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TRÊS ANOS DEPOIS

POV Brunna Gonçalves

Acordei com aquela dor nas costas chatinha que vinha me acompanhando desde o dia anterior. Eu havia tomado remédio, Ludmilla até se dispôs à me fazer uma massagem que a aliviara um pouco, mas eu ainda sentia umas pontadas pequenas na área.

Estiquei meu braço direito para o lado esquerdo da cama, pensando em prolongar aquele tempo ali abraçada com ela, mas, ao invés de minha mão encontrá-la, ela apenas encontrou o nosso lençol vermelho e seu lado da cama perfeitamente já arrumado. Deixei escapar um gemido de frustração e virei para o lado de Ludmilla na cama, apenas para constatar o óbvio: eu estava sozinha.

Com muita relutância, sentei-me na cama e estiquei meus braços preguiçosamente. Era sábado, afinal. Eu deveria ter o direito de dormir até um pouco mais tarde.

Olhei para o relógio ao lado da cama fazendo uma careta.

Já eram onze horas e meia.

Ao lado do relógio digital um bilhete estava dobrado gentilmente, sorri sozinha. Sempre que Ludmilla acordava antes de mim, ela me deixava um bilhete.

Joguei-me na cama e estiquei o braço direito afim de pegá-lo.

Sentei-me na cama quando já o tinha em mãos e o abri. Sua caligrafia corrida apareceu no meu campo de visão.

"Bom dia, meu amor! Tive que ir ao hospital, cirurgia de última hora. Não durma até mais tarde e não se atrase. Até daqui a pouco, amo você."

Sorri sozinha com a mensagem e estiquei meu braço para o lado de Ludmilla na cama, capturando seu travesseiro e o abraçando em seguida. O cheiro dela ainda estava ali. Mesmo depois de cinco anos, eu ainda não havia cansado daquele cheirinho que ela tinha. Ainda era o mesmo cheiro daquela jaqueta que ela havia me emprestado sem nem ao menos saber quem eu era, nos tempos de faculdade. Isso parecia ter sido ontem.

Estendi minha mão esquerda para frente e observei, sorrindo igual boba, a aliança de ouro que Ludmilla havia me dado ao me pedir em "não casamento", quatro anos atrás.

Levantei-me da cama e preguiçosamente me arrastei até o banheiro. Tomei um banho demoradíssimo, mas em compensação, quando saí de lá, já me sentia renovada e pronta pra qualquer coisa.

Olhei o relógio e ele marcava quase uma hora da tarde, Ludmilla iria me matar se eu me atrasasse e eu ainda tinha que passar na Escola.

Troquei-me rapidamente e saí do apartamento em direção à garagem dele – sim, havíamos mudado de prédio assim que começamos a morar juntas. Meu pai queria dar um apartamento para nós, completamente mobiliado e em uma ótima localização, mas nem Ludmilla m, nem Renato, pai de Ludmilla, haviam gostado da ideia de ele pagando um apartamento sozinho. E de certa forma, eu concordava. Assim ele poderia ter mais um motivo para jogar na nossa cara que ele tinha pagado alguma coisa, apesar de que meu pai havia melhorado bastante nesse aspecto. Então, entramos em um acordo em que, meus pais pagariam 1/3 do apartamento, os pais de Ludmilla 1/3, e nós mesmas pagaríamos o outro 1/3. Foi um acordo mútuo.

Peguei o meu Ford Fiesta que eu tinha ralado pra caramba pra comprar junto com Ludmilla e saí da garagem, indo em direção à Escola. Ela ficava ligeiramente perto do nosso apartamento, então normalmente eu ia a pé. Mas, como eu tinha outro destino depois dela, eu peguei o carro.

Parei na frente do singelo prédio e desci do carro trancando o mesmo em seguida. Parei por um instante e encarei a faixa que eu tinha colocado não fazia nem uma semana, sorri comigo mesma ao ler o letreiro.

"Gonçalves School Of Music"

Respirei fundo sorrindo sozinha para o nome na faixa e foi só aí que lembrei que eu estava atrasadíssima.

Me esgueirei para dentro da escola abrindo-a com a minha chave e corri pelo salão, pegando as partituras que eu tinha esquecido no dia anterior.

Saí como um furação de lá e voltei para o carro colocando as partituras no banco do carona, dirigi calmamente até o meu próximo destino.

Depois de quase trinta minutos dirigindo no trânsito de São Paulo e pensando que talvez São Paulo fosse o único lugar do mundo que tinha trânsito a qualquer hora e em qualquer lugar. Quando estava há uns três quarteirões do lugar, meu celular tocou. Torci o nariz e atendi-o no viva-voz, já sabendo que era Ludmilla.

— Oi meu amor — eu falei tentando fazer com que meu carinho diminuísse a minha pena.

— Você tá atrasada — Ludmilla disse sem enrolação e eu suspirei. Merda!

— Eu sei, é o trânsito! — tentei me justificar. — Eu já to chegando, cinco minutinhos!

— Brunna... — Ludmilla me repreendeu.

— É sério amor, to chegando — eu disse batucando no volante e tentando ver até aonde aquela merda de trânsito ia. Fiz um biquinho, mesmo sabendo que ela não estava vendo. — Não fica brava comigo.

— O problema não sou eu, amor — Ludmilla disse, e dessa vez tinha um tom mais risonho na voz. Um estrondo se fez presente do outro lado e Ludmilla grunhiu. — Jesus Cristo! Não pula em cima de mim desse jeito, garota! — ouvi a voz dela em um tom brincalhão, falando com alguém do outro lado. — Ah, você se acha esperta? Espera aí que eu vou te dar um jeito! — Ela fez uma pausa, rindo. — Brubs, eu tenho que lidar com um problema médico aqui agora, parece que alguém tá querendo uma cirurgia forçada! — Ouvi um grito infantil do outro lado da linha e passos correndo para longe, gritando "nããããão". A risada de Ludmilla invadiu a linha e eu sorri sozinha.

— Ok amor — eu disse, já visualizando o prédio do meu destino, até daqui a pouco.

— Beijo! — Ludmilla disse e antes de desligar, ouvi a voz dela bem alta preencher o carro pelo viva-voz. — Cadê meu bisturi?

Mais gritos e então eu desliguei o celular, sorrindo pela fofura da minha mulher.

Estacionei o carro na frente do prédio conhecido e desci do carro, segurando as partituras que eu havia pegado na Escola de Música e partindo para dentro. Entrei no prédio, sendo recebida pela recepcionista, que era, ninguém mais, ninguém menos, que Juliana.

— Bru — ela me cumprimentou e sorriu. — Você tá atrasada.

— Eu sei, já levei uma quase-bronca da Ludmilla pelo telefone, não preciso de outra — eu respondi à ela. — Muita gente hoje? — perguntei.

— Pior que não. — Juliana fez uma expressão triste. — Tirando as pessoas que vem aos finais de semana sempre, só veio um casal e uma mulher. A mulher ainda tá aí, mas o casal foi embora faz meia hora. Realmente uma pena.

Torci a boca. Odiava essas pessoas que iam até lá para limpar a própria consciência e que fingiam ajudar em alguma coisa durante quinze minutos, só para sair espalhando pelos quatro cantos que faziam trabalhos voluntários.

Para explicar melhor, aquele prédio era um centro com mais ou menos cem crianças que viviam ali, e mais cinquenta e quatro que vinham aos finais de semana. Os casos eram diversos, entre crianças com câncer, síndrome de down, deficientes físicas ou mentais de várias formas ou apenas crianças carentes que perderam os pais ou foram abandonados pela família. Durante os dias da semana, não conseguíamos vir vê-las, mas eu, Ludmilla, Juliana e aquela galera de sempre ajudávamos como podíamos.

Juliana, por ter cursado administração, sempre ficava na recepção ou arrumando as documentações do local.

— Bom, vou lá dar à elas o que elas querem — eu disse à Juliana, abrindo meu sorriso. Nada de ficar triste por conta das outras pessoas que não viam o quão especial era ajudá-las. Aquelas crianças mereciam o melhor dos meus humores.

Passei para o corredor e entrei no salão de convivência enorme que dava para várias salas, passei pela sala de estudos primeiro.

Bati levemente na porta e a abri.

Na sala estavam dispostas várias mesas redondas onde cada uma tinha umas cinco ou seis cadeiras. Debruçada sobre a mesa, estava aquela magrela que eu tanto amava, dizendo alguma coisa para um menino de cabelos encaracolados que, aparentemente, estava tendo certa dificuldade para ler.

— Interrompo? — perguntei, da porta.

A professora levantou os olhos para mim e um sorriso surgiu dali.

— Hey — Ariana me cumprimentou, com aquelas covinhas que eu tanto amava aparecendo. Como Ariana tinha se formado em Pedagogia, ela adorava ajudar as crianças com o aprendizado em geral, seja qual fosse a matéria. Depois daquele incidente da faculdade, tínhamos voltado a conversar aos poucos e com os anos e a maturidade nos atingindo, finalmente tínhamos nos resolvido. O que eu agradecia muito. Eu sentiria falta dela se perdesse de vez o contato e ficava extremamente feliz por ela ter aceitado o convite de ir participar do voluntariado do abrigo.

A verdade era que eu Ludmilla tínhamos achado esse lugar. Quando achamos, fizemos questão de conhecermos todas as crianças. Elas pareciam se dar bem aqui, apesar de cada uma ter um problema diferente e eu acreditava que essa podia ser uma das coisas que mais as unia. Cada uma tinha uma história diferente para contar a respeito da vida delas, então as amizades que surgiam entre eles eram interessantes o suficiente para acender-lhes ao menos uma fagulha de felicidade, mesmo que momentânea.

Quando encontramos o local, entretanto, ele estava prestes a ter as portas fechadas. A administração dizia que não tinham voluntários o suficiente e que o dinheiro que o governo dispunha não era mais o suficiente para a demanda de crianças que moravam e visitavam o local. Então eu e Ludmilla botamos a mão na massa para conseguirmos mais verba do governo, ao mesmo tempo em que chamamos todos os esforços possíveis para ajudar como voluntários. E ficamos surpresas com a quantidade de amigos que conseguimos juntar. É claro que nem todos podiam vir todos os finais de semana, mas ao menos a cada quinze dias eles apareciam, e nós agradecíamos. Quanto à verba, eu acabei dando uma pequena "forçada de barra" no meu pai para que ele ajudasse com o processo.

Nem preciso dizer que foi um sucesso, né?

Isso já se fazia mais ou menos dois anos. Tivemos alguns problemas no percurso, mas nunca pensamos ou deixamos que pensassem na possibilidade de fecharem as portas. Aquele lugar era praticamente nosso, aquelas crianças eram praticamente nossas filhas – sim, todas as cento e cinquenta e quatro.

Sorri sozinha com esse pensamento e Ariana me encarou confusa, apenas balancei a cabeça.

— Como estão indo as aulas? — perguntei, casualmente.

— Ótimas — ela respondeu, olhando para o garotinho que estava ajudando e passando a mão no cabelo dele. — Esse pessoal se esforça mais que meus alunos da escola.

Eu ri. Isso era verdade. Aquelas crianças tinham mais força de vontade que muitas outras que tinha conhecido.

— Fico feliz de saber que está tudo dando certo — eu disse à ela, sorrindo abertamente. — Agora deixa eu ir, porque eu já to atrasada e provavelmente a Ludmilla vai me bater.

— Eu não duvidaria, corre lá, depois a gente se fala.

Ariana me ofereceu o melhor dos seus sorrisos e eu saí da sala de estudos. Enquanto eu passava pelo salão, encarei as outras salas. Em uma delas, eu vi pelo canto do olho Júlia com uma echarpe rosa choque, uma saia de oncinha e um óculos escuros azuis. Ri sozinha. Júlia era outra que eu tinha recuperado a amizade aos poucos. Agora, ela dava aulas de Moda para as meninas (e alguns meninos, acreditem) do abrigo. Na sala ao lado, tinha a sala de informática, onde o noivo de Dayane (sim, o noivo de Dayane), Siope, ajudava as crianças a mexerem nos computadores. Ele mesmo tinha se esforçado e arrumado os computadores sabe-se Deus de onde. Eu só sabia que um dia uma van parou na frente do abrigo e ele com alguns amigos trouxeram quinze computadores para dentro do abrigo. Nem preciso dizer que quase beijei Siope, né? Mas se eu fizesse isso, provavelmente Dayane me esganaria, então deixei pra lá.

Dayane era outra que sempre vinha ao abrigo, mas esse final de semana em especial, ela tinha que cobrir os turnos da Ludmilla no Hospital Albert Einstein, já que o médico que sempre substituía as duas resolveu querer uma folga também.

Passei pela enfermaria e ali parei, apenas para deixar Ludmilla certificada de que eu tinha chego. Parei encostada ao batente da porta, olhando para dentro da sala e vendo a minha garota, a chefe da ala de cirurgia da Pediatria em um dos hospitais mais renomados do Brasil, escondida atrás de uma das macas e jogando uma bolinha de alguma coisa do outro lado do quarto. Levantei a sobrancelha e observei que do outro lado do quarto, três garotos e duas garotinhas estavam escondidos atrás de outra maca. Dois garotos e duas garotas eram casos de câncer do abrigo. Todos eles tinham a cabeça raspada e uma magreza aparente. Uma verdadeira pena. Já, o outro garoto, estava em uma cadeira de rodas, pois havia perdido o movimento das pernas em um acidente de carro. Mas, incrivelmente, todos os cinco tinham sorrisos no rosto, assim como Ludmilla.

Cruzei os braços e encarei a cena, não conseguindo acreditar no que via. Ludmilla tinha feito a enfermaria virar um cenário de guerra, eu não sabia se ria e a abraçava ou se chutava a bunda de Ludmilla por ser tão criança.

— Ah, vocês se acham espertos? — ouvi a voz de Ludmilla preencher o ambiente, ela estava de costas para mim, então ainda não tinha me visto. — Quando eu era mais nova eu detonava as minhas amigas no paintball! — E ela jogou uma bolinha sei-lá-do-quê nas crianças, que se esquivaram, rindo.

— A tia Brunna disse que quando vocês iam no parque, você nunca acertava o alvo pra dar um ursinho pra ela — o garoto de olhos castanhos como os meus e pele negra falou.

— O QUE? — Ludmilla gritou, fingindo-se de indignada. — Pois saiba que a tia Brunna não sabe de nada!

— Como não? — a garotinha de olhos azuis e pele bem branca perguntou — A tia Brunna disse que você era tão desastrada que já caiu na frente dela umas quinze vezes uma vez que vocês ficaram em uma cabana quando eram novas.

Eu sorri com a lembrança e eu apenas inclinei minha cabeça para o lado, pensando em aonde aquilo ia chegar.

— Ah, ela disse isso é? — Ludmilla retrucou. A esse ponto, as crianças já tinham me visto ali e provavelmente estavam falando aquilo para brincar com Ludmilla e metê-la em problemas comigo. — Pois saibam que a Brunna quem "caiu" por mim primeiro, totalmente apaixonada.

As crianças riram do pronunciamento e eu achei que era hora de interferir.

— Como é? — perguntei em alto e bom som e Ludmilla virou-se para mim com os olhos arregalados. As crianças riam escandalosamente.

— Doutora Ludmilla vai apanhar quando chegar em casa — ouvi uma das crianças dizer e quis muito cair na gargalhada, mas mantive minha sobrancelha levantada e uma expressão séria.

— É, sabe como é né amor — Ludmilla começou. — Eu tava só brincando, é claro que eu me apaixonei por você também.

Encarei Ludmilla ainda com a sobrancelha levantada, querendo cair na risada da cara apavorada que ela fazia.

— Sei.

Virei as costas para sair da sala, fingindo estar brava com ela. As crianças adoravam aquele tipo de teatrinho, e eu ficava feliz em dar um pouco de alegria para elas.

Antes de me afastar completamente, entretanto, ouvi a voz de Ludmilla surgir.

— Vocês sabiam que ela tava ali e ainda assim continuaram falando esse tipo de coisa? — ela perguntou às crianças, que ainda riam. — Agora vocês vão ver! CADÊ MEU BISTURI?

Eu ri sozinha, indo para a sala de música.

Abri as portas duplas da sala e adentrei, já sentindo algumas crianças correrem na minha direção e grudarem nas minhas pernas.

— Tia Brunna! — uma delas que reconheci como Eduarda, falou. Olhei para baixo e acariciei seus cabelos negros. Seus olhos castanhos brilhavam e o sorriso estava ali. Duda era uma das garotas mais doces que eu já tinha conhecido. Ela era uma das crianças que ficavam todos os dias no abrigo, já que sua mãe tinha morrido durante o parto e o pai era viciado em drogas. Ela tinha uma das histórias mais tristes do abrigo, mas eu nunca vira aquela menina sem um sorriso no rosto. Ela era extremamente forte e só tinha míseros cinco anos de idade. Eu tinha certo orgulho dela, e praticamente a considerava como minha filha. Quando perguntavam para ela o que ela queria ser quando crescesse, ela dizia que queria "ser igual a tia Brunna". E meu coração aonde fica? Meu Deus, aquela criança era um amor.

— Você está atrasada — meus pensamentos foram interrompidos.

Olhei para cima e vi Jennel me encarando com uma sobrancelha levantada, ela tinha um violão em mãos.

— Se eu ganhasse uma moeda cada vez que eu ouvi isso hoje... — eu disse indo para o piano e ajeitando as partituras.

Algumas crianças me acompanharam até o piano, já outras ficaram com Jennel, para aprenderem os acordes do violão.

— Quem vem primeiro? — perguntei. Duda, Marcela, Giovanna e Anna levantaram as mãos ao mesmo tempo e eu sorri. — Marcela, vem cá.

Marcela sentou-se ao meu lado e começou a dedilhar o piano.

— Tia Brunna— Marcela começou casualmente. — A Doutora Ludmilla disse que tem uma música que você cantou pra ela uma vez, que fez ela perceber que você era o amor da vida dela.

— É verdade, ela disse — Duda se intrometeu, sorrindo. — Disse que foi a coisa mais linda que alguém já fez por ela.

— Ah, ela disse isso? — perguntei lembrando-me daquele dia em que cantei para ela e sorrindo igual boba.

— Sim — Marcela respondeu. — Eu queria aprender ela. Você tem ela pra piano, tia Brunna?

— Acho que sim, querida — respondi mexendo nas partituras e procurando pelo título. Quando encontrei, coloquei-a na frente. — Aqui, pode começar.

Marcela deslizou suas mãos pequenas pelo piano e começou a tocá-lo com certa dificuldade no começo, mas já acertava todas as notas.

Quando ela chegou ao refrão, eu acompanhei, sorrindo sozinha e sentindo meus olhos encherem de lágrimas ao lembrar daquele dia. Parecia ter sido ontem.

— You've got all that I need. Looking at all or nothing. Babe it's you and I. With you I know that I'm good for something. So let's go give it a try. We got our backs against the ocean. It's just us against the world (...)

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