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01 - pizzas e parques.

POV Brunna Gonçalves

Eu estava correndo como nunca havia corrido antes. Atrás de mim uma sombra grande, deformada, me seguia de perto. Eu suava frio e minha respiração já estava ofegante demais e, convenhamos, eu não era o tipo atlético para correr por tanto tempo sem que meus joelhos bambeassem. E por azar, eu também não era o tipo menos desastrado, pois com a primeira pedra que cruzou o meu caminho, eu tropecei e caí de bunda no chão. Eu não sabia quem ou o que me seguia, mas eu estava com medo demais para sequer ousar olhar para trás. Quando caí, fechei os olhos com força. A voz saiu esganiçada.

— BRUN... NA — a voz dizia.

Espera aí, pensei comigo mesma. Bob Esponja?

Abri os olhos e foquei à minha frente.

Uma pizza gigante?

Uma boca se formou no meio da grande pizza e a voz esganiçada do Bob Esponja saiu de novo dali. Quando dei por mim, já estava com um garfo e uma faca em mãos e um babador preso na gola da minha camiseta. Avancei para o monstro e comecei a cortá-lo em pedacinhos. E olha... estava delicioso!

— Hmmmmm! Peperoni! — exclamei.

— Brunna! — o monstro começava a esganiçar. — BRUNNA! BRUNNA!

Senti o monstro pegar meus braços e começar a balançar meu corpo de frente para trás. Fechei e abri os olhos, balançando a minha cabeça. Encarei um par de olhos grandes e castanhos me encarando com curiosidade.

— Bru, acorda! — minha irmã mais nova Sofia gritava, me balançando na cama. — Aleluia! Eu to aqui há horas!

— Sofia, eu vou te matar sua pestinha! Ainda são 10 horas da manhã, eu deveria dormir até às 13 horas — falei com uma cara de morta.

— Bru, mamãe e papai mandaram eu te acordar, falaram que é muito importante — falou fazendo um biquinho lindo.

Eles mandaram Sofia, porque sabiam que ela seria a única pessoa no mundo que poderia me acordar sem que eu permanecesse brava. Era só uma manha dela, e eu já me derretia toda por aquela pequena.

Fiz minha higiene pessoal, e coloquei um short com uma blusa larga do bob esponja, e um laço branco, afinal estava em casa. Fui descendo as escadas e comecei a ouvir a voz da Júlia.

Terminei de descer as escadas e me encaminhei à sala de estar, de onde estavam vindo as vozes. Antes de chegar à sala, Sofia passou correndo por mim com um doce que ganhou dos meus pais nas mãos e gritando que iria me acordar mais vezes. Chegando à sala, encontrei meus pais, os pais da Júlia e, obviamente, Júlia. Ela era minha amiga desde que éramos pequenas, já que nossas casas ficavam na mesma rua e fomos ao mesmo colégio particular. Eu sabia definir todo e qualquer olhar daquela garota, e aquele dizia claramente "eles me acordaram também". Dei um meio sorriso para ela, como quem diz "te entendo, garota" e, finalmente, parei no meio da sala.

— Brunna, bom dia! — o pai da Ju me cumprimentou, e a mãe dela sorriu para nós. Já os meus, tinham em seus rostos expressões de repreensão, provavelmente por eu estar acordando aquela hora, mas qual é? Eu tinha que aproveitar antes de entrar para a faculdade.

— Bom dia, Sr. Trevizan — disse eu, mostrando o meu sorriso mais entusiástico que eu poderia dar àquela hora da manhã. — Sra. Trevizan.

Andei de encontro à Júlia e parei ao lado dela, encarando ambos os nossos pais. Fiz uma careta de interrogação e, conhecendo Júlia, ela estaria fazendo o mesmo.

— E aí? — Júlia perguntou. — O que é tão importante assim que eu tive que sair do meu sonho com a Beyoncé pra isso?

— Ah, fala sério, Ju! Meu sonho tava muito melhor — falei suspirando.

— Harry Styles de novo? — Ju perguntou.

Eu sorri.

— Bem melhor que isso.

Júlia já estava se virando para me perguntar, mas meu pai interrompeu qualquer tipo de conversa posterior, dando um passo à frente.

— Garotas, nós quatro conversamos e decidimos que, já que vocês estão indo para o primeiro ano da faculdade, e já que se esforçaram tanto, nós temos um presente para vocês.

Eu e Júlia nos entreolhamos com desconfiança e sem muita animação, afinal, não havia nada que não tínhamos. E quando eu falo isso, eu falo sério. Eu tinha tudo o que uma garota poderia querer, assim como Júlia. Eu nunca havia visto um dia em que ela tenha desejado algo e que seus pais não houvessem comprado de prontidão. Seja uma camiseta, uma bota ou um carro.

Meu pai pegou uma caixinha vermelha com um laço branco em volta dela, enquanto o pai de Júlia pegava uma caixinha preta cheia de strass. Ambas foram estendidas para nós. Pegamos as respectivas caixas e, enquanto nos entreolhávamos, abrimos ao mesmo tempo.

POV Ludmilla Oliveira

Puxei meu celular para olhar o relógio e acabei vendo cinco ligações perdidas de Keaton. Namoramos há dois anos e ele ainda não entendeu que eu não funciono de manhã. O relógio marcava 13h30. Droga! Dayane estaria ali em meia hora e eu sequer tinha tomado banho ainda. Na verdade, eu ainda estava jogada na cama e sem a mínima vontade de levantar. Mas eu sabia que era melhor que eu levantasse de uma vez, antes que Dayane chegasse e colocasse a pentelha da irmã dela em cima de mim para me acordar. Olhei para a cama da minha irmã mais nova, Luane, mas ela estava vazia. Levantei e fui me arrastando até o banheiro. O banho fora curto e nem chegou perto de conseguir me acordar direito. Vesti uma roupa leve, afinal, iríamos à um parque e o dia parecia estar completamente ensolarado. No caminho para o andar de baixo, encontrei com Luane subindo as escadas.

— Lulu! — chamei enquanto ela praticava seu ritual diário de me ignorar, ela parou nas escadas, ainda de costas para mim. — Quer ir ao parque? Dayane e a irmãzinha dela vão.

Luane sequer olhou para mim quando murmurou um "não" e continuou subindo as escadas na direção do quarto. Estranhei, afinal, Luane adorava Regina, a irmã da Dayane. Fiquei um pouco chateada, mas continuei o meu trajeto para o andar de baixo, encontrando com meus pais na cozinha. A cozinha era ligeiramente pequena, mas era bem aconchegante. Peguei uma torrada da forma ainda quente que estava na pia – me queimando, é claro – e, assim que ia mordê-la, a campainha tocou.

Minha mãe saiu da cozinha e foi na direção da porta para atendê-la. Tentei comer o máximo de torradas no curto tempo que eu tinha, mas logo vi um ser de meio metro de altura vindo na minha direção e agarrando a minha perna direita. Bambeei e quase caí pro lado enquanto tentava me equilibrar.

— Lud! — Regina me chamou enquanto apertava minha perna com força.

Abaixei para pegá-la no colo e enchê-la de beijos enquanto Dayane entrava na cozinha.

— Deixa eu adivinhar: você acordou agora, certo? — ela perguntou.

— Quem? Eu? — perguntei e levei a mão ao peito fingindo estar ofendida. — Claro que não.

Dayane riu e puxou Regina de mim.

— Me engana que eu gosto, Oliveira — ela disse, virando-se para a porta. — Bora?

Despedi-me dos meus pais e fomos ao parque, o dia estava realmente lindo. O Parque Ibirapuera ficava um pouco longe da minha casa, então para chegar, tivemos que pegar alguns ônibus.

Quando finalmente chegamos, sentamos perto de um parquinho enquanto Regina corria até os brinquedos, já fazendo amizade com uma garotinha de cabelos curtos.

E assim que teve oportunidade, Dayane me encarou com aquele olhar de "eu sei que alguma coisa está te incomodando".

— O que você tem? — Dayane perguntou.

Levei as mãos ao rosto, como se tentasse esconder, mas eu sabia que de nada iria adiantar. Dayane me conhecia bem demais para cair em qualquer que fosse o papo furado.

— Qual é, Oliveira?! — ela falou. — Desembucha de uma vez.

Respirei fundo antes de falar:

— Não sei mais o que faço sobre a Luane, ela anda muito estranha de uns tempos pra cá. Nem parece aquela minha irmã que mataria só para vir aqui brincar com a Regina no parque.

— Às vezes ela tá só crescendo, Ludmilla. Ela já tem 14 anos.

— Não é questão de estar crescendo... Ela parece outra pessoa. De um dia pro outro, ela simplesmente ficou daquele jeito e eu sequer sei o por que. Estou realmente preocupada, Day.

Observamos, em silêncio, Regina e sua amiga por mais um tempo. Dayane sabia que sua companhia bastava, e eu era muito grata por tê-la como amiga.

— E o Keaton, como está? — Dayane perguntou após alguns minutos.

— Droga! É mesmo!

Tirei meu celular do bolso só para constatar o que já imaginava: mais cinco ligações perdidas. Ele ia me matar.

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