sentamos em um banco, e conversamos sobre como nos sentíamos. Confesso que nunca havia me abrido tanto com uma pessoa que nem ao menos conhecia direito, contei sobre meus sentimentos sobre a morte de Jin, e como havia me abalado de uma forma terrível, e ele disse que sentia o mesmo ao pensar em Lucy.
Havia buracos dentro de mim a tempos, e que, naquele estante, senti como se tivessem ido embora, e apenas a felicidade havia dentro de mim. Pela primeira vez senti como se não houvesse um peso em mim, me senti soltou, e principalmente me senti feliz.
Ele me levou para casa, mas desta fez tive que andar a segurando a bicicleta. Quando chegamos a porta, um leve silêncio reinou, ele não parecia saber a forma em me dizer tchau, mas mesmo com um pouco de timidez, o puxei pela mão em um rápido ato para que não pudesse sentir vergonha antes de acabar, o abraçando com uma leve força, apertando o seu corpo levemente contra o meu.
–Obrigada por hoje... –Disse baixo, quase em um sussurro, o soltando e acenando para o mesmo em seguida, vendo ele fazer um sinal com a mão, indicando para que eu entrasse, logo concordando com a cabeça e virando a entrar, permanecendo com um enorme sorriso até mesmo após fechar a porta.
Dei alguns pulinhos, sentindo-me em um completo estado de euforia, subindo as escadas devagar para não fazer barulho, andando em direção a porta de meu quarto, quase a gritar de tanta felicidade que sentia, indo rapidamente em direção a janela a ver se o garoto já havia saído, mas lá estava ele, balançando a cabeça aos lados a rir levemente, com um sorriso nos lábios, suspirando fundo e se virando a sair, caminhando quase a saltitar com sua bicicleta de pinéu furado na mão.
O que deixou-me mais feliz ainda, foi saber que ele também parecia estar feliz. Se eu pudesse expressar a minha felicidade em palavras, não sairia nada, pois mal consigo explica-la.
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