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20 - Cabines.

POV Ludmilla Oliveira

Passei o resto da semana sem contato nenhum com Brunna. Ela parecia estar mais me ignorando do que qualquer outra coisa, e, eu tinha que admitir que aquilo estava me irritando um pouco. Que tipo de menina me beija e depois foge? Entretanto, aquilo só podia significar que estava se resolvendo e se contentando com Ariana. Não havia outra explicação na minha cabeça, afinal, não teria por que ela me ignorar.

A sexta-feira chegou logo e eu tive que conter a minha vontade de ir falar com Brunna para ver como tinha sido a prova. Eu estava aflita por ela, mais do que eu já ficara por qualquer outro calouro que ia fazer a prova de Anatomia. Então, fiz Dayane descer até o andar de Brunna e perguntar para ela se ela tinha ido bem na prova. Depois de algum tempo esperando do lado de fora da minha sala, Dayane chegou pelo elevador.

— E aí, como ela foi? — perguntei, chegando perto dela. — Ela foi bem? Ou ela foi mal? Caíram que questões? Aquela questão do esternocleidomastóideo? Eu sabia que devia ter feito ela entender melhor esse nome! — Dayane me encarava com a sobrancelha direita levantada. — Dayane, por que você não tá falando nada?

— E você lá tá me dando espaço pra falar? — ela indagou. — Relaxa, a Bru disse que a prova foi ótima.

Suspirei aliviada.

— Ótimo — sussurrei.

— Hey, por que esse interesse todo na Brunna? — ela perguntou.

— Como assim, Dayane? — Bufei, fazendo uma expressão de indignação, rolei os olhos. — Eu sou a tutora dela, oras! — Bufei de novo, e Dayane levantou a mesma sobrancelha que tinha levantado anteriormente. — É cada uma, Dayane Jane! Que absurdo! — E saí pisando forte para o elevador, deixando Dayane com cara de taxo no corredor. Ela nem veio atrás de mim, devia estar pensando que eu estava enlouquecendo e eu não a culpava. Eu meio que estava mesmo.

Praticamente corri até o meu dormitório e abri a porta dando de cara com Patty e sua máquina fotográfica. Assim que ela me viu, focou a lente e tirou uma foto minha. O flash me cegou por alguns segundos e tudo o que eu consegui pensar foi o quanto aquela garota era louca.

— Hey, Lud — ela disse sorridente quando abaixou a câmera. — Vai sair hoje?

— Vou, sim — falei. — Hoje tem Bubu, bora?

Ela torceu o nariz.

— Hoje não dá — Patty disse. — Tenho que ir pra casa, meus pais já tão me esperando lá embaixo. — E então, deu um sorriso chateado. — Fica pra próxima.

E com o mesmo sorriso, saiu do quarto, me deixando para mais um final de semana sozinha. Minha mente viajou para o final de semana que eu havia passado com Bru e eu não pude evitar sorrir, fora tão bom...

Tentei dissipar esses pensamentos e corri para me arrumar. A trupe inteira ia. Eu, Dayane, Keaton e, é claro, Lucy e Vero, que praticamente batiam cartão naquela balada.

Arrumei-me rapidamente. Coloquei um vestido vermelho e sapatos de salto alto pretos. Os cabelos, deixei soltos, e a maquiagem, fiz carregada de rímel e lápis de olho. Isso sempre realçava os meus olhos, e eu gostava disso, pois era a minha parte preferida do meu corpo.

Desci e já encontrei com Keaton e Dayane do lado de fora, me esperando, pegamos um táxi e fomos conversando até lá. Dayane ainda me lançava um olhar desconfiado ora ou outra, mas eu sabia que ela não ia perguntar, e eu agradecia por isso. Não estava afim de um interrogatório quando nem eu mesma sabia o que estava sentindo por aquela menina.

Chegamos na balada e Keaton já me puxou para a pista eletrônica, dizendo que nem queria passar pela área de música ao vivo, já que CeCe estava lá aquela noite. Concordei com ele e fui, mas não consegui ficar mais que trinta minutos ali e a música alta já estava ameaçando furar meus tímpanos e destroçar a minha paciência. Disse à ele que iria na área de música ao vivo e ele me lançou um olhar decepcionado, mas concordou.

Saí praticamente correndo dali e fui para a área que eu mais gostava. CeCe estava com um shorts de cintura alta, uma camiseta branca e botas nos pés. A marca registrada das pintas de leopardo estavam ali em seu rosto, como sempre, e sua maquiagem parecia impecável.

Gostosa como sempre, Frey.

Ela começou a tocar uma música qualquer.

— E aí, delícia! — ouvi uma voz familiar falar atrás de mim, e logo depois, senti minha bunda ser apertada.

— Vero! — praticamente gritei quando a vi e pulei em seus braços.

— Que tá fazendo aqui sozinha? — ela perguntou, enquanto balançava em sua mão uma caipirinha. — Ah, não! Já sei. Aquele viadinho tá na pista eletrônica e você veio pra cá sozinha, certo?

Apenas concordei, quando foi que o meu relacionamento com Keaton ficou tão previsível?

— Acertou, mas me diga, o que você está fazendo sozinha? Cadê a Lucy?

— A Lucy não veio — ela disse, apertando o copo nas mãos e abaixando a cabeça. — Ela tá meio brava comigo. — Quando levantou a cabeça, deu um sorriso triste e eu vi que seus olhos estavam meio marejados.

— Por quê? — perguntei.

— Ah, ela tá querendo namoro, Lud! Eu não quero namorar.

— Não quer namorar a Lucy ou não quer namorar uma garota?

— Qual é a diferença? — ela perguntou, comprimindo os olhos. — É a Lucy e é uma garota.

— Tem muita diferença, Vero.

CeCe continuava tocando, mas eu estava dispersa demais para que eu conseguisse ouvir qualquer coisa que saísse da boca dela, já que assim que olhei para quem estava na "plateia" vi que, há poucos metros de mim, Brunna estava em pé, observando CeCe com admiração. Tive de admitir que aquilo me deu uma pontinha de raiva, o que eu estranhei, é claro, afinal, eu não nutria sentimentos por CeCe há muito tempo... Olhei para ela enquanto ela terminava de cantar, tentando procurar em seu rosto a resposta para os meus problemas, mas tudo o que veio foi um sorriso (lindo, diga-se de passagem) e pasmem, não era na minha direção. Quando segui o olhar que ela estava dando, pude observar que era na direção de Brunna. Ela pareceu envergonhada e o sangue subiu à minha cabeça. Logo, Brunna saiu dali, indo na direção dos banheiros, e eu, obviamente tinha que segui-la.

— Já venho — disse à Vero. — Vou ao banheiro.

E então, fui atrás de Brunna. Chegando lá, vi que ela estava molhando o rosto com a água da pia, e aquela cena me deu mais raiva ainda. Ela já tava com fogo pra cima da CeCe? Puta que o pariu, essa menina não perde tempo mesmo.

Coloquei minhas duas mãos na cintura e esperei que ela me encarasse, e assim que ela fez, quase tropeçou no próprio pé de tão surpresa que ficou.

— Você não tem nada melhor pra fazer além de ficar me encarando no banheiro de uma boate? — ela perguntou, sarcástica, ainda me olhando através do espelho.

Que garota metida!

— E você não tem nada melhor pra fazer além de ficar secando a vocalista da banda? — perguntei no mesmo tom ou pelo menos eu achava que era o mesmo tom.

Brunna sorriu, e se virou para mim.

— Você não tem direito nenhum de ter ciúmes de mim, Ludmilla.

Bufei com falsa indignação.

Ciúmes? Eu? Dela? Faça-me o favor.

— Eu não estou com ciúmes!

Brunna levantou a sobrancelha direita e se apoiou na pia com as duas mãos.

— E tá aqui no meio do banheiro fazendo essa ceninha por que mesmo?

Procurei por uma resposta na minha cabeça, mas não encontrei nenhuma. Na verdade, eu encontrei algumas sim, mas nenhuma das quais eu iria admitir em voz alta. Brunna bufou da minha falta de reação, e voltou ao espelho, ajeitando a sua maquiagem, sorriu para o espelho e se virou para mim.

— Seu namoradinho deve estar te esperando lá fora — ela disse. — Vai lá e se joga nos braços dele, é isso o que você faz de melhor mesmo.

E então, se virou para a porta e fez menção de sair, mas eu a puxei pelo braço, fazendo com que ela voltasse e chocasse seu corpo contra o meu. Algumas vozes surgiram do lado de fora do banheiro e a minha única reação foi puxá-la para dentro de uma das cabines. Encostei Brunna na parede de uma delas, segurando-a pela cintura. Ela não recusou o meu toque e não resistiu um segundo sequer.

— Eu vou te mostrar o que eu faço de melhor — sussurrei próxima ao seu ouvido e senti seu corpo estremecendo de encontro ao meu. Passei meus lábios pela extensão de seu rosto e desci até o seu pescoço, acariciando-o com a ponta do meu nariz, e sentindo os pelos dali se arrepiarem. Eu adorava as reações que o corpo de Brunna dava ao mais simples toque que eu fazia e beijei seu pescoço com delicadeza. Os braços de Brunna estavam ao lado de seu corpo, como se isso fosse protesto o suficiente para que eu parasse. Mas eu sabia que ela estava cedendo. Ela sequer me empurrou; ela sequer tentou se desvencilhar do meu corpo; ela sequer disse para que eu parasse. Ela queria tanto quanto eu.

Subi meu rosto até o seu e a encarei nos olhos. Aqueles olhos que invadiram os meus sonhos durante aqueles meses. Encarei seus lábios, rosados, perfeitos. Sua respiração estava ofegante, e eu podia apostar que a minha também estava, mas eu não estava dando muita atenção para mim mesma. Tudo o que importava era Brunna. Seus olhos estavam presos em meus lábios e em um movimento ela mordeu o lábio inferior, e foi aí que eu não resisti. Apertei seus lábios contra os meus e já fui pedindo passagem com a minha língua. Ela cedeu com facilidade e iniciamos um beijo lento que logo foi se tornando rápido. As mãos dela saíram da defensiva e vieram de encontro ao meu cabelo. Brunna enroscou seus dedos neles e me puxou para mais perto, como se isso fosse possível. O beijo daquela garota era o mais incrível que eu já havia provado e eu não queria parar tão cedo. Eu não queria ir rápido, não queria mesmo. Quer dizer, eu queria sim. Queria muito, mas eu não iria rápido, pois não sabia absolutamente nada da opinião de Brunna sobre aquilo. Entretanto, estar naquela cabine, com o corpo dela pressionado ao meu, com a minha coxa entre as suas pernas e suas mãos enroscadas nos meus cabelos, estava fazendo com que eu perdesse todo e qualquer autocontrole que me restava. Brunna desceu a mão até a minha coxa e ali a acariciou. Meu vestido não era tão cumprido, então ela logo chegou na minha pele. Encostou na minha coxa e subiu um pouco a mão, para debaixo do meu vestido. Logo que escorregou a mão para trás e encontrou a minha bunda, ela parou. Olhei para ela e notei seu rosto corando furiosamente.

— Desculpe — ela disse, sem graça. Eu sorri.

— Bru — eu disse. — Desencosta da parede.

Assim que ela o fez, levei minha mão até a sua bunda. Eu queria encorajá-la a fazer o que ela quisesse fazer. Na verdade, eu estava esperançosa de que ela tomasse a iniciativa, já que eu não queria ferir seus sentimentos de alguma forma. Eu não queria que ela se afastasse de novo...

— Ludmilla! — ela exclamou, dando um sorriso, quando apertei a sua bunda, ela era tão inocente. E aquilo só me excitava cada vez mais. Passei minhas mãos até abaixo de sua bunda, pegando-a pelas suas coxas e ela precisou colocar a mão na boca para não gritar em surpresa. Mas mesmo com a surpresa, ela envolveu minha cintura com as pernas dela. Trouxe suas mãos até o meu rosto e desceu o seu para me dar um beijo, bem mais quente dessa vez. O toque dos lábios dela me fez estremecer todinha por dentro, e apenas com aquele contato, eu já sentia minha intimidade completamente molhada. Céus, como eu a queria. Quando a língua dela entrou em contato com a minha, eu quase bambeei as pernas, e isso resultou em ter que segurá-la com mais força. Com esse movimento, Brunna tentou se arrumar no meu colo e deu uma rebolada involuntária. Eu apertei sua bunda com mais força, desci minha cabeça até o seu pescoço novamente, e ela deixou escapar um gemido quase inaudível próximo ao meu ouvido.

Voltei a beijá-la, meu desejo quase explodindo dentro de mim. Eu estava com tanta vontade de ter aquele corpo de Brunna que chega doía. Tirei minhas mãos de suas coxas e ela se apoiou no chão. Então, imprensei ela na parede novamente e minhas mãos já buscavam por seu vestido. Subi um pouco a barra dele, deixando a mostra parte de suas coxas deliciosas... digo, bem torneadas. Passei a mão por ali e fui subindo até chegar na sua calcinha. Coloquei a mão por cima dela e para a minha surpresa, Brunna estava tão molhada quanto eu. Entretanto, antes que eu pudesse fazer qualquer movimento, uma voz do lado de fora do banheiro nos tirou do nosso mundinho.

— Ludmilla! — reconheci Vero gritando do lado de fora.

Maldita, Vero! Maldita! Maldita! Maldita!

— Quem é? — perguntou Brunna, ainda ofegante.

— É uma amiga — respondi sussurrando.

— Ludmilla? — Vero perguntou de novo. — Vem delícia, não quero terminar noite sozinha hoje!

Eu sabia que Vero estava brincando. Ela estava completamente chapada e nem tinha noção do que dizia, além do quê, nos chamávamos de "delicia" e de "gostosa" o tempo inteiro. Pra mim era normal. Para Brunna, não.

Ela me olhou com um olhar magoado que logo foi transformado em raiva, puxou as minhas mãos e retirou do contato com o seu corpo. E, antes que eu pudesse falar ou fazer qualquer coisa, abriu a porta da cabine e saiu pisando forte. Eu estava atônita demais até para me mexer. Puta que o pariu, Veronica!

Saí da cabine e procurei por Vero.

— Veronica Iglesias! — gritei, girando os calcanhares e procurando por ela no banheiro. — Onde diabos você tá?

— lud — ouvi a voz rouca de Vero. Procurei-a e a encontrei sentada no chão do banheiro com a cabeça inclinada na direção de um dos vasos sanitários. Ela tinha acabado de vomitar.

— Veronica! — gritei. — Puta que o pariu, garota! Você vai pra casa agora! Vou te levar.

— Mas Lud... — ela disse. — A Lucy nem apareceu ainda.

— A Lucy não vai vir, Veronica. Você trate de se recompor antes de querer qualquer coisa dela.

Ok, eu estava sendo um pouco má com a minha melhor amiga, mas eu estava chateada também, ela parou o possível melhor sexo que eu teria na minha vida. Ela me interrompeu com Bru e ainda a fez sair brava comigo dali. Sempre tinha alguém pra me interromper com ela, e isso já estava me estressando.

— Você acha que ela não me quer? — Vero perguntou depois de alguns segundos, quando envolvi seu braço nos meus ombros. Ela estava cabisbaixa, parecia realmente chateada. Uma pontinha de culpa me invadiu.

— O que você tá dizendo não faz sentido, Vero — eu disse, tentando ser mais dócil dessa vez. — A Lucy te ama, ela te pediu em namoro! Você que tem medo do que sente.

Saí da Bubu com Vero ainda escorada em mim e chamei um táxi. A minha noite tinha sido um misto de "ótima" com "trágica". Assim que deixei Vero em casa, mandei uma mensagem de texto para Keaton, dizendo que tive que ir embora. Eu sabia que ele ia ficar puto da vida, mas eu não podia fazer nada.

Cheguei no meu dormitório e me joguei na cama, com meu celular em mãos. Imaginei ser Keaton, ou até mesmo Brunna com uma mensagem de ódio. Mas quando olhei o visor, me surpreendi com um nome que há tempos não via.

lovespizza: Parece que você é a única que consegue me entender, por isso, sinto tanto a sua falta. Podíamos parar com essa bobagem de deixar em segredo quem somos, não acha? Que tal nos encontrarmos? Quero tanto ver seu rosto...

Meu coração disparou no mesmo instante. Eu não sabia como diabos eu conseguia ter emoções similares com pessoas diferentes ao mesmo tempo, e isso me irritava profundamente. Eu estava tendo sentimentos por outras pessoas quando na verdade já namorava. Isso era ridículo.

Respirei fundo antes de responder. A mensagem fora digitada devagar, como se eu tivesse vontade de prolongar o momento, para que mais para frente eu pudesse me lembrar de cada detalhe. Mas, enviei, tive certeza de que era o que eu realmente queria. Já estava na hora.

greeneyes: à qualquer hora, em qualquer lugar.

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