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28 - Decepções e imprevistos.

POV Ludmilla Oliveira

Brunna, pensei.

E logo tratei de descolar meus lábios dos de CeCe, a empurrando. Olhei para trás e implorei mentalmente para que Brunna não estivesse ali. Senti meus olhos marejarem e já me preparei para o tapa que eu iria receber diretamente no rosto, mas para minha sorte, ela não estava ali. No lugar dela, entretanto, encarei uma Júlia me fuzilando com seus olhos castanhos e profundos.

Aproximei-me dela, com as mãos em sinal de rendição, como se isso fosse me inocentar de alguma forma.

— Júlia... — comecei. — Não é... nada disso que está pensando. — Minha voz saiu quase rouca.

Júlia abriu a boca, provavelmente pronta para me atacar verbalmente, mas antes que pudesse falar algo Brunna veio logo atrás dela, correndo em minha direção e me abraçando forte.

— Ludmilla! — ela exclamou e a única coisa que consegui fazer foi abraçá-la de volta. Por cima do ombro, eu via Júlia me fuzilando com o olhar.

Eu não sabia o que fazer, não sabia se puxava CeCe para conversar ou Júlia para explicar que foi CeCe quem me beijou e não o contrário. Tudo que eu queria era sair correndo dali com Brunna, mas eu não podia.

— Brubs... — sussurrei no ouvido de Brunna. — Eu... precis... — Minha fala foi interrompida por Júlia

— BRUNNA! — Júlia gritou, nos fazendo nos separar do abraço encará-la — Ariana quer falar com você, eu estava vindo te chamar — ela disse e Brunna revirou os olhos. Júlia estava claramente mentindo, já que ela estava ali antes de Brunna chegar, não fazia o menor sentido ela ter ido "atrás" de Brunna. — Ela disse que era importante.

— Ju, falo com ela depois, Ludmilla precisa de mim. — Brunna disse visivelmente irritada, voltando a me abraçar e me apertando mais. Soltei-me dos braços de Brunna e a mesma me olhou surpresa.

— Não, Brubs, pode ir, eu preciso ficar sozinha — falei encarando o chão.

Ela me encarou em silêncio por alguns segundos, provavelmente se perguntando o porquê de eu estar dispensando ela depois de tudo o que ela fez com Keaton por mim. Ouvi um suspiro pesado vindo dela.

— Tu-tudo bem Lud... Depois nos falamos... — E foi assim que a vi ir embora, aquilo doía tanto.

Júlia continuou me encarando, e logo virou-se indo para a mesma direção de Brunna.

Virei-me para conversar com CeCe, precisava esclarecer aquilo de uma vez por todas. Eu ainda não entendia o porquê de ela ter me beijado. Provavelmente eu estava pirando e ela não tinha ideia do que fazer, então fez o que estava ao seu alcance. Eu não a culpava. Ela não tinha culpa nenhuma de toda a merda que estava acontecendo na minha vida. Quando me virei, porém, CeCe não estava mais ali.

Então decidi ir atrás de Brunna. Ela deveria estar triste. Triste por minha causa. Quando comecei a correr e vi Brunna novamente, senti um braço me puxando com uma força desnecessária. Senti o baque das minhas costas contra alguma parede e arfei de dor.

Quando recobrei os sentidos, vi Júlia, que estava me prensando com seu braço contra a parede.

— FIQUE LONGE DELA! — ela gritou. — SE BRUNNA SE MACHUCAR PORQUE VOCÊ QUER UMA AVENTURINHA COM UMA NOVATA, EU TE MATO, OLIVEIRA!

— ME SOLTA GAROTA! — A empurrei me desvencilhando de seus braços. — Quem você acha que é pra me empurrar contra a parede?

Eu já estava preparada para meter um soco no rosto daquela garota irritante. Aposto que devia achar que podia fazer o que quiser com as pessoas, por conta do dinheiro que tinha.

Ouvi a voz de Dayane ecoar perto de nós.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou olhando para mim e depois para Júlia. Desde que começaram as aulas, Júlia e Dayane se aproximaram de certa forma. Não diria que existia algo forte entre as duas, mas entre elas havia uma conexão de pensamentos inexplicáveis, o que era estranho, pois pelas profissões que queriam seguir, elas deveriam ser o oposto. Mas pelo que Brunna havia me dito, Dayane vivia no apartamento de Júlia jogada no sofá, assistindo à um dos milhares de DVDs da Beyoncé que esta possuía. Dayane era maníaca pela Beyoncé desde que eu a conhecia por gente.

Júlia tremia de raiva e encarou Dayane.

— Essa faveladinha... — Júlia começou, mas percebeu o que tinha dito e levou as mãos à boca.

Dayane a encarou com os olhos vermelhos e marejados, a decepção estampada no rosto. Palavras não descreviam também o quanto eu estava ofendida. Apesar de a faculdade estar lotada de gente cheia de dinheiro, e de eu chamar todos eles de "mimadinhos idiotas", eu nunca tinha sofrido aquele tipo de preconceito na faculdade. Minha vontade foi de avançar no pescoço de Júlia, mas Dayane parecia estar absorta demais na própria decepção e eu não queria magoá-la mais com meus atos impulsivos.

Júlia retirou as mãos da boca e tentou se aproximar de Dayane.

— Dayane... eu... — Júlia tentou dizer, mas foi em vão.

Dayane a parou com um único aceno de mão, e gritou entre os dentes:

— SOME DAQUI JÚLIA!

Julia ainda tentou se aproximar de Dayane, mas esta apenas se afastou e ela entendeu o recado. Assentiu com a cabeça e se afastou, indo embora.

Assim que Júlia saiu de vista, me aproximei de Dayane enquanto ela fazia o mesmo. No meio do caminho nos encontramos e ela me abraçou forte, ficamos naquela posição. Eu não chorava mais. Não queria mais chorar. Tinha cansado de ser fraca. Tinha cansado de ser fraca para Luane.

Ficamos ali por algum tempo e eu sabia como ela estava se sentindo. Dayane não era uma riquinha que tinha os pais para bancar seus estudos. Ela tinha uma bolsa de estudos, igual a minha, não tínhamos dinheiro.

Despedi-me de Dayane sem trocarmos uma palavra, não era preciso. Fui andando na direção da saída do campus enquanto ela voltava para as aulas. Assim que cheguei no portão, encontrei com uma certa garota conhecida.

Arregalei meus olhos, não esperava encontrá-la ali.

— Luane — saiu quase como um sussurro. Ela estava parada a poucos metros de mim. Logan estava ao seu lado, a segurando pela mão, provavelmente tentando lhe passar segurança.

Ela começou a se aproximar de mim em passos lentos, como quem tem medo do que o contato pode trazer. Mas logo, ela estava correndo, assim como eu. Nos encontramos no meio do caminho e nos abraçamos com força. Ela chorava no meu ombro enquanto eu afagava seus cabelos. Parecia que ela estava chorando agora tudo o que tinha guardado durante todos aqueles meses. Logan permaneceu parado na porta do campus. Provavelmente sem ter ideia do que fazer.

— Lud... — Luane murmurou depois de alguns minutos abraçada comigo. — O Logan... ele me falou que você não sabia que... que tinha sido o Keaton.

— Shhhh — sussurrei perto do seu ouvido. — Não, eu não sabia. Mas também fui idiota a ponto de não desconfiar dele e deixá-lo por a culpa no Logan.

— Mas Lud... — ela sussurrou. — Eu não devia ter sido idiota igual fui com você... Eu fui estúpida. Me desculpa... Me perdoa, por favor.

— Fica quieta, Lulu. Provavelmente no seu lugar eu teria me atacado um abajur. Você sabe... — Tentei sorrir. — É o sangue quente dos Oliveira.

Lulu sorriu um sorriso sincero.

— O que fez com Keaton? — ela perguntou.

— Como sabe que fiz algo com ele? — devolvi uma pergunta.

Ela apenas bufou, como eu sentia falta de Luane. Ela me conhecia mais que todo mundo junto.

— No caminho pra casa eu te conto, ok? — disse eu.

— Ok.

Saímos e pegamos uma carona com a mãe de Logan que estava de prontidão na porta da faculdade com seu carro, que provavelmente era importado. Ela me cumprimentou com um sorriso amigável e eu me encaminhei para o banco de trás com Luane enquanto Logan ia para o banco do passageiro. A mãe de Logan começou a dirigir até minha casa.

Durante o trajeto, Luane encostou sua cabeça no meu ombro e eu me permiti encostar meu queixo na cabeça dela. O caminho da minha faculdade para a minha casa era um tanto longo, levariam uns bons quarenta minutos ou mais para chegarmos. A cabeça de Luane pesou. Provavelmente ela tinha dormido. Logo, senti meus olhos pesando também. Eu andava tão cansada ultimamente... Mas algo me dizia que aquele inferno todo ia embora logo.

Abri os olhos com um barulho estridente de buzina. A mãe de Logan estava com as duas mãos presas firmemente em um volante enquanto tentava desviar de um carro que tentava fechá-la. Logan tinha suas duas mãos presas ao painel do carro, tentando se segurar de alguma forma. Luane ainda dormia em meus braços.

— Senhora Lerman? — chamei e ela não me respondeu.

O carro tentou fechá-la novamente, e eu o encarei. Keaton estava dirigindo o outro carro.Filho da puta! Sua sobrancelha ainda sangrava e seu rosto estava inchado. Provavelmente ele estava querendo nos amedrontar, para que não fôssemos à Delegacia ou algo do tipo.Desgaçado!

Keaton avançou com o carro na direção do nosso e a Sra. Lerman não teve alternativa senão sair da pista. O problema era que não havia acostamento naquela pista e fomos parar diretamente em um barranco, o carro tremeu e Lulu acordou. Agarrando-se em meu pescoço quando viu o que estava prestes a acontecer. Então de repente fui impulsionada com Luane para a parte de cima do carro. Nossas cabeças bateram com força e Luane desmaiou, o carro estava capotando. Senti minhas costas baterem várias vezes e tentei proteger a cabeça de Luane o máximo que pude, mas o carro continuava dando voltas. Os gritos desesperados da mãe de Logan preenchiam o espaço. Logan também estava desacordado. Foi tudo muito rápido. Senti um tranco forte no carro e fui jogada para a janela. A última coisa que eu vi fora o vidro sendo estraçalhado pela minha cabeça e o sangue descendo pelo meu rosto.

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