Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

59 - I am here for you protecting.

POV Brunna Gonçalves

Aquele dia eu fui para casa um caco só. O dia tinha sido maravilhosamente produtivo, entretanto, não sei se vocês já tentaram, mas ficar com crianças por um dia inteiro suga suas energias.

Do contrário de mim, entretanto, Ludmilla estava toda elétrica. Como tínhamos ido separadas para o abrigo, fomos embora cada uma em um transporte, mas sempre que podia, ela parava sua moto ao lado do meu carro e me encarava com aqueles olhos castanhos brilhantes, como se sorrisse. E eu sorria de volta para ela. Tendo em mente que, não adiantava estar cansada, no dia seguinte, iríamos ao abrigo novamente e seria outro dia maravilhoso.

Estacionamos o carro e a moto na garagem do prédio e descemos dos respectivos, Ludmilla segurou o capacete na mão direita enquanto estendia a esquerda na minha direção. Eu segurei a mão dela quase em um gesto automático, sentindo a frieza que ela trazia, pelo caminho percorrido com a moto, e assim, subimos pelo elevador para o nosso andar.

Chegamos em casa e eu automaticamente percorri meu caminho até o banheiro. Depois daquele dia desgastante uma das coisas que eu mais queria era um banho quente e demorado. E foi exatamente o que eu tive. Fiquei ali por uns bons trinta minutos, e quando saí, coloquei uma camisola fina que eu sempre usava para dormir.

Quando saí, Ludmilla já estava com uma toalha nas costas e preparada para entrar. Ela se aproximou de mim e me deu um selinho, sem motivo algum. Eu retribuí o selinho e sorri. Ela entrou no banho.

Assim que ouvi o barulho do chuveiro sendo ligado, me joguei na cama preguiçosamente e peguei o travesseiro de Ludmilla o abraçando e desejando que ela terminasse aquele maldito banho para vir me fazer cafuné até que eu caísse no sono. Ludmilla ainda parecia meio elétrica por algum motivo e esse pensamento me fez sorrir sozinha na cama, eu simplesmente amava o jeito que Ludmilla tinha com as crianças do abrigo.

Crianças.

Esse ainda era um tópico em aberto no nosso relacionamento, estávamos levando as coisas com calma e eu gostava disso. Certo dia eu tinha perguntado à ela se ela queria ter um filho comigo e ela me respondera "você quer mais um filho além dos cento e cinquenta e quatro que já temos?". Quando ela disse isso eu ri tanto que minha barriga até doeu. Ela estava certa. Nós já tínhamos filhos demais, se fosse parar pra pensar. Mas, a opção de termos um filho próprio nosso ainda era uma possibilidade em aberto.

O chuveiro foi desligado, e eu me ajeitei na cama, me apoiando em um dos cotovelos e esperando que ela saísse do banheiro. Esperei, esperei e esperei. Olhei para o relógio em cima do criado-mudo ao lado da cama e constatei que já tinham se passado incríveis dez minutos desde que Ludmilla tinha desligado o chuveiro. Levantei uma das minhas sobrancelhas.

— Amor? — chamei-a, estranhando a demora. Geralmente Ludmilla não demorava muito para fazer as coisas, do contrário de mim.

— Já estou indo — ela respondeu e eu achei estranho, mas não contestei. Apenas agarrei mais o travesseiro dela e esperei. — Tenho uma surpresa pra você.

O sorriso em meu rosto foi tão automático que só percebi quando ele já tinha aparecido.

— Hummmm — eu meio que gemi, fechando os olhos e pensando em quê me aguardava do outro lado daquela porta. — Surpresa é?

— Sim — Ludmilla falou um tanto alto do outro lado. — Preparada?

— Siiiiiiiiiiiim — gritei de volta, sentando-me na cama e observando a porta do banheiro.

A porta foi destrancada e...

Jesus Cristo.

Respirei fundo ao constatar que de dentro do banheiro saía uma Ludmilla vestindo um vestido branco que ia até a metade das suas coxas e possuía um decote enorme. O vestido tinha um zíper no meio dele, que ia do decote até a cintura, e uma faixa horizontal vermelha quando o zíper acabava. No peito esquerdo, uma cruz vermelha. Por cima do vestido, um jaleco branco onde também do lado esquerdo, tinha escrito em letras negras "Doutora Oliveira". Por cima do jaleco, sobre seus ombros, tinha um estetoscópio. Seus cabelos negros estavam soltos e um batom vermelho pousava sensualmente por cima dos seus lábios carnudos.

Engoli em seco com os olhos ligeiramente arregalados.

Meu. Deus.

— Alguém chamou uma ambulância por aqui? — Ludmilla perguntou  colocando as mãos na cintura e levantando uma das sobrancelhas na expressão mais cafajeste que eu já tinha visto habituar aquele rosto.

Eu, ainda com a expressão mais embasbacada que eu conhecia, levantei levemente a mão, indicando que fora eu quem chamara a ambulância. E meu Deus, era provável que eu precisasse mesmo de uma ambulância ali naquele momento. Meu coração batia forte, minhas mãos suavam e minha boca mais salivava que qualquer outra coisa. Eu podia dizer que estava prestes a ter um AVC.

Ludmilla se aproximou devagar de mim, segurando a ponta do estetoscópio com a mão direita e com a esquerda, puxando o jaleco para me dar mais visão do vestido branco. Quando Ludmilla chegou perto o suficiente, ela tirou o objeto do pescoço e o colocou no ouvido. Ela o desceu até meu coração e começou a ouvi-lo com calma e foi aí que eu percebi que aquele estetoscópio era de verdade, porque ela sorriu cafajestemente ao notar o quanto meu coração estava batendo forte.

— Seu coração está batendo forte, Senhorita Gonçalves — ela disse para mim e eu sorri. — Vou precisar fazer mais alguns exames, se importa?

Mulher, por que você está me fazendo perguntas se sabe que eu não tenho condição nenhuma de responder? Infernos!

Apenas assenti com a cabeça, engolindo a saliva que se juntara na minha boca e pensando que deveria conter meu coração ou eu realmente precisaria que Ludmilla usasse seus conhecimentos médicos em mim. Ludmilla retirou o estetoscópio da orelha e o colocou cuidadosamente no criado-mudo. Logo depois, ela se abanou rapidamente.

— Nossa, de repente me deu um calor — a voz melodiosa dela disse, e eu ainda permanecia embasbacada. E fiquei mais embasbacada ainda quando Ludmilla levou a mão até o zíper do vestido e o abaixou até a cintura, revelando o sutiã vermelho que usava por baixo dele.

Minha intimidade pulsou de desejo e foi aí que eu não resisti mais.

Automaticamente minhas mãos voaram até a cintura dela e a puxaram para perto de mim. Ludmilla caiu em cima de mim na cama e eu virei as posições, ficando por cima dela. Ela riu gostosamente e minha boca já foi na direção da dela, beijando-a com convicção e vontade.

Ludmilla deixou um gemido de satisfação escapar entre o beijo assim que minha língua se envolveu na sua. Nosso beijo era controlado e calmo, mas por trás de tudo aquilo tinha muito, mas muito desespero. Eu a queria tanto que eu nem aguentava direito mais.

Minhas mãos subiram de sua cintura por sua barriga, sentindo aquela parte se contrair com meu toque e alguns pelos se arrepiarem levemente. Soltei a boca de Ludmilla e desci-a até seu pescoço, passando meu nariz e sentindo o cheiro gostoso que minha mulher tinha, antes de começar a beijá-lo e a mordê-lo, sentindo o desespero chegar na mesma velocidade em que minha calcinha ficava cada vez mais molhada. Eu precisava dela.

— Parece que alguém aqui não sabe brincar — ouvi a voz rouca de Ludmilla falando. Cheguei com minha mão direita em seu seio esquerdo e o apertei, ouvindo um gemido rouco saindo da garganta da minha mulher. Sorri. Levantei meu rosto até o dela e encarei aqueles olhos verdes que eu tanto amava.

— Ludmilla— comecei e ela levantou uma das sobrancelhas. — Por estar sendo seduzida por você com essa roupa e com essa carinha de safada que você tem, eu até que aguentei demais.

Ludmilla sorriu seu sorriso mais cafajeste e levou suas mãos até minhas coxas.

— Já que você estragou a brincadeira, para de enrolar e vem aqui então — ela me chamou, apertando minhas coxas e me puxando para mais perto e eu não me recusei.

Abaixei meu corpo, alcançando sua boca com a minha, e deslizando minha língua calmamente pelo seu lábio inferior, sem pressa. Com esse ato, senti Ludmilla apertar minhas coxas com força. Tentei dar um sorriso tão cafajeste quanto o dela e desci minha boca para o pescoço dela, beijando-o calmamente e sentindo os pelos daquela área se arrepiarem com o toque. Ludmilla subiu um pouco as mãos, trazendo minha camisola para cima. Amaldiçoei-me mentalmente por não ter desconfiado que Ludmilla faria algo do tipo "se vestir de médica e acabar com a minha sanidade". Se eu tivesse ao menos desconfiado, teria vestido algo mais sexy.

As mãos de Ludmilla deslizaram pela parte de trás das minhas coxas e encontraram minha bunda – que mesmo depois de todos aqueles anos, ainda era a parte preferida dela em meu corpo, no sentido sexual. Mordi seu pescoço calmamente, sentindo suas mãos apertarem minha bunda com força. Subi minha boca pela mandíbula dela e tracei um caminho de mordidas leves até sua orelha, chegando ali e deixando apenas o ar escapar da minha boca e Ludmilla já se contorcia na cama ao menor dos contatos e eu sorri.

— Parece que o feitiço de alguém virou contra a feiticeira — sussurrei bem pertinho do seu ouvido pensando que eu também não estava muito diferente dela.

Ludmilla soltou uma risada baixa e miserável, que dizia exatamente o que eu estava pensando: que eu nunca estive mais certa. Levantando minha camisola até a minha barriga, Ludmilla impulsionou-se para cima e se sentou na cama, fazendo com que eu, sentada em seu colo, envolvesse sua cintura com minhas pernas. Eu já estava sem calcinha, então não consegui conter um gemido involuntário que surgiu quando minha intimidade roçou no ventre da minha mulher.

Minhas mãos automaticamente foram para a parte de cima do vestido que ela usava, retirando-o de seus braços rapidamente e o abaixando até a cintura. Olhei para os seios de Ludmilla cobertos pelo sutiã e pensei um "bem melhor". Quando fui retirar o sutiã dela, entretanto Ludmilla que tinha as mãos na minha cintura, puxou o resto da camisola e a retirou por completo pela minha cabeça. Ótimo, agora eu estava aqui, toda exposta e ela ainda estava toda coberta.

Quis reagir à isso, mas antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, Ludmilla espalmou suas mãos nas minhas costas e desceu sua boca até meu colo, chegando rapidamente com ela nos meus seios. Foi tudo tão rápido que eu nem percebi que estava prendendo a respiração com o ato. Senti a língua molhada de Ludmilla rodear e brincar com meu mamilo esquerdo e meu corpo inteiro ficou rígido. Minhas mãos, sem comando algum, foram parar entre seus cabelos negros, incentivando-a a permanecer daquele jeito e Ludmilla permaneceu. Senti seus dentes entrarem em contato com a ponta do meu mamilo e meu corpo estremeceu. Minha intimidade pulsava de desejo por aquele corpo que eu já conhecia como a palma da minha mão, mas nunca me cansava. Alguns gemidos involuntários escapavam a cada toque, a cada mordida. Eu já estava indo à loucura quando lembrei que aquilo ali não era um jogo pra uma só. Enrosquei ainda mais minha mão entre os cabelos de Ludmilla e puxei sua cabeça para trás. Eu não sabia dizer se Ludmilla adorava ou se amava quando eu puxava seus cabelos dessa forma. A verdade era que Ludmilla amava ser a ativa, mas ela também amava quando eu a dominava na cama e era isso que eu estava pretendendo fazer.

Quando a cabeça de Ludmilla foi para trás, puxei seu cabelo para baixo, obrigando-a a me encarar. Minha mulher mordeu o lábio inferior, me encarando com aquela expressão de tesão irresistível. Deus, eu ainda ia morrer nas mãos daquela mulher. Levei minha boca até a dela e vi quando Ludmilla abriu a boca esperando por um beijo, e eu não o recusei, mas preferi torturá-la um pouquinho. Com minha língua, percorri todo o seu lábio inferior e o superior com calma. A cada movimento que eu realizava, um novo apertão surgia nas minhas costas, que provavelmente deixariam umas marcas bem roxas no dia seguinte. Coloquei delicadamente minha língua dentro da boca de Ludmilla, sentindo a sua língua buscar por um contato maior. Respirei fundo quando nossas línguas se roçaram, contendo um gemido maior que estava preso ali em algum lugar. Ludmilla apertou mais minhas costas e me puxou para mais perto dela. Aproveitei a oportunidade para colocar meus braços em volta do seu pescoço e rebolar devagar em seu colo. O gemido alto de Ludmilla entrecortou o nosso beijo, mas logo estávamos de volta. Sua boca encostou-se à minha e nossas línguas se enroscaram novamente. O incrível era que estávamos juntas há tantos anos, e ainda assim aquela mulher acabava com meu subconsciente. Ela acabava comigo todas as noites em que fazíamos amor.

Segurei o ar no meu peito quando Ludmilla soltou sua boca da minha e desceu até meu pescoço, mordendo-o levemente em várias partes. Deixei-me levar por alguns segundos, apenas sentindo o contato da boca dela com a minha pele e sentindo todos os pelos do meu corpo se arrepiarem e foi aí que eu parei para pensar...

Opa. Alguém estava querendo retomar o comando.

As mãos de Ludmilla já desciam para as minhas coxas, procurando pelo meio delas, e eu sabia o quanto eu queria que ela chegasse ali de uma vez, mas não quis deixar que ela ganhasse assim de mão beijada. Levei minhas mãos até as dela e as segurei. Ludmilla parou os movimentos na hora, pois, apesar de ser mais forte do que eu, ela adorava aquele tipo de sexo onde as duas buscavam pelo comando e eu sabia que Ludmilla adorava quando eu estava no comando.

Desci meu corpo, obrigando Ludmilla a ir para trás e deitar na cama. Segurei suas mãos acima de sua cabeça e desci minha boca na direção da dela. Beijei-lhe demoradamente, apertando suas mãos no caminho, deixando bem claro que quem estava mandando naquela merda ali era eu. Desci os beijos pela sua mandíbula, pelo seu pescoço, seu colo... Soltei uma das minhas mãos dos pulsos dela e fui em direção ao vestido dela, estava mais do que na hora daquilo ir embora.

Dei um último olhar para Ludmilla antes de murmurar:

— Você vai ficar com essas mãos paradinhas aí em cima, entendeu?

Ludmilla apenas levantou uma sobrancelha e sorrindo de lado, de um jeito que me deu um tesão do caralho, ela assentiu com a cabeça.

Soltei minha mão da dela e levei minhas duas mãos até a parte de baixo do vestido dela, puxando-o para baixo. A visão proporcionada quando aquele pedaço de pano foi embora foi de parar o trânsito. Parei por um instante, apenas a observando. Ludmilla deitada em uma cama, mordendo levemente o lábio inferior, usando um sutiã vermelho que cobria seus seios redondinhos, uma calcinha fio-dental, também vermelha e uma cinta-liga branca. Seus olhos castanhos faiscavam e minha intimidade pulsava de desejo por aquele corpo, que mesmo com os anos, continuava delicioso.

Abaixei meu corpo na direção do dela e um gemido baixo me escapou quando meus seios roçaram nos dela, mesmo por cima do pano do sutiã que Ludmilla usava. Com certa delicadeza, levei minha perna direita até o meio das pernas de Ludmilla enquanto a olhava nos olhos. Seu olhar era igualmente compenetrado diretamente nos meus olhos castanhos e eu nem preciso dizer que quase amoleci com aquilo, né?

Senti as pernas de Ludmilla se abrirem lentamente, buscando por um contato maior com a minha pele e então coloquei minha perna direita no meio das dela, apertando minha coxa em sua intimidade, que, mesmo por cima do pano da calcinha, notava-se estar completamente encharcada. Ludmilla gemeu e fechou os olhos, se aproveitando do contato e mexendo a cintura, a procura de um contato maior e eu quase gozei só de ver aquela cena.

Continuei apertando pausadamente seu sexo com minha coxa enquanto descia meu rosto da direção do seu pescoço, mordi-o, lambi-o, beijei-o e fiz absolutamente tudo o que tinha direito, enquanto sentia Ludmilla se remexer cada vez mais impaciente na cama. Mordi seu ombro esquerdo com certa força e Ludmilla gemeu alto.

— Brubs... — ouvi a voz rouca de minha mulher falar entre gemidos, sua voz estava ofegante.

Resolvi parar de enrolar e desci minha mão direita até o meio das suas pernas, colocando a calcinha fio-dental de lado e acariciando seu clitóris já inchado devido a excitação. Ludmilla levou suas mãos até minhas costas e ali cravou suas unhas, que mesmo curtas, ainda produziam um arranhar que provavelmente me deixaria roxa no dia seguinte. Desci e subi meu dedo do meio por seu clitóris, enquanto com o indicador e o anelar, eu abria seus lábios, dando-me a passagem necessária. Repeti o movimento por mais ou menos um minuto, sentindo Ludmilla se contorcer, gemer e ofegar em meu ouvido durante. Ela já tinha se acostumado com os movimentos quando decidi surpreendê-la. Sem aviso algum, desci meu dedo do meio e o anelar até sua entrada, penetrando-a sem pensar duas vezes. Um grito surgiu da boca de Ludmilla e eu não pude evitar um sorriso que surgira em minha boca. Mordi meu próprio lábio inferior, começando com os movimentos de vai-e-vem dentro do sexo de Ludmilla e ouvindo os gemidos ficarem gradativamente mais altos a cada estocada. Ludmilla apertava e arranhava minhas costas, me puxava para mais perto e algumas vezes gemia meu nome ou susurrava um "mais forte, Brubs" e eu ia ao céu e voltava cada vez que aquela voz rouca invadia meu campo auditivo. Não demorou muito pra falar a verdade e eu já senti o sexo de Ludmilla apertar meus dedos pausadamente. Ludmilla soltava gemidos baixos e eu ainda mantinha o rosto enterrado em seu pescoço, lambendo-o e o mordendo com convicção, enquanto sentia os espasmos chegarem ao corpo suado de Ludmilla. A respiração dela, próxima ao meu ouvido, estava ofegante e, os meus batimentos cardíacos, irregulares. Ludmilla deixou seu corpo amolecer, ainda me abraçando forte pelas costas.

Virei e deitei-me ao seu lado, tentando fazer com que minha respiração voltasse ao normal. Apoiei-me em meu cotovelo e pousei minha mão em minha cabeça, encarando Ludmilla ao meu lado, que tinha um sorriso lindo no rosto.

Eu sorri sozinha, apenas encarando-a.

Eu estava morta. Primeiro as crianças o dia inteiro e depois aquilo? Jesus! Mas ao mesmo tempo em que eu só queria deitar e dormir, eu também ainda estava morta de tesão por aquela mulher. Ludmilla abriu os olhos levemente e me encarou pelo canto deles. Logo, ela se virou para mim e ficou exatamente na mesma posição que eu, mas me puxou para mais perto dela. Antes de eu ir, entretanto, levei minha mão até o fecho frontal do sutiã e o abri, retirando-o com ajuda dela.

— Bem melhor — falei sentindo minha voz sair completamente rouca e Ludmilla sorriu de lado com as bochechas ficando levemente quentes.

Senti os braços de Ludmilla irem até minha cintura e me puxarem para mais perto. Nossos corpos se colaram e um arrepio transpassou minha espinha, enquanto eu me perguntava se algum dia aquela sensação iria embora. Bom, eu esperava que não pelo menos.

— Cansada? — eu perguntei à ela.

— Depende do pra quê - ela me respondeu, sorrindo.

Levei minha mão até o seu rosto e o acariciei. Ludmilla fechou os olhos com o carinho e sorriu de lado.

— É uma coisa louca de se pensar né? — eu perguntei. — Quem diria que aquela menina encrenqueira que tava sempre se envolvendo em briga na faculdade seria a mulher da minha vida?

O sorriso de Ludmilla se alargou e ela abriu os olhos.

— Pois é, e quem diria também que eu acabaria ficando pelo resto da minha vida com a mimadinha da faculdade? — ela respondeu. Eu tirei minha mão do seu rosto e bati levemente em sua bunda, fazendo uma falsa expressão de indignação.

Ficamos em silêncio por alguns segundos apenas aproveitando a companhia uma da outra. Ludmilla tinha voltado a fechar os olhos e eu começava a acreditar que ela tinha pego no sono,até que sua voz rouca preencheu o quarto.

— Lembra quando você foi fazer o reforço em Anatomia e eu falei que não lembrava quem você era? — ela perguntou.

— Lembro — respondi. — Foi frustrante pensar que eu pensava tanto em você e você não lembrava nem do meu rosto.

Ludmilla sorriu de lado.

— Você pensava em mim? — ela perguntou ainda sorrindo.

— Todo o tempo — respondi, não sentindo vergonha nenhuma do que dizia. Coloquei minha mão direita em suas costas e ali comecei a fazer carinho devagar. — Eu cheguei a dormir com a sua jaqueta em algumas noites.

— Sério?

Ela abriu os olhos e eu apenas assenti. E então ficamos mais alguns segundos em silêncio, encarando uma a outra. Ludmilla também fazia um carinho pequeno em minha cintura. Aproveitar a companhia de Ludmilla era meu passatempo preferido. Eu ficaria daquela forma por horas.

— Eu menti — ela disse para mim depois dos segundos em silêncio. Eu apenas levantei uma das sobrancelhas em resposta, não fazendo ideia do que ela dizia. — Eu menti sobre não saber quem você era. Eu sabia exatamente que você era a garota dos olhos castanhos da biblioteca, a garota à que eu emprestei a jaqueta e a garota que veio atrás de mim quando briguei com o Keaton.

Eu sorri.

— Por que mentiu? — perguntei à ela curiosa.

— Acho que naquela época eu já tava me ligando que eu tinha sentimentos por você e também porque eu sou uma idiota.

Nós duas rimos.

— Vamos dormir, então? — perguntei à ela, apesar de ainda sentir indícios da minha excitação ainda presente. Pelo jeito Ludmilla não tinha outros planos.

— Tá louca? — ela perguntou e eu apenas franzi o cenho. E então Ludmilla virou-se e ficou em cima de mim na cama. Seus olhos verdes faiscaram. — Você acabou de me dar um orgasmo agora, eu tenho que te dar pelo menos dois.

Não contive o sorriso largo que surgira em meu rosto naquele momento, pensando em onde eu tinha arrumado aquela babaca competitiva pra ser minha mulher, ao mesmo tempo em que pensava que eu não poderia estar mais feliz que naquele momento. Eu amava meu emprego, amava meus amigos e amava minhas cento e cinquenta e quatro crianças. Mas acima de tudo eu amava Ludmilla e ela me amava.

Problemas sempre apareciam, mas na vida real sempre precisamos lidar com eles. Lidar com eles sozinha seria um pé no saco, frustrante e provavelmente eu desistiria no meio do caminho, mas com ela não. Ela me fazia dar o meu melhor pra tudo e sempre estava ali por mim. Sabe aquela vez que ela me emprestou aquela jaqueta porque eu estava doente e molhada? Desde aquela promessa silenciosa, ela vem cuidando de mim, sempre garantindo que eu estivesse bem. E sabe aquilo que eu disse, há anos atrás, quando eu ainda achava que o nome dela era Luane? Eu estive cumprindo até hoje. Eu estava ali por ela e eu sempre estaria ali por ela.

——————————————————————-

E esse foi o último capítulo da fanfic, queria agradecer a todos que leram, comentaram e votaram nos capítulos. Agradeço de verdade a todos vocês! E a @laisbian por te me permitido adaptar a mesma em uma versão Brumilla para vocês! ❤️

✨ 𝗖𝗿é𝗱𝗶𝘁𝗼𝘀/𝗳𝗮𝗻𝗳𝗶𝗰 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹: @laisbian ✨

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro