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14 - Monitora a domicílio.

POV Ludmilla Oliveira

Continuamos estudando pelas horas que se seguiram, sem nem mencionar o que ocorrera antes. Eu tinha percebido que algo de estranho havia acontecido quando eu estava tentando ensinar à Brunna na prática. Ela pareceu tentar se concentrar mais nos livros depois disso. Acho que queria evitar ao máximo que aquele contato físico retornasse, talvez eu tivesse sido muito invasiva, eu fui?

— Me desculpe — eu disse à ela enquanto ela terminava de fazer algumas anotações.

Ela se voltou para mim e me encarou por alguns instantes, antes de perguntar:

— Pelo quê?

Larguei a caneta na mesa, passando a mão nos meus cabelos.

— Por ter feito o que eu fiz mais cedo — eu disse. — Acho que eu ultrapassei um pouco os limites.

Olhei para Brunna.

— Não — ela disse, corando. — Você não ultrapassou limite nenhum. Eu é que... — ela ia continuar falando, mas foi interrompida por uma música estridente tocando. Afastei-me e peguei o meu celular, observando a tela.

— Desculpe, é o meu namorado — eu falei e ela deu um meio-sorriso claramente falso. — Oi, amor — atendi.

— E aí, gata — ele falou do outro lado. — Quais são os planos pra hoje a noite?

— Desculpa, Keaton — falei. — Mas esse final de semana pra mim tá cheio. E se você me chamar de "gata" mais uma vez, eu termino com você.

Pude observar Brunna sorrindo quando falei isso.

— Foi mal aí, gat... Ludmilla — ele disse e eu revirei os olhos. — Eu ia te chamar pra ir na Bubu. Finalmente um final de semana que aquela vaca loira não vai cantar.

— Keaton! — o repreendi. — Não fala assim da CeCe. Agora, se me dá licença, eu tô estudando.

— Claro, gat... ludmilla! Até depois então, amo você.

— Tá, tá. Tchau.

Guardei o celular e olhei para Brunna, ela me deu o seu melhor sorriso e disse:

— Podemos voltar a estudar, gata?

Não contive uma gargalhada quando ela terminou de falar, balancei a cabeça negativamente e voltei minha atenção aos estudos.

POV Brunna Gonçalves

Depois daquela ligação de Keaton, estudamos por mais algumas horas a fio. Eu não me sentia nem um pouco cansada, já que eu estava decidida à passar naquela matéria, mas quando olhei para Ludmilla, ela estava com a cabeça enterrada em um dos livros e os olhos fechados.

— Ludmilla? — chamei, mas sem obter resposta. Então a observei por alguns minutos. Talvez você pense que Ludmilla Oliveira sem mostrar seus olhos não seria tão encantadora, mas acredite, ela consegue ser da mesma forma. Ela parecia estar exausta de tanto estudar e eu admirava isso. Era óbvio que não era com todos os alunos que ela fazia esse tipo de coisa, ela praticamente abdicara de todo o seu final de semana para me ajudar. Ela dispensara o namorado pra ficar comigo. Com esse último pensamento não consegui não sorrir.

Resolvi pegar o meu celular, abri o aplicativo do celular e mandei uma mensagem para greeneyes.

lovespizza: e aí, quais são os planos pra hoje?

Assim que apertei enviar, pude ver o celular de Ludmilla vibrar. Meus olhos ficaram arregalados. Eu estava incrédula. Seria ela? Depois tentei ligar as peças. Como eu pude ser tão burra?! Greeneyes, monitora, olhos castanhos, faculdade de medicina... Minha cabeça estava a mil. Decidi acordar ela.

— Ludmilla? — chacoalhei ela.

— OI, OI! — ela disse balançando a cabeça. — Eu estou acordada!

Eu não consegui não rir com isso.

— Seu celular, acho que seu celular tocou.

Meu coração se acelerou quando ela foi na direção do celular, ela o desbloqueou e observou a tela, revirando os olhos em seguida.

— Keaton! — ela exclamou. — Até por mensagem essa peste não me deixa em paz.

Tentei sorrir para ela, mas saiu mais falso do que eu pretendia. Eu tinha que admitir que estava um pouco decepcionada. Notei Ludmilla levantar as sobrancelhas e me encarar, depois disse:

— Voltamos, então?

Forcei um bocejo a sair da minha boca e disse:

— Não, não, eu to morrendo de sono.

Na verdade, eu não estava morrendo de sono, eu só queria que ela fosse dormir. Ela parecia exausta. E mesmo conhecendo ela pouco, eu sabia que o orgulho dela não permitiria que fôssemos dormir por conta dela. Estava longe de ela admitir que estava cansada. Ela bocejou logo depois de mim, e eu entendi aquilo como um "sim".

Levantei-me da cama e fui pegar algumas cobertas no quarto. Assim que voltei, Ludmilla estava terminando de guardar os livros e se preparando para deitar no sofá.

— Não, não — eu disse. — Você dorme na minha cama. Eu durmo no sofá.

Ludmilla exibiu um sorriso fraco.

— Nem pensar, Brunna! — ela disse. — A casa é sua e você dorme na sua cama.

— Não, Ludmilla! — eu falei, batendo o pé. — Você me fez ceder hoje de manhã, pelo horário em que você chegou, agora é a sua vez de ceder a alguma coisa.

Ela tentou argumentar, mas eu a calei com um aceno de mão. E então ela se levantou e foi andando na minha frente pelo corredor. Andei logo atrás dela e pude observar ela abrindo o quarto errado. Era o de Sofia.

Ela arregalou os olhos e deu três passos pra trás, me encarando.

— Você tem uma filha? — ela perguntou.

— Ué, você não sabia? — indaguei. — Tenho,  ela tem três anos já, goi viajar com o meu marido.

Ludmilla arregalou mais ainda os olhos e já estava se virando na direção do quarto certo, quando a impedi, ultrapassando ela e parando em sua frente.

Ah, se você soubesse que nem o meu primeiro beijo eu dei ainda, Oliveira.

— Ludmilla, eu tava brincando — falei, olhando-a no fundo daqueles olhos castanhos e sorrindo. — Esse é o quarto que minha irmã mais nova usa quando vem me visitar.

Pude observar sua expressão se suavizar e sorri junto com ela, pegando em sua mão e a puxando para o meu quarto. Abri a porta, puxando ela para dentro.

— Cama, Ludmilla. Ludmilla, Cama — apresentei-as e Lauren se jogou na cama com jeans e tudo. — Não, não, mocinha, nada de dormir de jeans. — Corri até o meu guarda-roupas e peguei uma das minhas camisetonas, estendendo para ela. Ariana, pelo menos, adorava aquele tipo de roupa pra dormir. Estendi para Ludmilla e ela torceu o nariz.

— Você dá essa camiseta pra todas as mulheres que dormem aqui? — ela perguntou.

Soltei uma gargalhada involuntária.

— Ciúmes? — perguntei.

— De uma camiseta?

— Não, de mim.

Ela ficou quieta por alguns segundos e notei suas bochechas corarem. Em seguida, me dei conta do que eu tinha falado, e minhas bochechas esquentaram também.

POV Ludmilla Oliveira

Brunna era um ser tão irritantemente insistente que eu sabia que não adiantava discutir com ela. Então, assim que ela saiu do quarto, retirei minha calça jeans e minha camiseta e coloquei a camiseta grande que Brunna tinha me emprestado. Coloquei um pouco à contragosto, pois sabia que um dia antes, Ariana quem estava usando ela.

Antes de me deitar, peguei o meu celular e notei que ali tinha uma mensagem de lovespizza. Quando ela me acordou e me disse que ali havia uma mensagem, na verdade não era de Keaton. Era de lovespizza. Mas eu não queria que ela soubesse que eu andava recebendo mensagens de alguém da faculdade esse horário da noite. Talvez ela fosse pensar que podia fazer o mesmo e falar para todas as pessoas da sala dela que a "monitora Ludmilla respondia à qualquer horário, em qualquer dia". E eu realmente não queria esse tipo de atenção. Respondi a mensagem:

greeneyes: dormir a noite inteira, tem coisa melhor?

Bloqueei o celular já prevendo a mensagem seguinte dela. Ela falaria algo como "pizza, dã?".

Assim que deitei na cama, dormi quase que imediatamente.

Acordei no meio da noite, morrendo de sede. Então, resolvi me levantar e ir até a cozinha. Quando estava chegando na cozinha, passando pela sala, observei a televisão estar ligada. Olhei discretamente para lá e pude observar Brunna sentada no sofá. Seus olhos estavam quase se fechando, mas ela parecia inquieta por algum motivo.

— Brunna? — chamei, e ela virou o rosto imediatamente para mim.

— Ludmilla? Que tá fazendo em pé uma hora dessas? — perguntou.

— Eu vim beber um copo d'água e você? Qual a sua desculpa?

— Eu estou sem sono — ela disse, e logo em seguida um bocejo a condenou totalmente.

— Não conseguiu dormir no sofá, não é? — Soltei um sorriso largo.

— Não, é que... é... — ela tentou falar, mas logo desistiu. — Tá ok, eu não tenho uma desculpa.

— Olha... — falei. — Você ainda tem chances de dormir na cama, só que agora eu já to lá.

Brunna sorriu.

— Como eu tenho chances então? — ela perguntou.

Eu sorri de forma maliciosa, antes de dizer:

— Ué, é uma cama de casal, não é? — falei. — Eu não farei nada que você não queira.

E então, me virei e voltei para o quarto. Até esqueci que estava com sede. Cheguei ao quarto e me joguei na cama, sem me preocupar quando a camiseta veio um pouco para cima, deixando amostra toda a extensão do meu bumbum, mesmo que por cima da calcinha. Brunna não viria, de qualquer forma.

Foi aí então, que eu ouvi o barulho da porta se abrindo.

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