Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

04 ★ bastards

CAPÍTULO TRÊS; bastardos

CAPÍTULO REVISADO

POV'S AUTORA

AENYS OBSERVOU EM silêncio o caixão de madeira de Laena Velaryon ser preparado para o funeral, como nas tradições de sua Casa.

A garota observou as filhas da mulher, Rhaena e Baela, as meninas estavam arrasadas, enquanto abraçavam a avó, Rhaenys Targaryen.

Sor Vaemond Velaryon prestava suas condolências na língua valiriana. Língua essa que Aenys finalmente começou a dar a devida atenção, claro que, não sabia muito ainda sobre, mas algumas palavras a Targaryen conseguia entender perfeitamente.

Aenys olhou para o lado e viu Lucerys dar um meio sorriso a ela. Rhaenyra estava lá, para dar os devidos pêsames a Laena, que era uma de suas grandes amigas e cunhada.

A Targaryen sentiu um aperto em seu ombro e olhou para cima, vendo Otto Hightower, seu avô, sorrir para ela.

A garota apenas abaixou o olhar.

Com a morte trágica de Lyonel e Harwin Strong, Otto Hightower voltou para servir como Lorde Mão do Rei novamente.

Harwin. Aenys ainda podia sentir o nó se formar em sua garganta ao lembrar do homem.

Aenys franziu as sobrancelhas quando o discurso de Vaemond começou a chamar sua atenção.

Ele havia começado a falar sobre o sal que corre no sangue Velaryon. E de como o deles é verdadeiro e que nunca deve acabar.

Tudo isso olhando diretamente para Rhaenyra e seus filhos.

Aenys observou que, num ato de proteção, Rhaenyra puxou seus filhos para mais perto dela, onde começou a fazer carinho em seus ombros.

Os meninos pareciam estar alheios a aquelas maldosas acusações, Aenys agradesceu aos Sete por isso.

A garota se virou para Daemon Targaryen quando o mesmo soltou uma risada.

Corlys Velaryon e Rhaenys Targaryen o olharam com descrença.

E assim, o caixão foi jogado ao mar.

Mãos giram tear, carretel verde, carretel preto, dragões da carne, tecendo dragões da linha, — Aenys observava sua irmã, Helaena murmurar enquanto uma aranha andava por suas mãos. Desde que Rhanyra e sua família se mudaram, Aenys tentava se comunicar mais com seus irmãos e surpreendente havia se dado muito bem com Helaena e Aemond. — mãos giram tear...

— Não temos nada em comum. — Aegon comentou um pouco distante, enquanto observava Helaena e Aenys.

— Elas são nossas irmãs. — Aemond respondeu.

— Case-se com elas então. — Aegon retrucou. Alicent, sua mãe, havia comentado sobre o desejo de casar as duas garotas com ele, ideia essa que não foi bem aceita por Aegon.

— Eu compriria minha obrigação se a mamãe quisesse nos noivar. — Aemond disse, enquanto observava Helaena contar curiosidades sobre aranhas para Aenys. A ruiva olhava a de cabelos platinados com concentração.

— Está bem. — Aegon riu, bebendo seu vinho.

— Fortaleceria a família, manteria nosso sangue Valeriano puro. — Aemond explicou.

— Helaena é uma idiota. — Aegon respondeu confuso. — E Aenys é... é só uma pirralha.

— Elas são suas futuras rainhas. — Aemond comentou, enquanto via Aenys se levantar e sair dali, indo de encontro a Jacaerys Velaryon.

— Na verdade nós temos... — Aegon parou uma criada, segurando a bandeja da mulher. A criada o olhou assustada, enquanto ele sorria e pegava mais taças de vinho. — uma coisa em comum. Nós dois gostamos de criaturas com pernas muito longas. — Aegon riu e saiu, indo procurar a pobre criada.

— Aegon... — Aemond murmurou baixo, desapontado com o irmão mais velho.

Aenys e Jace caminharam até Baela e Rhaena.

As quatro crianças se entreolharam.

— Baela e Rhaena, não é? — Aenys perguntou baixo, recebendo um aceno em concordância das duas. — Eu lamento que venhamos a nos conhecer nessas trágicas circunstâncias. Eu sinto muito.

Aenys viu os olhos de Baela marejarem, enquanto Rhaena já derramava novamente mais lágrimas por suas bochechas.

— Obrigada por suas palavras, nós apreciamos muito, Aenys. — Baela respondeu, com sua voz embargada.

Jacaerys estava ao lado de Aenys, não sabendo exatamente o que fazer.

Quando o garoto pensou em sair dali, Baela segurou sua mão.

As duas crianças sorriram minimamente com aquele toque ingênuo.

Ficaram ali, por um tempo, pelo menos até Rhaenys, avó de Baela, Rhaena e Jacaerys aparecer.

Jace imediatamente soltou a mão de Baela e saiu.

Rhaenys se abaixou na altura de suas netas.

— Se me derem licença... — Aenys sorriu minimamente e se afastou, dando espaço para as três.

Aenys caminhou até Lucerys, que brincava com uma mini estátua de cavalo marinho ao lado do pequeno muro que os separava do mar.

Lucerys sorriu levemente ao ver a garota.

— Acabei de falar com suas primas. Você deveria ir mostrar suas condolências também. — Aenys comentou, observando Lucerys segurar o cavalo marinho e suspirar. — Está tudo bem?

— Vovô quer que eu seja o futuro Lorde de Driftmark. — Luke comentou, Aenys sorriu.

"Lucerys Velaryon, Lorde de Driftmark, senhor das marés". — Aenys pronunciou. — Eu gosto do som. Combina com você.

— Eu não quero isso, Nys. — Luke respondeu.

— O quê? Por que? — Aenys perguntou confusa. — É seu direito de nascença, você nasceu para isso. Você governará os mares enquanto Jace será rei!

— Se eu for o Lorde de Driftmark, isso quer dizer que meu avô e meu pai estarão mortos. — O Velaryon retrucou, fazendo Aenys morder o canto de sua bochecha. — Já perdemos Sir Harwin, eu não quero perder mais ninguém. Nunca mais.

— Luke... — Aenys tentou, mas o garoto apenas negou levemente com a cabeça e saiu, segurando fortemente seu brinquedo.

Deixando Aenys sozinha, observando os mares.

O sol já estava começando a se esconder, quando Corlys Velaryon caminhou grosseiramente até o serviçal de seu filho, Laenor.

— Busque o seu patrão! — Corlys mandou, irritado.

— Irmão... — Sor Vaemond murmurou, segurando o braço de seu irmão. Corlys soltou o homem e assim, o serviçal de Laenor foi a procura de seu patrão.

Aenys caminhou até seu irmão, Aemond. Encontrando o garoto encostado em um dos muros.

— O que está fazendo? — Aenys perguntou. Aemond parecia estar em alerta.

— Você não ouviu? Rugidos, Aenys! — Aemond sorriu. — Rugidos de dragão!

— Sim, é Vhagar, o dragão de Laena. — Aenys respondeu confusa. Quando a garota viu seu irmão sorrir, a Targaryen arregalou os olhos. — Você não está pensando em...

— Ela não tem mais dono, Aenys, isso é perfeito!

— Aemond, ela será de Rhaena, é o direito dela. Não pode tirar isso dá garota, ela acabou de perder a mãe! — Aenys o repreendeu.

— Não vejo nenhuma regra que me impeça. — Aemond retrucou. — Vhagar está sem dono, e eu mereço um dragão. Você não entende, irmã. — O garoto viu Aenys suspirar. — Seu ovo de dragão eclodiu, você tem um dragão desde que nasceu.

Com raiva, Aemond saiu, fazendo Aenys suspirar.

Depois do funeral, Aenys foi para um dos aposentos de Driftmark, onde instalaram a Targaryen.

A garota se preparou e deitou na cama macia. Logo, adormecendo.

Aenys não sabia exatamente quanto tempo passou, se foram minutos ou horas, mas logo, se sentiu ser sacudida.

— Aenys, Aenys, levanta! — A Targaryen abriu os olhos rapidamente ao ouvir seu nome. Jace a chamava.

— Jace, Luke, Rhaena, Baila...? O que fazem aqui? — Aenys murmurou coçando os olhos.

— Roubaram a Vhagar! — Rhaena respondeu.

Aenys suspirou, já sabendo quem era o ladrão.

Em um pulo, Aenys se levantou.

A garota correu para pegar seus sapatos e uma capa.

Assim que se arrumou, os cinco correram até os portões de Driftmark.

Aemond logo apareceu, parecia muito diferente. Estava com um sorriso convencido no rosto.

— Jace... — Luke sussurrou, ficando atrás de seu irmão.

— É ele. — Aenys viu Baela apertar suas mãos.

— Sou eu. — Aemond respondeu, tirando sua capa.

— A Vhagar é o dragão da minha mãe. — Baela disse e Rhaena concordou.

— Sua mãe está morta. Vhagar tem um novo montador agora. — Aemond retrucou e logo olhou para sua irmã, que o olhava feio.

— Vhagar era minha por direito! — Rhaena o olhou furiosa.

— Então devia tê-la requerido! Talvez seus primos arrumem um porco pra montar, — Aemond sorriu, inclinando a cabeça. — combina com você.

Com raiva, Rhaena foi para cima de Aemond. O Targaryen facilmente a jogou para o lado, fazendo Rhaena cair no chão.

Aenys arregalou os olhos ao ver Baela partir para cima de Aemond, o dando um soco no olho.

Aemond revidou, socando o rosto de Baela.

— Aemond! — Aenys gritou.

— Me ataque de novo e te dou como alimento pro meu dragão! — Aemond falava enquanto olhava para Baela caída no chão devido ao soco.

— Jace, espera! — Aenys exclamou ao ver Jacaerys correr até Aemond e começar a bater no Targaryen, o dando socos.

Aemond conseguiu desviar e rapidamente chutou Jace para o chão.

Com um grito, Lucerys correu até Aemond, mas o garoto foi parado com um soco, fazendo Luke cair no chão.

— Aemond! — Aenys gritou e correu até seu irmão, o dando um chute nas pernas por ter batido em Luke. Por um momento, Aemond não revidou, mas logo, o garoto empurrou sua irmã no chão.

Jace se levantou e correu até Aemond, o empurrando no chão. Logo, Baela, Rhaena e Jace batiam em Aemond, o socando em tudo que era lugar.

— Parem com isso! Parem agora! — Aenys gritou enquanto correu até seu irmão. A Targaryen tentava tirar Jace, Baela e Rhaena de cima de Aemond. — Devemos conversar!

Aenys arregalou os olhos quando Lucerys correu novamente até Aemond.

— Luke! — Aenys olhou os dois assustada quando Aemond segurou Lucerys pelo pescoço.

Luke tentava se soltar, mas era inútil.

— Solta ele, Aemond solta ele! — Aenys gritava tentando puxar a mão de seu irmão. Aemond a empurrou para o lado e em seguida, pegoh uma pedra no chão e a levantou, em direção a Luke.

— Vocês vão morrer gritando no fogo, como o pai de vocês! — Aemond exclamou com desprezo. — Bastardos!

— Meu pai está vivo! — Lucerys respondeu enquanto tentava respirar.

— Ele não sabe, não é? Lorde Strong! — Com a fala de Aemond, Aenys se levantou e correu até seu irmão e o empurrou no chão, fazendo-o soltar Lucerys. — Aenys!

— Eu mandei soltá-lo! — Aenys exclamou.

— Nys! — Luke gritou quando Aemond a bateu na barriga, fazendo com que o impacto empurrasse Aenys na direção do Velaryon.

Lucerys e Aenys caíram no chão.

— Tem que decidir logo de que lado está, Aenys!

— Jacaerys! — Rhaena gritou, fazendo Aenys olhar na direção de seu sobrinho. Jace havia tirado uma adaga da bainha, fazendo a Targaryen perder o fôlego.

O Velaryon correu até Aemond e começou a tentar acertá-lo, mas o platinado bateu na cabeça do garoto com a pedra que estava em suas mãos.

Aemond levantou a pedra, pronto para acertá-lo novamente. Aenys observou em choque quando Luke pegou a adaga do chão e Jace jogou areia no rosto de Aemond, o distraindo.

Assim que Aemond colocou sua mão em seu rosto, afim de tirar a areia de sua cara, Lucerys se levantou e passou a adaga por um de seus olhos.

Aenys observou com pavor, seu irmão cair no chão e começar a gritar de agonia e dor.

— Parem com isso! — A Targaryen pode ouvir um dos guardas aparecer. — Afaste-se! — O homem caminhou até Aemond. Enquanto outros três guardas observavam as cinco crianças, que olhavam aquilo assustadas. — Meu príncipe, meu príncipe. Deixe-me ver. — O homem se assustou ao ver o ferimento. — Que os Deuses sejam bons...

— A...Aemond! — Aenys saiu do estado de choque e finalmente engatinhou até o irmão, o virando para ver o ferimento. — Pelos Sete! — A garota gritou e se virou para Luke, assustada.

— Como pode permitir que tal fato acontecesse. — Viserys olhava sério para o guarda. — Eu quero respostas.

Todos estavam presentes no são do trono de madeira, onde Viserys estava sentado.

Alicent cuidava de Aemond, um Meistre costurava sua carne.

— Os Príncipes deveriam estar na cama, majestade. — O guarda respondeu.

— Quem estava na vigília? — Viserys perguntou.

— O jovem príncipe foi atacado pelos próprios primos, majestade. — Sir Criston respondeu, Viserys se levantou do trono.

Aenys olhou os garotos, Jace abraçava Luke, pareciam tentar se proteger. Nem Rhaenyra e nem Laenor estavam presentes no local.

— Você fez um juramento, para proteger e defender o meu sangue!

— Eu sinto muito, majestade.

— A guarda real nunca precisou defender os Príncipes dos Príncipes. — Sir Criston retrucou.

— Isso não é resposta! — Viserys gritou.

— Ele vai se curar, não vai Meistre? — Alicent perguntou agachada ao lado de seu filho, enquanto Aemond continuava sendo suturado.

— A carne se curará, mas o olho está perdido, majestade. — Alicent suspirou, inconsolável.

Aenys arregalou os olhos ao ver sua mãe vir em sua direção.

— Por que não fez nada?! — Alicent perguntou raivosa, chacoalhando Aenys. — Por que sempre fica ao lado desses garotos? O que a de errado com você?! ELE É SEU IRMÃO!

Os olhos dá Targaryen lacrimejaram e seu olhar caiu em seu irmão. Aemond pode ver os olhos de sua irmã transbordarem de culpa.

— Alicent, deixe a menina! — Viserys mandou e Alicent largou Aenys, indo em direção a Aegon.

— Onde você estava? — Alicent perguntou.

— Eu? — Aegon perguntou confuso. Ela o desferiu um tapa em seu rosto. — Por que fez isso?!

— Isso não é nada, comparado as agressões que o seu irmão sofreu enquanto você se afogava em bebidas, seu tolo! — Alicent gritava com seu filho mais velho.

— O que significa isso?! — Lorde Corlys exclamou, enquanto descia as escadas, acompanhado por Rhaenys.

— Baela! Rhaena! — Rhaenys exclamou ao ver as garotas. — O que aconteceu? — A mulher perguntou indo até elas, as meninas começaram a chorar.

A porta do cômodo foi aberta.

— Jace... — Rhaenyra chamou, procurando seus filhos pelo salão. — Luke! — A mulher exclamou, ao ver a cara de seu menino toda cheia de sangue. — Deixe-me ver. Me mostre. — Rhaenyra pediu e logo, Lucerys mostrou seu nariz, que parecia quebrado. — Quem fez isso?!

— Eles me atacaram! — Aemond se defendeu.

— Você ofendeu Rhaena primeiro, Aemond! — Aenys exclamou.

— Ele atacou a Baela!

— Ele pegou meu dragão!

E assim, as seis crianças começaram a discutir entre si novamente, gritando umas com as outras.

Daemon correu até suas meninas, se abaixando na altura delas e certificando que elas estavam bem fisicamente. O homem as abraçou.

— Quem fez isso com as minhas meninas?! — Daemon exclamou. Seu olhar caiu sobre seu sobrinho quando Aemond soltou uma risada sarcástica.

— Chega... — Viserys pediu, mas ninguém deu ouvidos ao rei. — Chega! Silêncio! — O homem gritou. — Aemond, eu quero a verdade dos fatos, agora.

— O que mais precisa ouvir? O seu filho foi mutilado, o filho dela é o responsável. — Alicent olhou com desgosto para os filhos da Princesa.

— Foi um acidente lamentável. — Rhaenyra respondeu enquanto segurava as mãos de Lucerys e Jacaerys, que ficavam ao lado da mãe.

— Acidente? O Príncipe Lucerys levou uma adaga, ele queria matar o meu filho! — Alicent retrucou.

— Foram os meus filhos que foram atacados e forçados a se defender! — Rhaenyra respondeu, fazendo carinho em Luke. — Insultos vís foram desferidos contra eles.

— Quais insultos?

— A legitimidade do nascimento dos meus filhos foi questionada. — Rhaenyra respondeu seu pai. Jace se encostou em sua mãe, tentando descansar a cabeça que ainda doía pela lesão.

— É verdade, meu pai. — Aenys respondeu, sua mãe e seu irmão a olharam em choque. — Aemond iria bater na cabeça de Jace com uma pedra, Luke apenas tentou defender seu irmão. E Aemond chamou sim, os Príncipes Velaryon de bastardos.

— De que lado você está?!

— De nenhum! — Aenys respondeu sua mãe. — Mas foi errado! Aemond iria realmente matar Jace ou Luke naquele momento, mãe. Estávamos com medo!

— Do que?

— É verdade, ele nos chamou de bastardos. — Jacaerys contou.

Alicent olhou Aemond, o garoto tinha um sorriso no rosto. Ele não se arrependia de nada.

— Meus filhos estão na linhagem da herança do trono de ferro, majestade. — Rhaenyra falava, na esperança de defender seus meninos. — Essa é a maior das traições. O Príncipe Aemond deve ser severamente interrogado — Aemond se inclinou na cadeira, apenas para olhar Rhaenyra com raiva. — para que saibamos onde ele ouviu tais calúnias.

— Por um insulto? Meu filho perdeu um olho!

— Me diga, garoto. — Viserys perguntou ao seu filho. — Onde ouviu tal mentira?

— Foi uma chacota durante o treino, coisa de meninos. Não foi nada. — Alicent tentou responder por seu filho. Ela sabia que ela era a culpada, pois sempre que podia, falava com ódio de como as crianças de Rhaenyra eram bastardos sujos e um erro.

— Aemond, eu lhe fiz uma pergunta.

— Onde está o Sir Laenor? — Alicent riu. — Onde está o pai dos meninos? Talvez ele tenha algo a dizer sobre o assunto.

— Sim, onde está o Sir Laenor?

— Eu não sei, majestade. Eu não consegui dormir, sai para uma caminhada. — Rhaenyra respondeu. Aenys viu Daemon sorrir levemente.

— Entretendo seus escudeiros, me arrisco a dizer. — Alicent comentou, fazendo Sir Criston rir baixinho.

— Aemond, olhe para mim, — O garoto olhava para seu pai, Aenys não conseguiu ver nenhum resquício de amor em seu olho, pois não existia. — seu rei ordena que responda. Quem lhe falou das mentiras?

Aemond olhou sua mãe, por um momento. Viserys olhou para sua esposa também.

— Foi o Aegon. — Aemond respondeu.

— Eu? — Aegon murmurou. Viserys foi até ele.

— E quanto a você, rapaz. Onde você ouviu tais calúnias? — Viserys perguntou. Seu filho não o respondeu. — Aegon! Me diga a verdade!

— Nós sabemos, pai. — Aegon respondeu, sem o olhar. — Todo mundo sabe. — Aenys abaixou o olhar. — Basta olhar para eles. — Aegon comentou, olhando seus sobrinhos.

Rhaenyra abraçou Luke e puxou Jace para mais perto dela.

— Está rivalidade interminável deve acabar! — Viserys exclamou. — Entre todos! Somos uma família! Se desculpem e mostrem boa vontade uns com os outros. O seu pai, o seu avô, o seu rei ordena!

— Isso não é o suficiente. — Alicent viu seu marido virar para ela. — O Aemond foi ferido permanentemente, meu rei. Boa vontade não o deixará curado!

— Eu sei, Alicent. Não posso restaurar o olho dele.

— Não, porque ele foi tirado!

— O que quer que eu faça?!

— Está dívida deve ser paga! — Aenys arregalou os olhos com a fala de sua mãe. A garota se levantou da poltrona que estava sentada. — Eu quero um olho do filho dela em troca.

Muitos murmúrios foram ouvidos no salão, uns achando aquilo um absurdo, outros achando aquilo considerável.

— Minha querida esposa...

— Ele é seu filho, Viserys. — Alicent retrucou, com lágrimas em seus olhos. — Seu sangue!

— Não permita que o seu temperamento oriente o seu julgamento. — Viserys respondeu.

— Se o rei não busca justiça, a rainha o fará. — Alicent olhou para seu guarda juramentado. — Sir Criston, traga o olho de Lucerys Velaryon.

— Mamãe! Nys! — Aenys viu Luke entrar em pânico.

— Alicent.

— Ele pode escolher qual manter, privilégio que ele não deu ao meu filho!

Aenys foi até a mesa do Meistre que cuidava de Aemond e, sem todos perceberem ali, pegou uma espécie de adaga.

— Você não vai fazer isso! — Rhaenyra olhou para Sir Criston.

— Fique onde está!

— Não, você é jurado a mim! — Alicent gritou.

Ouve um silêncio no salão, apenas por um momento.

— Como seu protetor, minha rainha. — Sir Criston respondeu.

— Fique onde está, Sir Criston. — Aenys se pronunciou. Todos encararam a princesa quando a mesma apertou a adaga em sua mão. — Luke foi errado quando machucou meu irmão e deveria sim ser punido por isso, mas não haverá mais derramamento de sangue! Isso só trará mais ódio entre nossa família, mãe! — Aenys exclamou enquanto andava de costas até Lucerys, a mesma parou quando sentiu o garoto segurar seus ombros. A garota o apertou, atrás dela enquanto o mesmo agarrava seus ombros.

A Targaryen viu o olhar de sua mãe. Era aquilo que ela queria, na verdade. Provocar o ódio entre as famílias.

Aenys arregalou os olhos e começou a andar para trás com Luke – enquanto segurava firme a espécie de adaga em suas mãos –, até os dois baterem com suas costas em Lorde Corlys.

— Alicent, esse assunto foi encerrado, você compreendeu? — Viserys perguntou, se aproximando de sua esposa. Alicent o olhou com o mais profundo ódio acumulado. O homem se virou. Lucerys – ainda escondido atrás de Aenys – se inclinou, para ver a situação. — E para que todos saibam, quem ousar questionar a paternidade dos filhos da Princesa Rhaenyra, terá a língua cortada.

— Obrigada, pai. — Rhaenyra respondeu. A mulher se abaixou para ver seus filhos e sua irmã. — Vamos ver um Meistre e ele cuidará de seus machucados, meus amores. Aenys você também está... — A mulher foi interrompida por um grito de Aenys.

Alicent pegou da cintura de seu marido a adaga de aço valiriano e correu até Rhaenyra.

— Majestade! Fique com o rei!

Rapidamente, Rhaenyra se levantou e se virou, a tempo de parar a adaga que iria acertá-la.

As duas entraram em uma briga, com Alicent tentando a perfurar com a adaga, enquanto Rhaenyra tentava a parar.

Lucerys gritou, aterrorizado quando viu Aenys soltar a adaga no chão e correr para as duas, ficando bem no meio daquela briga.

Daemon correu até Sir Criston, o parando.

— Não interfira, Col! — Um dos guardas gritou.

— Você foi longe demais! — Rhaenyra viu Alicent a olhar com descrença.

— Eu?! O que eu fiz além do esperado? — Alicent exclamou, Rhaenyra olhou para a lâmina da adaga. — Eternamente apoiando o Reino, a família, a lei, enquanto você a tudo despreza como deseja!

— Alicent, solte a adaga! — Viserys gritou.

— Onde está a obrigação, o sacrifício! Esmagado de seus belos pés, novamente! — Alicent falava, enquanto via Rhaenyra lutar para manter a adaga longe de seu rosto.

— Solte a adaga, Alicent. — Otto Hightower pediu, mas algo no olhar do homem revelava a felicidade em ver aquela situação toda.

— Mãe, pare com isso!

— E agora você tira um dos olhos do meu filho e o amor da minha filha, — Aenys sentiu seus olhos marejarem com aquilo. — e até nisso você se sente no direito?!

— Exaustivo, não foi? Esconder-se sobre o manto de sua retidão. — Rhaenyra permitiu que uma lágrima escorre-se de seus olhos. — Mas agora todos podem ver quem você é.

— Aenys é minha filha!

Não, ela é minha! — Rhaenyra gritou. — Eu dou amor e carinho a ela enquanto você faz o que? A trata mal sempre que pode!

— Parem com isso, por favor! — A garotinha gritou no meio das duas pessoas que tanto amava, tentando empurrar uma para longe dá outra.

Com ódio, Rhaenyra permitiu ser afastada pela irmã, já que viu o desespero nos olhos violetas dá mais nova, mas a mão de Alicent estava muito pesada sobre a adaga, fazendo a lâmina escapar sobre sua filha.

Aenys gritou agudamente ao sentir a lâmina passar por seu ombro, rasgando até o pulso. Lucerys gritou ao ver Aenys cair no chão pela dor.

Rhaenyra tropeçou para trás, caindo sobre os braços de Lorde Corlys, enquanto Viserys foi para o lado de Alicent.

Todos observavam Aenys Targaryen com assombro.

Aenys olhou seu braço, se sentindo tonta ao ver ele ser rapidamente encharcado por seu próprio sangue. A Targaryen viu quando a primeira gota caiu no chão.

Um rugido alto pode ser ouvido do lado de fora. Era Theron, sentindo sua montadora ser ferida.

Alicent soltou a adaga, vendo o que causou.

— Não sofra por mim, mãe. — Aemond caminhou até sua mãe. — Foi uma troca justa. Posso ter perdido um olho, mas ganhei um dragão.

— Essa situação acaba agora. — Viserys proferiu.

— Aenys, querida... — Alicent tentou se aproximar, porém Aenys se afastou, negando levemente com a cabeça enquanto fazia força para não deixar nenhuma lágrima cair.

Luke tentou se aproximar, mas foi impedido por Rhaena.

Aemond foi até sua irmã, a abraçando com cuidado, devido ao corte.

— Está tudo bem, Aenys. Vai ficar tudo bem agora. — O Targaryen murmurava, Aenys pode observar seu sangue manchar sua roupa e a roupa de seu irmão, as deixando com uma enorme mancha vermelha em suas vestes. — Eu lhe perdôo por não ter feito nada, estaremos unidos agora em diante.

Daemon foi para o lado de Rhaenyra, se certificando de que ela e seus filhos estavam bem.

Naquele momento, os Verdes e os Pretos estavam distinguidos. A casa Targaryen estava dividida. Com Aenys e Aemond bem ao meio, entre as duas facções.

Aenys rangia os dentes, enquanto sentia seu braço ser costurado por um Meistre.

Lucerys, Jacaerys e Rhaenyra estavam presentes. Mas nenhum dos três falava nada.

— Ficará cicatriz, mas a ferida vai se curar, Princesa. — O Meistre falava, enquanto Aenys lutava para não puxar seu braço das mãos do homem. — Aço valiriano faz um corte limpo.

A porta dos aposentos de Rhaenyra foram abertas. Laenor entrou.

— Deuses. — O homem murmurou, vendo seus filhos feridos ,Lucerys com algodão em seu nariz, Jacaerys com a testa cheia de sangue seco e Aenys sendo costurada no braço. — Todos estão bem?

— O nariz quebrado é o pior. — Meistre respondeu, enquanto acabava a saturação.

— Obrigada, Meistre. — Rhaenyra pediu, o homem sorriu para ela.

— Sim, muito obrigado. — Aenys tentou sorrir.

O Meistre saiu dali.

— Vocês também, — Rhaenyra olhou para Jace e Luke. — já arrumaram problemas suficientes por hoje.

— Sim, mãe. — Jacaerys respondeu e assim, Os dois saíram dos aposentos – com Lucerys dando uma última olhada em Aenys, que ainda estava sentada na poltrona, a garota não o olhou de volta.

— Eu devo me retirar também. — Aenys se levantou, Rhanyra negou. — Estão me esperando para ir para casa, Nyra.

— Nys, eu sinto muito, pelo que houve. — Rhaenyra respondeu, Aenys concordou.

— Tudo bem, eu sei que não foi sua culpa. Não foi culpa de minha mãe também. — Aenys queria acreditar nisso e Rhaenyra entendeu.

— E... Sobre o que eu falei...

— Irmã, eu gostaria de não falar sobre isso agora, tudo bem? — Aenys a interrompeu, Nyra concordou levemente.

Com um último beijo na cabeça de Aenys, Rhaenyra se despediu e a pequena Targaryen saiu do quarto.

Aenys procurou sair do castelo rapidamente. Assim que saiu, Theron pousou em frente a garota.

— Eu sei, Theron. Iremos para casa. — Aenys murmurou.

Theron não era tão grande como Vhagar, Sunfire ou Dreamfyre, mas era forte e rápido, e isso bastava para Aenys.

Aenys subiu em seu dragão com facilidade.

— Me leve para casa, por favor. — Aenys pediu e assim, Theron levantou vôo. Seguindo o barco de Alicent e Viserys.

Era noite na Fortaleza Vermelha quando Aenys se sentou ofegante em sua cama.

A garota passou a mão por suas bochechas, notando que estavam molhadas.

Molhadas por suas próprias lágrimas.

A Targaryen se sentia suada, suas mãos tremiam e se sentia inquieta.

Se sentia como se estivesse lamentando a perda de alguém, o nome dá pessoa estava na ponta dá língua, mas ela se recusava a dizer.

Aenys se levantou de sua cama e foi até a porta de seu quarto, abrindo uma fresta.

Graças aos Sete, o guarda que sempre ficava na porta de seu quarto não estava ali.

A menina saiu de seu quarto e correu até o final do corredor.

A ruiva bateu na porta freneticamente. Não demorou muito para a porta ser aberta.

— Aenys, o que tá fazendo aqui? — Aemond perguntou. Sua irmã subiu seu olhar violeta até o rosto do mais velho.

Seu machucado agora estava com um curativo o tampando. Uma faixa branca.

— Aemond, você está irritado comigo?

O mais velho a encarou, observando como Aenys parecia inquieta, lágrimas rolavam por suas bochechas vermelhas, seu cabelo estava desgrenhado e ela parecia estar com medo.

— Eu... Eu não estou, não Aenys. — Aemond respondeu, sincero.

— Eu tive um pesadelo, eu-eu posso dormir com você hoje? — Aenys murmurou.

Aemond pode notar quando a boca de Aenys se contraiu, formando um bico, indicando o esforço que a menina fazia para não chorar mais.

— Pode... — Aemond cedeu.

A garota concordou levemente e passou pelo menino, entrando no quarto.

Aemond fechou a porta e em silêncio, observou sua irmã subir na cama do garoto e se cobrir.

O Targaryen fez o mesmo e se deitou ao lado de sua irmãzinha.

— Vai ficar tudo bem, Aenys. — Foi o que o garoto disse, não sabendo muito bem como confortá-la.

Quem fazia isso era Rhaenyra.

Aenys fechou os olhos, tentando voltar a dormir. Agora, se sentindo protegida ao lado de Aemond Targaryen.

repostando !!!

última vez que veremos luke e aenys pequenos, nos próximos capítulos eles já serão adolecentes💔💔💔

o que acharam do capítulo? a casa targaryen ta pegando fogo !!

esse foi um dos maiores capítulos da fanfic

até <33

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro