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|08| 𝙏ó𝙭𝙞𝙘𝙤

Aviso: Não se esqueçam que seu voto nesse capítulo é muito importante pra mim e fiquem a vontade para comentar o que quiserem.






Era tediante, frustrante até.

Alex andava de um lado para o outro dentro da despensa, a porta estava fechada e a luz da lâmpada pendurada no teto acessa. Ele estava nervoso, lia e relia jornais o tempo todo.

Enquanto o mundo adoecia e apodrecia aos poucos, seu pai dava glamurosas festas e cobrava por isso. Sua fama de feiticeiro, do homem grandioso que prendeu dois poderosos demônios no porão de sua residência, ganhou muita força e repercussão fazendo com que diversos curiosos com os bolsos cheios de dinheiro quisessem se aproximar dele, assim surgiram as festas onde esses curiosos pagavam o que for necessário para estarem na presença do poderoso bruxo e feiticeiro Magus. Era assim que ele ganhou toda a fortuna que possui em dinheiro, e também uma amante fixa.

Ethel Cripps.

Fazia alguns anos desde a última vez que estivera no porão, desde quando seu pai deu a primeira festa, no dia que ele ordenou que ele subisse e no final daquela mesma noite ordenou que ele não chegasse mais perto da porta, caso contrário sofreria as consequências.

Alex não era mais aquele garotinho fofo, ele cresceu e não era mais criança, mas o medo ainda estava ali, lutando contra sua consciência pesada pois desconfiava seriamente que todas as mortes e acontecimentos ruins ligados a doença que se abateu no mesmo tempo que o Sonho foi preso fosse culpa deles. Alex não era egoísta, não apontaria o dedo para o pai e o acusaria porque ele teve sua parcela de culpa em tudo isso. Ele poderia ter ajudado os dois seres a terem suas liberdades de volta e com sorte eles não fariam nada de tão sério contra seu pai, mas seu medo e seu desejo de provar seu valor ao seu patriarca sempre falou mais alto, quase gritando.

Alex mentia para si mesmo afirmando que algum dia seu pai cairia na real, que tudo o que fez foi porque é pai e como tal nunca superaria a morte de Randall, mas agora duvidava muito disso.

Ele respirou fundo, pondo as mãos nos quadris. Não podia ficar ali por muito tempo, a bagunça da noite passada não iria ser arrumada em um estalar mágico de dedos. Ele passou as palmas das mãos em sua roupa um pouco amassada e abriu a porta, apagando a luz e saindo. Certificou de não ser visto como sempre fazia e andou com passos largos para a sala.

Era uma confusão. Pessoas esparramadas nos sofás e poltronas, roupas espalhadas, e garrafas vazias acumuladas. Tudo para ele limpar como se a fortuna de Magus não garantisse que uma empregada fosse contratada.

Ele suspirou, os ombros caindo em desânimo, e optando por pegar as garrafas primeiro.

Abaixo dele estava o porão. Ali, dois vigias resmungavam um pouco alto sobre o atraso dos próximos que ocupariam seus lugares naquela tarde.

━ Não vou mais aturar aqueles dois. ━ Disse a mulher. Ela estava em pé com o quadril escorado na beirada da mesa e os braços cruzados.

━ Devíamos falar sobre esses atrasos com o próprio Magus, assim aqueles dois pervertidos aprendem algo. ━ O outro, um homem, bufou. Estava sentado de lado na cadeira, o corpo inclinado para frente, os cotovelos dobrados e apoiados nas coxas e os olhos oscilando entre o portão e o chão.

Depois que a Morte - entre muitas infinitas aspas - e o Sonho dos Perpétuos foram colocados no mesmo ambiente, Roderick pensou se tratar de uma decisão sábia que os vigias fossem uma mulher e um homem, afinal, não estaria 24 horas por dia no porão para saber o que aconteceria se dois homens ficassem a sós junto de uma mulher nua.

Não, Roderick não estava tentando preservar a honra de Isabella - e ele já gastou horas refletindo se ela haveria de ter alguma honra para preservar -, ele apenas não queria que a raiva dela se voltasse para ele caso algum dia viesse a, inevitavelmente, se soltar.

Ter uma mulher ali junto de um homem durante a vigília facilitava muito e o sótão continuava vazio porém o círculo de amarração ainda estava intocado e deixado da mesma forma que Isabella se lembrava desde sua última estadia lá.

Aliás, ela estava sempre evitando olhar para o corpo do Sonho, mas era inevitável que seus olhos caíssem vez ou outra, e era quase impossível desviar. Aqueles olhos azuis eram como imãs que a atraia. Fazia um tempo que ela o encarava - ou melhor, meses e meses. Não encarar do tipo dissecar como as vezes o Sonho fazia quando ela estava distraída sendo um mero piolho-mental.

Teve muito tempo para absorver a feição dele, cada traço, cada olhar - embora estivesse meio frustrada por não conseguir ler os sentimento dele - e chegou a se questionar que sua pele era pálida por que é fria, ou era quente? Já sentiu muitas vezes seus dedos formigarem desejando tocar a pele clara do Sonho, sentir a maciez, a textura, e saciar sua curiosidade.

Claro que esse sentimento, essa ânsia, não foi muito bem clamufada uma vez que estava dia e noite diante daquele que não poderia descobrir nada sobre ela e Isabella ao menos podia virar de costas pois significava ter que, no mínimo, demonstrar ainda mais sua nudez - e no fundo ela não queria privar a si mesma de vê-lo tão deliberadamente.

Os pensamentos do Sonho não eram uma brilhante excessão. Como dito anteriormente acima, ele a dissecava as vezes quando ela não o olhava e estava distraída. Sonho já chegou a se sentir terrível quando desejou que ela não tivesse vergonha dele e parasse de se cobrir como vêm fazendo desde o primeiro dia. Claro que já imaginou como seria tocar a pele dela, principalmente como era a voz. Ele imaginou tantas vezes como seria ela dizendo um de seus nomes - porque ele não tinha apenas um, cada cultura o conhecia por um nome diferente.

Mas o ponto que deve ser ressaltado aqui era: havia desejo. Clamufado e disfarçado, mas havia. De ambas as partes. Mas Isabella ainda não tinha plena confiança no Sonho e o Sonho estava ponderando se seria sábio estar com alguém que ao menos conhece e que, possivelmente ou futuramente, possa ser uma ameaça para o Sonhar.

Os dois suprimiam seu desejo graças a batalha interna que cada um travava por motivos igualitários.

Mas Isabella fazia o possível para se distrair e tentar não ser atraída por aquele ser de olhar intenso e músculos definidos... Sim, ela estava ficando mais do que simplesmente paranóica com aquela pele pálida. Era por isso que ela se mantinha distraída na maior parte do tempo.

Sonho não fazia ideia de quanto tempo estava ali, mas Isabella lia mentes, ela assistiu quando uma das cozinheiras contratadas por Burgess pendurava os calendários anuais na parede da cozinha. Eram 07. Ao todo 07 anos desde o dia na qual Isabella foi trazida ali contra sua vontade e confundida com a Morte por ter, pela primeira vez, se desligado de seu medo e salvado a vida de um amor que, agora dolorosamente, era passado.

Davi.

Ela não sabe exatamente como fez aquilo e por isso passou os restantes dos poucos meses após o natal no qual forjou sua morte ressuscitando pequenos animais como esquilos e coelhos - certa vez foi tentar trazer uma cobra de volta a vida, mas a peçonhenta a atacou assim que pôde, mas apesar do susto Isabella saiu imune ao ataque, já a cobra...

Deixe para lá.

Fazia 07 anos desde o dia que o deixou e embora a vida feliz de Davi não fosse ao lado dela, Isabella ficaria feliz em realizar o que decretou a ele. Se disfarçar de vendedora apenas para vê-lo construir uma família aos poucos e ser feliz, contudo agora ela apenas podia torcer que, durante seu cárcere, a Morte não o levasse. Ela queria poder sair e vê-lo pessoalmente, vislumbrar seus filhos, netos, todos juntos em um almoço de domingo.

Seria doloroso demais sentir a morte dele - e acreditem, Isabella iria sentir o exato momento no qual a morte se aproximaria de Davi -, saber que em suas últimas horas ele se recordaria dela mas talvez pensasse que ela nunca o amou como disse pois nunca apareceu para encontra-lo durante sua trajetória muito embora ele não se recordesse dela.

Ele iria se sentir abandonado? Decepcionado? Isabella se perguntava repetidas vezes.

O portão bateu, a assustando e a tirando de seus pensamentos tristes. Ela buscou a mente dos vigias e os viu subindo em direção a porta de saída do porão, resmungando entre si.

Seus olhos dispararam para o Sonho no mesmo instante. Era a primeira vez que os dois estavam sozinhos de fato - contudo se contarmos que estavam tentando evitar um momento intenso, não seria muito aconselhável os deixarem a sós. Mas havia a esfera e os dois círculos de amarração os separando, então nada ocorreria. Esse fato trazia uma estranha onda de frustração e alívio misturados tanto no Sonho quanto em Isabella.

Seus olhares se chocaram.

Era como se ambos soubessem que deveriam ao menos se render á vontade de estarem com a atenção conectadas. Foi como um estalo; o portão bateu, Isabella e Sonho perceberam, e no segundo seguinte estavam conectando seus olhares.

Foi estranhamente intencional.

Sonho estava pronto. Pronto para falar, para perguntar, para enche-la de interrogações. Curvou o corpo para frente, os joelhos altos perto do peito descendo um pouco, e Isabella prendeu a respiração sentindo-se ansiosa. Ela não sabia o que ele pretendia, apesar de as vezes se encontrar tentando ler seus pensamentos e falhando miseravelmente. Ele era um quebra-cabeças, o único que ela não conseguia ver como um livro aberto e mal sabia ela que aquilo era recíproco.

Para ele, Isabella também era um quebra-cabeças que ele sentia-se na obrigação de desvendar. Oras! Eu sou o Senhor dos Sonhos e Rei das Terras dos Pesadelos, o Lorde Moldador, a própria manifestação viva e física do Sonho, ninguém escapa dos meus olhos, nenhuma mente é auto suficiente sem mim, minha areia, e meu rubi, ele repetia para si mesmo como forma de motivar seu ego e arrogância.

Os olhos de Isabella caíram sobre o próximo movimento dele: os lábios. O Sonho estava os abrindo, Isabella estava prestes a ouvir sua voz e pela primeira vez conversar com ele, mas sua atenção foi ganha abruptamente por outro som. Irracionalmente sua mente vagou, encontrando um Alex temeroso fechando uma porta muito familiar, as mãos suando frio de puro nervosismo. O Sonho notou a mudança no semblante dela e seus olhos dispararam para os portões, de onde em pouco tempo surgiu um Alex receoso.

Isabella via tudo pela perspectiva de Alex, viu as costas nuas de seu corpo deitado de lado, viu o olhar sério coberto por um véu invisível para acobertar a ameaça que eles poderiam trazer e que o Sonho lançava para o pobre do garoto.

Alex tremeu. Pensou em seu pai, em como ele ficaria furioso, mas então lhe veio a mente os noticiários contidos nos jornais. Seus passos foram lentos, calculados para estarem distantes dos dois seres. Sua atenção recaiu sobre a coluna despida da mulher, notou que em momento algum ela curvava as costas, mantendo sempre a compostura na medida do possível que o espaço e o resto de sua dignidade lhe fossem permitidos.

Ele mordeu o lábio, tímido, e afastou os olhos. Puxou o ar, e o soltou pesadamente, repetindo algumas vezes até que a coragem que precisava ascendesse dentro de si para suportar olhar para o Sonho dos Perpétuos.

━ Oi. ━ Sua voz era baixa, mas ouvinte.

Isabella sentia a fagulha de culpa em Alex, sentia também aquele medo que era recorrente dele e a relutância que seus pensamentos encontravam-se.

━ Hmm... ━ Torceu os lábios, parando um pouco distante da esfera de vidro e logo ao lado em um lugar onde tanto o Sonho quanto a "Morte" pudessem vê-lo e ele pudesse ter a visão da face de ambos. ━ Vocês estão bem? ━ Encolheu os ombros. Não pensara em mais nada senão essa frase tão recorrente entre as almas educadas.

Sonho nada disse, nada fez, e Isabella apenas observava o jeito desajeitado como Alex tentava se explicar, dizendo que não estava de forma alguma zombando deles e que claramente não estavam bem. O garoto adolescente estava começando a ficar exasperado demais.

━ Claro que não estão. ━ Riu de nervoso. ━ Não pensem que vim aqui e fiz essa pergunta para zombar de vocês dois. ━ Ergueu os braços com as palmas esticadas e abertas na direção deles enquanto balançava a cabeça, os olhos arregalados. ━ Não é minha intensão fazer do sofrimento de vocês o meu prazer assim como... ━ Seus olhos caíram e o silêncio mais doloroso e incomodo se abateu.

Os braços de Alex desceram de uma vez até estarem cada um ao lado de seu corpo magro e jovem. Roderick nunca escondeu que se deliciava com o sofrimento de Isabella e do Sonho, portanto ambos os dois sabiam como aquela frase terminava e não estavam nem um pouco surpresos. Tanto que trocaram um olhar cúmplice e rápido que dizia que entendiam tudo o que estava acontecendo ali, mas Alex não notou isso. Quando ergueu os olhos a atenção dos dois estavam novamente nele como se nunca tivessem desviado.

Alex deu dois passos para frente, a esperança pulsando em seus olhos - que estavam vidrados no rosto de Isabella.

━ Não pense mal do Magus. ━ Falou, pedinte. Esfregou suas mãos suadas. ━ Ele só não quer aceitar que Randall se foi para sempre. ━ Deu de ombros. ━ Acho que nenhum pai aceita de fato a morte de um filho porém são obrigados a passarem pelo luto, mas meu pai descobriu como trazer você até aqui embora tenha errado inicialmente. ━ Desviou para o Sonho, os olhos silenciosamente pedindo perdão e os ombros tensos semi encolhidos. Então voltou-se para Isabella. ━ Sei que tudo isso está sendo muito ruim. Humilhante até. Mas meu pai não é mal. Tenho certeza de que se você trazer Randall de volta ou ao menos falar, ele irá ser mais pacífico, amável, e calmo.

Como é com você? Isabella quis lançar a questão e arquear uma sobrancelha, mas não o fez.

Sonho vislumbrava a inocência nos olhos medrosos e nervosos de Alex, ele não via um próximo Roderick Burgess. Alex não ficou como o pai com o passar dos anos e talvez o desprezo que recebe de seu patriarca tenha ajudado um pouco nesse quesito. Mas ainda assim ele não era confiável, facilmente abriria a boca caso o Sonho falasse algo e Roderick usaria o próprio filho como fantoche.

Alex tem ânsia de ser reconhecido e amado como Randall era e nem o Sonho e nem Isabella saberiam dizer até onde Alex era capaz de ir com essa ânsia.

━ Se você trouxesse Randall de volta e dar à ele o que tanto pede, tenho plena certeza de que Magus libertaria tanto você quanto seu irmão, então vocês iriam embora e não seriam mais incomodados.

Não. Dar imortalidade, riquezas, juventude, e o filho de volta a Roderick seria como alimentar um câncer que futuramente pode ser transmissível, Sonho piscou, o queixo sempre erguido para demonstrar imponência apesar do cárcere ao redor. Se não é não, então nunca voltaria atrás. Nunca por Roderick, e sentia pena de Alex por ter um pai como aquele como influência masculina para se espelhar.

Os olhos nervosos de Alex varreram os de Isabella a procura de algum sinal divino, queria que ela abrisse a boca e falasse com ele, mas ao contrário de Roderick, Alex entendia - ou pensava entender - que eles nunca o fariam.

Dentro da mente de Alex, Isabella teve o vislumbre do que seria a vida perfeita do ponto de vista dele. Era seu irmão Randall bem e são abraçado com seu pai, Roderick seria mais amoroso e protetor com ambos os filhos, uma família feliz que apesar dos erros, conseguiram se redimir e voltar atrás antes que uma tragédia ocorresse. Era um sonho perfeito de uma família perfeita com um pai perfeito, mas estava tão longe da realidade.

Isabella reconheceu esse sonho como fruto de uma esperança perdida que o subconsciente de Alex detectou, mas o próprio Alex se negava a reforçar o fato e se iludia abertamente.

Era deprimente e de certa forma Isabella se identificava um pouco com Alex. Ela cresceu com um tio que devia lhe educar, dar proteção, ser paciente, carinhoso, doce, e respeitoso, mas conseguiu ser o completo oposto e um pouco pior. Assim era a relação de Roderick e Alex. Mas essa identificação não foi o suficiente para perfurar seu orgulho ferido e faze-la falar.

━ Juro que se pudesse eu soltaria vocês dois. ━ Alex suspirou, os ombros caindo. ━ Eu juro.

Aquilo chamou a atenção dos dois seres, que mesmo sem notarem, pensaram ao mesmo tempo que aquele diálogo estava indo para um lado muito satisfatório para eles. Entretanto o que mais chamou a atenção deles e fez com que Isabella virasse o rosto de súbito foi a voz carregada de raiva daquele homem mortal desprezível.

━ Faria? ━ Burgess poderia quase ter rugido. Alex pulou, como um coelho assustado, e balançou a cabeça em negação com certa veemência.

━ P-Pai... Não.. Eu, não... ━ Seus olhos poderiam facilmente pular para fora do rosto.

Roderick torceu os lábios em visível desgosto e tombou a cabeça.

━ Claro que faria. ━ Avançou até o filho, agarrando sua orelha e o arrastando para longe. ━ Imprestável!!

Alex berrava de dor com tamanha força que Roderick usava. Isabella quis fazer algo, se sentiu tentada a gritar, a esticar o braço ou tentar uma nova expansão mental, mas se deteve no último minuto. Ela não sabia o porquê. Só parou e o assistiu ser arrastado para fora aos gritos de perdão.

Aquela relação não era boa, Alex se iludia com um pai perfeito de contos de fadas, mas esse pai era tóxico. Essa relação era tóxica para Alex e aos poucos o envenenava pouco a pouco, uma dose de cada vez que abastecia seu medo e a ânsia de mostrar ser digno do afeto do pai.

Não, não havia nada que o Sonho ou Isabella pudessem fazer. Não podem ajudar alguém que não vê que precisa de ajuda, muito menos aquele que no primeiro instante que mostrou que poderia ser a esperança de um dia os dois verem a luz do sol se mostrar tão covarde e se rebaixar a tanto para ter que, automaticamente, implorar pelo perdão de quem não merece.

E era por isso que nenhum dos dois confiavam em Alex, porque embora o peso da culpa estivesse também refletido em seus olhos, ele era naturalmente um traidor por natureza e confiar nele era como confiar em Judas e automaticamente cavar a própria cova no processo - ou, no caso de Isabella e Sonho, prolongar seus anos naquela prisão indesejada.

O sons de vozes risonhas ecoaram junto de passos vindos do pequeno corredor entre a porta e o portão - uma mulher e um homem. Isabella respirou fundo e assoprou. Tudo voltaria ao normal de novo.

Ela virou o rosto para o lado oposto ao portão e voltou a deita-lo no chão, seus olhos vibraram até o Sonho, que tinha pela primeira vez um olhar perdido para algo além daquele momento monótono.

Estranhando aquela nova reação repentina depois de tantos meses juntos, Isabella espandiu-se procurando por mentes nos arredores. E foi então que ela a encontrou pela primeira vez.

Seu coração palpitou.

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