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34 - Im sorry.

POV Brunna Gonçalves

Saí do banheiro ainda um pouco atordoada com o que tinha acontecido e pude ver Ludmilla sentada perto do palco, sozinha. Ela levou a cabeça às mãos, como se estivesse exausta. Quando pensei em ir em sua direção, vi aquela garota que tinha a beijado no palco, indo até ela. Sua expressão logo mudou. Ludmilla olhou em minha direção, com um olhar que não pude decifrar e então a menina a chamou. E então, ela mudou sua expressão novamente, desta vez para uma de flerte na direção da garota. Pareceu nem lembrar que eu estava ali.

Respirei fundo.

Eu estava arrasada. Tive de reconhecer que a batalha desta noite estava perdida, mas eu estava determinada a fazer ela me perdoar. Eu faria tudo que precisasse. Eu teria a MINHA Ludmilla de volta.

Fui para casa sem sequer olhá-la novamente. Eu não queria correr o risco de vê-la aos beijos com aquela garota novamente. Doía demais.

Assim que entrei em meu quarto, joguei-me em minha cama e olhei para o lado. A jaqueta de Ludmilla estava ali. Inalei o cheiro que ainda vinha dela, mesmo depois de tanto tempo que eu tinha aquela jaqueta ali. Céus, aquele cheiro... Aquela mulher... Eu tinha tido o dia mais perfeito da minha vida junto com ela naquela mesma semana e ele me parecia tão distante agora.

Tentei sair do transe que aquela mulher sempre me deixava e levantei da cama, partindo para tomar um banho.

Depois disso, sentei em minha cama e trouxe meu notebook até meu colo. Eu precisava de um plano, eu precisava reconquistar Ludmilla e a primeira coisa que devia ser feita era tentar desfazer a estupidez que a Ariana e Keaton fizeram.

Eu tinha que arrumar uma forma de devolver a bolsa de estudos à Ludmilla. Então, enviei um e-mail para o melhor advogado que conheço: meu pai.

Ele respondeu o e-mail na hora, marcando um horário no seu escritório na segunda-feira a tarde. Era incrível, quando eu tentava ligar pra ele, ele sempre se dizia ocupado demais, mas quando eu mandava um e-mail falando sobre um possível caso, ele respondia em questão de segundos.

Bufei e abaixei a tela do notebook. Levantei-me e o depositei na mesinha que eu tinha no quarto e fui até o meu aparelho de som e o liguei.

Xingando todas as gerações de Ariana, atendi a porcaria do telefone.

— Olha, Ariana, eu juro por tudo o que é mais sagrado, se você ta me ligando pra pedir desculpas de novo–.

— Não — ela me interrompeu. — Não tô querendo me desculpar de novo, eu quero te ajudar.

— Ajudar? — perguntei, abrindo os olhos. — Como?

A campainha do meu apartamento tocou.

Puta que o pariu, será que eu não posso passar o meu domingo tomando sorvete e assistindo Friends igual a todo mundo que está na fossa?

Dei-me por vencida e fui levantando da cama.

— Nós podemos ir à segurança da universidade — Ariana respondeu do outro lado da linha. — E pedir pelas filmagens das câmeras de segurança do campus, os corredores dos dormitórios são monitorados.

— Uhum... Entendi. Podemos fazer isso, sim.

A campainha soou mais uma vez e afastei o telefone da orelha pra gritar.

— JÁ VOU, INFERNO! — gritei. — VOCÊ TOCA A PORRA DA MINHA CAMPAINHA AS OITO E MEIA DA MANHÃ DE UM DOMINGO E AINDA QUER QUE EU VÁ RÁPIDO?

Abri a porta ainda xingando quem quer que fosse. Assim que abri a porta, encarei Ariana parada com o telefone na orelha.

— Vamos agora, então? — ela perguntou, desligando o telefone.

— Agora, agora? — perguntei sem me dar conta de que ainda segurava o celular na minha orelha e ariana assentiu.

— Sim, eles trabalham de domingos lá — ela respondeu. Então, levantou a sobrancelha na direção do celular que ainda estava na minha orelha. Eu retirei-o dali e balancei a cabeça, me amaldiçoando por isso depois, já que minha dor de cabeça só piorou quando fiz isso.

— Ok, só deixa eu me trocar e tomar uma aspirina — falei voltando para o meu quarto.

— E Bru... — ela me chamou, mas só pelo tom de voz da Ariana eu sabia o que ela iria dizer, parei ainda de costas para ela.

— Você falou que não ia vir aqui pedir desculpas, Ariana — falei, ríspida, ainda sem olhar para ela. Então, continuei andando. — Não se envergonhe e se humilhe mais do que você já está fazendo.

Entrei no meu quarto e ao invés de apenas me trocar fui tomar um banho. Quem sabe assim não melhorava a dor de cabeça? Não custava tentar.

Fiquei no banheiro por alguns minutos e Ariana sequer tentou me chamar, provavelmente ela sabia que não podia ficar me apressando. Eu já estava concordando em ir e dividir o mesmo ar com ela, então pra ela devia estar ótimo. Talvez fosse um progresso do ponto de vista dela.

Terminei o banho e me troquei, encarei-me no espelho. Eu parecia mais cansada que um dia já estive em toda a minha vida.

Como uma noite fez isso comigo?, pensei, levantando uma sobrancelha. Ludmilla...

Saí do quarto e encontrei com Ariana sentada na sala. Andei até a cozinha e tomei uma aspirina com um copo d'água. Respirei fundo. Eu estava parecendo uma velha de setenta anos.

Saí da cozinha e já parti para a porta de entrada.

— Vamos — falei somente saindo pela porta.

Ariana veio atrás de mim, absolutamente quieta.

Dirigi até a faculdade com Ariana no banco do carona. Não falamos absolutamente nada durante o curto caminho, e eu agradeci por isso.

Chegamos na entrada e mostrei a minha identificação. O segurança me olhou de cima à baixo, mas não perguntou nada, entrei com o carro e estacionei na minha vaga reservada.

— Para onde? — perguntei e Ariana apontou para o prédio da reitoria.

— Ali, vem comigo.

Ariana saiu andando na minha frente até o prédio e eu a segui. Eu ainda não estava preparada para falar com ela, então novamente o caminho foi silencioso.

Chegamos no prédio da reitoria e ele parecia estar sem uma alma viva lá dentro. Ainda assim, Ariana andou na frente até o final do corredor. Eu apenas a segui, olhando para os lados e morrendo de medo de ser pega. Se eu tomasse uma advertência ou suspensão, meu pai quebraria a minha cara.

Ariana chegou até uma porta no final do corredor e bateu.

Após um "já vai" e alguns segundos de espera, um homem alto, usando um uniforme da segurança da universidade abriu a porta. A calça dele estava com as barras levantadas até as canelas e a camisa estava aberta, deixando amostra uma regata branca que ele tinha por baixo desta. Em seu rosto ele apresentava uma barba rala. Fiquei me perguntando se ele vinha todo largado daquela forma todos os dias ou se era só aos domingos. Provavelmente só aos domingos. Ele encarou-nos com uma sobrancelha levantada.

— Em que posso ajudar? — ele perguntou, nos encarando de cima a baixo.

— Senhor... — Ariana começou, tentando ler a placa que havia no canto da camisa dele, mas como ela estava aberta, ela não conseguiu.

— Carlos — ele respondeu. — Carlos Farias. E vocês são...?

— Meu nome é Ariana, e essa aqui é minha amiga, Brunna. Eu gostaria de saber se o senhor está disposto a nos ajudar com algo. Uma... amiga nossa foi acusada injustamente de furto aqui dentro da faculdade. Queríamos saber se tem como o senhor nos "emprestar" as gravações deste dia, para provar que ela não fez nada.

— Hum... — O segurança pareceu pensar. Então ele sorriu sarcasticamente. — Claro que eu não posso fazer isso, garotinha.

— Mas, senhor, a prova de que ela não fez nada pode estar naquelas gravações — Ariana tentou argumentar, mas só de olhar para a expressão do segurança, eu já sabia que aquela era outra batalha perdida.

— E vocês são o quê? Detetives por acaso? — ele perguntou e gargalhou igual a um porco. — Eu não vou entregar nada pra vocês, ninguém fez nada contra a Oliveira.

Cerrei meus olhos.

— Não lembro de nós termos dito que a garota era Ludmilla Oliveira.

A risada de Carlos parou instantaneamente e por um instante o rosto dele ficou branco. Depois ele pigarreou e tentou falar com convicção:

— Eu sou segurança, oras — ele falou, pigarreando de novo. — Eu sei do que acontece nessa faculdade. — Levantei uma das sobrancelhas para ele e cruzei os braços, percebendo que Ariana fazia o mesmo gesto. — Agora se me dão licença, preciso trabalhar.

Então, ele fechou a porta na nossa cara. Ariana negou com a cabeça.

— Bru, eu juro que eu achava que ia dar certo — ela praticamente suplicou. — Eu te ajudo no que precisar, sério mesmo, eu quero desfazer essa merda que eu fiz.

Respirei fundo e eu estava tão cansada de ficar com raiva de Ariana quanto ela estava de eu sentindo raiva dela. Coloquei uma das minhas mãos sobre o ombro direito dela.

— Tudo bem, Ariana... Tudo bem.

Olhei de volta para a porta que o segurança fechou na nossa cara, ele estava envolvido de alguma forma.

— Você percebeu? — ela me perguntou. — Sobre o segurança?

— Claro que percebi — falei. — Provavelmente essas filmagens nem existam mais... Ele foi totalmente comprado.

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